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Eddy Paulini's post em Como aplicar? foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Giuseppe Marzo !
Exato. O prazo de 46 dias é quando vai dar o vencimento do título. É quando o emissor do título devolve seu dinheiro + juros rendidos até aquele período.
Correto, salvo exceção do LCI ou LCA que é isento de IR. Logo, não tem dedução do valor.
Você conseguiria resgatar um total de aproximadamente R$ 10.125,00. Lembrando que não é um valor exato. É apenas uma estimativa e não um valor exato.
A questão do lastro podem ter algumas variáveis. Pode ter sido tanto uma falha do emissor na quantidade disponibilizada como também pode ser um caso onde o emissor estabeleça valores mínimos de compras mas que não tenham múltiplos. Por exemplo: foi disponibilizado R$10.000 de lastro para ser adquirido por investidores onde o aporte mínimo é de R$ 1.000. O investidor Juca investe R$ 4.500. Agora então, sobra R$ 5.500 disponíveis. O investidor José por sua vez, aporta R$ 5.000. Sobraram agora 500 que não atende uma compra mínima. Não é um caso comum de se acontecer, mas podemos nos deparar com isso.
Espero que tenha ficado claro!
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Eddy Paulini's post em Como interpretar uma lâmina de fundo de investimento foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Daniel Felix Ferber !
A estratégia de mercado de índices de preços pode contemplar índices além do IPCA. Pode ter o IGPM, INPC e/ou IPC-Fipe.
Tentei pesquisar aqui o que este fundo faz de fato, mas não encontrei informações. Em alguns sites é destacado que o gestor do fundo optou por ocultar maiores detalhes sobre os investimentos deste fundo o que já me acende um sinal de alerta ainda maior pois já estamos falando de um ativo que normalmente é ruim.
O CDI está performando melhor que este fundo.
Na minha opinião, a melhor hora de sair deste fundo é hoje ou o quanto antes 😅. Mas veja antes quais as condições de saída deste fundo se optar de fato pela saída.
Não consigo ver um benefício neste fundo ou mesmo em algum tipo de investimento que tenha atrelado estes índices de preços. Na renda fixa que mais convencional como CDBs, LCIs e LCAs, o próprio tesouro direto e atrelando a indexadores de %CDI, IPCA+ e prefixados utilizando a metodologia do cotnrafluxo que aprendemos no módulo 3, é mil vezes melhor do que um fundo de investimentos.
Espero que ajude a pensar!
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Eddy Paulini's post em Dica para fazer uma reserva financeira, cheguei agora. foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Luis Carlos Santos Araújo !
Como dito anteriormente e reforçando nossos amigos, o ideal é uma conta corrente de bancão. No máximo deixar 50% do valor da reserva no tesouro Selic, mas o restante é conta corrente de banco mesmo dado a segurança.
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Eddy Paulini's post em Taxa de administração de fundos imobiliários foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Vicktor Henrique Ferreira Soares !
Taxas de administração jamais deixarão de serem consideradas com relação aos cenários em que os fundos se encontram.
Vamos nos lembrar que todas as taxas, sejam de administração, de performance, etc, tudo será considerado nas distribuições de lucros que os FIIs são obrigados a distribuir mensalmente. Independente do P/VP.
Acredito que eu tenha entendido seu ponto que é comprar a empresa mais descontada, em teoria estamos aportando menos dinheiro para receber os mesmos rendimentos. Mas isso na minha opinião não faz sentido ser considerado pois as taxas sempre existirão.
E sim, é possível pensar em taxas consideradas boas por consenso. Taxas de administração de até 2% até são consideradas OK. Acima disso já é muito ruim. Claro que quanto menor achar, melhor vai ser. Já vi fundos que cobram 0,25% (não me recordo quais agora). Para taxa de performance, o mais comum vermos é 20%. Acho que nunca vi menos que isso. Mas acima já acho complicado.
Lembrando também que essas taxas não devem ser avaliadas de maneira isolada. Por exemplo, o que seria melhor? Um fundo que performa bem há anos, pagamentos constantes, crescimento de patrimônio líquido, que cobra 1,5% de taxa de administração, ou um fundo que tem patrimônio líquido de meio bi, pagamentos irregulares e taxa de administração 0,25% ?
Espero que ajude a refletir!
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Eddy Paulini's post em IR nos títulos pré-fixados foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Leonardo Martins De Moraes !
Pelo título não superar os 720 dias, será deduzido o imposto sobre a alíquota de 17,5%.
A partir do dia do aporte até o vencimento, serão contados os dias. Para o seu título, serão pouco mais de 700 dias de investimentos não chegando a bater 721 que é quando começa a incidir a menor alíquota que é de 15%.
A resposta aqui é depende. Depende do objetivo do investimento, depende do risco que estará disposto a assumir Vs o prêmio a ser pago por este risco, dos objetivos, etc.
Por exemplo, em títulos prefixados do tesouro, quanto maior o tempo, mais se abre margens para uma marcação a mercado.
O risco sobre a inflação é que quanto maior o tempo, em teoria mais a inflação mais poderá reduzir a rentabilidade real do título. Por isso vai depender do quanto o investidor estará disposto a correr o risco e também do prêmio sendo ofertado. Vamos imaginar que a inflação geral que a gente considera é de 4,5%. Mas isso como explicado nas aulas é aplicável para investimentos de prazos maiores como 10 anos ou manos. Mas acredito que não será muito comum fazer investimentos em renda fixa em prazos assim. Eu mesmo foco em títulos com vencimento para 4 ou 5 anos aproximadamente para ir proporcionado um gira da carteira o que também irá me garantindo diferentes safras de ciclos de mercado dentro da renda fixa.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Classificar no Diagrama o ETF IVV foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Murilo Donato Macedo !
A nota dos ETFs será definida marcando as perguntas como sim mas não avaliando o que está escrito nas perguntas especificamente. Você pode fazer uma análise a parte do ETF e ir marcando as perguntas. Quanto melhor entender que é o ETF para sua carteira, maior será a nota. Deixo abaixo alguns pontos que utilizo para avaliar ETFs:
- estratégia que o ETF segue;
- taxa de administração;
- tempo de mercado;
- gestão passiva o ativa;
- número de ativos e seus percentuais;
- DY;
- beta;
- correlação de ativos com relação a sua carteira e outros ETFs.
E apenas recordando que ETFs nacionais (ou seja, negociados na B3 mesmo que se exponham de alguma maneira no exterior) serão cadastrados em ações nacionais e ETFs internacionais serão cadastrados em ações internacionais.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Investimento internacional. foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Albert Aguilera !
De fato a recomendação por parte da AUVP hoje seria investir pelo BTG Pactual em sua conta internacional dado a parceria que a AUVP realizou. Na época em que as aulas foram gravadas como bem comentou, a AUVP ainda não tinha nada relacionado a corretoras de investimentos internacionais. Por isso as indicações de outras corretoras.
A conta internacional do BTG permite investir tanto em Stocks como ETFs americanos tranquilamente. Tanto que a principal mudança que será dada nas atualizações das aulas é justamente usar o BTG como plataforma. Os conceitos sobre análise de empresas, fundamentos, etc tudo se mantém inclusive nos investimentos internacionais.
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Eddy Paulini's post em COMO FUNCIONA O CASHBACK NA RENDA FIXA "LCA" ? foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Paulo Bezerra !
Sim LCIs e LCAs tem também cashback igual CDBs.
O valor será creditado direto na conta em até 90 dias. O prazo varia de acordo com o emissor de quando ele fizer o pagamento para a corretora que por sua vez irá ressarcir o investidor em forma de saldo na conta.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em DIAGRAMA DO CERRADO - ETFS foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, João!
Eu utilizo esse guia aqui para firmar uma nota aos meus ETFs '
- estratégia que o ETF segue;
- taxa de administração;
- tempo de mercado;
- gestão passiva o ativa;
- número de ativos e seus percentuais;
- DY;
- beta;
- correlação de ativos com relação a sua carteira e outros ETFs.
Lembrando que não montamos um diagrama com essas perguntas. Fazemos uma avaliação por fora e elevamos uma nota manualmente marcando as perguntas do diagrama como sim ou não (independente do que esteja escrito na pergunta) até chegar na nota desejada.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Composição da carteira foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Beatriz Konzen !
E feliz 2025!
Vamos lá.
Quantidade de ativos não tem certo ou errado. O Importante é você ter uma quantidade de ativos que tenha uma boa diversificação (algo que na minha opinião está acontecendo, ou seja, está diversificado legal) e que você consiga acompanhar. Lembrando que acompanhar não é ver o preço dos ativos no dia a dia. Mas sim ler relatórios, entender os balanços e ver se a empresa segue sendo lucrativa e bem fundamentada. No seu caso são 17 ativos para acompanhar. Se você da conta, manda bala!
Vejo uma carteira relativamente tranquila. Tranquila que digo, mais conservadora. Tem setores perenes onde acredito ser a sua maior exposição. Os FIIs são legais.
Boas opções para crescimento de patrimônio.
Eu só vou deixar um adendo o qual.sempre deixo que é com relação a exposição em mais de uma empresa no mesmo setor.
Quando estamos com mais de uma empresa no mesmo setor, estamos nos expondo mais ao que chamamos de risco não sistemático que é o risco relacionado a uma empresa ou setor.
Em cenários que venham afetar o setor financeiro, veja que você tem diversas pontas da sua carteira que sofreriam. Um problema voltado para seguradoras como, por exemplo, altos níveis de pagamentos de prêmios, colocariam duas empresas da sua carteira em maior risco. Altos níveis de inadimplência afetariam ao menos três empresas.
Mas também é legal lembrar que temos alguns bônus também. Veja que comentei acima que o risco não sistemático é o risco não só do setor mas como o da empresa. Ou seja, podem existir cenários que afetem mais uma empresa do que outras onde temos um aumento de risco de uma empresa e a outra seja por sua estratégia e operação, ou ramificação de clientes, pode ser afetada de maneira diferente de um concorrente.
Novamente, não tem certo ou errado aqui neste tipo de exposição. Mas acho legal a pessoa saber sobre. Afinal, nada ir dormir tranquilo com as decisões tomadas com nossos suado dinheirinho Haha
Espero que agregue!
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Eddy Paulini's post em PUT foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Valesca !
Essas nomenclaturas de put, call, etc, são artifícios usados para especulação e trade.
Apenas a título de curiosidade, é como se você estabelecesse um preço de corte. Vamos imaginar que o ativo SARD3 você tenha comprado a R$15. Hoje está cotado a R$20. Mas o preço começa a cair. E você coloca um PUT de R$ 17. Isso significa que se o preço chegar a estes R$17, o ativo será vendido. Assim você realiza um lucro antes que o ativo caia mais de preço.
Mas veja que é voltado para especulação mesmo pois estamos falando de preço e compra e venda. Na nossa filosofia não faz sentido.
Espero que tenha ficado claro!
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Eddy Paulini's post em Booster Corretora Rico. Dica de "Analista" Só Me Deu Prejuizo!!!!! foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, Roberto!
Nunca tinha ouvido falar sobre esse booster. Mas pelo seu relato me cheira a nome gourmet para COE que são os Certificados de Operações Estruturadas.
Basicamente é uma proposta onde se trabalha com uma proposta onde se a ação subir X você ganha Y e se ela cair você não perde nada.
Mas dando uma pesquisada sobre o tal booster, vi que é utilizado o mercado de opções onde se estabelece preços de entrada e saída do ativo e que indicam para quem tem prejuízos em algum ativo e quer recuperar esse prejuízo no médio prazo. São feitas umas compras e vendas em diferentes preços para se tentar melhorar o preço médio e parecer que pelo menos ficou no zero a zero. Ao menos foi isso que entendi dessa salada...
Infelizmente é um péssimo negócio como você vivenciou na prática ;/
Pois como mexe com mercado de opções fazendo call, put, strike e o c@$%*% a 4, isso só gera taxas pagas para a corretora e tem o discurso da renda variável onde se tem riscos...
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Eddy Paulini's post em Dúvidas sobre 1º uso do Diagrama do Cerrado foi marcado como a melhor resposta
Exato. O diagrama precisa saber quais ativos você quer investir e qual a nota deles para fazer as sugestões.
Ele realmente não vai indicar uma classe de ativos que tenha meta mas não tenha nenhum ativo cadastrado.
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Eddy Paulini's post em Vender BDR com prejuizo foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Yuri Ranieri!
Acho válido lembrar algo que o próprio Raul fala. Todos os investimentos que fizemos antes do curso, fizemos não sabendo o que estávamos fazendo. Agora que estamos estudando, ainda estamos aprendendo. E tomar uma decisão no meio do caminho não seria viável pois ainda não sabemos 100% das coisas.
Por enquanto, congele o ativo na carteira, não aporte mais nele.
No módulo 8 inclusive tem aulas que fala especificamente sobre como tratar erros na carteira e ao longo do caminho você irá aprender também o propósito de cada tipo de ativo que eventualmente pode fazer sentido você ou entender o que porquê não faz sentido. Espere até lá para poder tomar uma decisão mais assertiva!
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Eddy Paulini's post em Ouro no Diagrama do Cerrado? foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Igor Da Fonseca Silva !
Como o ETF GOLD11 é um ativo negociado em bolsa nacional (por ora nossa B3) e é um ativo de renda variável e que também não é possível a compra de cotas fracionadas igual no mercado exterior, o mesmo será lançado como ação nacional.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Reserva de oportunidade fica como Renda Fixa no Diagrama do Cerrado? foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Igor Da Fonseca Silva !
Apenas complementando nossos amigos.
A primeira coisa a se pensar seria se de fato a reserva de oportunidade faria sentido para quem está construindo patrimônio. Um fator importante a se pensar na reserva de oportunidade é a compensação da reserva Vs aporte. Isto é, pensar se a reserva de oportunidade estará parada em algum lugar esperando o "momento certo". O X da questão é onde essa reserva estaria onde ela rendesse algo e tivesse uma boa liquidez para ser sacada para se aplicar o valor no momento oportuno? Hoje até poderíamos falar do tesouro Selic como você bem citou. Mas e há uns 4 anos atrás quando a Selic estava aos 2%. Perceba que seria um momento onde a reserva estaria se desvalorizando por assim dizer. O mesmo valeria para quando deixamos nas caixinhas de bancos que rendem um percentual do CDI.
Dentro da filosofia do buy and hold nossa estratégia é estar sempre posicionado com aportes regulares em uma carteira com ativos de qualidade. Isso na minha opinião se torna matematicamente mais viável quando estamos construindo nosso patrimônio por estamos com nosso dinheiro sempre em uma posição de mais rendimento que seria nossa carteira. Inclusive até existem estudos que mostram essa matemática da reserva de oportunidade não fecha em comparação com os investimentos constantes no longo prazo.
Vou deixar abaixo para complementar este tema, vou deixar abaixo um estudo realizado onde foi feito um comparativo com duas estratégia: DCA (Dollar-Cost Average) que foram aportes regulares realizados em um período e o Buy the Dip ("Comprar na baixa") onde fora tentado realizar compras em momento de baixa que se julgavam ser os melhores no mesmo período.
Além disso, na minha opinião deixar de investir na renda fixa como você coloca em sua estratégia traz alguns riscos. O primeiro é a falta de diversificação. O segundo é o risco em si da renda variável que na prática não tem garantias, o que acarreta em que quanto mais exposição em renda variável, maiores as chances de se ter mais ativos que possam dar problema e/ou maior exposição de patrimônio que pode sangrar. E terceiro é deixar de aproveitar as rentabilidades que a renda fixa pode trazer no longo prazo seguindo o contrafluxo que você aprendeu no módulo 3.
Espero que ajude a refletir!
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Eddy Paulini's post em ETFs Internacionais foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Micheli C. Zequim !
Vamos começar reforçando que o IVVB11 de fato não será visto na conta internacional pois este ativo é um ativo nacional negociado na bolsa brasileira (nossa famigerada B3 no caso).
A partir daqui inclusive podemos começar a destrinchar um pouco as diferenças entre IVV e IVVB11. No geral, depende da estratégia do investidor. A estratégia que vai definir o que será melhor. cada ativo tem seus ônus e bônus e também agregando ao que você já concluiu:
IVVB11: é uma forma de fazer uma parte do seu patrimônio em reais em teoria crescer juntos com o desempenho de empresas americanas em vista que este ativo segue o índice S&P 500. Mas não podemos deixar de negar que é um ativo sujeito às legislações brasileiras e que apesar de seguir um índice americano, seu patrimônio ainda segue em reais.
IVV: ao contrário do ativo anterior, aqui temos o investimento diretamente no exterior. Em outras palavras, dolarizamos nosso patrimônio que inclusive é um ponto considerado por alguns investidores como proteção cambial (investimento em uma moeda historicamente mais forte que o real) e até mesmo proteção contra o chamado risco soberano.
E por fim, até podemos dizer que ambos são uma forma de diversificação na carteira. Resta saber se essa diversificação fará mais sentido em reais ou em dólares.
Veja que vai de acordo com a estratégia e objetivo do investidor. Não tem certo ou errado.
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Eddy Paulini's post em Minha carteira de ações e Fiis foi marcado como a melhor resposta
Francamente, não acho que está muito distante para um acúmulo de patrimônio. Veja que você possui setores perenes, empresas já de longa data e que apresentam resultados bons.
O que eu deixaria como adendo é a exposição de mais de uma empresa em um mesmo setor. Isso não é necessariamente um problema mas é bom esta ciente do que este tipo de estratégia traz como ônus e bônus. Aqui iremos falar do risco não sistemático que é o risco que envolve um empresa ou um setor. Por exemplo: em um cenário econômico que afete o setor financeiro/bancário, duas ou três empresas da carteira irão sofrer. O mesmo vale para o setor de energia. Por mais que que estejamos falando de empresas que possuem focos mais diferentes (BB e Itau por exemplo), ambas estão sujeitas aos mesmos riscos setoriais. Além disso, em alguns casos podemos ter uma competição pelo mesmo marketshare o que implica que para uma empresa crescer, possivelmente ela estará tomando o espaço da outra. Isso tem um ganho em uma parte e perda em outra.
Eu deixaria também um adendo sobre CMIG. Na minha opinião ela não é uma empresa viável para estudos dentro de nossa filosofia do buy and hold. CMIG4 não tem tag along o que já é logo descartada. Neste ponto muitos pensam em migrar para as ações ON do ativo em vista que o mesmo tem tag along mas, acabam se esquecendo que o free float e a liquidez do ativo são menores. Isso faz com que o ativo sofra muito mais oscilações abruptas o que pode prejudicar o patrimônio bem como dificultar a entrada ou saída do papel. Sei que os números da CMIG atraem, principalmente no quesito dividendos. Mas este formato da empresa particularmente não me agrada. A impressão que tenho é que ela não visa sócios, em outras palavras, quer manter seu controle (no caso estatal) para si e tenta atrair investidores com suas ações PN justamente pela preferência nos dividendos e também acabamos tendo uma chamada de atenção aos especuladores por conta de indicadores de valuation serem atrativos, mas não oferece proteção aos pequenos investidores o que para um investidor de longo prazo é péssimo.
E por fim, um viés mais pessoal, HFOF não me atrai. Não acho vantajoso um fundo de fundos. Ir para FIIs de tijolo de segmentos que já conseguiram se comprovar um pouco mais pelo tempo, me parece mais vantajoso tanto para o quesito rendimentos como para crescimento de patrimônio mesmo que de forma mais lenta.
Existe uma polêmica grande onde muitos são contra FIIs na fase de acúmulo por conta do crescimento ser bem lento em comparação a outros ativos de renda variável. Porém, acho válido lembrar na diversificação o que não deixa de ser um fator de segurança que é importante para o investidor de longo prazo, traz uma certa estabilidade para a carteira na parte de renda variável e bons FIIs de tijolo no longo prazo tendem a pagar 8%a.a acima da inflação com seus lucros e valorização dos imóveis.
Espero que ajude a refletir sobre o tema =)
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Eddy Paulini's post em Distribuição de lucros foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Albert Aguilera !
O pagamento de dividendos de uma empresa é informado pelo seu estatuto. Dentro do estatuto a empresa vai informar como ela vai remunerar seus acionistas indicando percentuais pagos, periodicidade e condições para pagamento dos dividendos e/ou JCP.
Caso a empresa não cite nenhuma informação sobre a remuneração aos acionistas em forma de proventos, ou seja, ela omita no estatuto qualquer informação sobre remuneração aos acionistas, ela por regulamentação da CVM deverá pagar aos seus acionistas 25% do lucro líquido do exercício.
Mas aqui vem uma questão interessante. Como dito, se a empresa não fale nada sobre o pagamento, ela se enquadra na regra da CVM explicada acima. Porém, se a empresa informa algo no estatuto é este informe que vai ser levado em consideração onde a regra da CVM só se aplica na omissão da informação. Logo, uma empresa pode optar por descrever em seu estatuto que ela não vai remunerar seus acionistas em forma de proventos.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Análise scutllebut foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Leonardo Hauck !
A depender do tempo disponível para estudar a empresa, um mês fácil 😅
O formulário de referência é um documento interessante pois ali é possível pegar já diversas informações de cunho de riscos, projeções da empresa, gestão administrativa, em alguns até mesmo formas de remuneração da diretoria e controladores, dentre outros. Não é necessário ler o documento inteiro, até porque normalmente ele tem umas 400 páginas ou mais Haha. Mas tem informações legais para pescar e com prática, você vai indo direto aos pontos. O sumário no começo do documento ajuda.
Depois tem os relatórios do 4T do ano que costuma mostrar um fechamento completo do exercício bem como guidance para o próximo. Aqui é um trabalho de ir avaliando alguns anos da empresa para entender como foram seus resultados ao longo do tempo bem como entender como ela fez tais resultados. Ler relatórios intermediários a isso como os outros relatórios trimestrais mostra este andamento mais de perto. Pois ali, poderemos ver o momento em que as empresas fizeram investimentos, colheram frutos de algum investimento/projeto anterior, encarou alguma adversidade, etc.
Reforçando que talvez nem todas as perguntas sejam respondidas lendo os relatórios. Tem algumas que são bem difíceis de se conquistar as informações. Mas lembrando que para colocar o método e prática, não é preciso responder todas as perguntas. Claro que quanto mais conseguir melhor. Mas entenda o método como um refinamento dos estudos sobre uma empresa e não necessariamente um obrigação.
Por fim, até recomendo a leitura do livro "Ações comuns, lucros extraordinários" que é o livro sobre este método. Nele o Fisher explorar mais o porquê de cada pergunta e o que procurar, que tipos de visão ter, o que se atentar e exemplos reais de empresas que ele estudou. Estamos falando de épocas diferentes, mas os conceitos que ele ensina podem ser muito bem aplicado hoje em dia. Por exemplo: a segunda pergunta fala sobre continuar desenvolvendo processos e produtos que aumentariam seus lucros, desempenho, crescimento, etc. Uma empresa que investe forte nisso no que podemos chamar de seu tronco principal e algumas de suas ramificações tende a ser muito mais eficiente do que empresas que tentam novas empreitadas, produtos e/ou serviços que fogem muito de seu ramo principal de atividade. Imagine, por exemplo, uma empresa que faz máquinas começar a investir em compra e venda de terrenos apenas para lucrar com isso. Percebe o quão distante fica uma atividade da outra? Aqui poderemos ter um perigo. Quais as chances de isso dar certo e o quanto a empresa entende deste novo ramo que é tão diferente do que se atua?
Por isso vale muito a pena a leitura!
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Lote Padrão ou Fracionado foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Wagner Fernandes Coura Junior !
Apenas complementando nossos amigos.
Realmente pode ter uma pequena diferença sim entre os lotes padrões e fracionários. Mas essa diferença é muito pequena. São centavos. E como sabemos aqui, se os R$3 do cafézinho não adianta cortar pois não vai fazer diferença alguma na nossa vida no longo prazo, quiçá os centavos na compra de ações.
Invista sem pensar nisso. Compre as quantidades que o diagrama indicar, sejam fracionadas, sejam nos lotes e seja feliz. Até porque, a depender do volume de aporte e os ativos em carteira, não conseguimos comprar lotes. E se a ideia fosse esperar para comprar no mês seguinte, por exemplo, até juntar o dinheiro para a compra de um lote, tem o risco de pagar mais caro dado valorização das cotações. Logo, a economia que seria feita de centavos deixou de vez de fazer sentido.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Tag along foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Fernanda Nigri Loureiro De Miranda !
Apenas complementando nosso amigo @Henrique Magalhães.
Quando decidimos investir em uma empresa, nosso objetivo é seguir com ela por vários anos. Como sabemos, o fator tempo nos investimentos é um fator de risco. Em suma, quanto maior o tempo, maior é o risco pois abrem-se mais janelas para algo inconveniente acontecer. Nosso objetivo é minar os riscos o máximo que pudermos e isso pode ser feito de diversas formas como, por exemplo, diversificando entre ativos, classes de ativos e considerando boas empresas que tenham mais chances de se dar bem no futuro.
Um destes vários critérios que visam minar riscos é o tag along. Se seguirmos na íntegra o que aprendemos aqui, uma empresa sem tag along é inviável pois há o risco da troca de controle e o investidor minoritário ficar na mão e até mesmo perder todo seu capital investido.
Independente do que uma falta de tag along pode ou não gerar em uma empresa em seus indicadores fundamentalistas, a falta do tag along em si já tornaria o ativo inviável para estudos.
Espero que agregue ao tema!
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Eddy Paulini's post em Existe padrão no corte da taxa de juros? foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Daniel Satoy !
O que existe de padrão é a reunião do COPOM a cada 45 dias onde se é discutido e decidido o percentual da taxa de juros que no caso é discutido a Selic Meta. Será taxa básica de juros que vemos aplicada.
Agora o quanto ela sobe, desce, mantém, etc, isso é totalmente imprevisível. Existe o boletim focus que dá uma prévia de quais são as expectativas mas nem sempre é acertado. A taxa pode subir devagar como 0,25%, 0,5% ou de forma mais abrupta como 0,75 ou 1%. O mesmo vale para as quedas.
Como existem muitas variáveis a serem consideradas para essa decisão, a mesma fica imprevisível.
Espero que tenha ficado claro!
PS: dúvida besta nada, rapaz! Todas as dúvidas aqui são bem vinda e nos dedicaremos a esclarecer elas =)
Se tiver mais dúvidas é só mandar!
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Eddy Paulini's post em O que é SPREAD? foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Daniel Satoy !
Spread: é a diferença de taxas. Pense como a diferença entre o preço de compra e o preço de venda. Na padaria sardinha é revendido pão, ou seja, compra-se pão pronto por R$0,50 a unidade e vendido posteriormente por R$0,90. Aqui temos um exemplo de Spread pois a padaria está repassando o valor do pão 40 centavos mais caro que o preço de compra.
É o que as corretoras e plataformas de investimentos fazem com os produtos oferecidos. Elas possuem um acordo com os emissores que disponibilizam títulos e para que estes títulos. A corretora por sua vez compra estes títulos e os disponibiliza para vender ao consumidor final que neste caso somos nós investidores. A renda fixa e nossa taxa private como alunos é um exemplo disso também. A AUVP diminui seu Spread para oferecer um produto com taxas melhores.
E um exemplo hipotético, um título de CDB oferecido a 14%, a corretora repassa para os investidores comuns a uma taxa de 12% e para investidores com taxa private a 13%.
Não confundir com rebate!
Rebate: são taxas embutidas nos produtos. Um exemplo que pode elucidar bem é um fundo de investimentos. Neles são cobrados taxas de administração. Uma parte dessa taxa de administração vai para a corretora oferecendo o produto como uma forma de comissão que ela ganha por estar oferecendo o produto de um emissor.
Espero que tenha ficado claro!
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Eddy Paulini's post em Título prefixado vencendo 01.01.2025 - cobrança IR foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Jean Carlos Panizzon !
Como ele vai vencer em 01/01, o valor será já automaticamente creditado na conta da sua corretora o valor líquido já considerando a dedução do imposto.
Não vai ter como fugir.
Mesmo que você resgatar anteriormente, será cobrado o valor do IR em cima do rendimento obtido até o momento do saque.