Eddy Paulini

Boa noite, @Philipe Leitão Ribeiro ! Na minha opinião, não tem muito como fugir da regra dos setores perenes. No seu lugar, eu iria nessa linha bem como montaria uma carte em renda fixa também. Com a idade delas de 10 e 6, daria para pegar uns contrafluxos legais no prazo de no mínimo 8 anos onde a primeira vai se tornar maior de idade. E acho que a regra maior aqui, por mais que não seja muito legal de falar mas é necessário, é manter o dinheiro destinado a elas em seu nome. Vou deixar um vídeo do canal do investidor sardinha abaixo que falar sobre estes temas e que acredito que possa agregar um pouco mais. Espero que ajude!

Boa noite, @Nelson Colpo Filho ! Apenas dando uns centavinhos aqui ao tema. O formato mais comum que vemos nessas aplicações (prefiro nem chamar isso de investimento) são como "apostas". Se a rentabilidade do investimento bater X, você ganha Y. Se bater Y, você ganha Z. E assim por diante. E tem a promessa de que se não performar legal, você não perde nada. Ou seja, temos nosso dinheiro devolvido. Só que (aqui começamos a olhar ao abismo e ele olha de volta): - Os prazos normalmente não são curtos. Ou seja, é um tempo grande de dinheiro parado e isso pra mim é perda. Único dinheiro que eu aceito ver parado é reserva de emergência. Fora isso, como estamos falando de investimento, não faz sentido dinheiro parado; - Chamamos de apostas pois tem algumas premissas que para o fundo chegar a X, os investimentos do mesmo são duvidosos. Apenas criando um exemplo bem grosseiro só para entender a ideia. O COE investe em cotas das americanas. Se ela valorizar X, aí ganhamos o Y. Quais as chances disso? Além do mais, os percentuais que eles estabelecem destes ganhos são muito altos o que torna o risco do investimento muito maior. Espero que agregue ao tema!

Rapaz, quem não fez alguma bela 💩 que atire a primeira pedra. Eu conto uma minha pra começar. Fui numa de me achar o espertão e comprei IRB. Por que eu fiz isso? Pois vi um comunicado ao mercado da empresa falando sobre o novo conselho de administração formado onde entraria uma pessoa famosa no mercado (não vou citar nomes) e não sei porque cargas d'água só pensei: "Agora vai, vou lucrar muito em poucos meses!". Resumo da ópera, sigo no preju com essa tranqueira até hoje 😅 EXTRA: já vi uma pessoa que começou a investir no Banco Banrisul com a justificativa de que o banco era bom porque era patrocinador de um time de futebol do estado Huahuahha

É lá mesmo Hahhaha A ideia do post inicial era dar algum depoimento de algo que no final você agradecido incluindo ser agradecido a AUVP por ter trazido algum benefício para a pessoa.

Boa noite, @Sami Nehme Neto ! Os percentuais me parecem ok mesmo não sabendo de fato seus objetivos. O que eu começaria deixando para pensar sobre a quantidade de ativos. Falando de ações e FIIs, são 25 ativos para acompanhar. A questão que fica é: você realmente conseguirá acompanhar essa quantidade de ativos? E lembrando que acompanhar não é ficar olhando cotação, mas sim ler relatórios, acompanhar resultados, ver se as empresas estão crescendo ou se mantendo, enfim. É um trabalhinho aí a ser feito. Se for uma quantidade ok de ativos, beleza. Ainda sobre a quantidade vamos ao segundo ponto que eu gostaria de deixar que é sobre as correlações. Quando temos muitos ativos tendemos a ter maiores exposições entre ativos de um mesmo setor onde isso gera alguns problemas. Apenas para detalhar um pouco mais alguns exemplos: CXSE e BBSE: ambas pertencem ao mesmo setor o que gera uma competição pelo mesmo marketshare onde a tendência é que para uma crescer, ela vai tomar o espaço de crescimento da outra; O mesmo é aplicado nos bancos, saneamento e elétricas. Mesmo que não haja competição por um marktshare (CSMG e SAPR, por exemplo) há o risco que chamamos de risco não sistemático que é o risco que envolve um setor como um todo ou uma empresa. Em uma crise hídrica nacional (cenário hipotético), as duas empresas de saneamento passariam por maus bocados o que aumenta o risco das mesmas. Como você tem duas empresas em um mesmo setor, a tendência é que você tenha mais valor aportado nessa área o que aumenta o percentual de patrimônio que vai ficar em alerta. E novamente isso é aplicável para outros setores que existe uma correlação. CMIG4 eu deixo o adendo sobre o tag along. Ela não tem o que já é um critério eliminatório para nós investidores de longo prazo. Não vale o risco. Mesmo que seja migrado para as ações ON do ativo, não acho que faz muito sentido por conta do free float do ativo ser baixo o que impacta na liquidez e que por consequência gera muita oscilação dificultando a eventual entrada ou saída do ativo. A parte de FIIs me parece bem razoável. ETFs internacionais também salvo que, dando uma visão mais pessoal, acho que a correlação entre o QQQ e o IVV um pouco alta. Mas como disse, é uma visão mais pessoal e dentro da minha estratégia. Espero que agregue um pouco aí nos estudos!

Boa tarde, xará! @Edson Gomes Rodrigues Júnior O Raul fez há um tempinho um post sobre o tema. Não sei se chegou a ver ele. Deixo ele abaixo para dar uma lidinha que pode ajudar na tomada de decisão!

Boa tarde, @Alyson Eduardo De Aguiar Mariano ! Como citado pelos nossos amigos, conseguir estes títulos de mercado secundário é briga de foice Huhauha Como são títulos que na prática são outros investidores vendendo suas posições sabe-se lá por qual motivo, a quantidade disponível deles é bem baixa. E como são taxas atrativas, cresce o olho de muitas pessoas. Para tentar conseguir um título, o melhor na minha opinião é abrir o BTG via browser, já pesquisar antes das 10h quis títulos você está de olho (os títulos começam a aparecer por volta das 9h30m). Quando estiver perto das 10h, F5 pra atualizar a página onde os títulos ficarão livres para serem comprados e agilidade pra fazer novamente o filtro do título desejado e tentar a sorte. Tente ir no terceiro ou quarto título da lista que o filtro vai trazer pois normalmente a turma vai de cara nos primeiros. Ah, e deixe o celular do lado desbloqueado com o token aberto. E boa sorte 😅

Boa tarde, @Kenner Gonçalves Viana ! Eu acho que faria sentido fazer o aporte considerando que estaria no valor de corretagem dentro do BTG como segue a tabela que o amigo @Thiago Moreira Borges colocou. Como o mercado no exterior tem essa vantagem de possibilitar comprar frações, acho justo usufruir dela Haha

Perguntar ao Raul é legal também! E fico feliz que tenha ajudado de alguma maneira =)

Boa tarde, @Marlon Santos Pereira ! Enquanto ainda está fazendo o curso e concluindo o estudos, o ideal é manter os aportes no tesouro Selic. Só depois da conclusão vai fazer mais sentido aportar em renda variável pois você já terá bagagem para estudar e decidir os ativos que farão parte de sua estratégia e objetivos. Quanto a investimento no exterior, normalmente se usa como ponto de partida ter pelo menos 100 mil investidos no Brasil para depois pensar na dolarização. Isso vai ajudar inclusive para efeitos psicológicos na pessoa. Dolarizar um patrimônio de R$10.000 sendo 10% em dólares, seriam na cotação de hoje aproximadamente U$160. Isso pode parecer pouco e levando em consideração que dolarizar o patrimônio pode ser também uma proteção contra risco soberano (risco do país), 160 dólares não daria para fazer muita coisa. Espero que ajude a refletir!

@Gustavo Belfort só lembrando que para desbloquear ele tem que pagar cerveja para 8 sardinhas da comunidade incluindo os dois moderadores 😂

@Dione Rodrigues Da Silva já aproveita e se comprometa nesse tópico abaixo pra ganhar badge inclusive Hahhaa

Boa tarde, @Alex Sabai Da Silva ! As liquidações acontecem em D+1. Hoje ou na máximo amanhã (a depender do horário que você fez seu aporte ontem) o valor já será processo na corretora fazendo a dedução do saldo e aparecer o título comprado na listagem de ativos.

@Igor Da Fonseca Silva se me permite, gostaria de dar um pitaquinho aqui também 😅 Entendo a visão que renda variável tende a dar mais lucros e mais retornos. Mas uma estratégia sem renda fixa traz alguns ônus. Em teoria, tanto uma carteira só de ações como uma carteira só de renda fixa (um tópico debatido em outro tópico aqui recentemente na comunidade) é possível fazer. Agora a viabilidade disso é outra história. Seguir neste formato traz alguns ônus. Por exemplo: a falta de diversificação e a de liquidez do dinheiro. A liquidez é importante mencionar que em casos de necessidade de reaver valores, teremos dor de cabeça na hora de declaração de um imposto de renda pois teremos de ter mais atenção neste ato, pode ser que a variável esteja variando para baixo. Também podemos pensar no quesito objetivos e metas. Renda variável para planejar uma viagem é impossível. É um risco muito grande chegar no dia e não estarmos com o capital desejado para tal. Além de que por mais que o retorno da renda fixa não seja tão grande ou na mesma velocidade que um ativo de renda variável, ele ainda tem seus rendimentos. Você comenta do Fisher que por sinal tem um ótimo livro. Li também e adorei pois expande muito a nossa visão sobre análises de empresas. Ele fala sobre a renda fixa. Mas vamos nos lembrar que o que ele comenta sobre renda fixa é lá nos EUA. A nossa realidade aqui no Brasil como o país dos juros (um dos maiores juros do planeta) foge do que ele tinha de visão sobre o tema. Fazendo uma continha de padaria aqui com uns números que temos hoje. Podemos achar títulos prefixados sendo oferecidos a 17%a.a. Consideramos com um percentual média de inflação de 4%. O prefixado que comentamos ainda assim estaria pagando mais de 1% ao mês o que não vejo com maus olhos. Além disso, também conseguimos encontrar títulos pagando IPCA+8%a.a. Ou seja, além do nosso dinheiro estar sendo protegido da inflação, tem uma rentabilidade real de 8%. Não estou dizendo que é obrigatório investir na renda fixa. Mas pense como pontos para refletir e ver se realmente não faz sentido ter isso na sua estratégia. Espero que ajude a pensar!

Exato. O diagrama precisa saber quais ativos você quer investir e qual a nota deles para fazer as sugestões. Ele realmente não vai indicar uma classe de ativos que tenha meta mas não tenha nenhum ativo cadastrado.

Tem este ponto também. Bem colocado, amigo! Mas a julgar pelo print dele, os ativos já devem ter notas positivas elencadas.

Eita, melhoras aí, amigo!

Bom dia, @Lucas Tolentino ! Existe quando estamos no meio do caos. E para isso, o próprio diagrama do cerrado faz o trabalho de pegarmos oportunidades com dinheiro novo que vamos colocando mensalmente com nossos aportes. Antigamente ele era mais adepto a ter uma reserva de oportunidade. Mas o Raul do novo testamente defende que dinheiro parado esperando alguma oportunidade aparecer é dinheiro perdendo seu valor e mesmo que aplicado em uma aparente oportunidade, pode ser que o dinheiro não recupere totalmente seu valor pois é impossível prevermos quando será o momento exato para fazer este aporte. Inclusive como comentei no post anterior, existem estudos que mostram que uma reserva de oportunidade é menos eficiente do que uma estratégia de aportes constante fazendo um bom preço médio ao longo dos anos. Espero que tenha ficado claro!

Bom dia, @Igor Da Fonseca Silva ! Apenas complementando nossos amigos. A primeira coisa a se pensar seria se de fato a reserva de oportunidade faria sentido para quem está construindo patrimônio. Um fator importante a se pensar na reserva de oportunidade é a compensação da reserva Vs aporte. Isto é, pensar se a reserva de oportunidade estará parada em algum lugar esperando o "momento certo". O X da questão é onde essa reserva estaria onde ela rendesse algo e tivesse uma boa liquidez para ser sacada para se aplicar o valor no momento oportuno? Hoje até poderíamos falar do tesouro Selic como você bem citou. Mas e há uns 4 anos atrás quando a Selic estava aos 2%. Perceba que seria um momento onde a reserva estaria se desvalorizando por assim dizer. O mesmo valeria para quando deixamos nas caixinhas de bancos que rendem um percentual do CDI. Dentro da filosofia do buy and hold nossa estratégia é estar sempre posicionado com aportes regulares em uma carteira com ativos de qualidade. Isso na minha opinião se torna matematicamente mais viável quando estamos construindo nosso patrimônio por estamos com nosso dinheiro sempre em uma posição de mais rendimento que seria nossa carteira. Inclusive até existem estudos que mostram essa matemática da reserva de oportunidade não fecha em comparação com os investimentos constantes no longo prazo. Vou deixar abaixo para complementar este tema, vou deixar abaixo um estudo realizado onde foi feito um comparativo com duas estratégia: DCA (Dollar-Cost Average) que foram aportes regulares realizados em um período e o Buy the Dip ("Comprar na baixa") onde fora tentado realizar compras em momento de baixa que se julgavam ser os melhores no mesmo período. Além disso, na minha opinião deixar de investir na renda fixa como você coloca em sua estratégia traz alguns riscos. O primeiro é a falta de diversificação. O segundo é o risco em si da renda variável que na prática não tem garantias, o que acarreta em que quanto mais exposição em renda variável, maiores as chances de se ter mais ativos que possam dar problema e/ou maior exposição de patrimônio que pode sangrar. E terceiro é deixar de aproveitar as rentabilidades que a renda fixa pode trazer no longo prazo seguindo o contrafluxo que você aprendeu no módulo 3. Espero que ajude a refletir!

Bom dia, @Igor Da Fonseca Silva ! O que pode estar acontecendo é que as outras classes já estejam com as metas superadas. Veja um exemplo prático de uma carteira fictíca: A meta da carteira é ter 30% da mesma em renda fixa e 2% em criptos como mostrado na imagem a direita. Só que na imagem da esquerda que é o que se tem hoje já investido. Veja que na renda fixa já se tem hoje mais de 30% (31,45%) e em cripto também tem mais de 2% (4,96%). Automaticamente o diagrama deixa de sugerir aportes nessas classes por já estarem acima da meta estabelecida não gerando assim um desequilíbrio. Ele vai aportar em outra ou outras classes que não estejam dentro das metas pré estabelecidas para buscar o equilíbrio. Veja se é isso que está ocorrendo com sua carteira e retorne aqui para podermos prosseguir!

Bom dia, @Igor Da Fonseca Silva ! Como o ETF GOLD11 é um ativo negociado em bolsa nacional (por ora nossa B3) e é um ativo de renda variável e que também não é possível a compra de cotas fracionadas igual no mercado exterior, o mesmo será lançado como ação nacional. Espero que ajude!

Bom dia, @Luiz Gustavo Falcão Pereira ! Vamos firmar alguns conceitos antes para melhor entendimento pois você inclusive já deu a resposta! LCIs e LCAs que são respectivamente as letras de crédito imobiliárias e agrícolas são títulos com finalidades específicas para estes meios. Como é um tipo de investimento no qual o dinheiro é destinado para desenvolvimento e ampliação da economia do país, o governo permite que estes títulos tenham isenção do IR. Como sabemos, o IR aplicado em nossos investimentos é feito em cima da rentabilidade obtida. Por exemplo: se temos R$1.000 de lucro e uma alíquota de 15% em cima destes 1000, nosso valor rendido líquido é de R$850. CDBs possuem a dedução do IR ao contrário das LCIs e LCAs. Então aqui podemos concluir que CDBs tem uma dedução no valor rendido pois teremos uma cobrança de um valor de imposto em cima e as LCIs e LCAs nãot em essa cobrança. Nas plataformas então é comum mostrar uma taxa equivalente. Ou seja, se você aportar um determinado valor em uma LCI de 98% do CDI, para conseguir a mesma rentabilidade em um CDB que terá posteriormente uma dedução do IR, você precisaria investir em um CDB que pagasse pelo menos 126% do CDI. É um facilitador de comparação. Em suma, se você neste caso não achar um CDB que pague 126% do CDI, o LCI por ser isento pagando em tese um percentual menor, terá uma rentabilidade superior. Espero que tenha ficado claro!

Acredito que não, pois já vi o BTG comentando que títulos de crédito privado que entram neste caso os CRIs, CRAs e debêntures, não possuem. Estou buscando essa informação inclusive.

Bom dia, @Jaime Lopes Ferreira Junior ! Este título é um tesouro prefixado (LTN = Letra do Tesouro Nacional, é a sigla do nome técnico no tesouro prefixado) é um título que sofre da marcação a mercado. Isso significa que apesar do título poder ser vendido antes do vencimento pois o tesouro garante a recompra, o mesmo pode ser vendido marcado para baixo o que pode gerar uma perda de rentabilidade e inclusive de capital. O melhor mesmo é o Tesouro Selic pois ele não sofre da marcação e tem a liquidez garantida também!

Bom dia, @Yuri Ranieri! Acho válido lembrar algo que o próprio Raul fala. Todos os investimentos que fizemos antes do curso, fizemos não sabendo o que estávamos fazendo. Agora que estamos estudando, ainda estamos aprendendo. E tomar uma decisão no meio do caminho não seria viável pois ainda não sabemos 100% das coisas. Por enquanto, congele o ativo na carteira, não aporte mais nele. No módulo 8 inclusive tem aulas que fala especificamente sobre como tratar erros na carteira e ao longo do caminho você irá aprender também o propósito de cada tipo de ativo que eventualmente pode fazer sentido você ou entender o que porquê não faz sentido. Espere até lá para poder tomar uma decisão mais assertiva!