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Victor Antonio Cordeiro Rios

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Tudo postado por Victor Antonio Cordeiro Rios

  1. Não tinha olhado o Jira ainda. Estava fazendo comparações entre o Trello e o Asana. Quero implementar um gerenciamento de tarefas na minha equipe do escritório. No meu uso pessoal eu uso o Todoist, acho boa a integração dele com o Google Agenda. Mas não está me servindo tão bem mais.
  2. Joia! Cheguei a abrir uma conta no Clickup para testar, mas achei muito "complexo" para onde quero implementar. Trabalho em um escritório de advocacia e queria organizar um processo só para o meu núcleo que tem só 3 pessoas.
  3. Galera, vocês usam algum método específico para gerenciar as tarefas e projetos da equipe? Tipo Kanban, Scrum ou outro? E como tem sido a experiência de vocês com essa ferramenta? Ajudou a organizar melhor o trabalho e a aumentar a produtividade da equipe? Ou ainda é algo que está em fase de teste? Contem suas experiências aí!
  4. O preço de uma ação nem sempre representa o valor justo da empresa. Às vezes, o mercado superestima ou subestima uma empresa, levando a preços injustos das ações. É importante avaliar os fundamentos da empresa para determinar seu verdadeiro valor, ou o mais próximo dele. Achar esse valor talvez seja mais difícil em empresas de tecnologia ou que estão passando por cash burn. Acho que você pode ter levado muito ao pé da letra a fala de que o preço da ação não tem a ver com a empresa. Lembre-se: o que importa é o valor que a empresa é capaz de gerar, não o preço de tela em si, mas nem sempre eles estarão descorrelacionados.
  5. Bom, vamos lá! ENGIE e COPEL são duas empresas que atuam no setor de energia. A ENGIE tem um modelo de negócios bastante diversificado, atuando em áreas como geração de energia renovável, distribuição de gás natural e serviços de energia para empresas e consumidores residenciais. Já a COPEL tem um perfil mais regional, atuando principalmente no Paraná. A empresa também tem um modelo de negócios diversificado, mas com uma maior ênfase na geração e distribuição de energia elétrica. Apesar de estar lateralizada nos últimos 12M, a COPEL é uma empresa sólida e bem gerida, com um histórico de dividendos interessante para os investidores. Em resumo, tanto a ENGIE quanto a COPEL são empresas interessantes para quem busca exposição ao setor de energia. A ENGIE tem um perfil mais global e diversificado, enquanto a COPEL é uma empresa mais regional e focada na geração e distribuição de energia elétrica. Enfim, como em qualquer investimento, é preciso fazer sua própria análise e avaliar se essas empresas fazem sentido para a sua carteira. Eu particularmente tenho TAESA e não pretendo incluir outra empresa do setor de energia por ora.
  6. Fala galera, andei sumido uns meses, mas estou aqui. Alguém tem uma dicação de livro sobre renda fixa preferencialmente em linguagem acessível. Tenho uma meta de médio prazo, então estou considerando começar a aportar mais em RF.
  7. Para ser sincero, a posição dele deve ser pequena em relação ao capital. De outro lado, ele tem de bolso mais do que o dobro do que eu tenho de vida, então tem que levar em consideração o que o Velhinho fala! Talvez seja uma boa para ele, para mim eu acredito que não.
  8. Sinceramente eu até acho que ela deve se restabelecer de novo. Mas também não sei explicar como kkk. Enfim, muito bom ver essas questões sobre seguros, principalmente quando é uma informação que não fazíamos ideia! Servem para mostrar que por mais que estudamos, não sabemos tanto quanto achamos.
  9. Pois é!! Eu comecei a ler para entender melhor como foi a fraude e sem esperar tava lendo uma aula sobre seguros. Gostei demais, até porque tenho BB Seguridade na carteira.
  10. Boa tarde gente!! Vi essa thread produzida pelo Leandro Siqueira | Edufinance e achei interessante compartilhar com vocês, sobretudo porque muita gente está depositando esperanças na IRB na onda do Barsi, muitas vezes sem entender direito o que aconteceu para a empresa chegar na situação que está. Dado os devidos créditos, vamos a historia. Por anos o IRB ocupou o cargo de queridinha do mercado financeiro. Bancos, researchs e gestores idolatravam a empresa. Com a alta irrefreável, investidores fizeram fortunas com as ações dela. Aparentemente, não havia nada que pudesse dar errado – mas só aparentemente. Numa prosaica segunda-feira, o inesperado aconteceu: a Squadra, renomada gestora carioca, divulgou uma carta ao mercado. Indo na contramão do que todos acreditavam, ela dizia apostar na queda das ações do IRB. O motivo? A descoberta de uma fraude colossal. O IRB foi criado em 1939. Na época, o Brasil era governado por Getúlio Vargas, um presidente com claro viés nacionalista. No seu governo, foram criadas as maiores estatais brasileiras: Petrobras Vale CSN O mote por trás da criação das estatais era impedir que as riquezas brasileiras fossem parar nas mãos dos estrangeiros. Contudo, uma riqueza havia sido deixada de lado nessa história: o seguro de grandes riscos. O seguro de grandes riscos é aquele em que o valor coberto é tão alto, mas tão alto, que uma seguradora sozinha não conseguiria dar conta de pagar a indenização caso acontecesse um desastre. Na época, esse mercado era dominado por empresas internacionais. Logo, muito dinheiro saía do Brasil, tornando o dólar mais escasso e, consequentemente, mais caro. Pra dar um basta nisso, Getúlio criou o Instituto de Resseguros do Brasil – agora, denominado IRB. Há vários tipos de seguro: de vida, de carros, de incêndio e até de geadas. O evento que leva o seguro a pagar a indenização é chamado de "sinistro". Já o dinheiro que o cliente paga pelo seguro é chamado de "prêmio". Ganhar dinheiro vendendo seguros é "simples". Tudo o que a seguradora precisa fazer é ganhar mais com os prêmios do que ela vai gastar com sinistros. Pra conseguir isso, a seguradora usa a chamada "Lei dos Grandes Números". Vamos imaginar que a chance do seu carro ser roubado durante um ano é de +- 0,3%. Considerando que o seu carro custe R$ 100 mil, o valor que você deve esperar perder ao ano é de: O problema é que ninguém rouba em "parcelas". Quando você é roubado, R$ 100 mil vão embora de uma vez. Portanto, esse "valor esperado" faz pouco sentido pra você na prática. É aí que entra a Lei dos Grandes Números O que a Lei dos Grandes Números diz é que a probabilidade real se aproxima da teórica quanto maior o número de observações. Explicando em bom português: As chances de você tirar "coroa" ao jogar uma moeda pra cima são de 50%. Isso implica que se você jogar uma moeda 10x pra cima, vão sair necessariamente 5x coroa? Obviamente, não. Entretanto, caso você jogue a moeda milhares de vezes pra cima, aí sim, é bem provável que metade dê coroa. Quanto maior o número de observações (moedas jogadas) mais próxima a probabilidade teórica (50%) fica da probabilidade real (número de coroas). Você pode até não conseguir prever quando o seu carro vai ser roubado. No entanto, você consegue estimar quantos carros vão ser roubados quando reúne milhares deles (muitas observações). Com isso, o "valor esperado" de R$ 300 passar a fazer sentido. Nasce aí uma oportunidade fascinante: Reunindo 1.000 pessoas e considerando 0,3% de chance de cada carro ser roubado, dá pra estimar que 3 carros vão ser roubados todo ano. Como cada um vale R$ 100 mil, isso dá R$ 300 mil reais. Tudo o que elas precisam fazer para se proteger do risco de ter o carro roubado é criar uma "vaquinha". Nela, cada uma contribui com R$ 300/ano. A grana é usada para indenizar quem for roubado. É trocar a chance pequena de uma perde enorme, pela certeza de uma perda pequena. O que as seguradoras fazem é ganhar dinheiro ao "intermediar a vaquinha". Várias pessoas pagam um valor "prêmio" Quem tiver o carro roubado, ganha uma indenização. Há 1 problema nisso: o risco catastrófico. Teoricamente, quanto mais gente comprar o seguro, melhor. Só que isso dá brecha para uma "catástrofe", em que o número de carros roubados extrapola o esperado. Nisso, a seguradora pode não ter grana pra pagar todas as indenizações. Em 2005, vários furacões atingiram a Flórida e as indenizações dos seguros chegaram na casa de $ 35 bilhões de dólares. Caso uma seguradora tivesse que bancar tudo isso sozinha, ela certamente iria à falência. É aqui que os resseguros entram em cena. O resseguro é uma espécie de seguro do seguro. Nele, parte do risco das seguradoras é "vendido" para as resseguradoras. Caso uma catástrofe aconteça, as resseguradoras entram em cena, evitando a quebra da seguradoras. No caso dos furacões que atingiram a Flórida, dos dos $ 35 bilhões pagos em indenização, $ 22 bilhões saíram dos cofres das resseguradoras. A questão é: aqui no Brasil, eventos catastróficos são raros. Qual a lógica, então, de existir uma resseguradora? Bom, não sei se você percebeu, mas tudo o que uma seguradora precisa fazer para ganhar dinheiro é assinar um papel. Quando ela assina (em geral), o dinheiro do prêmio já cai na conta. A indenização, por sua vez, só precisará ser paga lá na frente, quando o sinistro acontecer. O dinheiro que fica na conta "esperando" o sinistro acontecer é chamado de "float". Esse float pode ser investido, rendendo uma grana pra seguradora. O problema é: como garantir que a seguradora terá dinheiro para pagar as indenizações lá na frente? Pra garantir isso, a SUSEP (regulador) criou um negócio chamado "limite de retenção". Esse limite determina que a quantidade de seguros que a empresa pode vender é restringida pelo patrimônio líquido dela (a grana que ela tem). Em geral, esse limite é de 5% do patrimônio. Toda vez que a seguradora vende um seguro, o patrimônio dela diminui. A explicação é: Quando o dinheiro da venda entra, o ativo aumenta Só que esse dinheiro é provisionado, o que também aumenta o passivo O nome disso é "Diferimento de Receita". O problema é que a empresa gasta uma grana pra vender o seguro (vendedores etc). Esse gasto entra como despesa ("custos de aquisição"), o que reduz o patrimônio líquido. Logo, a seguro vendido, o patrimônio diminui. That's a problem: quanto mais seguro você vende, menos você pode vender (independente do tipo, já que seu patrimônio diminuiu). A boa notícia é que há uma solução: resseguros. O que as seguradoras fazem no Brasil é transferir uma parte dos seguros que elas venderam para as resseguradoras. A princípio, pode parecer que é a mesma coisa que vender menos seguros. A não ser por um detalhe: a comissão de resseguro. Essas comissões são pagas pelas resseguradoras para (teoricamente) compensar os "custos de aquisição" que as seguradoras tiveram. Na prática, as comissões são maiores do que os custos. Portanto, toda vez que a seguradora faz um resseguro, o patrimônio dela aumenta. O nome disso é "surplus relief". As seguradoras e ressegurados têm um negócio muito parecido. A grande diferença é que: Seguradoras são varejistas (vendem para pessoas) Resseguradoras são atacados (vendem para as seguradoras) Por conta disso, o "float" que fica nas resseguradoras é gigantesco. Com uma taxa de juros real média em torno de 6% a.a., dá pra fazer fortunas só investindo esse float. É assim que as resseguradoras (br) ganham dinheiro. Agora que você entendeu tudo isso, será muito mais fácil compreender como o IRB arquitetou a sua fraude. O IRB era a empresa dos sonhos: Lucros altos Crescimento constante Excelente ROE Enquanto em 2018 o ROE do IRB chegou a mais de 30%, o das concorrentes não passava de míseros 5% ao ano. O IRB, de acordo com os dados, era a melhor resseguradora do MUNDO. Bom demais pra ser verdade. Das duas uma: ou eles tinham descoberto a fórmula mágica do dinheiro ou havia algo muito errado nessa história. Havia uma explicação para esse ROE fenomenal, segundo um relatório do Morgan Stanley: a taxa de sinistralidade. Taxa de sinistralidade nada mais é do que quanto a empresa gastou com indenizações a cada R$ 1 que ela ganhou vendendo seguros. Em 2018, a sinistralidade do IRB foi de 56%. Isso era estranho: a taxa média das resseguradoras ao redor do mundo inteiro era de +- 75%. Desde o IPO, a sinistralidade do IRB no Brasil havia sido de 35%, o que, na linguagem popular, é f*cking impossível. Olhando os dados disponíveis na SUSEP, a taxa de sinistralidade média no Brasil era de 61% desde 2017. O IRB tem mais de 40% do mercado de resseguros no Brasil. Pra conta fechar, as outras resseguradoras deveriam ter uma taxa de 75%: mais que o dobro da IRB. Só que havia algo pior. Quando rola um sinistro, a resseguradora não indeniza direto o cliente, mas sim a seguradora (que repassa a grana). Nos dados da SUSEP, constava o quanto as seguradoras receberam de reembolso da IRB. Adivinha só? Esses dados não batiam com os que constavam na DRE do IRB. Em bom português, ela divulgava uma despesa com sinistros muito menor do que realmente era pago, fazendo a taxa de sinistralidade dela ser muito menor do que o normal. No total, entre 2017 e 2019, essa diferença chegou a surreais R$ 1,6 bilhão de reais. Como explicar essa diferença gritante? Pra responder essa pergunta, a Squadra foi atrás do Triângulo de Sinistros. Esse triângulo divide os resseguros de acordo com o ano em que eles foram vendidos. Nessa imagem estão os anos em que os resseguros foram feitos. Dos feitos em 2014, por exemplo, a IRB gastou R$ 50 mi com sinistros no mesmo ano. Já no ano seguinte, em 2015, ela gastou R$ 500 mi. Em 2016, ela gastou mais R$ 1 bilhão. (assim a coisa vai até 2019) Essa é a origem da "ilusão". Calculando a taxa de sinistralidade pela mera divisão do quanto o IRB gastou com sinistros em um ano pelo quanto ela ganhou com resseguros nesse mesmo ano, vamos encontrar um valor muito baixo. O motivo é simples: sinistros demoram a acontecer. Com o número de resseguros vendidos crescendo, sempre vai haver + grana entrando do que saindo (criando a ilusão de que a sinistralidade está baixa). Calculando pelo triângulo, porém, a sinistralidade do IRB entre 2017 e 2019 era de 70%. Esse truque funciona bem: até que a rodar para de girar. Não dá pra vender um número cada vez maior de resseguros todo ano. Uma hora, a verdade viria à tona. Foi aí que o IRB teve uma ideia brilhante. Existe um "delay" entre a resseguradora ser avisada que houve um sinistro e de fato pagar o reembolso à seguradora. Como nada pode escapar da contabilidade, é criado uma "Provisão de Sinistros a Liquidar* (PSL) para registrar o valor que ainda deverá ser pago. O que pouca gente sabe é que no momento em que o seguro é ativado (um carro que bateu, por exemplo), a seguradora (ou resseguradora) passa a ser dona dele. Ela pode, então, vender a carcaça e ficar com o dinheiro. Essa grana é o que a gente chama de "salvados e ressarcidos". Como existe a chance do IRB recuperar uma grana com isso, ela pode reduzir o valor provisionado pelo quanto ela ACREDITA que conseguirá reaver. Praticamente nenhuma resseguradora faz isso. Nem o IRB fazia: até 2019. Com o cerco apertando, ele mudou de ideia. O achismo começou com R$ 150 milhões (6% da PSL). Em pouco tempo, esse valor já chegava a R$ 600 milhões (30% da PSL). Esse truque foi ótimo para maquiar o crescimento da taxa de sinistralidade. A cartada final, porém, foi ainda melhor. Quando ainda era estatal, há uns 30 anos, o IRB comprou vários shoppings. Desde então, o valor deles no Balanço Patrimonial da empresa era o mesmo. Em 2019, eles venderam os shoppings, gerando um lucro enorme. Valorização? Não, apenas atualização de um valor que não mudava há 30 anos. Voilà: + R$ 300 milhões de reais em lucro contábil. Resumo da ópera, esses foram os 3 truques usados pela IRB: Reduzir a PSL estimando salvados e ressarcidos • Reverter provisões antigas • Vender ativos antigos Juntos, eles geraram + R$ 2 bilhões de reais em lucro “fictício”, digamos assim E o pior, boa parte dentro da lei! A lição é simples: quanto mais liberdade contábil a empresa tiver, maior o risco dela estar escondendo algo. Empresas cujo negócio envolve provisões têm liberdade para fazer quase o que quiserem. A melhor forma de identificar inconsistências é ficando de olho nas anomalias: ROEs incríveis Fluxo de caixa negativo vs lucro contábil positivo Provisões baixas (vs concorrentes) Falta de transparência Há, inclusive o Leandro tem um vídeo muito bacana da historia: https://www.youtube.com/watch?v=SCqsRZ4ly0Q&ab_channel=Edufinance E aqui você encontra outros tópicos que eu já publiquei por aqui na comunidade: O GLOSSÁRIO DEFINITIVO, ou quase, DE TERMOS DO MERCADO FINANCEIRO: https://comunidade.auvp.com.br/topic/3730-o-glossário-definitivo-ou-quase-de-termos-do-mercado-financeiro/ Aos mãos de alface: https://comunidade.auvp.com.br/topic/3663-aos-mãos-de-alface/ LFTS11 faz sentido ou não vale o tempo gasto?: https://comunidade.auvp.com.br/topic/3712-lfts11-faz-sentido-ou-não-vale-o-tempo-gasto/
  11. Se o Brasil ganhar essa copa o peteco vai ser grande viu!! Deus me livre de tanta cerveja que eu vou beber
  12. Os principais termos e siglas adotados no vocabulário do mercado financeiro no Brasil. Ação ordinária (ON): ação que permite ao acionista participar das assembleias das empresas com capital aberto e votar nos temas propostos. Ação preferencial (PN): ação sem direito a voto por parte do acionista, que, no entanto, tem a garantia de receber os dividendos estatutários ou outro benefício de acordo com a Lei das S/A ou com o estatuto da companhia. Análise fundamentalista: forma de investir no mercado de ações que prioriza o retorno de longo prazo, proveniente dos lucros da atividade empresarial. Análise gráfica: método para analisar o comportamento das ações no mercado tentando antecipar tendências por meio de movimentos identificados em gráficos que expressam a evolução das cotações. Análise técnica: vide "Análise gráfica". Ativos: todos os bens pertencentes a uma empresa, incluindo aplicações financeiras, imóveis, máquinas e equipamentos, veículos, participações em outras empresas e reservas de valor. Balanço patrimonial: documento contábil que aponta tanto os bens como as dívidas de uma empresa, compreendidos como seus ativos e passivos. BDR: sigla em inglês para "Brazilian Depositary Receipts". São classes de valores mobiliários negociados no mercado brasileiro com lastros oriundos de ações estrangeiras. Investir em BDRs é uma forma de diversificar investimentos sem abrir contas em corretoras de outros países. Blue-chips: expressão oriunda dos cassinos, onde as fichas azuis possuem maior valor. Nas Bolsas, equivalem às ações com maior volume de transações. Bonificação: evento puramente contábil, no qual as empresas distribuem novas ações sem custo para os acionistas, conforme as quantidades de ações que eles já possuem. A cotação é ajustada na proporção inversa. Cap Rate: abreviatura de "Capitalization Rate" (Taxa de Capitalização). É o retorno anualizado atribuído no momento da compra de um ativo imobiliário. Esta taxa é calculada multiplicando o aluguel pago por 12. Na sequência, divide-se pelo valor pago pela propriedade. Para se chegar à taxa final, multiplica-se por 100. Capex: sigla da expressão inglesa "Capital Expenditure", que compreende a quantidade de recursos financeiros alocados para a compra de bens de capital de uma determinada companhia, com o objetivo de manter ou até expandir o escopo das suas operações. Capital: recurso financeiro expresso em moeda corrente. Empresas de capital aberto permitem que o público compre ações por meio do mercado de capitais. O capital de giro equivale ao dinheiro que a empresa coloca em movimento. Circuit-Breaker: mecanismo automatizado que interrompe os negócios nas Bolsas de Valores sempre que os índices de referência sobem ou descem abruptamente em níveis elevados (por exemplo, 10%). Cotação: preço da ação determinado pelas forças do mercado. Crash: situação de desvalorização geral e acentuada das ações, responsável pela quebra de vários agentes especuladores ou investidores. Day Trade: operação especulativa de compra e venda de ativo listado na Bolsa, realizada na mesma data. Debênture: título emitido por empresas para captar recursos no mercado de capitais, com prazos e créditos determinados, sem que seus detentores se configurem como sócios delas. Desdobramento (split): evento contábil no qual a empresa, afim de aumentar a liquidez dos papéis, multiplica a quantidade de ações por um fator e divide o valor da cotação pelo mesmo, sem alterar o valor total de mercado. Fenômeno oposto ao grupamento (inplit). Dívida Bruta/Patrimônio Líquido: indicador fundamentalista que expressa o grau de alavancagem (endividamento) de uma empresa. Dividendo: parte dos lucros auferidos pelas empresas que será repartida com seus acionistas proporcionalmente à quantidade de ações que possuem. Dividend Yield (DY): indicador fundamentalista que representa em porcentagem a remuneração da ação dividida pela sua cotação, no prazo de 365 dias anteriores à cotação da ação. Por exemplo: no último ano a empresa distribuiu, entre dividendos e JCP, R$ 0,10 por ação. Se a ação está cotada em R$ 1,00, o Dividend Yield equivale a 10%. DRE: sigla para "Demonstração do Resultado do Exercício", documento que informa, em relação a determinado período, se uma companhia obteve lucro ou prejuízo. EBITDA: sigla em inglês para "Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortizations", que, na sua tradução literal, significa Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização. Tal indicador fundamentalista também pode ser chamado de LAJIDA. ETF: sigla para "Exchange Traded Funds", que em português soaria como FNB ou "Fundos Negociados em Bolsa". Tais fundos relacionados aos índices, como o Ibovespa, são negociados como ações. Flls: sigla para "Fundos de Investimento Imobiliário". Fluxo de caixa: valor financeiro líquido de capital e seus equivalentes monetários que são transacionados — entrada e saída — por um negócio em um determinado período de tempo. Futuro: tipo de negociação com prazos e condições pré-determinados, visando à garantia de preços mínimos e protegidos da volatilidade do mercado. Grupamento (inplit): evento contábil no qual a empresa, a fim de minimizar a volatilidade de papéis com valor baixo, divide a quantidade de ações por um fator e multiplica o valor da cotação pelo mesmo, sem alterar o valor total de mercado. Fenômeno oposto ao desdobramento (split). Hedge: operação financeira que busca a mitigação de riscos relacionados com as variações excessivas de preços dos ativos disponíveis no mercado. JCP (JSCP): sigla para "Juros Sobre Capital Próprio" — uma forma alternativa aos dividendos para as empresas remunerarem seus acionistas, com retenção de impostos na fonte, reduzindo a carga tributária das empresas de forma legal. Joint-venture: aliança entre empresas com vistas a empreendimentos ou projetos específicos de grande aporte. Liquidez corrente: indicador fundamentalista que expressa a relação entre o ativo circulante e o passivo circulante, demonstrando a capacidade da empresa de honrar compromissos no curto prazo. Long & Short: estratégia na qual o investidor mantém, simultaneamente, uma posição comprada em um papel e uma posição vendida em outro, com o objetivo de lucrar com a diferença na variação de preços entre os dois ativos, que precisam ser relacionados. O termo também pode ser compreendido como uma operação de arbitragem. Lote: no mercado financeiro brasileiro, o lote equivale a 100 ações como quantidade mínima ideal para compra e venda na Bolsa. Quando um lote é quebrado, as ações são negociadas no mercado fracionário, caso em que algumas corretoras de valores cobram taxas diferenciadas. LPA: indicador fundamentalista que expressa o Lucro Por Ação. Margem bruta: indicador fundamentalista que expressa o lucro bruto dividido pela receita líquida. Margem líquida: indicador fundamentalista que expressa a relação entre o lucro líquido e a receita líquida. Minoritários: investidores que adquirem ações em quantidades relativamente baixas, que impedem a sua participação na gestão das empresas. Opção (OPC ou OTC): tipo de negociação que garante direito futuro de opção de compra ou de venda com preço pré-determinado. Ordem: determinação de compra ou venda de ativo no mercado de capitais, que o aplicador comunica à sua corretora de valores para execução. P/Ativos: expressa a relação entre o Preço da ação e os Ativos totais por ação. P/Capital de Giro: indicador fundamentalista que expressa a relação entre o Preço da ação e o Capital de Giro por ação, que por sua vez significa a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante da empresa. P/VP: indicador fundamentalista que expressa a relação entre o Preço da ação e o Valor Patrimonial da ação. Papel: equivalente a ação (termo que fazia mais sentido quando as ações eram impressas e entregues ao portador). Passivos: componentes contábeis das empresas, que representam seus compromissos, obrigações, dívidas e despesas circulantes e não circulantes, como salários de funcionários, empréstimos, tributos, dívidas com fornecedores. Patrimônio líquido: valor financeiro resultante da diferença entre os ativos e os passivos de uma empresa. Payout: porcentagem do lucro líquido distribuído, na forma de dividendos ou juros sobre capital próprio, aos acionistas da empresa. PL (P/L): indicador fundamentalista para a relação entre Preço e Lucro, representando a cotação da ação no mercado dividida pelo seu lucro por ação. Posição: situação do acionista em determinada empresa, fundo imobiliário ou ativo correlato. Quando um investidor zera a sua posição numa empresa ou num fundo imobiliário, por exemplo, significa que ele vendeu todas as suas ações ou cotas. Pregão: período de negociações na Bolsa de Valores com negócios realizados eletronicamente. Antigamente, os pregões eram presenciais. PSR: indicador fundamentalista cuja sigla em inglês indica "Price Sales Ratio" e equivale ao preço da ação dividido pela receita líquida por ação. Realizar lucros: vender ações para converter as valorizações em capital disponível para outros fins. Release: é um empresas, para não financeiras comunicado emitido pelas dar destaque a informações importantes para o melhor entendimento das demonstrações financeiras. Não é um documento de divulgação obrigatória. Resistência: valor historicamente mais alto atingido pela cotação de determinada ação. ROE: sigla em inglês para "Return On Equity". Também é conhecido no Brasil como "RPL", ou seja, "Retorno sobre o Patrimônio Líquido". Essa métrica indica o quanto uma empresa é rentável, mostrando o lucro líquido dividido pelo seu patrimônio líquido. ROIC: sigla em inglês para "Return On Invested Capital", que em português significa "Retorno Sobre o Capital Investido", ou seja, o capital próprio da empresa somado ao capital de terceiros. SA (S/A): sigla para "Sociedade Anônima", comum nas razões sociais das empresas de capital aberto. Short Selling: venda a descoberto. Estratégia de especulação conduzida por quem aluga um ativo ou derivativo para vender no mercado, na expectativa de queda das cotações para recompra futura com lucro. Small Caps: empresas de porte menor se comparadas com as Blue Chips, com baixo volume diário de negociações e pouca liquidez no mercado. Stop Loss: ordem de venda automatizada de uma ação, pré-determinada pelo aplicador junto à corretora de valores, para evitar perdas com quedas excessivas das cotações. Stop Gain: ordem de venda automatizada de uma ação, pré-determinada pelo aplicador junto à corretora de valores, para realizar lucros. Subscrição: situação que oferecem as empresas ocorre novas quando ações preferencialmente para seus acionistas. O mesmo se aplica aos fundos imobiliários em relação aos seus cotistas. Swing Trade: operação especulativa de compra e venda de ativo listado na Bolsa, realizada em prazos curtos, que variam de três dias até algumas semanas. Tag Along: mecanismo de proteção concedido aos acionistas minoritários por um empreendimento que possui suas ações negociadas na Bolsa de Valores, caso ocorra um processo de venda do controle para terceiros, por parte dos acionistas majoritários. Termo: tipo de negócio realizado com pagamento a prazo. Ticker: código pelo qual os ativos são negociados em Bolsas de Valores. Por exemplo, TIET3 é o código da ação ordinária da Geradora Tietê. TIET4 é o código da ação preferencial da mesma empresa e TIETI 1 é o código das suas Units. Já o BDR do Google usa o código GOOG35. Underwrite: ato do investidor de subscrever ações ofertadas pelas empresas. Units: ativos compostos por mais de uma classe de valores mobiliários, como, por exemplo, um conjunto de ações ordinárias e preferenciais. Upside: É o potencial de valorização de uma ação. Valuation: conjunto de ponderações técnicas e subjetivas para avaliar uma empresa ou fundo imobiliário, visando encontrar o valor justo de suas ações ou cotas, bem como seu potencial de retorno para investidores. VPA: indicador fundamentalista que expressa o Valor Patrimonial por Ação, ou seja: o valor do patrimônio líquido dividido pelo número total de ações. Comentem se algum termo ficou de fora, assim eu vou complementando o tópico com a ajuda de vocês!! * Aqui você pode ver um pode conferir outros tópicos que fiz, como: 12 DICAS - PRAGMATICAS - PARA UM VALUE INVESTOR: https://comunidade.auvp.com.br/topic/3592-12-dicas-pragmaticas-para-um-value-investor/ A “Ilusão” dos Dividendos: https://comunidade.auvp.com.br/topic/3562-a-“ilusão”-dos-dividendos/
  13. Não podemos desmerecer o colchão. Vai que tu precisa pagar alguma coisa em dinheiro no meio da madrugada.
  14. Também acho uma vantagem para quem está começando a reserva de emergência. Mas eu alocaria apenas uma parcela no ETF e deixaria outra mais acessível
  15. Entendo! Mas no caso do LFTS11 o valor da cota acompanha o DI. De toda forma não trocaria meu local de reserva pela o ETF
  16. Fala Sardinhas, boa noite! Todo mundo que já pesquisou sobre investimento se deparou em algum momento com o conceito de reserva de emergência e sua importância para as horas de perrengue. Nessa pegada, pensando em reserva de emergência, criam o ETF (Exchange Traded Funds) LFTS11 um etf com a proposta de ser a sua reserva. O LFTS11 é um fundo de índice listado na B3 que acompanha a performance de títulos públicos pós-fixados ligados a Selic com duração acima de 2 anos. Segundo a gestora do fundo a finalidade do LFTS11 é ser um instrumento eficiente para gestão de caixa e reserva de emergência. A primeira vista podemos elencar como vantagens: Taxa de adm. 0,19 a.a., quando no Tesouro Direto essa taxa é de 0,2 ao ano; No ETF não tem vencimento, então a tabela regressiva do IR passa a não ser um problema. Exceto para os casos em que você venda com lucro, todavia nessa hipótese o imposto será de 15%, ou seja, a mínima quando comparada a tabela do IR (caso mantenha o título por + de 720 dias); Outra detalhe, talvez menos relevante, é o IOF que incide caso você resgate o título de renda fixa com menos de 30 dias. Nesse caso há isenção de IOF para o LFTS11; Por outro lado, se analisarmos com pouco mais de calma, e dependendo do caso a caso, há desvantagens que não podem ser desconsideradas. A meu ver, são elas: Para quem não declara imposto de renda ainda, a partir do momento que você comprar esse etf ficará obrigado a declarar uma vez que é uma operação feita na bolsa de valores; A liquidez em D+1 pode ser um problema, principalmente para aquele investidor que deixa toda sua R.M alocada em um único lugar; Por fim, principalmente por hora, é um investimento muito novo e pode haver um problema de liquidez. Outra coisa que me chamou a atenção é que embora as vantagens fiscais sejam atrativas, a rentabilidade comparada ao DI não me parece TÃO SUPERIOR: E aí, esse novo ETF faz sentido para vocês? Suspeito que o custo de tempo estudando e acompanhando-o não valha, talvez seja melhor gastar esse tempinho estudando algo da minha área. At.te, Victor Rios
  17. As casas de research precisam rentabilizar e faz parte do negócio delas ficarem recomendando compras e vendas. Pensa só, uma resarch que da call de compra em uma empresa de transmissão e fala que você pode ficar despreocupado por 5 anos. Mês que vem não justifica vc assinar a carteira deles de novo. Um bom filtro, não só para os investimentos, mas para a vida, é se perguntar: como essa pessoa ou empresa esta ganhando dinheiro? Algumas vezes a resposta será: ela está ganhando dinheiro as custas da minha inocência (ou burrice).
  18. O custo de tempo é muito alto. O Tiago está, no final do dia, entrando com a marca Primo Rico. E o principal, precisa de muito capital investido para valer a pena.
  19. Avante!! Essas ocilações são as oportunidades de fazer um bom preço médio.
  20. Aos mãos de alface Fala Sardinhas, tudo bem? Aproveitando o ensejo do giro da bolsa desse final de semana, vou fazer essa publicação aqui para, talvez, quem sabe, conter um Mão de Alface incauto. Algumas ações, sobretudo do setor financeiro, estão cainho de maneira considerável nos últimos dias. Isso faz com que alguns investidores menos diligentes corram para “ativos mais seguros” e muitas vezes consolidem prejuízos. É nesse momento que o mão-de-alface deixa o dinheiro na mesa. Se pararmos para pensar, poucas decisões que tomamos são mais guiadas por emoções do que as decisões relacionadas ao dinheiro: é o ingresso que compramos parcelado porque não podemos perder o show de tal artista ou o financiamento que fazemos para realizar o sonho do carro próprio. Cada uma dessas decisões, se tomadas racionalmente, seriam, na maioria das vezes, o exato oposto. Essa tomada de decisão emotiva não difere quando atuamos no mercado. Isso acontece na medida que o cérebro encara perda de dinheiro como uma dor real. Na busca de “correr dessa dor”, acabamos vendendo aquelas empresas em queda, simplesmente para interromper a angústia gerada pela “perda de patrimônio”. Nesse momento temos que lembrar de Graham que já explicava que o pior inimigo de um investidor é ele mesmo, não o mercado. Afinal, o indivíduo pode ter grandes habilidades em matemática, finanças e contabilidade, mas, se não for capaz de dominar suas emoções, estará em condições desfavoráveis para atuar no mercado. A meu ver, essa é a hora de reavaliarmos os fundamentos daquelas empresas que mais estão caindo na nossa carteira e, se for o caso, aportar mais! Abraços e uma boa semana! At.te, Victor Rios.
  21. Tenta uma reconciliação com o App da 99, não conheço outro aplicativo que seja viável o pagamento (por conta das taxas que são altas). Se você estava usando o app especifico "99pay" tenta abrir o aplicativo de viagens (o amarelinho), nele você consegue fazer as viagens, pedir comida e tem uma aba da carteira de pagamentos. Uso ele para manter o dinheiro do dia a dia (já que rende 220% do CDI) e para pagar as contas de boleto. Fora ele, duvido que outro sirva para a finalidade de acumular milhas.
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