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Eddy Paulini's post em Tentando entender na prática como funciona marcação a mercado no Tesouro Direto IPCA + 2045 foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, Amilton!
Primeiro de tudo o mais importante a frisar é a questão das taxas. É comum confundirmos a taxa de juros (Selic) com as taxas de mercado que no seu caso são estes percentuais a frente do IPCA+.
As taxas de mercado sofrem variação diariamente de acordo com diversos fatores econômicos. A própria taxa de juros, a inflação, expectativas de mercado, oferta e demanda são alguns exemplos do que fazem a taxa de mercado variar.
Entendido isso, vamos rever o conceito dos títulos do tesouro, no seu caso o título IPCA+.
Este título deverá valer por regra R$1000 no seu vencimento corrigidos pela inflação. Isso significa que seu título nominalmente irá valer no vencimento um valor superior que hoje está na casa dos R$4250 mas com o poder de compra dos nossos 1000 de hoje.
Para facilitar, vamos imaginar um cenário abaixo com um título do tesouro prefixado que valerá exatamente os 1000 no vencimento.
Você comprou um título a R$615 a uma taxa de 10,22% e com um vencimento para 5 anos.
Dentro destas características teríamos o seguinte abaixo que são os valores que teoricamente valerão:
Ano 1: R$677,85
Ano 2: R$747,13
Ano 3: R$823,49
Ano 4: R$907,65
Ano 5: R$1.000,41 (da uns centavos de diferença mas vale para entender).
Porém, a marcação a mercado faz com que esses valores tenham uma diferença e gerem valores que chamaremos de valores reais que serão os que o título vai estar realmente valendo conforme o passar do período até seu vencimento.
Os valores se geram de acordo com a taxa. O primeiro exemplo abaixo, vamos observar que o mesmo título comprado a R$615 esteja agora com uma nova taxa de 9,2%. Logo, seus valores teóricos seriam os seguintes:
Ano 1: R$671,58
Ano 2: R$733,37
Ano 3: R$800,83
Ano 4: R$874,51
Ano 5: R$954,97
Aqui a regra de o título valer R$1000 foi quebrada. Para corrigir isso, o preço do título será ajustado para R$644 com essa nova taxa para que o mesmo a valer os 1000 em seu vencimento vide exemplo:
Ano 1: R$703,25
Ano 2: R$767,95
Ano 3: R$838,60
Ano 4: R$915,75
Ano 5: R$1.000,00
O contrário também poderá acontecer. Quando a taxa subir, o preço irá cair para que o título valha 1000 no vencimento.
Então, note que quando se tem a variação da taxa, você poderá ter um valor superior ao que ele deveria estar valendo.
Também vamos lembrar da regra da gangorra. De um lado temos o preço e do outro a taxa. Quando a taxa cai, o preço sobe. Quando a taxa sobe o preço cai.
Isso acontece para que o título sempre valha os 1000 nos vencimento.
O mesmo conceito se aplica aos títulos IPCA+.
No seu caso, as taxas de mercado deles estão superiores fazendo com que o valor do vencimento esteja acima dos 1000 corrigidos. Apenas recapitulando que como se trata de um IPCA+ o valor no vencimento será em torno de R$4250. Vamos supor que seja este o valor exato no vencimento. Quando a taxa sobe, seu título vai ter um valor superior a esse. Então o preço do título cai para que com a nova taxa ele volte a ter o valor de R$4250 no vencimento.
Por fim, você pode acessar o site do tesouro direto para avaliar com exatidão seus títulos. O próprio site do tesouro oferece dados e até um gráfico mostrando quanto deveria estar valendo seu título teoricamente e o quanto ele está valendo realmente no momento.
Espero que ajude a entender e em caso de mais duvidas, manda aqui pra gente!
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Eddy Paulini's post em 1000 reais/marcação a mercado foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Robson De Souza Da Silva !
Para a marcação a mercado acontecer, é necessário um preço alvo por assim dizer. Quando o programa do Tesouro foi criado, foi conceituado que ter um valor final ajudaria nos cálculos de rentabilidade bem como a variação da marcação a mercado. E o valor escolhido pelo Tesouro foi o de R$1.000.
Ou seja, aplicações no Tesouro prefixado e IPCA+ irão ter este valor no vencimento. Só lembrando que para o IPCA+ o valor nominal muda um pouquinho pois serão R$1.000 corrigidos pela inflação.
Os títulos são vendidos a preços menores que seu vencimento e irão render até chegar neste valor final. É aqui que a marcação acontece pois ao invés do título ter seu preço sendo ajustado linearmente até o chegar no valor alvo de vencimento, ora ele pode estar valendo mais, ora menos. Mas este ora mais ou ora menos nunca é maior do que o valor de vencimento.
A marcação a mercado é uma antecipação de ganhos e nunca um ganhos maior do que o vencimento.
Vamos imaginar o seguinte: (valores abaixo apenas ilustrativos para entender a ideia. Não tem conta exata sendo feita)
Comprei um título prefixado hoje a R$600 e daqui a 4 anos no vencimento ele irá valer R$1.000. Na teoria, no primeiro ano meu título estaria valendo R$700, no segundo R$800, no terceiro R$900 e no quarto e último que o vencimento será R$1.000.
Vamos imaginar que no segundo ano onde o título deveria já estar acumulado em R$800, dado a marcação a mercado ele está em R$900. Veja que estamos antecipando em 1 ano o valor de R$900. Esse é o efeito da marcação que podemos ter que além do valor é uma antecipação de rentabilidade.
Aqui seria interessante revisar o conceito de que não investimos visando a marcação a mercado. Seguimos sempre o cotnrafluxo. A marcação a mercado vem como um bônus, um extra que eventualmente podemos ter mas não que objetivemos ele necessariamente. Entenda como uma carta na manga que podemos ter a chance de utilizar.
Isso por que temos algumas premissas para fazer a marcação. Por exemplo, vamos imaginar que eu quero fazer a marcação de um título do Tesouro prefixado a 14%a.a. Quando eu antecipo a rentabilidade, idealmente eu deveria investir este valor em um outro título ou aplicação que pagasse mais que estes 14%a.a. para fazer os juros compostos seguirem trabalhando. Não faria sentido resgatar este valor e reaplica ele em um outro prefixado que pagasse 12%a.a. Eu receberia mais (14%) se eu levasse o título até o vencimento.
Veja se essa explicação esclarece suas dúvidas e se ainda restou algum ponto que não ficou claro, é só dizer!
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Eddy Paulini's post em resgatar cdb 12 porcento pra comprar um de 15 foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Isabelle Miranda !
Na minha opinião, não compensa. Estes títulos acredito que não sejam de liquidez diária. Para fazer a venda antecipada deles, somente via mercado secundário. E para isso ser feito, a corretora vai cobrar taxas para essa operação que poderá consumir sua rentabilidade e até mesmo capital em alguns casos.
Como dizemos, investimento é igual sabonete: quanto mais mexe, menor fica 😅
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Eddy Paulini's post em FII's foi marcado como a melhor resposta
@Beatriz Alves Temos basicamente duas alternativas:
- Fazer uma avaliação por fora levando em consideração os critérios que julgar necessários e ir marcando perguntas como sim ignorando o que está escrito nelas até chegar a uma nota desejada;
OU
- Criar perguntas duplas. Por exemplo: "Taxa de vacânica menor que XX% ? / Fundo segue contrafluxo ?". Veja que dessa forma abordamos os dois tipos de FII cada um com suas respectivas perguntas.
Não tem um certo ou errado e você pode avaliar o que acha melhor!
Apenas compartilhando, eu uso a primeira alternativa. Eu avalio o FII por fora e depois marco perguntas como sim ou não ignorando o que está escrito lá apenas para chegar a uma nota que eu julgue ideal para aquele ativo.
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Eddy Paulini's post em Direitos de Subscrição: ITSA1/ITSA2 foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Bianca Behrens e @Lucas Rocha Dalto !
Respondendo aqui as dúvidas de ambos. Vamos lá!
Em alguns momentos, empresas listadas em bolsa podem emitir novas ações ao mercado. Vamos imaginar uma empresa hipotética que é a SARD3 onde ela tem atualmente 100 ações em circulação sendo essas ações com o preço de R$20 cada e eu sou dono de 10 ações. Ou seja, eu tenho uma participação de 10% na empresa com um total de patrimônio de R$200.
Para arrecadar mais dinheiro, ela opta por emitir mais 100 ações novas. Ou seja, agora tem mais 100 ações em circulação totalizando agora 200.
Vamos olhar primeiro o meu lado. Eu era dono de 10% da empresa. Agora tendo mais ações em circulação, notem que meu percentual de participação da empresa diminui. Eu era dono de 10 ações que representava 10% de 100, eu tenho 10 que representam 5% de 200.
Para não deixar eu de lado que já era acionista da empresa, a mesma faz a subscrição que é um compra antecipada a um valor diferenciado, normalmente mais barato do que o valor de mercado para que eu possa manter minha posição na empresa. Seguindo este exemplo, a empresa me oferece comprar mais 10 ações por R$5 cada uma para eu manter meu percentual de participação de 10%.
Aqui então podemos entender o que é entrar nessa subscrição.
Agora falando um pouco deste processo. Para se diferenciar as ações nessa fase de subscrição, as cotas lançadas tem um ticker diferente. No caso da Itausa que possui os tickers ITSA3 e ITSA4, agora tem os tickers que representam as subscrições de cada tipo de ação sendo ITSA1 para quem tem ações ITSA3 e ITSA2 para quem tem ações ITSA4.
A proporção informada é o que vai informar o quanto de ações o acionista pode ter direito. Vamos imaginar que eu tenha hoje 546 cotas de ITSA4. Aplicando o percentual do fator de 1,37% sobre essas cotas temos o valor de 7,48. Em outras palavras, eu posso comprar 7 cotas nessa subscrição que no caso eu compraria 7 cotas de ITSA2.
A adesão na subscrição não é obrigatória. Cabe ao investidor decidir. Normalmente se torna vantajoso pois mantemos nossa posição na empresa a um custo muito menor do que se comprássemos mais ações em mercado. Vejam no exemplo da ITSA4 que no momento em que faço essa postagem está cotada por volta de R$9,35 e o valor da subscrição é de R$6,70.
E sim, há datas limites para essa adesão. No caso, é até dia 10/04.
E um último detalhe é que depois da fase de conclusão do período de subscrição para quem tem este direito e as ações entram de fato a serem negociadas no mercado, os tickers de subscrição são convertidos para os tickers normais. Seguindo o exemplo anterior, as minhas 7 cotinhas de ITSA2 irão virar depois ITSA4 e serão somada as cotas que eu já possuía antes.
Se ainda ficarem com dúvidas sobre este tema, é só perguntar que a gente esclarece mais =)
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Eddy Paulini's post em LCI-LCA Pergunta sobre reinvestimento. foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @João Vitor Astori Saletti !
Apenas complementando nosso amigo @Rafael Antunes Teixeira Silva.
Em quaisquer títulos em que existam pagamentos de juros periódicos existe o que chamamos de risco de reinvestimento. No caso, para os juros compostos trabalharem você precisa reinvestir os valores recebidos. Mas o problema é reinvestir o valor a uma mesma taxa que o título que está pagando os juros tem. Por exemplo, você investiu em uma LCI que paga 90% do CDI. Idealmente, o certo é reinvestir em um título que pague essa mesma taxa. Mas isso na grande maioria das vezes é impossível. Acabamos eventualmente tendo que alocar os valores a taxas menores o que não é ruim, mas desacelera os juros compostos.
Por isso dizemos que estes tipos de títulos não são adequados para a fase de acúmulo de patrimônio.
E apenas a título de curiosidade, títulos que pagam juros periódicos e não tem isenção do IR são piores ainda 😅 Pois se tem a aplicação de maiores alíquotas nos valores auferidos de juros.
Espero que agregue ao tema!
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Eddy Paulini's post em Como eu faço para sair de cripto agora ? foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, Anônimo!
Eu acredito que você ainda não tenha terminado o curso pois algumas de suas dúvidas serão respondidas ao longo das aulas como, por exemplo, sobre venda de ativos que já possuímos em carteira. Isso é falado lá no módulo 8.
Além disso, falando especificamente sobre o mercado de criptos, temos um mercado relativamente complexo dado sua imprevisibilidade. Sabemos que em tese existem ciclos deste mercado mas que não conseguem cravar nada sobre valores. É possível ter uma noção de quando estaremos em um época de queda ou alta, mas sem saber até quanto em questão de valor vai essa queda ou alta.
Se ainda não concluiu o curso, a orientação é não fazer nada até lá, sem entender os impactos disso.
Espero que ajude a refletir!
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Eddy Paulini's post em Marcação a mercado. foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Felipe Da Silva Honorio !
Vamos lá.
Sabemos que um dos fatores que fazem a marcação a mercado acontecer nos títulos é a variação da taxa Selic. Na prática existe um conjunto de fatores, mas comumente é falado que é em vista da variação da Selic. A Selic muda a cada 45 dias. E mesmo com essas mudanças, as oscilações dos títulos no que tange a marcação a mercado é relativamente sutil. Não é com uma mudança da Selic que o título oscila bruscamente no dia seguinte a ponto de fazer a marcação. Essa curva pode levar meses para acontecer. E no meio do caminho, ela pode estar indo para cima e de repente começar a desenhar uma queda ou vice-versa.
Quando temo um título que tem um prazo de vencimento maior, vamos dizer que ele tem mais espaço e tem para variar abrindo mais chances de se realizar uma marcação.
Espero que tenha ficado claro!
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Eddy Paulini's post em Pulverização x Diversificação foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Diego Silva#7831 !
Vamos conceituar alguns pontos e também e em complemento ao nosso amigo @Pablo Rickson.
O conceito de pulverização vem de um modelo antigo antigo como era no começo das corretoras que se tinham taxas de corretagem e custódia. O vídeo que ele indicou deixa isso bem claro.
Outro ponto que também é comentado no vídeo que o Pablo deixou falando sobre quantidade de ativos, é que no final das contas não existe uma quantidade certa de ativos. Claro que podemos alcançar uma quantidade legal que nos faça sentido, mas para isso, essa quantidade precisa ser coerente com nossa realidade, com seus aportes e montante de patrimônio. E mais importante ainda do que isso, penso que se deve considerar dois pontos:
1º - quantidade de ativos que você consiga acompanhar. E isso vale não só para ações mas também para FIIs em carteira. Vamos pensar que seja optado por ter 20 ações e 15 FIIs na carteira para acompanhar. Como sabemos, acompanhar não é abrir broker ou google e ver se a cotação dos ativos está caindo ou subindo. Mas sim acessar o RI das empresas, ler relatórios, interpretar números, ver se os fundamentos estão sendo mantidos, se tem algum ponto de atenção que devemos ter na empresa, alguma mudança considerável, etc. Dado isso e o nosso exemplo, a pergunta é: terei tempo e saco para ler 35 relatórios? Ainda mais considerando que em alguns casos como os FIIs o acompanhamento seja feito de forma trimestral?
2º - Existe um conceito de risco que se divide entre o risco sistemático e não sistemático. Risco sistemático podemos entender um risco que não é mitigado pela diversificação e que afeta o sistema como um todo. Por exemplo, o estouro da pandermia do Covid-19. O risco não sistemático é o risco que conseguimos mitigar pela diversificação pois ele é o risco inerente a uma empresa ou ao setor. No vídeo o Raul dá uma ideia disso quando fala sobre bancos. No exemplo dele, estaríamos investindo em quatro bancos, ou seja, quatro empresa de um mesmo setor. Por mais que os bancos possam ter carteira de clientes diferentes e/ou focos diferentes (por exemplo, Itau voltado mais às PF, BB ao agro), todos ele inevitavelmente estão inserido no mesmo setor. Um evento que afete o setor como um todo como decisões do banco central, mudanças nas taxas de juros, desaquecimento da economia, vai afetar o setor todo independente de quem esteja nele. Tem o outro lado da moeda que como comentei, trata-se do risco da empresa em si. Vamos criar um cenário hipotético com outro setor agora. O setor de energia. Uma crise hídrica em uma determinada região afetou a uma empresa da geração de energia. Ela está deixando de conseguir produzir energia para vender. Ou seja, essa crise hídrica afeta a empresa de geração em questão. Mas não vai afetar diretamente uma outra empresa que é uma transmissora. Ela simplesmente vai comprar energia de outra que tenha para vender, ou seja, uma outra geradora que está em outra região que não deixou de produzir energia para comerzializar. Note que estamos falando de empresas no mesmo mas que uma delas tem um risco específico dela que não necessariamente afeta diretamente outras empresas.
Com este segundo ponto, podemos concluir que existem ônus e bônus com relação a ter mais de uma empresa de um mesmo setor na carteira. Além do que foi colocado acima, gosto sempre de reforçar um ponto que também é citado no vídeo do Raul sobre a competição pelo mesmo marketshare. Isso costuma gerar uma falsa visão. Por exemplo, Banco do Brasil por ser muito conhecido pelo agro, gera a falsa impressão que este é o foco dele e que ele não compete diretamente com outros bancos. Mas isso é irreal. Ele está inserido no mesmo setor e briga pelos mesmos clientes que o Itau,, Bradesco e Santander. Toda pessoa e empresa são clientes em potencial para um banco. Isso nos leva a crer que provavelmente quando uma empresa está crescendo, ela está tomando o espaço da outra.
Veja se as explicações fazem sentido e espero que elas agreguem aos seus estudos!
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Eddy Paulini's post em Precificação dos juros futuros/curva de juros. foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Lucas Domingues Brandini !
Fica frio que você vai aprender sim! Segura a ansiedade aí, rapaz Huahuaha
Brincadeira a parte e dando uns pequenos spoilers:
- Módulo 3 sobre renda fixa essas suas dúvidas serão clareadas;
- Não compensa esperar reuniões. Como você mesmo comentou, o mercado já está precificado;
- "Mercado está precificado", mas o que cazzo isso significa, Eddy? Em resumo, o mercado trabalha com expectativas futuras. Isso significa bem resumidamente falando que os valores de hoje já são baseados no que se espera chegar no futuro.
Só não vou dissertar mais sobre o assunto pois isso pode te confundir mais do que ajudar e atrapalhar no seu caminhar nos estudos do módulo 3 😅
Mas como disse, isso será mais debatido e em breve você pdoerá voltar aqui para conversarmos melhor sobre este tema que é interessante =)
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Oportunidade fora do Diagrama do Cerrado foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Taína Martins Magalhães !
Acredito que a melhor alternativa é não ter uma reserva de oportunidade 😅
Explico.
A primeira coisa a se pensar seria se de fato a reserva de oportunidade faria sentido para quem está construindo patrimônio. Um fator importante a se pensar na reserva de oportunidade é a compensação da reserva Vs aporte. Isto é, pensar se a reserva de oportunidade estará parada em algum lugar esperando o "momento certo". O X da questão é onde essa reserva estaria onde ela rendesse algo e tivesse uma boa liquidez para ser sacada para se aplicar o valor no momento oportuno? Hoje até poderíamos falar do tesouro Selic como você bem citou. Mas e há uns 4 anos atrás quando a Selic estava aos 2%. Perceba que seria um momento onde a reserva estaria se desvalorizando por assim dizer. O mesmo valeria para quando deixamos nas caixinhas de bancos que rendem um percentual do CDI.
Dentro da filosofia do buy and hold nossa estratégia é estar sempre posicionado com aportes regulares em uma carteira com ativos de qualidade. Isso na minha opinião se torna matematicamente mais viável quando estamos construindo nosso patrimônio por estamos com nosso dinheiro sempre em uma posição de mais rendimento que seria nossa carteira. Inclusive até existem estudos que mostram essa matemática da reserva de oportunidade não fecha em comparação com os investimentos constantes no longo prazo.
Quando já temos um patrimônio mais consolidado e ainda queremos algum tipo de ganho, aí acho mais viável pois seria um dinheiro que não abalaria nosso patrimônio ali parado esperando um tal oportunidade aparecer pois não teríamos nada a perder por assim dizer.
Espero que agregue ao tema!
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Eddy Paulini's post em CARTEIRA INTERNACIONAL COLOCANDO NO APLICATIVO foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Camila Schneider !
Testei aqui e aparentemente ele não está cadastrado na base. neste caso, envie uma mensagem ao suporte que eles adicionam o ativo para poder ser cadastrado dentro da carteira.
Exato, eles ficam dentro de ações internacionais.
Também entram em ações internacionais. Apesar de replicarem o desempenho de títulos de renda fixa, estamos falando de investir em um ativo de renda variável que tenta replicar este desempenho.
Na minha opinião nem mesmo no Brasil vale a pena uma reserva de oportunidade. Ainda fazendo um adendo sobre a reserva no exterior, não vejo muito sentido em deixar a reserva em um ativo de renda variável. Isso pode gerar perdas de capital pois no momento de uso não há garantias de que o valor esteja positivo com relação ao montante investido. E ainda, algumas oportunidades ditas vem com relação a momentos de crise. Tais momento de crise poderiam firmar a desvalorização da reserva por esta inserida em uma renda variável.
Voltando a falar sobre a reserva de oportunidade aqui em território nacional.
A primeira coisa a se pensar seria se de fato a reserva de oportunidade faria sentido para quem está construindo patrimônio. Um fator importante a se pensar na reserva de oportunidade é a compensação da reserva Vs aporte. Isto é, pensar se a reserva de oportunidade estará parada em algum lugar esperando o "momento certo". O X da questão é onde essa reserva estaria onde ela rendesse algo e tivesse uma boa liquidez para ser sacada para se aplicar o valor no momento oportuno? Hoje até poderíamos falar do tesouro Selic como você bem citou. Mas e há uns 4 anos atrás quando a Selic estava aos 2%. Perceba que seria um momento onde a reserva estaria se desvalorizando por assim dizer. O mesmo valeria para quando deixamos nas caixinhas de bancos que rendem um percentual do CDI.
Dentro da filosofia do buy and hold nossa estratégia é estar sempre posicionado com aportes regulares em uma carteira com ativos de qualidade. Isso na minha opinião se torna matematicamente mais viável quando estamos construindo nosso patrimônio por estamos com nosso dinheiro sempre em uma posição de mais rendimento que seria nossa carteira. Inclusive até existem estudos que mostram essa matemática da reserva de oportunidade não fecha em comparação com os investimentos constantes no longo prazo.
A conclusão é que essa estratégia de oportunidade só funciona quando soubermos quando exatamente for o momento para a compra. O problema é decifrar quando serão estes momentos.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Chegou a hora do PRIMEIRO APORTE foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Clediston Santos !
Vou tentar dar uns centavinhos de contribuição mesmo não sabendo alguns detalhes que poderiam mudar um pouco as coisas.
Se quiser comentar também por quanto tempo mais você pretende investir e qual sua idade hoje, pode ajudar bastante!
Achei coerente. Mas tem dois pontos que eu mudaria e vou comentar mais adiante!
Aqui entendo que foi uma sugestão feita pelo diagrama considerando que ele direcionou ativos que você já estudou, que irá realmente se tornar sócio e as notas estão baseadas em suas conclusões.
Não vejo o que poderia estar de errado sendo que o diagrama estará visando equilíbrio.
Aqui eu faria duas mudanças. A primeira é se o seu patrimônio ainda não é grande, não vejo muito sentido em se ter reservas de valor. Este tipo de reserva na minha opinião é muito mais útil e faz sentido para quem já construiu uma fortuna considerável e precisa de uma proteção a isso. Quando estamos acumulando ainda nosso patrimônio, não vejo muito sentido. Mas aqui é uma opinião mais pessoal.
O segundo ponto é a reserva de oportunidade. Para quem está acumulando patrimônio, uma reserva de oportunidade pode culminar em um atraso nesta etapa.
Vou replicar abaixo uma resposta minha em um outro tópico que fala sobre essa reserva.
A primeira coisa a se pensar seria se de fato a reserva de oportunidade faria sentido para quem está construindo patrimônio. Um fator importante a se pensar na reserva de oportunidade é a compensação da reserva Vs aporte. Isto é, pensar se a reserva de oportunidade estará parada em algum lugar esperando o "momento certo". O X da questão é onde essa reserva estaria onde ela rendesse algo e tivesse uma boa liquidez para ser sacada para se aplicar o valor no momento oportuno? Hoje até poderíamos falar do tesouro Selic como você bem citou. Mas e há uns 4 anos atrás quando a Selic estava aos 2%. Perceba que seria um momento onde a reserva estaria se desvalorizando por assim dizer. O mesmo valeria para quando deixamos nas caixinhas de bancos que rendem um percentual do CDI.
Dentro da filosofia do buy and hold nossa estratégia é estar sempre posicionado com aportes regulares em uma carteira com ativos de qualidade. Isso na minha opinião se torna matematicamente mais viável quando estamos construindo nosso patrimônio por estamos com nosso dinheiro sempre em uma posição de mais rendimento que seria nossa carteira. Inclusive até existem estudos que mostram essa matemática da reserva de oportunidade não fecha em comparação com os investimentos constantes no longo prazo.
Vou deixar abaixo para complementar este tema, vou deixar abaixo um estudo realizado onde foi feito um comparativo com duas estratégia: DCA (Dollar-Cost Average) que foram aportes regulares realizados em um período e o Buy the Dip ("Comprar na baixa") onde fora tentado realizar compras em momento de baixa que se julgavam ser os melhores no mesmo período.
Antigamente o Raul até falava sobre reserva de oportunidade mas hoje em dia ele mesmo defende que para está na fase de acúmulo, uma reserva de oportunidade não faz muito sentido.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Reserva de oportunidade foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, Felipe!
Apenas complementando a resposta do @Adriano Umemura. Pensando que a reserva de oportunidade seria idealmente bom estar em títulos atrelados ao CDI, sabemos que o mercado com seus ciclos em dados momentos teriam sua rentabilidade baixa e possivelmente a bolsa em alta (não é uma certeza mas uma probabilidade). Sendo assim, estaríamos com baixo rendimento da reserva, bolsa em alta para se comprar e poderíamos estar perdendo melhores oportunidades seguindo um contrafluxo.
Vejo que matematicamente falando ter uma reserva de oportunidade na fase de construção de patrimônio não é a melhor escolha.
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Eddy Paulini's post em Estou no caminho certo ? foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Kaique Martins Marques !
Os amigos já deram boas contribuições e importantes.
Para dar uns centavinhos de contribuição ao tema, vou falar sobre a reserva de oportunidade.
A primeira coisa a se pensar seria se de fato a reserva de oportunidade faria sentido para quem está construindo patrimônio. Um fator importante a se pensar na reserva de oportunidade é a compensação da reserva Vs aporte. Isto é, pensar se a reserva de oportunidade estará parada em algum lugar esperando o "momento certo". O X da questão é onde essa reserva estaria onde ela rendesse algo e tivesse uma boa liquidez para ser sacada para se aplicar o valor no momento oportuno? Hoje até poderíamos falar do tesouro Selic como você bem citou. Mas e há uns 4 anos atrás quando a Selic estava aos 2%? Perceba que seria um momento onde a reserva estaria se desvalorizando por assim dizer. O mesmo valeria para quando deixamos nas caixinhas de bancos que rendem um percentual do CDI.
Dentro da filosofia do buy and hold nossa estratégia é estar sempre posicionado com aportes regulares em uma carteira com ativos de qualidade. Isso na minha opinião se torna matematicamente mais viável quando estamos construindo nosso patrimônio por estamos com nosso dinheiro sempre em uma posição de mais rendimento que seria nossa carteira. Inclusive até existem estudos que mostram essa matemática da reserva de oportunidade não fecha em comparação com os investimentos constantes no longo prazo.
Vou deixar abaixo para complementar este tema, vou deixar abaixo um estudo realizado onde foi feito um comparativo com duas estratégia: DCA (Dollar-Cost Average) que foram aportes regulares realizados em um período e o Buy the Dip ("Comprar na baixa") onde fora tentado realizar compras em momento de baixa que se julgavam ser os melhores no mesmo período.
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Eddy Paulini's post em Alocar reserva de oportunidade foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Paulo Cassemiro Moreira De Souza !
Aqui na AUVP nãos costumamos utilizar a reserva de oportunidade. O Raul mesmo hoje em dia não comenta mais sobre em vista que ela pode desacelerar o crescimento do patrimônio.
Deixe seus valores alocados no tesouro Selic 2029 por ser um ativo que tem liquidez, um rendimento bom, é seguro e praticamente não sofre da marcação a mercado.
Vou replicar abaixo uma resposta que dei em um outro tópico que fala um pouco sobre a reserva de oportunidade a título de conhecimento.
Espero que agregue!
A primeira coisa a se pensar seria se de fato a reserva de oportunidade faria sentido para quem está construindo patrimônio. Um fator importante a se pensar na reserva de oportunidade é a compensação da reserva Vs aporte. Explico.
A reserva de oportunidade estará parada em algum lugar esperando o "momento certo". O X da questão é onde essa reserva estaria onde ela rendesse algo e tivesse uma boa liquidez para ser sacada para se aplicar o valor no momento oportuno? Hoje até poderíamos falar do tesouro Selic como você bem citou. Mas e há uns 4 anos atrás quando a Selic estava aos 2%. Perceba que seria um momento onde a reserva estaria se desvalorizando por assim dizer. O mesmo valeria para quando deixamos nas caixinhas de bancos que rendem um percentual do CDI.
Dentro da filosofia do buy and hold nossa estratégia é estar sempre posicionado com aportes regulares em uma carteira com ativos de qualidade. Isso na minha opinião se torna matematicamente mais viável quando estamos construindo nosso patrimônio por estamos com nosso dinheiro sempre em uma posição de mais rendimento que seria nossa carteira.
Quando já temos um patrimônio mais consolidado e ainda queremos algum tipo de ganho, aí acho mais viável pois seria um dinheiro que não abalaria nosso patrimônio ali parado esperando um tal oportunidade aparecer pois não teríamos nada a perder por assim dizer.
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Eddy Paulini's post em Reserva de oportunidade foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, Wellington!
Apenas complementando a resposta do nosso amigo @Henrique Magalhães.
Um fator importante a se pensar na reserva de oportunidade é a compensação da reserva Vs aporte. Explico.
A reserva de oportunidade estará parada em algum lugar esperando o "momento certo". O X da questão é onde essa reserva estaria onde ela rendesse algo e tivesse uma boa liquidez para ser sacada para se aplicar o valor no momento oportuno? Hoje até poderíamos falar do tesouro Selic. Mas e há uns 4 anos atrás quando a Selic estava aos 2%. Perceba que seria um momento onde a reserva estaria se desvalorizando por assim dizer.
Dentro da filosofia do buy and hold nossa estratégia é estar sempre posicionado com aportes regulares em uma carteira com ativos de qualidade. Isso na minha opinião se torna matematicamente mais viável quando estamos construindo nosso patrimônio por estamos com nosso dinheiro sempre em uma posição de mais rendimento.
Quando já temos um patrimônio mais consolidado e ainda queremos algum tipo de ganho, aí acho mais viável pois seria um dinheiro que não abalaria nosso patrimônio ali parado esperando um tal oportunidade aparecer.
Espero que ajude a refletir!
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Eddy Paulini's post em Marcação a mercado foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Ryan Cruz !
Apenas complementando nossos amigos.
Antes de mais nada, vamos reforçar alguns conceitos.
Marcação a mercado é legal, claro, mas não deve ser algo a ser explicitamente objetivado. Em outras palavras, não investimos pensando em fazer a marcação a mercado. O ideal é seguir o contrafluxo e encarar a marcação como um bônus que podemos ter.
Isso porque, temos o segundo conceito aqui que acho de suma importância reforçar. Marcação a mercado é uma antecipação de rentabilidade. Não é um ganho extra. Normalmente quando falamos da marcação a mercado, pensamos que iremos ganhar um valor maior do que o que teríamos se levar o título até o vencimento. Acontece que isso JAMAIS vai acontecer. Se um título como o prefixado, por exemplo, que sabemos que irá valer nominalmente R$1.000 no vencimento, uma marcação não fará ganharmos estes 1.000 ou um valor superior a isso antes do vencimento. O que acontece na prática é que podemos antecipar um valor antes da hora. Suponhamos o seguinte cenário hipotético (números fictícios apenas para elucidar o conceito):
Comprei um título prefixado hoje a R$600 e daqui a 4 anos no vencimento ele irá valer R$1.000. Na teoria, no primeiro ano meu título estaria valendo R$700, no segundo R$800, no terceiro R$900 e no quarto e último que o vencimento será R$1.000.
Vamos imaginar que no segundo ano onde o título deveria já estar acumulado em R$800, dado a marcação a mercado ele está em R$900. Veja que estamos antecipando em 1 ano o valor de R$900. Esse é o efeito da marcação que podemos ter que além do valor é uma antecipação de rentabilidade.
Por fim, outro ponto que é importante é que no ato da marcação a mercado, é ideal reinvestir o valor a uma taxa que esteja maior do se você levasse o título até o vencimento. Caso contrário, fazendo a marcação sem reinvestir bem o valor, estaríamos apenas desacelerando os juros compostos.
No mais, apenas reforçando o que os amigos disseram:
- Se a taxa de juros subir, o preço do seu título é reajustado para baixo (só lembrar da regrinha da gangorra). Efetivamente você não perde dinheiro caso não realize a venda;
- Seguindo o ponto acima, o "pior" que pode acontecer é você ter que levar o título até o vencimento;
- A depender do prazo do título, pode ser que hoje ele esteja marcado para baixo mas no futuro essa condição se inverta. As chances disso aumentam de acordo com o prazo de vencimento do título onde quanto maior o vencimento, maiores as janelas para marcação.
Espero que agregue ao tema!
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Eddy Paulini's post em O que vocês fariam? foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, anônimo!
O melhor que você pode fazer na minha opinião é:
- Investir estes 10 mil no Tesouro Selic;
- Os valores de porte mensais também direcionar ao Tesouro Selic enquanto você estuda;
- Ver a condições de saída destes COEs e sair deles o quanto antes 😅
Reforçando que o melhor a ser feito no momento é não investir em nada que não seja seguro ou tranquilo. Dessa forma você tem seu dinheiro rendendo e com liquidez (tem que ser o Tesouro Selic que garante a liquidez e praticamente sem efeito da marcação a mercado) enquanto você estuda e vai consolidando sua estratégia.
Espero que ajude!
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Eddy Paulini's post em Tesouro PREFIXADO - Dúvidas e avaliação da estratégia foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @R Silveira !
Na minha opinião, para Tesouro prefixado não. O tesouro por ser o título tido como o mais seguro que temos hoje, faria sentido sua nota ainda ser a máxima principalmente no prefixado dado que é o melhor título pensando em contrafluxo hoje.
Agora pensando nos demais títulos de renda fixa como CDBs, LCIs e LCAs, pode fazer sentido colocar 9 ao invés de 8 se você considerar, por exemplo, se está dentro da cobertura do FGC.
É bem pessoal mas notas mais altas para prefixados hoje faz sentido sim.
Vamos reforçar alguns conceitos aqui neste ponto.
Primeiro, não tem muita regra nos títulos sendo oferecidos pelo Tesouro. A priori o programa do Tesouro avalia todo começo de ano quais títulos serão mantidos, quais serão descontinuados e quais serão os novos que entrarão em cena.
Segundo, se entendi certo a sua dúvida, não é a nova emissão de um título que vai definir sua marcação a mercado futuramente. Todos os títulos oferecido pelo tesouro tem suas taxas variando diariamente. Isso faz com que todos os títulos sujeitos a marcação, oscilem um pouquinho diariamente. O que ocorre é que títulos com vencimentos mais longos tendem a ter mais janelas e espaço para oscilar. Mesmo assim, normalmente faz mais sentido olhar para a marcação depois de 2 anos da compra do título dado que estaremos na menor alíquota do IR sendo que o IR é um fator que impacta a rentabilidade a ser antecipada pela marcação. E ainda sobre este tema, é bom reforçar que a marcação não faz sentido ser objetivada como o @Matheus P S comentou. Devemos encarar ela como um bônus que podemos e não algo a ser necessariamente almejado. A começar que a marcação a mercado é uma antecipação e não um ganho extra. Ou seja, ao fazer a marcação, jamais vamos conseguir fazer ela a um valor maior do que o que receberíamos no vencimento do título. Por isso é uma antecipação e não um ganho extra como muitos acham. Outro detalhe que muitas vezes passa despercebido é ao fazer o resgate antecipado marcando a mercado, idealmente devemos reinvestir o valor em outro título que pague uma taxa minimamente maior. Caso contrário, estaríamos desacelerando os juros compostos reaplicando o valor a uma taxa menor ao invés de levar o mesmo até o vencimento.
Uma prática comum (inclusive que eu faço) é começar a olhar os títulos do tesouro depois de 2 anos como comentei anteriormente para ver como anda a relação entre o preço teórico e real. No dia do aporte eu aproveito pra dar uma olhadinha no site do Tesouro como está o gráfico dessa relação de preços.
Sobre essa relação, você pode avaliar o risco X retorno dos títulos bem como avaliar a sua percepção de risco. Há quem julgue que títulos do Tesouro tem um mesmo nível de segurança que um CDB que está coberto pelo FGC. Apenas vale lembrar que o resgate dos valores do FGC não são imediatos e podem levar semanas até reaver o valor. Se estiver tranquilo com isso, pode dar uma revisada na sua estratégia. Mas acredito que você está no caminho.
Só se atentar com relação aos pontos citados sobre a marcação a mercado para não querer investir pensando unicamente nela!
Espero que agregue ao tema!
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Eddy Paulini's post em Aplicação em IPCA+ 2029 com IPCA + 7,92% a.a. foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Gabriel De Oliveira Santos !
Apenas complementando nossos amigos.
Receio em dizer que você tomou algumas decisões com embasamentos que não fazem muito sentido como já foi explicado. O título sofre da marcação e pode ser que em um resgate antecipado em um momento não propício você tenha perda de rentabilidade e até mesmo de capital.
O segundo é visar reserva de oportunidade. Aqui é ideal refletir se de fato a reserva de oportunidade faria sentido para quem está construindo patrimônio. Um fator importante a se pensar na reserva de oportunidade é a compensação da reserva Vs aporte. Isto é, pensar se a reserva de oportunidade estará parada em algum lugar esperando o "momento certo". O X da questão é onde essa reserva estaria onde ela rendesse algo e tivesse uma boa liquidez para ser sacada para se aplicar o valor no momento oportuno? Hoje até poderíamos falar do tesouro Selic como você bem citou. Mas e há uns 4 anos atrás quando a Selic estava aos 2%. Perceba que seria um momento onde a reserva estaria se desvalorizando por assim dizer. O mesmo valeria para quando deixamos nas caixinhas de bancos que rendem um percentual do CDI.
Dentro da filosofia do buy and hold nossa estratégia é estar sempre posicionado com aportes regulares em uma carteira com ativos de qualidade. Isso na minha opinião se torna matematicamente mais viável quando estamos construindo nosso patrimônio por estamos com nosso dinheiro sempre em uma posição de mais rendimento que seria nossa carteira. Inclusive até existem estudos que mostram essa matemática da reserva de oportunidade não fecha em comparação com os investimentos constantes no longo prazo.
Vou deixar abaixo para complementar este tema, vou deixar abaixo um estudo realizado onde foi feito um comparativo com duas estratégia: DCA (Dollar-Cost Average) que foram aportes regulares realizados em um período e o Buy the Dip ("Comprar na baixa") onde fora tentado realizar compras em momento de baixa que se julgavam ser os melhores no mesmo período.
Então façamos algumas considerações:
- Seu investimento no final das conta não é ruim se pensar em levar ele até o vencimento pois o "pior" que pode acontecer é você receber a taxa contratada que não é ruim é um bom título que te protege da inflação;
- Pelo visto você ainda está estudando. Neste caso, o mais indicado é você não fazer aportes além do Tesouro Selic enquanto estuda. Assim você mantém seu dinheiro dos aportes posicionados em um ativo seguro, rentável e que praticamente não sofre da marcação a mercado. Tesouro Selic é um queridinho nessas horas haha.
Espero que agregue ao tema!
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Eddy Paulini's post em Minhas Metas foi marcado como a melhor resposta
Boa noite, @Marcos Eduardo Monteiro De Araujo !
Essas metas de classes de ativos em renda fixa, ações nacionais, ações internacionais, etc, é você mesmo quem define. Não vem preenchimento pré definido.
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Eddy Paulini's post em TAXA CDI foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Guilherme F P Mendes !
Apenas complementando nosso amigo @Adryan Figueira.
Talvez os valores de 11 alguma coisa que você tenha visto possa ser o CDI acumulado de algum período.
Tradicionalmente consideramos o CDI como 0,10% a menos que a taxa Selic. Na prática este valor é na verdade uma média que chega a este valor. Mas diariamente ele sofre correções que podem variar um pouco para mais ou para menos. Nada de significativo no final das contas, por isso essa média padrão.
Espero que agregue ao tema!
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Eddy Paulini's post em Saúde financeira foi marcado como a melhor resposta
@Eduardo G Alves as vezes já no site do bancos já mostra um índice de Basiléia, algo neste sentido.
Apenas um exemplo que dei uma "googada" aqui rapidinho. Informe de resultados do C6 e seu índice em documento curtinho (3 páginas mostrando o índice, lucros, dentre outros). Peguei um documento que achei de primeira que é um pouco mais antigo, mas dá já pra ter uma noção.
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Eddy Paulini's post em BTLC11 cetipado é um bom investimento? foi marcado como a melhor resposta
Bom dia, @Eliane Cunha !
Eu não acho este tipo de ativo bom. A começar que eles não são muito transparentes no que oferecem. Segundo que essa falta de transparência podemos dizer que se reflete também nas cotações. Como são ativos que não negociados via broker (são negociados na verdade no mercado de balcão diretamente por partes interessadas e intermediadas pelas corretoras) não existe clareza nos valores que estão sendo negociados e nem como este valor é formado.
Na minha opinião, são riscos altos mesmo com relação ao retorno. Não costuma agradar muito essa falta de transparência.