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Eddy Paulini

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Respostas da comunidade

  1. Eddy Paulini's post em Devo migrar para a AUVP Capital? Porque? foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, @Edgar Delgado !
    Vamos lá. Acredito que seja interessante colocar na balança o que se tem de vantagem em cada corretora.
    C6 acredito que esteja trabalhando com modelo de comission based. Isso acarreta que apesar de zerarem a corretagem ou informarem que os custos são zero, sabemos que não é bem assim. Existirá a taxa de rebate nas ofertas de renda fixa pois é uma das formas que eles irão ganhar dinheiro (afinal são empresas e precisam de lucro), normalmente existem os assessores que irão empurrar produtos ruins para investidores menos informados que é onde também irá gerar uma comissão elevada e assim por diante. Por outro lado no BTG, o modelo de remuneração da corretora é diferente e por consequência o que é oferecido também. No BTG não há conflito de interesses. O objetivo é que ambos ganhem. Com isso, são oferecidos melhores condições de investimentos como, por exemplo, o cashback na renda fixa e a comissão sobre serviços como aluguel de ações, IPO, são devolvidas ao investidor. Também como alunos temos acesso a taxa private que é a taxa na renda fixa oferecida para investidores que possuem 10 milhões investidos, e temos essa taxa independente do valor investido.
    Serei meio suspeito a falar, mas acho o BTG muito mais vantajoso com estes benefícios além de termos visto que o Raul consegue mais benefícios para nós. Por exemplo, o BTG cobra taxa de corretagem. Nós como alunos estamos isentos da taxa que ele conseguiu essa isenção para nós.
    Sugiro também pesquisar aqui na comunidade que existem mais tópicos aqui na comunidade que debatem com mais detalhes sobre o assunto. Como sabemos, não existe almoço grátis.
     
    Espero que ajude!
  2. Eddy Paulini's post em Taxas dos FI foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, @Vytor Silveira Lima !
    Não me recordo de ter visto alguma alteração neste sentido mas acredito que sim, que possa acontecer.
    Como essa é uma informação que vai estar definida no estatuto da empresa, a mesma deve fazer um comunicado a mercado indicando alterações.
  3. Eddy Paulini's post em Bonificação foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, @Vytor Silveira Lima !
    Não sei lhe informar com certeza se o BTG faz este ajuste de cálculo e se ele faz, como é feito.
    O melhor na minha opinião é o investidor ter o seu próprio preço médio calculado a parte em uma planilha, algo neste sentido. Assim você tem mais certeza sobre o que considerar para calcular os valores.
  4. Eddy Paulini's post em Sobre blue chip foi marcado como a melhor resposta   
    Boa noite, @Vytor Silveira Lima !
    A questão é que a consideração de uma empresa ser blue chip, mid cap, small cap, etc, é muito relativo. Não existe uma regra intrínseca que diz o que torna uma empresa blue chip ou outra classificação.
    Se pesquisar internet a fora, verá que existem vários critérios diferentes sobre este tema que são levados em consideração.
    Aqui na AUVP normalmente é convencionado por conta do valor de mercado. Mas cada investidor pode criar seus critérios. Não sei qual ou quais foram os critérios do Raul no quesito da Klabin, mas pode ser o valor de firma que é superior aos 50bi que é o que considerando como uma bluechip aqui na AUVP, diferente do valor de mercado que considera as ações em circulação, pode ser por conta do histórico da empresa que é uma empresa secular e muito sólida mesmo lidando com uma commodity o que gera muita oscilação e até mesmo momentos de incertezas, mas que ela, na minha visão, sempre lidou muito bem.
     
    Espero que ajude na dúvida!
  5. Eddy Paulini's post em Diagrama do Cerrado foi marcado como a melhor resposta   
    Boa noite, @Vytor Silveira Lima !
    Você já criou as perguntas do seu diagrama ou importou as perguntas padrões?
    Na parte superior da tela tem a opção do diagrama vide imagem abaixo.

     
    Depois de ter o diagrama criado, você deverá entrar nas sua ações cadastradas e ir respondendo as perguntas que irão formar a nota de cada empresa.
     
    Veja se consegue sanar este problema das notas e ainda em caso de dúvidas avisa a gente aqui!
  6. Eddy Paulini's post em Análise de risco / Perguntas do Diagrama do Cerrado. (Ações) foi marcado como a melhor resposta   
    Boa tarde, @Wesley Navarro Silveira !
    A realidade é que nestes pontos não tem número certo, número necessariamente bom ou ruim. É muito relativo. Ao passo que eu, por exemplo, ache os números ROE e CAGR OK em 11 e 5% respectivamente, Mas há quem procure números maiores ou se contenta com números até mesmo menores.
    É relativo de pessoa para pessoa.
    O que pode ser feito é estudar setores e ver as médias das empresas presentes em cada setor, ver como as empresas desempenham de acordo com seus números, seus portes e fases da empresa.
    São coisas que vem com o tempo e com os estudos para se firmar a própria ideia e métrica.
    Seus exemplos nos casos 1 e 2 estão corretos.
    Quanto a observação, uma empresa mesmo com prejuízo em um exercício ela pode usar de outros valores que podem ser usados para remunerar os acionistas como, por exemplo, valores acumulados caixa.
    Se não me falha a memória, já vi o Raul comentar sobre um payout de até 40% para quem visa a fase de acúmulo de patrimônio é bom. E novamente, voltamos às questões anteriores: não tem número mágico. Eu já vi gente que aceita payouts de 60% até mesmo visando empresas de crescimento.
    Na minha visão, uma empresa que remunera seus acionistas é legal sim pois mostra que ela está estável e consegue gerar valor para o bolso do seu acionista na forma de pagamentos de proventos. Mas pagar o acionista não é a única forma de remunerar um acionista. Mesmo a empresa reinvestindo em si, faz com que ela gere mais valor. Seu capital aportado na empresa valoriza e muito no longo prazo. Particularmente me sinto mais confortável com uma empresa que visa reinvestir em si.
    Pagar o acionista é uma troca de bolso como ensinado nas aulas. No meu entendimento o fato da empresa pagar o acionista gera mais um efeito psicológico do que de fato gerar valor ao acionista.
    Sim, o CAPEX é mais genérico por assim dizer, mas é um ponto de partida.
    Não vejo como um post preguiçoso o que você fala. Acho na verdade é válido. O objetivo aqui é troca de conhecimento e de pontos de vista. Eu apoio a ideia e tanto que costumo incentivar o pessoal a criar posts aqui colocando seus estudos sobre empresas. Acho que agrega bastante tanto para quem posta pois ela está firmando seus conhecimentos e raciocinando ainda mais para colocar suas conclusões escritas aqui para outros colegas, bem como é benéfico para quem lê, tem insights, dá um pitaco com um ponto de vista diferente. Todos estes benefícios na verdade são de mão dupla. 
    No passado já também pessoas postando suas carteiras e explicando seus racionais. Eu mesmo já postei minha carteira aqui em uma ocasião (eu nem era moderador ainda Haha) e foi bacana. Óbvio que não foi recomendação e eu tenho meu racional. Mas achei legal mostrar o meu racional para outros e ver a percepção das pessoas sobre minha carteira. Houve quem partilhava de uma linha de raciocínio parecida e há quem não concordava muito. Isso porque cada um tem objetivos e viéses. Mas é bem recompensador expandir os horizontes.
    Sim, faz sentido.
    Aqui novamente a gente volta na questão de que não tem o certo ou errado. É realmente relativo para as pessoas. Uma pessoa na fase de viver de renda pode se preocupar mais com uma pergunta de DY do que quem quer acumular patrimônio.
    Outro detalhe é que eu não penso que seja necessário criar um diagrama agora em definitivo e não se arrepender dele. Estudar investimentos, ler relatórios, estudar as empresas, etc, é tudo muito constante. Penso que é natural em dados momentos haver mudanças e ajustes. Partilho novamente uma experiência própria. No começo eu tinha uma pergunta sobre o DY. Conforme fui estudando, cheguei na conclusão que para mim é mais coerente avaliar o payout do que o DY.
    Mudanças podem acontecer e é normal.
    Depende. Para você essas margens são importantes para serem medidas e balizadas? 
    Para mim, a margem líquida e quiçá um EBITDA já são suficientes.
     
    Espero que ajude!
  7. Eddy Paulini's post em CRI's and CRA's- Diferença na taxa exibida nos detalhes da oferta foi marcado como a melhor resposta   
    Boa tarde, @Luiz Dos Santos Pereira Junior e @Janaina Alves Moreira !
    Os 12,85%a.a. é a taxa do cupom que é paga mensalmente. Contudo existe um deságio do valor do titulo para a compra hoje, que faz com que a diferença do valor de compra para o valor nominal a ser entregue + os cupons pagos resulte em uma rentabilidade de 16,71%a.a.
    Podem entender como uma certa característica deste tipo de título.
  8. Eddy Paulini's post em Lucros com Marcação a Mercado foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, @Andrey Cesar !
    Na minha opinião não é viável fazer um investimento visando a marcação a mercado. A começar que as movimentações de mercado são imprevisíveis. Apesar de as divulgações do boletim focus indicarem as expectativas de onde o mercado está indo, ele não é uma verdade dizendo o que vai de fato acontecer.
    Segundo ponto, vamos pensar em como seriam os valores aproximados em um exemplo hipotético:
    Compra-se um tesouro prefixado para 4 anos a uma taxa de 13,7% e investimos R$600. Em um período de 1 mês para sair da dedução do IOF, a variação da marcação não será expressiva. O título deveria estar valendo teoricamente depois de 30 dias aproximadamente R$606,45. Mesmo que a taxa variasse e seu título subisse o preço, não acredito que estaria valendo mais do que R$615. Mesmo que fosse isso, vamos deduzir os 22,5% do IR em cima deste rendimento aproximado de R$15 o que resultaria em pouco mais de R$11. Os 11 não estão muito acima do o que título estaria valendo como preço real. Acha que vale a pena?
    Aqui veja que a variação da taxa do título não acontece de forma abrupta e instantânea. Levam-se meses, quiçá anos para se fazer uma curva acentuada e viável para marcação.
    Na minha opinião, a marcação a mercado é mais efetiva e garantida (quando marcado para cima) depois de 2 anos quando estamos na menor alíquota do IR. Ao menos eu começo a olhar a marcação dos meus títulos do tesouro depois de 2 anos.
    Particularmente sou da visão de que devemos seguir o contrafluxo nos investimentos da renda fixa do que focar em fazer uma marcação.
    E por fim, acho importante lembrar que a marcação a mercado é uma antecipação de rentabilidade. Jamais conseguiremos receber mais do que a taxa contratada antes do vencimento. Falando em valores, suponhamos o tesouro prefixado que vai valer R$1.000 no vencimento. A marcação fará com recebamos, por exemplo, R$800 quando o título deveria estar valendo R$700. Não existirá um momento em que antes do vencimento o título esteja valendo mais que R$1.000. Ou falando em percentuais de taxa, suponhamos que o título pague 14% no vencimento e no momento que ele deveria estar com a rentabilidade acumulada de 11%, já está em 12. Jamais a rentabilidade estará acima dos 14% que é a taxa a ser recebida no vencimento.
    Veja as imagens abaixo que podem ilustrar melhor isso:




     
    Pense na marcação a mercado como um bônus que podemos eventualmente conseguir com um título do tesouro. É uma carta na manga e não um objetivo implícito.
     
    Espero que ajude a refletir no tema!
  9. Eddy Paulini's post em Rebalanceamento de Carteira foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, @Fabio Alves Joia !
    Apenas complementando nosso amigo @Henrique Magalhães.
    Apesar de talvez não parecer muito coerente, ir de acordo com as sugestões do diagrama do cerrado na minha opinião pode ser o melhor caminho. 
    Me deu a entender que você não concorda com o seu posicionamento de carteira hoje. Mas talvez tenha ativos que fazem parte de uma estratégia para atingir os objetivos que você almeja. Não sei se você já terminou o curso mas este seria o primeiro passo para entender inclusive como lidar com os problemas que temos na carteira que vieram de erros passados e afins.
    Se você busca deixar sua carteira equilibrada, vai ser pago um preço para isso que vai ser o tempo. Investimentos feitos ao longo de 3 anos infelizmente não se resolvem em 3 meses. E quanto menos se seguir o diagrama neste caso, mais tempo ainda vai levar para chegar neste equilíbrio. Sei que ao longo do tempo vai bater uma vontade de deixar de seguir por julgar que terão outras oportunidades (de acordo com seu julgamento e entendimento) mercado a fora e se desviar do diagrama. Só acho válido lembrar que ao fazer isso, o tempo para chegar no equilíbrio da carteira vai aumentar.
    É um jogo de paciência e longo prazo mesmo.
     
    Espero que ajude a refletir!
  10. Eddy Paulini's post em Juros final da Selic por 30 anos resulta no valor do aluguel daqui a 30 anos ? foi marcado como a melhor resposta   
    Boa noite, @Lucas Schmidt !
    Apenas complementando sobre a dúvida na live.
    Um valor médio de aluguel de um imóvel gira idealmente em torno de 0,5%a.m. do valor do imóvel. Não acho que ficaria justo ou até mesmo correto este comparativo com uma carteira de investimentos que tem seus valores de rentabilidade baseados naquela meta de 8%.a.a acima da inflação.
    Reforçando também que o que vai importar como explicado é o montante final.
     
    Espero que ajude!
  11. Eddy Paulini's post em Aporte-investir selic foi marcado como a melhor resposta   
    Boa noite, @Valdir Moura!
    Pode deixar no tesouro Selic 2031.
    Os outros tesouros como os prefixados e IPCA+ não são aconselhaveis por conta da marcação a mercado que é um tema inclusive que você vai aprender no módulo 3.
     
    Espero que ajude!
  12. Eddy Paulini's post em Resumindo contrafluxo foi marcado como a melhor resposta   
    Boa noite, @Lucas Eduardo Wendt !
    Eu fiz um tópico falando sobre contrafluxo e dando alguns exemplos em cenários de mercado.
    Vou deixar o link abaixo para leitura e se ainda ficar com dúvidas, é só dizer que a gente sana!
     
     
  13. Eddy Paulini's post em Fee based - Consultoria Auvp? foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, @Matheus Kaiser Saliba !
    As corretoras possuem hoje basicamente dois modelos de cobrança. Afinal, corretoras não deixam de ser empresas e elas visam lucros.
    Um destes modelos é o comission based. É um modelo onde a corretora fica sempre com uma parte do lucro nos produtos ofertados. Por exemplo, ele recebe um CDB prefixado de 18%a.a. Ela coloca a venda na corretora para nós investidores adquirimos a 16%a.a. onde essa diferença de 2% é a comissão dela. Também é muito comum termos neste modelos assessores de investimentos oferecendo outros produtos como COEs, fundos de investimentos, etc, que também geram uma comissão para eles onde surge na maioria das vezes conflitos de interesses pois quanto menos legal é o produto para o investidor, maior é o comissionamento da corretora/assessor em cima do produto ofertado.
    Depois, temos o fee based que é um modelo que começou a ser introduzido a não muito tempo no mercado. É um modelo onde a corretara ganha de acordo com o patrimônio do investidor sendo um percentual em cima deste patrimônio. Aqui o modelo é livre de conflito de interesses e muito mais transparente. Para a corretora ganhar, o cliente precisa ter seu patrimônio evoluindo. Neste caso, a corretora ao invés de comer fatias da rentabilidade em taxas escondidas como no exemplo anterior, ela oferece uma gama de benefícios para o investidor. Por exemplo, devolver a taxa que ficaria ao investidor na forma de cashback.
    Para nós alunos na AUVP Capital + BTG o valor é de 0,9%a.a. diluídos em cobranças mensais de 0,075%. Foi optado este modelo dado a transparência e por ser livre de conflito de interesses.
     
    Tanto aqui na comunidade como no canal do Investidor Sardinha tem conteúdos falando mais sobre os modelos.
  14. Eddy Paulini's post em Relatório Composição FII foi marcado como a melhor resposta   
    Boa noite, @Everton Mota!
    Você chegou a olhar no RI do FII ?
  15. Eddy Paulini's post em Dúvidas da Plataforma Analítica foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, @Felipe Silva !
    Bancos não possuem dívidas. Pelo menos não da mesma forma como avaliamos demais empresas de outros setores.
    Mesmo sendo um banco de investimentos, a dívida "convencional" como em outras empresas não se aplica.
    Logo, consideramos que o BTG não possui dívidas.
  16. Eddy Paulini's post em Diversificação em FIIs foi marcado como a melhor resposta   
    Boa tarde, @Pedro Sinei Martins !
    Não acho que são poucos. Sempre lembrando que não tem um número certo de ativos, mas acho que 5 para uma composição de 15% de uma carteira algo bem coerente.
    É uma estratégia que pode ser adotada. O que acho importante neste caso é se ater aos riscos que isso pode trazer. Aqui se fica sujeito ao que chamamos de risco não sistemático que um risco inerente a um setor ou uma empresa. Se você tiver, por exemplo, mais de um fundo de shoppings, um cenário de um nível de inadimplência maior, taxas de juros elevadas que dão uma freada no consumo, pode afetar todos os seus fundos de shoopings. Em contrapartida, você pode ter uma exposição maior em algum setor que é tido como mais estável e que tende a ser mais lucrativos em determinados períodos.
    Não tem certo ou errado. Tem o que lhe deixa mais confortável.
    Se é um ativo que passa nos seus critérios e que cabe na sua estratégia, por que não incluir?
    Ambos são setores que na minha opinião requerem mais atenção e são mais arriscados em comparação aos demais setores. Principalmente os de renda urbana que tendem a ter níveis de vacância e inadimplência maiores.
  17. Eddy Paulini's post em Dúvida sobre amortização de debêntures foi marcado como a melhor resposta   
    Boa noite, @Jhonatan Barbosa Martins !
    Os pagamentos de juros periódicos de debêntures, CRIs e CRAs que são títulos comumente vistos pagando estes juros ou até mesmo títulos do tesouro com pagamentos de cupons de juros, irão pagar sempre o valor total rendido no período e aplicado a dedução de IR se houver (IR no caso que não é aplicável para debêntures incentivadas, CRIs e CRAs).
    Um exemplo com números hipotéticos apenas para entender a mecânica da coisa:
    Suponha que eu investi em um CRA da empresa Sardinha do Agro. Apliquei R$5.000 e ela possui um pagamento de juros mensais.
    Agora vamos imaginar que depois de um mês, chegou a data do pagamento e até essa data foi acumulado um valor de juros de R$200 em cima dos meus R$5.000. Estes R$200 serão pagos integralmente para mim na forma de crédito em conta. E o título volta a render em cima de R$5.000.
    Vamos fazer um outro exemplo agora com um título prefixado do tesouro onde eu aportei R$5.000 também e ele paga juros semestrais. Suponhamos que eu apliquei hoje e a data de pagamento do cupom de juros é já no mês que vêm. Aqui fica um adendo que os títulos tanto do tesouro como CRIs, CRAs e debêntures possuem suas regras de pagamento. Vamos pensar então que meu título rendeu neste um mês R$100. Só que o tesouro tem dedução do IR e em um mês, eu ainda estaria pagando a maior alíquota que é de 22,5%. Logo, eu recebo em conta R$77,50.
     
    Com isso, podemos fazer as seguintes considerações. A primeira é que títulos com pagamentos juros periódicos não são legais na fase de construção de patrimônio por dois motivos:
    1 - Como visto no nosso exemplo do tesouro anteriormente, vai haver deduções de IR em alíquotas mais altas. E isso dá uma atrasada no acúmulo dos juros compostos pois uma parte que seria recebida tem uma rentabilidade perdida;
    2 - Existe um risco chamado risco de reinvestimento. Como recebemos juros periodicamente, para fazer os juros compostos funcionarem precisamos reinvestir estes valores. O X da questão reinvestir os valores de forma que eles gerem minimamente a mesma rentabilidade que paga estes juros está oferecendo. Por exemplo, se eu tenho um título prefixado de 14%a.a. me pagando cupom de juros, o ideal seria estes juros serem reinvestidos nos mesmos 14% que é o que aconteceria naturalmente em títulos que não fazem os pagamentos de juros. Só que eu eventualmente não acharei essa oferta de 14%. Na verdade é praticamente impossível. Posso achar rentabilidades menores o que não vai fazer com que eu deixe de ganhar só que agora em um ritmo um pouquinho menor.
     
    Agora pensando pelo lado de viver de renda, a história muda da água para o vinho  😅
    A parte de reinvestir praticamente não tem muita relevância até porque o objetivo é usufruir da renda. E aqui vem o bônus da previsibilidade. Mesmo que algum título tenha uma dedução de IR eventualmente, as datas de pagamentos são deveras "religiosas" o que dá mais ferramenta para fazermos planejamentos. Ou saberei os meses que terei um valor entrando na conta de forma mais garantida e quiçá com alguma previsibilidade de quanto aproximadamente vai entrar para usufruir.
     
    Espero que agregue no tema!
  18. Eddy Paulini's post em Raciocinio Correto ? CRI/CRA vs LCI/LCA foi marcado como a melhor resposta   
    Boa tarde, @Leonardo Rezk Cunha !
    Apenas complementando a resposta da nossa amiga @Daniele Vilela !
    A título de curiosidade, existem também as debêntures incentivadas que são isentas de IR assim como os demais títulos mencionados. E ele costuma ter uma mecânica semelhante aos CRIs e CRAs com pagamentos de juros periódicos e eventualmente amortizações.
    O raciocínio aqui na discussão é correto: LCIs e LCAs com taxas próximas aos CRIs, CRAs e debêntures incentivadas tendem a ser mais vantajosas. Aqui existe o que chamamos do risco do reinvestimento. Como recebemos no bolso os valores de juros periodicamente, cabe a nós reaplicarmos os valores para fazer a bola de neve dos juros compostos acontecerem. Acontece que quando vamos reinvestir, idealmente é necessário reaplicar o valor em outros títulos que rendam minimamente igual ao título que gerou os juros. Um cenário hipotético apenas para exemplificarmos e facilitar mais o entendimento:
    Comprei um CRI que paga IPCA+ 11% (sonho de título, não? haha) e depois de 1 semestre ele me pagou juros. O ideal é eu reaplicar este valor em um outro título que pague pelo menos IPCA+ 11% também. Mas a grande questão é achar um título que pague igual. Sabemos que as ofertas mudam diariamente o que faz com que seja praticamente impossível achar uma mesma oferta. Se encontramos um título pagando menos, os juros compostos seguem trabalhando só que de maneira mais lenta. Digamos que eu reaplique o valor em um título IPCA+8%. O dinheiro segue trabalhando só que mais devagar do que um IPCA+11%, percebe?
    Até poderíamos eventualmente achar um título que ainda pagasse mais. Só que é um risco pois não há garantia alguma de isso acontecer.
    Dado estes riscos, é o que levamos em consideração tanto pela fase de estarmos no acúmulo de patrimônio como o quesito minar riscos já que somos investidores de longo prazo e quanto mais evitarmos riscos (quaisquer que sejam) melhor é para nós e nossa carteira.
     
    Espero que agregue ao tema!
  19. Eddy Paulini's post em tesouro selic foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, @Moisés S A Carvalho !
    Complementando nosso amigo @Anderson Mattjie Da Silva.
    Visualmente é possível ver o valor que você possui acumulado no tesouro Selic de um vencimento específico. Mas cada compra é sempre um título diferente até porque a oferta muda diariamente. 
    No próprio site do tesouro é possível ver tanto agrupado como separado para qualquer tipo de tesouro (Selic, IPCA+ e prefixado). Veja um exemplo abaixo:
    Valores acumulados em IPCA+ 2029

    Títulos adquiridos que resultam no total acima

     
    Espero que agregue ao tema!
  20. Eddy Paulini's post em Dúvida Referente a boas ofertas asseguradas pelo FGC de bancos menos estáveis no mercado. foi marcado como a melhor resposta   
    Boa tarde, @Jefter Marotti Rodrigues !
    Aqui vale fazer um exercício de análise mesmo. Por exemplo: o prêmio oferecido em um banco com maior risco está valendo realmente a pena? É um tipo de decisão que te deixa tranquilo?
    Se sim, manda bala. 
    O que é importante pensar também é na mecânica do ressarcimento do FGC. A primeira coisa a se ater é que o dinheiro garantido pelo FGC não vem de imediato. Se o emissor declara falência hoje, não é amanhã que o dinheiro estará de volta na sua conta. 
     
    Fiz um tópico bem recente que explica na íntegra como funciona a regra de cobertura do FGC. Vou deixar o link abaixo como sugestão de leitura o que acredito que vai sanar as dúvidas com relação aos limites.
    Se ainda restar algum ponto de dúvida, é só perguntar!
     
  21. Eddy Paulini's post em Separando ETFs de Ações internacionais foi marcado como a melhor resposta   
    Boa tarde, @Alexandre Rocha Albino !
    Hoje não existe uma categoria específica para os ETFs. Ele são avaliados realmente por fora, de forma semelhante ao que fazemos na renda fixa e atribuímos uma nota manualmente. No caso dos ETFs que estarão inseridos na categoria de ações nacionais ou ações internacionais, para elencar a nota vamos marcando perguntas como sim ignorando o que está escrito nelas até chegar a uma nota desejada. Quanto melhor é o ETF e mais ele complementa nossa carteira, mais perguntas marcaremos como sim para se ter uma maior nota. 
    Já temos sugestões anotadas de se ter uma classe específica para os ETFs e é um ponto em avaliação. Mass hoje, é da forma descrita acima que fazemos.
  22. Eddy Paulini's post em títulos pré fixados e o seu valor real foi marcado como a melhor resposta   
    Boa noite, @Gabriel Mauricio Penna !
    De forma resumida, a taxa de juros influencia no preço real de forma que quando a taxa Selic cai, a taxa do nosso título também cai o que faz com que o preço real suba. E o contrário também é verdadeiro, onde se a taxa Selic sobe, a taxa do título vai junto o que gera uma diminuição do preço real do título.
    Na íntegra, são é apenas a taxa de juros que exerce essa influencia, mas sim um conjunto de outras variáveis. Mas para deixar um pouco simples este entendimento, fazemos essa associação com a taxa de juros.
  23. Eddy Paulini's post em BDR foi marcado como a melhor resposta   
    Boa noite, @Flavio Cortez !
    BDRs são lançados dentro da categoria de ações nacionais.
  24. Eddy Paulini's post em Dúvida sobre a aula de contrafluxo de renda fixa foi marcado como a melhor resposta   
    Bom dia, @Gustavo César Melo Tavares
    Correto. Vale lembrar que o prefixado neste caso é para travar uma taxa maior a qual seria oferecida futuramente quando a Selic começar a cair.
    Seguindo a lógica anterior, travar boas taxas indexadas ao CDI especialmente quando existir a tendência de alta da Selic. Vale também a regra do "ninguém está falando da Selic/taxa de juros, compramos isso".
    Ideia semelhante ao item acima. Inflação baixa e com tendência de alta, títulos indexados ao IPCA+.
    Nestes pontos acho importante reforçar que vale muito mais seguir a tendência do que buscar um número específico para os investimentos. Em outras palavras, é não esperar a taxa de juros estar abaixo ou acima de X, mas observar a tendência dela se é de alta ou de baixa e como isso reflete em outros indexadores como, por exemplo, o IPCA.
    Para ajudar a enriquecer um pouco mais o tema, fiz um tópico onde exemplifico alguns cenários do cotnrafluxo. Vou deixar o link abaixo como sugestão de leitura!
     
    Sim, aplicações na renda fixa tem cashback. O tesouro direto não possui pois não há nenhum tipo de comissionamento nestes títulos.
    Correto. Estando com o assessor cadastrado corretamente e seu app do BTG Investimentos abrindo inicialmente na cor verde com a logo da AUVP, títulos na renda fixa já estarão com taxa private e aplicação de cashback quando cabível será já computada.
     
    Espero que ajude!
  25. Eddy Paulini's post em FII Cenário Atual foi marcado como a melhor resposta   
    Boa tarde, @Jaime Sergio Pereira Jr !
    Vendo que sua turma iniciou recentemente, com certeza você ainda não concluiu o curso.
    Sendo assim, o melhor a se fazer é não investir em nada, a não ser no tesouro Selic. Nas aulas do módulo 4 você aprenderá a analisar melhor os FIIs e entender quais FIIs se encontram em aparentes oportunidades e quais tem seu risco aumentado dado cenário econômico atual.
    Na minha opinião, uma melhora efetiva tanto dos alguns como FIIs como nas expectativas sobre o mercado de FIIs de modo geral ainda vai levar um bom tempo para se reverter por conta principalmente do cenário de hoje da taxa básica de juros.
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