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Bolívar Luiz's post em Prefixado: pq não? foi marcado como a melhor resposta
Oi, @Everton Da Silva Santana. Complementando os colegas,
Sua lógica está coerente. Com a expectativa de alta da taxa de juros até o fim do ano para só depois começarem a abaixar, os títulos atrelados a taxa de juros se tornam bastante atrativos aos olhos do investidor geral, e os pré-fixados mais atrativos aos olhos dos investidores mais atentos, buscando "travar" um título pré-fixado em uma taxa alta a longo prazo na carteira.
Não é uma recomendação nem de compra nem de venda. Considere que você deve procurar é o melhor título para seu aporte no dia, o que vai naturalmente diversificar seus investimentos, independente de ser pré-fixado ou não.
Como mencionou o @Pablo Rickson, o Boletim Focus é o que você procura pra se manter antenado às expectativas sobre as ações do governo.
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Bolívar Luiz's post em modulo 5 foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Márcia Viana. Acontece!
Antes de tudo, recomendo que faça o módulo novamente, estude, tire dúvidas aqui na comunidade antes de tentar fazer a prova mais uma vez.
Quando se sentir preparada, solicite ao suporte que liberem uma nova tentativa para você. Segue o link para o atendimento:
https://sard.ink/auvp-atendimento
Bons estudos!
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Bolívar Luiz's post em Dúvida sobre a taxa da renda fixa. foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Eduardo Felipe Borges Beraldo!
As corretoras e o mercado padronizaram mostrar os títulos de forma anual, mas no caso, o "CDI" em si é a rentabilidade, que varia todo dia, e você ganhará um percentual dela.
Os títulos do print vão render 88% e 75% da taxa do CDI durante todo o período que você mantiver eles. Lembrando: o CDI varia diariamente. Seus títulos vão seguir esses rendimentos diários, mesmo sem necessariamente terem liquidez diária (não necessariamente você pode resgatá-los todo dia).
Por exemplo:
Vamos dizer, que o CDI vai render 12% em 2025, sem alterar a rentabilidade nenhum dia (o que é um absurdo, mas é apenas para exemplificar);
A cada mês, o CDI renderia 1%
A cada dia, renderia uma fração ainda menor dessa porcentagem
Se você investisse em um título com duração de um ano que paga metade (50%) do CDI, teria uma rentabilidade de 6%
Para o mesmo título, mas com duração de um mês, sua rentabilidade seria 0,5%
Se durasse só um dia, metade de uma fração ainda menor...
P.S: Sei que a rentabilidade não seria na realidade de 1% ao mês, dado os efeitos dos juros compostos, mas quis deixar o mais simples possível de entender.
Espero que isso sane sua dúvida!
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Bolívar Luiz's post em Análise de ações foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @João Martins! Vamos lá:
A disponibilidade de caixa te mostra quanto dinheiro a empresa tem disponível e pode usar pra pagar suas obrigações imediatas. Isso dá uma segurança pra saúde e vida da empresa frente a sazonalidades desfavoráveis à sua geração de caixa. A disponibilidade de caixa considera, desde que tenham liquidez imediata, dinheiro em caixa, depósitos bancários, valores equivalentes (cheques, cartas de crédito...) e equivalentes de caixa (aplicações financeiras de curtíssimo prazo).
É a força da marca no imaginário coletivo, ou seja, a força que uma marca tem aos olhos dos consumidores - pense na Ferrari, Apple, Coca-Cola e no quão qualquer produtos deles são valiosos pelo consumidor em geral mais pela marca do que pelo produto em si.
Não sei se entendi muito bem. Você quer saber algo semelhante aos FIIs onde é legal vermos a qualidade dos imóveis, a estrutura física, se demanda manutenção, etc., é isso? Nesse caso, vale a pena procurar por fotos, vídeos, avaliações do local ou visitar ele se possível.
No cwrso, o Raul considera uma margem líquida boa de 8% para produtos e 20% para serviços, mas isso é uma coisa muito relativa. Margens menores podem ser mais arriscadas, porém são estratégicas para evitar a entrada de concorrentes no setor de varejo, por exemplo, e no setor de tecnologia é frequentemente comprometida em favor da estratégia de cash burn para o crescimento das receitas de empresas. No fim, analise o setor e o empreendimento para descobrir o que você considera uma margem líquida ideal caso a caso.
Dívida líquida/EBIT já é um indicador, mas ele é formado por dois outros indicadores. Ele serve pra mostrar o quão endividada uma empresa está em relação à sua capacidade de gerar lucro com suas operações.
A dívida líquida considera todas as dívidas de uma empresa e subtrai o dinheiro que ela tem em caixa disponível para sanar essa dívida. Ou seja, se uma empresa tem 100 mil reais de dívida (dívida bruta) e 20 mil em caixa (disponibilidade), sua dívida líquida seria 100.000 - 20.000 = 80.000
Já o EBIT indica o lucro operacional da empresa, tudo aquilo que ela ganhou de suas próprias operações - se eu tenho uma empresa que só vende camisetas brancas, seria o lucro da venda dessas camisetas brancas, desconsiderando ganhos ou despesas de juros e impostos. Em português, pode ser chamado de LAJIR - Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda.
Ele te diz quantas ações de uma empresa estão disponíveis no mercado ao investidor geral e em posse dos controladores, etc. Essa informação pode ser vista na área de RI da empresa e podemos observar também o quanto a empresa está buscando sócios, pequenos investidores, liquidez, tamanho de mercado, dentre outros..
Ficou alguma dúvida?
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Bolívar Luiz's post em Diagrama do Cerrado foi marcado como a melhor resposta
Boa tarde, @Edizio Louzado Dos Santos Neto! Vamos lá:
O contrafluxo é feito com títulos ofertados no momento considerando expectativas presentes sobre o futuro. A ideia é travar taxas altas a longo prazo para não perdermos uma boa rentabilidade.
Todos os títulos já estão precificados conforme a expectativa dos Emissores e do Mercado, com altas nos próximos meses, e seguido de quedas. Pode acontecer e pode não acontecer, mas nós, Sardinhas, não temos informações suficientes pra fazer especulações sobre isso, e ninguém tem rsrsrs. Ao invés disso, usamos as ferramentas e conhecimentos disponíveis no momento.
Descartar as expectativas atuais o levaria a agir contra o contrafluxo na prática. Veja:
- Um investidor sem conhecimento de contrafluxo decide aportar hoje na Selic.
- Um investidor consciente sobre o contrafluxo procura hoje títulos prefixados.
- Um investidor espertão, decide investir na Selic porque entende que as futuras quedas estão precificadas e que isso pode não acontecer e subir mais.
Esse espertão pode estar certo ou errado, mas vê como ele age? No fim das contas ele age da mesma forma que um investidor sem conhecimento do contrafluxo. Não especule.
Considere como alguns fatores para nota: Emissor, prazo (principalmente para títulos prefixados), cobertura do FGC, liquidez.
Particularmente, considero o Tesouro Selic o mais seguro das opções, pois ele sempre vai render diariamente a taxa Selic do dia, e que raramente ficou abaixo da inflação na história do nosso país e, teoricamente, não vai lhe causar prejuízos, mesmo em vendas antecipadas. Enquanto os Tesouros IPCA+ e Prefixado sofrem uma flutuação de preços mais agressiva pela marcação a mercado, o que pode lhe dar prejuízos caso você precise vender seu título antecipadamente.
Claro. A lógica se aplica a todo o mercado de renda fixa. Até usamos a Selic no exemplo da dúvida 01. Rsrs
Por fim, recomendo muito essa AULA do nosso excelentíssimo prof... ops, cozinheiro e moderador @Eddy Paulini:
https://comunidade.auvp.com.br/topic/19181-entendendo-sobre-o-contrafluxo
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Bolívar Luiz's post em Metas de curto prazo. O que fazer com o dinheiro? foi marcado como a melhor resposta
Olá, @Mariana Alves!
Apenas complementando os colegas;
Existem chances de você ter de usar esse dinheiro antes de uma data pré-estabelecida? Se sim, sugiro o Tesouro SELIC ou um CDB de liquidez diária que renda pelo menos 100% do CDI.
Agora, se não houverem chances de resgate antecipado, procure por títulos próximos a data de vencimento. LCIs e LCAs são bem seguros e costumam se beneficiar em um período de 1 a 2 anos por conta da isenção do IR. Ou seja, se o prazo de uso do dinheiro é dentro desse período ou está chegando dentro dele, vale muito a pena conferir LCIs e LCAs.
Acrescento uma sugestão: Utilize a calculadora de renda fixa para comparar as rentabilidades dos títulos oferecidos que mais lhe atraírem no momento. Segue o link:
https://investidorsardinha.r7.com/calculadoras/comparador-de-renda-fixa/
Por fim, não faça loucuras. Jogue seguro. Um abraço!
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Bolívar Luiz's post em Marcação a mercado foi marcado como a melhor resposta
Oi, @Celso Scherer Filho.
É verdade que títulos com prazos mais longos sofrem mais oscilações no decorrer do tempo e também pelo tempo tem uma janela maior onde podem aparecer boas oportunidades para a marcação a mercado. Ademais, em títulos não isentos você terá uma alíquota menor de I.R, mas tive a sensação de que você está comprando títulos visando fazer a marcação a mercado.
Em um primeiro momento, compre os títulos esperando levá-los até seu vencimento. Observe seus objetivos, contrafluxo, compare a segurança, rentabilidade... enfim, faça o processo de avaliação normalmente. A marcação a mercado deve vir como um bônus conforme você acompanha sua carteira, como descobrir um bombom dentro do Ovo de Páscoa que você comprou.
A antecipação NUNCA, JAMAIS vai pagar mais do que a rentabilidade do vencimento antes do vencimento. Se você observar a oportunidade de lucrar o valor esperado mais cedo com a venda antecipada do título, não se esqueça de considerar os valores de IOF e IR no seu título: se existem e quanto. Então qual seria uma boa oportunidade? Quando, no momento do resgate antecipado com lucro, você compre outro título que vá lhe render mais do que o que você tinha se ficasse com ele até o final. Para isso, uma ferramenta muito prática é a calculadora de renda fixa para comparar rentabilidades e descobrir o melhor dentro do que está sendo ofertado no dia:
https://investidorsardinha.r7.com/calculadoras/comparador-de-renda-fixa/
Todos os títulos que você citou sofrem marcação a mercado, mas além de terem uma liquidez mais baixa que os Títulos Públicos, aumentando o risco, as corretoras cobram taxas nas operações de vendas antecipadas, reduzindo ainda mais o lucro ou aumentando ainda mais o prejuízo.