Os primeiros anos da infância

[Ricardo O]

Ao longo do século, a faixa etária de um vencedor do Prêmio Nobel aumentou de 56 para 65 anos, com os laureados de Física apresentando o aumento mais significativo de idade (46 para 72 anos). A idade média dos CEOs das maiores empresas dos EUA aumentou de 55 para 57 anos entre 2006 e 2016. E os conselhos continuam contratando CEOs mais velhos, aumentando a média de idade de contratação de CEOs em 14 anos entre 2005 e 2019. Até as estrelas de cinema e do rock estão envelhecendo, com a maioria dos atores de Hollywood tendo em torno de 50 anos.

 

Enquanto continuamos a ver um fluxo de jovens superestrelas, as celebridades mais velhas parecem continuar indo bem. Tom Brady, de 41 anos, acaba de vencer seu sétimo Super Bowl. Messi, de 35 anos, levou seu time ao troféu da Copa do Mundo, Phil Mickelson, de 50 anos, venceu um torneio de golfe. Paul McCartney e Mick Jagger, ambos chegando aos 80 anos, viajam pelo mundo e parecem manter o mesmo nível de energia de décadas atrás. E nos negócios, os empreendedores mais velhos frequentemente superam os mais jovens.

 

Nova curva do alto desempenho

Ver pessoas alcançando o auge na carreira muito cedo não é novidade. Você consegue atingir seu melhor desempenho quando desenvolve seus dons e habilidades naturais. Quanto mais cedo você identificar e desenvolver seus talentos inatos, mais cedo alcançará um nível de elite. Isso vale para atividades intelectuais, atléticas e artísticas. Vivemos em uma geração em que os profissionais são levados ao limite ainda muito jovens. Hoje, eles têm melhor treinamento e orientação mais cedo, expectativas mais altas e acesso a um mundo de informações. É por isso que vemos jovens de sucesso em todos os campos.

 

Mas, curiosamente, esse desempenho excepcional também está durando mais. A “curva de sino” do alto desempenho, em que a pessoa avança, atinge o pico e cai, não se aplica mais. Ela se transformou em uma curva com um platô, em que a habilidade se desenvolve, atinge o pico, mantém um nível alto por um longo tempo e depois diminui gradualmente.

 

Temos visto isso ocorrer em quase todas as áreas de atuação. Tom Cruise já era uma estrela quando interpretou o papel de Ethan Hunt em “Missão Impossível”, aos 34 anos. No último filme da franquia, com lançamento previsto para 2023, o ator vai estrelar no mesmo papel 27 anos depois, aos 61. Tom Brady conquistou seu primeiro Super Bowl aos 24 anos e o último aos 43. Serena Williams ganhou seu primeiro Grand Slam aos 17 anos e o último aos 35. E Roger Federer conquistou seu primeiro Grand Slam em Wimbledon aos 21 anos e o Australian Open aos 36, mantendo o alto desempenho em um esporte de alta intensidade que favorece potência e velocidade por 15 anos.

 

O que isso significa para você e sua carreira

Independentemente do seu campo, a nova curva de alto desempenho tem mostrado que o auge na carreira agora se estende por décadas. Seu período de alta produtividade será longo e, se você não alcançou o que deseja, ainda pode conseguir. Isso foi comprovado diversas vezes em todas as áreas. Um relatório que analisou 74 estudos sobre o tema não mostra diferença de produtividade entre trabalhadores mais velhos e mais jovens.

 

Lembre-se: você nunca é velho demais para alcançar a excelência na sua profissão. Embora possa parecer que seu auge já passou e apenas os mais jovens têm potencial para um desempenho excepcional, a realidade é que, para a maioria das pessoas, os melhores dias ainda estão por vir. Se você acreditar nisso e se esforçar para desenvolver suas habilidades, o impensável está ao seu alcance, independentemente da idade.

Realmente os primeiros 60 anos da infância são os mais difíceis.

 

[Ricardo O]

Artigo de 2015

 

[Danilo Alves Silva Spinola Barbosa]

Eu penso nisso, quando vejo que meu pai esta com 61 e considero ele super novo. Meu avô meu acho que com 54/55, e ele já tinha cara de vô. É impressionante como as coisas mudaram muito rápido. Eu espero chegar nos 100 com qualidade de vida!

[Ricardo O]

7 horas atrás, Danilo Alves Silva Spinola Barbosa disse:

Eu penso nisso, quando vejo que meu pai esta com 61 e considero ele super novo. Meu avô meu acho que com 54/55, e ele já tinha cara de vô. É impressionante como as coisas mudaram muito rápido. Eu espero chegar nos 100 com qualidade de vida!

Há alguns anos atrás os 55 anos estavam mais perto da expectativa de vida da população Brasileira 

[Ricardo O]

Quem diria, 'velhinha' de 42 anos viraliza quase 60 anos depois. Tudo começou com uma notícia publicada no Jornal do Commercio de 4 de agosto de 1960, ou seja, quase 60 anos atrás, mostrando um ônibus que entrou na casa de Maria Oliveira, então com 42 anos. O interessante é que o título da matéria era 'Ônibus entrou na casa humilde e foi apanhar a velhinha de 42 anos'.

 

Diariamente o Jornal do Commercio publica uma página de edições passadas, em seus 114 anos de existência (o segundo mais antigo do Brasil ainda em circulação), e foi numa dessas páginas que Lindoso (um leitor do jornal) viu a notícia e logo a reproduziu na sua página do Face, e ainda escreveu: se ela era 'velhinha'com 42 anos, então eu, com 61 anos, seria um ancião decrépito?", brincou.

 

"O interessante é que todo mundo achou curiosa a 'velhinha' de 42 anos. Eu tenho 61 anos e me considero um garotão. Pra você ver como as coisas mudam. Quando eu era criança, achava uma pessoa de 50 anos, ou até menos, velha", lembrou.

 

Em 1904, quando o Jornal do Commercio foi fundado, a expectativa de vida do brasileiro era de 34 anos. Naquele ano de 1960 a expectativa de vida do brasileiro já era de 45 anos, ou seja, a Maria Oliveira realmente era uma velhinha e não deveria esperar viver por muito mais tempo, ainda que tenha escapado do ônibus que invadiu sua casa. Hoje a expectativa de vida do brasileiro é de 77 anos, mas nada de chamar de velhinho para quem tem essa idade porque daqui a 60 anos isso poderá parecer engraçado.

 

"Em alguns locais, como bancos, por exemplo, a fila dos preferenciais já passou dos 70 para os 80 anos, e assim vai", completou Lindoso.