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Adriano Umemura's post em 100.000,00 R$ para 1 ano foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Washington Campos Albuquerque Cancado. Todo investimento com destino e data certa para ser usado, o ideal seria sempre na renda fixa. Pelo periodo de um ano ele poderia optar pelo tesouro selic, CDB de liquidez diaria ou LCIs e LCAs com prazo de vencimento proximo a data em que seriam utilizados os recursos.
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Adriano Umemura's post em NTN-B e IFIX foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Leandro De Lima Silva. Não sei se entendi direito sua duvida.
A sigla NTN-B se refere às Notas do Tesouro Nacional de série B, que são os títulos do Tesouro Direto com rentabilidade atrelada à inflação (IPCA) mais uma taxa de juros prefixada. Ou seja, trata-se de um título híbrido com rentabilidade composta por uma parte prefixada e outra pós-fixada (IPCA).
No mercado existem o NTN-B Principal e o NTN-B. No entanto, é mais comum encontrar esses títulos com o nome de Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal) e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B).
Ja o IFIX é um índice de fundos imobiliários. Em resumo, ele é um índice que demonstra a performance média de uma carteira teórica de fundos imobiliários. A escolha dos FIIs que farão parte do índice segue alguns critérios da B3 como, por exemplo, o valor de mercado e a liquidez.
O IFIX é um índice de retorno total. Isso significa que ele considera não apenas as variações nos preços das cotas, mas também a distribuição de dividendos e o impacto que isso causa na carteira.
Os principais critérios para que um FII faça parte do IFIX são:
1 - As cotas do FII não devem ser classificadas como Penny Stocks. Ou seja, as cotas não podem ser negociadas abaixo de R$1,00.
2 - O FII deve ter no mínimo 60% de presença no pregão no período de vigência das últimas 3 carteiras.
3 - As cotas do FII devem estar categorizadas entre os ativos elegíveis que, no período de vigência das 3 últimas carteiras, em ordem decrescente de Índice de Negociabilidade, representando juntas 99% do somatório total dos indicados que compõem o índice.
4 - A oferta pública precisa ter sido feita antes do rebalanceamento anterior ao período de vigência das últimas 3 carteiras.
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Adriano Umemura's post em Declarando ações/IR foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde @Greisson Sidnei Rodrigues Santana. As ações, os dividendos e os ganhos de capital serão somados aos demais bens que voce ja tenha posse, ou rendimentos recebido no ano de outras fontes. Sendo assim, de modo geral, precisou realizar a declaração em 2023:
- Quem recebeu, em 2022, rendimentos tributáveis sujeitos ao ajuste anual em valor superior a R$ 28.559,70, como salários, pro labore, aluguéis, aposentadorias e pensões;
- Quem recebeu, em 2022, rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte em valor superior a R$ 40 mil, como rendimentos de aplicações financeiras, doações, heranças, partilha de divórcio, meação, indenizações, pensões alimentícias, dividendos e juros sobre capital próprio;
- Quem recebeu, em 2022, receita bruta anual decorrente de atividade rural em valor acima do limite de R$ 142.798,50;
- Quem tinha, em 31 de dezembro de 2022, a posse ou propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, em valor superior ao limite de R$ 300 mil;
- Quem obteve, em qualquer mês do ano passado, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência de imposto (por exemplo, venda de um imóvel ou de criptomoedas);
- Quem realizou, em 2022, operação de alienação de ativos negociados em bolsa de valores cujo valor total da alienação tenha sido superior a R$ 40 mil ou, caso tenha sido inferior a este valor, tenha obtido ganho líquido sujeito à incidência de imposto de renda;
- Quem obteve, em 2022, lucro com a venda de imóveis residenciais, mas optou por uma das situações de isenção total ou parcial de imposto de renda sobre o ganho de capital (por exemplo, porque decidiu usar os recursos obtidos com a venda para adquirir outros imóveis residenciais);
- Quem pretende compensar prejuízos da atividade rural ou de operações em bolsa de valores;
- Quem passou à condição de residente no Brasil, em qualquer mês do ano passado, e nessa condição se encontrava em 31 de dezembro de 2022.
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Adriano Umemura's post em Direito de recesso e acionista dissidente. foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @ANDRÉ MESQUITA ALBUQUERQUE
O acionista dissidente é aquele que exerce seu direito de recesso em uma companhia onde possui ações. Tal direito é exercido quando este detentor de ações de uma sociedade anônima não está de acordo com deliberações da assembleia geral.
Dessa forma, pode-se dizer o conceito de acionista dissidente é relacionado ao acionista que decide se retirar da companhia por discordar das decisões tomadas na Assembléia Geral da mesma.
Nessa situação, ocorre então o reembolso de acionista dissidente, em que o acionista recebe reembolso no valor de suas ações.
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Adriano Umemura's post em Diagrama do Cerrado - Tag Along foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @David Castello Branco Assunção. Se para voce, um dos criterios de risco for uma ação ter 100% ou 80% de tag along, poderia sim ser acrescentado como pergunta do diagrama do cerrado
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Adriano Umemura's post em Análise Bancos - EBIT/EBITDA/ROIC foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde @David Castello Branco Assunção. Vamos primeiramente lembrar como chegamos aos resultados de uma empresa do setor financeiro.
Resultado da intermediação financeira = É o resultado da diferença entre a receita e as despesas das intermediações financeiras.
Por exemplo, de modo simplificado, o Banco X pega dinheiro emprestado de alguem que investiu em um CDB pagando juros de 10%aa. Por outro lado, o mesmo banco emprestou dinheiro para um de seus clientes com taxa de 20%aa. A diferença entre as 2 operações é o spread, e seria onde o banco obtem os seus ganhos
Nos resultados da intermediação financeira podem ser deduzidos tambem as provisões para perdas associadas ao risco de credito.
Do resultado da intermediação financeira são descontados outras receitas e despesas operacionais como receita de prestação de serviços, despesas de pessoal, despesas administrativas, despesas tributarias, provisões civeis, fiscais e trabalhistas
O resultado final seria o EBIT, ou lucro operacional. Sendo assim, não é que instituições financeiras não possuem resultado operacional, mas sim que este resultado é muito proximo do lucro liquido, ja que do EBIT se retirarmos o IR teremos o lucro liquido.
Mesmo raciocinio explicado acima
No calculo do ROIC a diferença seria que no capital total investido não se considerario o endividamento, ja que os bancos não possuem dividas.
Em relação a aula, acredito que o que o Raul quis dizer era que acontece do valor do ROIC e do ROE serem diferentes, ja que representam metricas de retorno baseados em alguns criterios distintos.
Sim, bancos não irão ter dividas para os diversos calculos e indicadores que se utilizam dela.
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Adriano Umemura's post em Indicação de Bons FIIS e o porquê. foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde @Pedro Henrique Ostti. Taxa de administração achei ok. 0,75% a 0,60% do PL ou VM. O seu racicocinio tambem esta correto, as taxa cobradas devem ser avaliadas em conjunto com os resultados do fundo
A vacância física ocorre quando um imóvel fica vago. Por exemplo, se um empreendimento possuir 100 salas e 30 salas estejam sem alugar, então a vacância é de 30%.
Já a vacância financeira é baseada na estimativa de fluxo de caixa do portfólio. Por exemplo: se existe uma estimativa de que o portfólio tenha potencial de R$100 mil de renda mensal e está deixando R$20 mil a menos que o potencial, a vacância financeira será de 20%. A vacancia financeira é importante quando há no portfolio imoveis com diferença na qualidade a qual reflete no aluguel. Quando os ativos são parecidos provavelmente a vacancia fisica sera muito proxima da financeira.
NO geral não vi nada que chamou a atenção. Talvez a localização concentrada dos imoveis na mesma região. Dividendos nos ultimos 12 meses tambem tiveram uma certa variação com minima de 0,53 e maxima de 0,78
POnto positivo da vacancia vir diminuindo nos ultimos 12 meses
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Adriano Umemura's post em Nível de governança foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Vitor Placido Recco
A governança corporativa é uma série de práticas e regras adotadas, principalmente, por grandes empresas com o intuito de alinhar seus objetivos com os dos seus investidores.
Portanto, o conjunto de práticas e regras se baseia na transparência, equidade, prestação de contas e na responsabilidade corporativa.
Por isso, a governança corporativa é tão importante quando se vai decidir em qual empresa investir, porque ela se refere, principalmente, à qualidade da gestão e a responsabilidade com os seus acionistas.
Em resumo, a empresa que adota a governança corporativa, se preocupa com a qualidade da companhia, o que traz melhores resultados e longevidade da mesma. Logo, a empresa passa a ter maior credibilidade no mercado.
A adoção da governança corporativa por uma empresa é tão importante que a bolsa de valores brasileira possui níveis de categorias para cada tipo de nível de governança corporativa que as empresas tiverem adotado.
Portanto, temos os seguintes níveis:
1- Novo Mercado
O primeiro nível que a B3 criou foi a de Novo Mercado. Esse nível é extremamente seletivo e somente companhias com os mais altos níveis de governança corporativa conseguem se enquadrar nele.
Para isso, existem regras que a empresa deve seguir, como, por exemplo, a composição do conselho administrativo deve ter, pelo menos, 5 membros, além de 20% de conselheiros independentes da empresa, com mandatos de, no máximo, 2 anos.
A empresa deve, também, divulgar relatórios financeiros completos, com dados como políticas de remuneração e outros dados importantes da empresa. Devem ter ainda um setor específico de auditoria interna, fundos de compliance e um comitê de auditoria.
Por fim, as ações da empresa só podem ser do tipo ordinárias, ou seja, que proporcionam ao acionista o direito ao voto. Além disso, devem oferecer 100% de tag along – proteção aos acionistas minoritários.
2- Nível 2
Logo abaixo do Novo Mercado, temos a categoria de governança corporativa de nível 2. No Nível 2, também é necessária a divulgação do balanço financeiro e também é preciso ter 20% de conselheiros administrativos totalmente independentes.
Apesar de também ser bastante exigente, o Nível 2 possui algumas diferenças, como os tipos de ações. Ou seja, enquanto as empresas no Novo Mercado só podem disponibilizar ações ordinárias, no Nível 2 as companhias disponibilizam, também, ações preferenciais.
A principal diferença entre ações ordinárias e preferenciais é que as ordinárias dão direito ao voto, ao passo que as preferenciais dão prioridade no recebimento de dividendos. Além do mais, o direito da tag along de 100% permanece.
3- Nível 1
Com bem menos exigências do que o Novo Mercado e o Nível 2, o Nível 1 tem como principal exigência a realização de reuniões públicas anualmente entre os analistas e investidores.
Por fim, é preciso que 25% do capital da empresa esteja circulando.
Tag along para o investidor buy and hold, é um criterio de exclusão para as empresas que não possuem
O termo Tag Along, em português, significa ir junto. Dessa maneira, o Tag Along é o direito que o acionista minoritário tem de ir junto com os antigos donos, quando eles decidem vender suas participações na empresa. Esse direito de ir junto é garantido pela Lei das Empresas de Sociedade Anônima, a chamada Lei das S.A.
O objetivo é proteger os interesses dos acionistas minoritários contra as decisões tomadas pelos acionistas majoritários.
Dessa forma, por lei, as ações ordinárias devem ter Tag Along de pelo menos 80%. Porém, existem empresas que estendem esse direito também para as ações preferenciais e para 100% do preço pago por ação.
O banco Bradesco, por exemplo, tem Tag Along para ações preferenciais de 80%. Já no Santander, a Tag Along é de 100%. Essa extensão depende da vontade da companhia e do seu nível de governança corporativa.
Sendo assim, as empresas que fazem parte do Novo Mercado, possuem apenas ações ordinárias e devem garantir 100% de Tag Along.
Em contrapartida, as companhias de Governança Corporativa Nível 2, precisam estendem o Tag Along de 100% para ações preferenciais. Para encerrar, as empresas com Governança Corporativa Nível 1 devem seguir a lei original da Tag Along.
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Adriano Umemura's post em Diagrama do cerrado foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Vitor Placido Recco. Algumas empresas é um pouco mais dificil mesmo de obter essa informação. O ideal seria tentar cruzar informações do RI com as divulgadas na internet pelos meios de comunicação da propria empresa e generalizadas. Mas somente para gerar um ponto a se pensar. Se a informação for muito dificil de ser encontrada, sera que realmente a empresa tem uma preocupação com este aspecto?
O lucro operacional é o EBIT, que seria o lucro liquido descontando o resulttado financeiro e o IR. Voce pode obter essa informação no DRE da empresa ou nos sites de coleta de dados
Na pagina do investidor sardinha, na pesquisa por empresa, aparece se a mesma é uma blue chip, mid cap ou small cap
https://investidorsardinha.r7.com/
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Adriano Umemura's post em Marcação a mercado foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Samuel Henrique da Silva. Sim voce pode colocar o valor do IPCA nos ultimos 12 meses ou tambem podera colocar a previsão do IPCA, ja que o objetivo seria voce tentar determinar o valor final no resgate. A previsão poderia ser utilizado do relatorio Focus por exemplo
Sim, o resultado é uma taxa anual
Não, a sua rentabilidade contratada é de IPCA + 6,38%, mas devido a marcação a mercado voce esta hoje com uma rentabilidade de IPCA + 32,60%. Quando então compensaria voce estar realizando o resgate antecipado, ja que neste caso voce esta tendo um ganho bem superior ao contratado?
Compensaria se o valor a ser resgatado hoje e aplicado em um outro investimento oferecido hoje, superar os ganhos que voce teria caso levasse o titulo ate o vencimento
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Adriano Umemura's post em Tesouro Direto em corretoras diferentes! foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @ANDRÉ MESQUITA ALBUQUERQUE. Mesmo compras realizadas na mesma corretora, cada uma representara um aporte em um titulo diferente com o mesmo vencimento
Por exemplo, voce decide comprar este mes na AUVP investimentos um titulo prefixado 2026. Ao efetuar outra compra no mes seguinte, sera outro titulo prefixado com vencimento em 2026. No site do tesouro aparece todas estas compras individualizadas.
Quando se compra em corretoras diferentes, alem da divisão por compra ocorrera uma divisão por corretora. NO site do tesouro voce pode acessar as suas compras e visualizar esta separação.
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Adriano Umemura's post em Quando sair do titulo tesouro direto PRE-FIXADO SEMESTRAL? foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Leonardo Bronzatti Belon. O maior problema dos titulos com pagamentos semestrais, é a aliquota do IR, ja que nos primeiros pagamentos voce estara pagando as maiores aliquotas, o que consome parte da sua rentabilidade.
Em todos os titulos voce esta tendo ganhos superiores a taxa contrada devido a marcação a mercado. Outro fator a ser considerado é que voce adquiriu os titulos com taxas boas, na faixa de 12 a 13%. Um titulo prefixado hoje sem juros semestrais esta pagando 10,94% com vencimento em 2029. Mesmo em titulos bancarios estão oferecendo taxas em torno de 12,5%.
Na minha opinião, ainda compensaria manter estes titulos mesmo com o desconto das aliquotas maiores do IR. Alem do que, daqui a alguns meses alguns titulos ja entrarão na aliquota minima. Como estamos em um cenario de expectativa de queda da taxa de juros pode ser que estes titulos ainda venham a aumentar o seu valor.
So lembre de reinvestir os juros pagos semestralmente para gerar o efeito da bola de neve dos juros compostos. Estes reinvestimentos voce pode então alocar em outros ativos que não possuam pagamentos semestrais.
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Adriano Umemura's post em Duvida sobre reinvestimento de dividendos dos ETF´s foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde @Rafael Rodrigues Torres Furlan
ETFs é uma sigla que vem do inglês e significa Exchange Traded Funds, ou seja, Fundos de Índices. Portanto, os ETFs são um tipo de fundos de investimentos.
Os ETFs são mais conhecidos no exterior, no Brasil eles só foram regulados em 2002 e estão ganhando a confiança dos investidores aos poucos.
Os fundos de investimento, por sua vez, são uma espécie de reunião de investidores que juntam seus capitais e formam um montante. Esse montante forma o patrimônio do investimento que será investido, segundo a categoria do fundo.
Contudo, mesmo sendo um tipo de fundo de investimento, os ETFs possuem algumas características próprias que os diferem dos fundos citados acima.
Uma das principais características dos ETFs é que são negociados na bolsa de valores do mesmo modo que as ações. Sendo assim, assim como as ações, os ETFs também oscilam.
Porém, as oscilações dos ETFs são causadas pelas oscilações dos setores investidos e pela velha lei de oferta e demanda.
Em outras palavras, dependendo dos papéis que o ETF possuir na carteira de investimentos, a variação ocorre em ambos os casos.
Por outro lado, por serem negociados no pregão da bolsa, o acompanhamento por parte do investidor no fundo ETF é simples, basta ele acompanhar as cotações da B3.
Os ETFs são, comumente, fundos atrelados aos índices de referência. Esse índice de atrelamento também pode ser chamado de subjacente.
Como os outros fundos, os ETFs são controlados por um gestor, sendo a estruturar o ETF de forma a se alinhar o mais próximo possível do indicador.
Vamos para um exemplo prático, suponhamos que o ETF se alinhe ao índice Ibovespa. Esse índice se fundamenta em uma carteira teórica de ações e, segundo as variações dessas ações, o índice pode subir ou descer.
Além disso, as ações que compõem a carteira teórica do Ibovespa são grandes empresas com boa liquidez e negociabilidade na bolsa.
Portanto, ao seguir o índice Ibovespa, o gestor se utilizar dos recursos do fundo para adquirir as mesmas ações que o Ibovespa colocou em sua carteira teórica.
Contudo, mais do colocar as mesmas ações, o gestor também as coloca na mesma quantidade do que o Ibovespa. Em resumo, os ETFs se alinham a um índice e procuram se ajustar a ele.
O fato do gestor sempre procurar replicar o índice significa que ele tem uma gestão passiva.
Em fundos de investimento em geral, os gestores são ativos, o que significa que eles procuram oportunidades de sempre realizar investimentos com maiores retornos. Entretanto, isso não ocorre com os ETFs de gestão passiva, já que os gestores devem se ater ao índice.
Ao reinvestir os dividendos o ETF aumenta a sua participação nas empresas que compoem o indice, mas mantendo os mesmos percentuais de cada empresa. Seria o mesmo processo que voce faria em uma carteira individualizada, mas neste caso ele teria que se ater ao indice a qual segue.
Lembrando que em relação ao Ibovespa, trata-se de um indicador de retorno total da bolsa de valores, ou seja, ele ja considera não só a oscilação das ações, mas também outros ganhos obtidos pelos papéis, como dividendos, juros sobre capital próprio e entre outros direitos dos acionistas – que são chamados de proventos.
Segue abaixo o link com informações do BOVA11:
https://bvmf.bmfbovespa.com.br/etf/EtfDetalhe.aspx?Codigo=BOVA11&idioma=pt-br
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Adriano Umemura's post em Quantidade de ativos por setor foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde @Valéria Fernandes. O numero de ativos do setor vai depender de quanto voce aceita estar exposta a ele.
Por exemplo, se voce decide ter o percentual de 30% em ações na sua carteira e ela é composta por 10 ações, incluindo estas 3 do setor bancario. Aproximadamente, o setor bancario representara 30% da sua carteira de ações e 9% da sua carteira total. Se este percentual é aceitavel na sua estrategia de risco, não ha problema em manter nesta quantidade. Se voce acha que esta exposição é muito grande, voce pode congelar algum dos ativos e continuar a aportar nos outros.
O diagrama do cerrado deixara este percentual mais alinhado a sua gestão de risco
A pontuação vai ser baseada na resposta que voce der as perguntas do diagrama. De inicio voce pode utilizar as perguntas padrões, mas a medida que voce for tendo uma percepção maior do que considera em relação aos riscos dos ativos, podera acrescentar ou editar as mesmas.
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Adriano Umemura's post em CDB Automático Banrisul foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Cleidimar Steinke. Parece ser um CDB com aplicação e resgate automatico. Ou seja, o dinheiro que fica parado na conta automaticamente é aplicado neste CDB e a medida que voce faz alguma operação de debito na conta ele resgata automaticamemte tambem.
A rentabilidade que voce recebe depende do tempo que o dinheiro ficar parado na conta, baseado na tabela que voce colocou. Ou seja, se ficar ate 1 mes sem movimentar ele rende 2% do CDI. Ate 2 meses 10%. A rentabilidade é baixa, mas como se trata de um dinheiro que ficaria parado na conta, qualquer valor a receber seria lucro.
Contudo, o ideal seria voce se informar diretamente com sua instituição financeira para confirmar e obter as informações de forma detalhada.
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Adriano Umemura's post em VIA VAREJO E CVC MANTER OU ASSUMIR O PREJUÍZO? foi marcado como a melhor resposta
Boa noite @Jairo Laurindo Dos Anjos. No modulo 8 voce ira aprender a como corrigir os erros da sua carteira.
Basicamente, após avaliar a empresa e decidir que ela perdeu seus fundamentos, voce tera 2 opções, Deixar o ativo "congelado" sem receber mais aportes ou estabelecer uma estrategia de vendas baseado no montante que voce tiver alocado.
Va como calma, estude o modulo 4 para poder avaliar os fundamentos de cada empresa, e assim que terminar o curso voce tera bagagem para por si só definir qual conduta a ser tomada.
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Adriano Umemura's post em Marcação a Mercado - LCI foi marcado como a melhor resposta
Oi @Adriana Zakzuk, boa noite. O valor para resgate antecipado nunca sera igual ou superara o valor a ser resgatado no final. Porque se isso acontecesse o valor da rentabilidade teria que ser zero ou negativa. A marcação a mercado antecipa os juros, mas não ultrapassa a rentabilidade final.
Outra coisa a ser considerada. Devemos lembrar que a marcação a mercado é uma atualização diaria do preço do titulo. Para facilitar o entendimento, dizemos que a variação da taxa de juros afeta o valor da marcação. Contudo ela é um dos componentes na precificação dos preços.
A lógica para a precificação desses títulos é a seguinte: diariamente os investidores negociam títulos públicos e privados. Essas pessoas podem acreditar na alta ou na queda desses títulos e isso é refletido nos preços praticados.
Logo, de acordo com a variação de oferta e demanda desses títulos, e o comportamento do mercado primário e secundário, é formado os preços dos títulos. De acordo com as negociações do mercado, os títulos se valorizam ou desvalorizam pois são marcados por expectativas.
Além disso, a frequência da marcação varia de acordo com a liquidez do ativo. Sendo que, os títulos com maior liquidez são marcados rapidamente tendo como base os preços dos ativos no final do dia. Por outro lado, nos ativos com menor liquidez a marcação não é tão rápida e é baseada na estimativa do preço justo pelo qual o título seria negociado.
Desde janeiro desse ano as corretoras são obrigadas a mostrar ao investidor a marcação a mercado de CRIs, CRAs e debentures, com a finalidade de dar mais transparencia as negociações.
CDBs, LCIs e LCAs ainda não possuem esta obrigatoriedade. Então em muitos casos, quem fornece o valor de recompra é a corretora. Alem do fato de que, por ser negociado no mercado secundario, podem incidir taxas em cima da negociação.
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Adriano Umemura's post em Quem compra terra não erra?? foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Tânia Andrade. Nossos pais e avós viveram em um periodo em que a inflação era tão alta que se o dinheiro não fosse transformado em um bem tangivel ele perdia completamente o valor do dia para a noite.
Na minha opinião não ha problema em ter parte do seu patrimonio em imoveis fisicos. Contudo, isso faria mais sentido em patrimonios a qual o percentual do imovel represente uma parcela a qual não comprometa a liquidez do patrimonio como um todo.
Eu não tenho experiencia com leilões de imoveis, mas acredito que podem ocorrer algumas oportunidades que valham a pena. Contudo é necessario um conhecimento do setor para avaliar se realmente determinado imovel é uma oportunidade valendo a pena ou não.
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Adriano Umemura's post em Dúvidas simples sobre Tesouro Direto foi marcado como a melhor resposta
Boa noite @Daniel Fridman. Sim, é necessario uma corretora para intermediar a compra dos titulos do tesouro
Não. Caso haja bloqueio de corretora os seus ativos custodiados na mesma ficam inacessiveis.
Talvez voce possa ate resgatar o titulo diretamente pelo site do tesouro, mas eles iriam para a conta da corretora que estara bloqueada
O simulador é do tesouro direto
https://www.tesourodireto.com.br/titulos/calculadora.htm
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Adriano Umemura's post em Taxa de Performance foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Eduardo Catalano Goncalves.
A taxa de performance é um valor “bônus” que é pago à gestão do fundo quando esta cumpre determinada meta de retorno. Essa taxa é previamente prevista em contrato, sendo assim, é conhecida pelos investidores do fundo antes de ser cobrada.
A taxa de performance está associada a um benchmark, como o IPCA, por exemplo. Nesses casos, uma das metas da gestão é que o desempenho do fundo possa superar a rentabilidade do IPCA somado a um percentual extra de retorno.
A taxa de peformance também é chamada de taxa de sucesso ou até mesmo de “sucess fee”. Ela pode estimular o gestor a ter um melhor trabalho na construção da carteira e na escolha de ativos do fundo.
Quem escolhe se vai aderir à taxa de performance é o próprio fundo imobiliário, já que não é algo obrigatório como acontece como a taxa de administração, por exemplo.
Sendo assim, na minha opinião, mais importante em saber se o benchmark de IPCA + 6% é uma meta "facil" de ser alcançada, é avaliar o retorno que este fundo esta gerando.
Por exemplo, qual fundo esta tendo melhores resultados? Um que cobra taxa de performance e gera 1% de rendimentos mensais, ou outro no mesmo segmento que não cobra taxa e gera de rendimento 0,7% ao mes?
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Adriano Umemura's post em PESQUISA BANCO DATA foi marcado como a melhor resposta
Eu achei o titulo. Era um CRA emitido pela empresa Fedrigoni de papel e celulose. Este tipo de analise não é feita pelo banco data. NO banco data são analisados somente instituições financeiras. Em CRIs, CRAs e debentures deve ser avaliado a empresa
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Adriano Umemura's post em CDB de liquidez diária (100% do CDI) com aplicação automática - Roubada? foi marcado como a melhor resposta
Boa noite @Adriana Zakzuk. Tanto o IOF como o IR são somente em cima dos rendimentos. Por se tratar de uma conta remunerada vale a pena, ja que a rentabilidade mesmo pouca incide sobre o dinheiro que ficaria parado na conta.
Mas conta como voce conseguiu o rende facil com 100% do CDI. Geralmente a rentabilidade é muito menor
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Adriano Umemura's post em CDB LIQUIDEZ DIÁRIA foi marcado como a melhor resposta
Bom dia @Alex Carrieri Ferreira. A taxa private esta relacionada ao mesmo ativo encontrado em 2 corretoras. Alguns titulos são disponibilizados apenas na instituição emissora.
Contudo sempre devemos nos lembrar que a rentabilidade esta associada ao risco, quanto maior a rentabilidade maior o risco.
Segue abaixo um relato de um dos alunos da AUVP
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Adriano Umemura's post em Ações PN x Ações Unit foi marcado como a melhor resposta
Boa noite @Douglas Rafael França Cameschi. Sim, voce pode utilizar a soma dos preços das ações que compoem a unit para verificar se a mesma encontra-se descontada ou não.
Seria o DY (Dividend Yeld) mesmo. Mas lembre-se que para o investidor de longo prazo, tão importante quanto o DY seria o YOC (Yeld on Cost), ja que nosso preço medio sera diferente da cotação atual.
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Adriano Umemura's post em Dúvida acerca do indicador Dívida Líquida / Ebit e Dívida Líquida / Ebitda foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde @Lorenzo Roza Rodrigues. Vamos primeiro avaliar alguns conceitos.
Lucro liquido + IR = LAIR (lucro antes do IR)
LAIR +- resultado financeiro = EBIT
Entende- se por resultado financeiro o resultado dado da receita financeira - despesas financeiras. As receitas financeiras podem ser provenientes dos investimentos monetários como aplicações financeiras de curto, médio e longo prazo. Empresas que geram muito caixa podem oferecer um valor relevante proveniente dessas aplicações. Já as despesas financeiras são geradas principalmente pelos passivos onerosos. Isto é, os gastos que possuem algum compromisso de pagamento de juros com credores como empréstimos, financiamentos ou debêntures.Também podem estar presentes as variações cambiais no período, decorrentes do descasamento de moeda entre ativos e passivos. Além disso, a empresa pode realizar algumas operações no mercado futuro, como o hedge cambial, caso ela realize exportação ou importação.
EBIT + depreciação/amortização = EBITDA
Para entender o que é depreciação, é possível fazer uso de um exemplo prático que costuma acontecer em qualquer empresa. Por exemplo: uma máquina de uma companhia elétrica é comprada pelo valor de R$ 500 mil e possui uma vida útil de 10 anos. Por conta de sua elevada vida útil, a empresa não pode deduzir o valor total do bem no ano em que a compra ocorreu (por determinação da Receita Federal). Sendo assim, a despesa com esse bem deve ser distribuída ao longo dos 10 anos de sua vida útil (ou seja, a empresa deverá depreciar essa máquina em R$ 50 mil por ano). O funcionamento da amortização é um pouco diferente, sendo esse conceito algo análogo à depreciação, mas voltada para ativos intangíveis. Ou seja: para entender como funciona a amortização, basta compreender que um ativo intangível (licença de software, patente, etc.) também possui vida útil e deve ser amortizado durante todo esse período. Isso é muito comum, por exemplo, para empresas que possuem concessões de serviços públicos, como é o caso de companhias de energia elétrica, saneamento básico e outros serviços essenciais.
Sendo assim o EBIT é a demonstração do lucro operacional líquido. Ou seja, EBIT indica o quanto a empresa lucrou com as atividades realmente ligadas à companhia, desconsiderando as despesas e ganhos que não estejam ligadas à produção.
Apesar de possuir definições parecidas, o que realmente difere a EBITDA do EBIT é que o EBIT é o lucro contábil. Logo, ele não representa a real geração de caixa da empresa.
Já o EBITDA é o retrato do caixa de fato gerado pela empresa. Portanto, o EBIT é uma medida contábil da companhia. Ao passo em que o EBITDA é a geração de caixa com as operações principais da empresa.
Quando usamos a divida liquida/EBITDA para determinar o grau de endividamento da mesma, estamos mensurando a capacidade que a empresa possui de honrar suas dívidas com base no caixa que ela consegue gerar.