Algumas considerações importantes sobre o tema:
Os transtornos ansiosos, como pânico, ansiedade generalizada ou as fobias específicas, por exemplo, possuem 2 elementos desencadeantes: Fatores genéricos (sabidamente, inclusive, o maior fator de risco para desenvolver algum destes transtornos é ter pais ansiosos) e os gatilhos comportamentais, que vão se formar especialmente na sua infância e adolescência secundários a crenças distorcidas que você desenvolve sobre si mesmo e o mundo ao redor.
Sabido isto, uma vez que a doença se desenvolve, ocorrem alterações neuroquímicas em seu cérebro que desencadearão sintomas físicos (dor no peito, palpitação, vertigem, formigamentos, falta de ar, aumento da pressão e ect) e sintomas psíquicos (sensação subjetiva de morte súbita, angustia, sensação de descontrole, sofrimento antecipatório). Isto acontece porque os eixos neuronais depenentes especialmente de serotonina para funcionar começam a se desordenar. Em termos práticos, o que rola é que os neurônios se tornam ávidos por serotonina, consomem-na de forma desordenada, e as demais sinapses começam a ter uma queda de duncionamento, desencadeando os sintomas.
Então entendam amigos, que o que ocorre é uma disfunção orgânica secundária as situações da vida. Esta disfunção pode ser modificada de fora pra dentro, ou seja, com psicoterapia, que vai te ajudar a eliminar os gatilhos fazendo você descontruir as crenças distorcidas (processo mais demorado, mas mais duradouro) ou de dentro pra fora, reabastecendo os neurônicos com serotonina atrás de modulação em seus receptores e recaptadores, que é o que as medicações fazem.
Não dêem bobeira. Procurem um psiquiatra ou psicólogo, de preferencia os 2.
Dica de especialista. Sou psiquiatra há muitos anos.
Um forte abraço pessoal.