Cézar Busato

Café de capsula é uma opção cara, um café de notas 86, que ja é muito bom, custa em media 150 reais o quilo, um expresso normal consome 11 gramas de café, custando R$ 1,60 por xícara, se for um processo de percolação, infusão ou prensa, em media para cada 130 ml de cafe coado se utiliza 10 gramas de café, então custaria R$ 1,5 por xícara grande. Menos da metade que uma capsula nespresso de R$ 3,20. Mas a qualidade da bebida é incomparável. Recomendo um método chamado Clever, método de infusão e percolação.

Eu adoro café, estou na categoria viciado. Sempre levo moedor, grão e aeropress nas viagens. @Tiago Roberto Novello os produtos da bialetti são ótimos, um pouco caros, mas duram 2 vidas. Fui fazer a planilha dos meus custos e descobri que gasto mais do que deveria com isso, Mas como não bebo álcool acho que ate ficou uma troca justa. A cadeia do café é muito interessante, a uns 3 meses estava sem fazer nada em São Paulo e fui a uma feira de café no Ibirapuera, pensa num negocio bacana, o Brasil tem de longe os melhores cafés do mundo e este é um universo ainda inexplorado, sobretudo no interior, tem muita oportunidade de negocio neste ramo. Quem quiser apreender como fazer um bom café, recomendo o canal da “Unique Cafés” e “Não sou barista” no YouTube.

Cara, vou dar a opinião de quem não tem noção da vida. Eu acredito que a subscrição é uma oportunidade de baixar o custo medio da ação, se não fosse um frigorífico, eu compraria. Mas eu odeio frigorífico, é um negocio fadado a problema, fui pecuarista, participei ativamente de 3 calotes de frigorífico, margem é muito baixa e a atividade se financia com o capital do produtor rural, esta sujeito a diversas oscilações de mercado e default de varejo. Negocio certo para dar errado, Marfrig, JBS são muito grandes, quase muito grades para quebrar. Mas o negocio não tende a perenidade. Em 2007 quando iniciei na atividade existiam vários frigoríficos eficientes, regionais porem estruturados, na época o Independência era o padrão fifa, JBS bateu ate ele quebrar. Em 2015 o mercado inteiro havia se consolidado por praticas “estranhas” de mercado, BNDS financiou os campeões nacionais ate desmontar as redes de frigoríficos regionais no Brasil. Concorrência desleal, na compra do boi, venda de carne a baixo do custo, todo tipo de rolo para quebrar os regionais, a gente chamava de “A guerra da carne”, no fim do dia sobrou os muito pequenos e os muito grandes no mercado. Por isso é um setor que eu corro ate que tenho as pernas. Corria ate da criação de boi devido a estes problemas.

Para mim, foi a mesma coisa, o dinheiro que está na bolsa, teria virado muamba que iria entulhar minha casa. Quando compro uma ação, a sensação é a mesma de comprar um sapato caro. Se eu perder metade, ainda vai ser um bom negócio. Foi assim que eu comecei.

Sou agricultor e conheço um pouco sobre mercado do agro e por isso resolvi compartilhar minha visão sobre este fundo. Eu dei uma estudada no SNAG11, na minha analise cheguei a conclusão que o fundo é baseado em financiar operação da Boa Safra, esta é uma produtora de sementes de soja que opera grande escala de produção, são razoavelmente eficientes em sua operação, mas a competição nos mercados de sementes é bastante grande e baseada na eficiência produtiva, porém a eficiência não depende apenas da eficiência de processamento de grãos, mas basicamente da qualidade dos grãos que vem do campo, o que é difícil de garantir, ja que os campos de semente estão sujeitos ao clima. A mecânica do CRA Boa Safra é basicamente vender semente a prazo em um mercado que opera em maioria no a Vista, este tipo de diferencial é uma importante vantagem competitiva, mas quando existe o repasse de juros mais altos, geralmente o perfil do cliente traz mais riscos. Uma estratégia que vejo como positiva é a pulverização da base de clientes, reduzindo o risco de inadimplência. Financiar produtores rurais a taxas mais altas que juros bancários, IPCA+8%, não me parece algo que se sustente a longo prazo, a empresa na minha visão é solida, sua velocidade de crescimento é um ponto de atenção, ja vi muitas sementeiras quebrarem por crescimento acelerado. Em resumo, o fundo me parece bem montado, baseado em uma empresa bacana, que passa por um crescimento muito rápido. Ainda é pequeno os valores para os padrões do agro, financiando cerca de 800 mil sacas de semente, seria relativo ao volume de uma sementeira pequena, tem mercado de credito para isso o que vai tracionar as novas emissões de cotas. Com a queda dos juros o DY vai reduzir, porque isso é a lógica. Mas um ponto de atenção é o Dollar, este caindo a semente vai acompanhar e para manter o mesmo volume de negócios, o fundo vai ter que ter capacidade de realizar mais operações, mesmo com um DY menor. Posso ter escrito trocentas bobagens, não levem muito a serio e se puderem criticar os pontos de vista, agradeço. Assim apreendo algo novo.

Viagem de ferias e sapatos o eu “pobre premium” brilha. Mas sempre dentro do limite que eu determino antes de sair de casa, prefiro ir menos, do que ir liso.

To pra dizer que 90% das pessoas que tem empresa passam por isso. O sistema de distribuição de lucros passou a ser tributado em 2022, uma forma de contornar isso é gerar um fluxo de caixa do proprietário e de fato a empresa pagar as despesas, se tiver mais sócios não é bom, mas se for uma empresa apenas da pessoa e tiver parcimônia e disciplina no volume retirado, não da problema, a parte ruim é que o dinheiro é de fato da empresa e se ela tiver problema, lascou. Mas o sistema é complicado, tudo pra morrer no imposto.

Na minha opinião meia sem noção de nada. O melhor investimento imobiliário é a incorporação, o aluguel usufrui do patrimônio, não constrói valor, é uma ação extrativista em essência, o investimento imobiliário que tem as melhores taxas de retorno que eu conheço é terra, comprar uma área degradada ou de mata e transformá-la em fazenda, como o modelo da Brasil agro, modelo baseado na compra, melhoria e venda do ativo. A questão da segurança é relativa, pois se as empresas vão mal, o Fii também vai sofrer, o fato de pagar dividendo mensal não é algo que eu valorize tanto, ate porque com um pouco de organização, podemos olhar os dividendos anualizados e ir investindo conforme aparece boas empresas. A grande vantagem que eu vejo dos Fiis é que com 10-15 mil investidos, da pra comprar cota todo mês com os dividendos apurados, ai o negocio rende. Mas com aporte mais um caixinha de dividendos, a partir do momento que se tem um volume alto de ações a lógica começa a funcionar lá também. Claro que se você comparar o aluguel físico com Fiis, a coisa muda totalmente, aluguel físico de um apartamento em uma cidade comum do Brasil não paga nem 0,5% ao mes, eu pagava 0,275% do valor do imóvel, que inclusive estava perdendo valor, pois o Predio ficou velho.

Eu tava assistindo aquele filme A Grande Aposta, ai o investidor que apostou o dinheiro do fundo que geria contra o mercado, deu certo, deixou todo mundo muito mais rico, mas imagina o nervoso que os cotistas passaram, fiquei olhando aquilo e pensando, se esse doido estiver errado e perder a grana da galera, claro que é um exemplo chulo, mas fundo que vinha pesado em varejo no Brasil, passou por isso. Acho que ter ajuda para trocar ideia, o analista ajudar com a matemática da coisa, tributação e tal é muito bom, mas passar o dinheiro e deixar ele operar, nunca. Vá que o cara endoide.

Tenho uma filosofia, se alguém for fazer bobagem com meu dinheiro, que seja eu então. Ter ajuda é sempre ótimo, mas terceirizar decisão, como é muito comum, principalmente em family oficie é algo que eu não quero para mim, se eu fizer bobagem, pelo menos eu apreendo, agora se foi outra pessoa eu não sei o que eu faria. toda minha busca de apreender mexer com investimentos financeiros é para um dia tocar os rendimentos do negocio com tranquilidade, mas não me vejo terceirizando por meio de assessores ou algo do gênero. Só olhar os rendimentos de fundos e sua chance de perenidade, uma vergonha a media do mercado. prefiro ir fazendo do jeito que acho que da certo, errando e apreendendo, me educando e desenvolvendo as habilidades para escalar o processo.

Olá, eu estou com duvidas a respeito da formação do lucro de um Fiagro, fico olhando os rateios de dividendos e não entendo como os fundos conseguem apurar tanto lucro, o agronegocio é uma atividade de capital intensivo, pois grande parte do seu valor está imobilizado em terra, quando vejo os DY dos Fiagro sempre me pergunto quem aguenta pagar tamanho juro, geralmente os CRA que me oferecem estão sempre muito acima do que os bancos oferecem, então no meu ver os fundos ou letras de credito do agro tendem a serem ativos com adimplência, garantia real e liquidez, mas não os melhores pagadores de grandes juros. O mercado agro tem a sua disposição linhas de credito provenientes dos depósitos compulsórios, que em sua maioria ficam com o juro anual a baixo do DY dos fundos, isso me leva a duas suposições básicas, os Fiagro aportam em negocios pouco saudáveis, com baixo nivel de garantia, ou emitem mais cotas para fazer a roda girar. Gostaria de trocar ideias sobre este assunto, pois acredito que eu não esteja vendo a figura completa desta modalidade.

A vantagem das empresas elétricas é que a maior parte da divida é para investimento fisico, duro é divida para desenvolvimento de tecnologia, se não virar lucro, lascou. As elétricas sobram os postes ou geração e afins.

Eu comprei um pouco de AESB3, acredito que se os investimentos da empresa, que na minha opinião foram bem feitos, maturarem antes dos juros comerem a empresa pela perna, vai ser bom negocio, o foco é geração com Multi modal, apenas em energias renováveis. A empresa espera vender energia limpa e esta estruturando um sistema para fazer isto, gosto muito do modelo e acredito que vá dar certo, o ponto é que a divida é alta e se tiver uma intervenção governamental estilo Dilma a AES vai sofrer mais que as empresas maiores do setor. A empresa que tem um case relativamente parecido em perfil de investimentos em geração é a MEGA3, Omega energia. Tem muito mais risco nestas empresas do que em Engie, Equatorial e outras empresas já consolidadas focadas em transmissão. Gostaria de trocar mais ideia sobre o case, porque não sei fazer analises profundas, vai tudo baseado no “Eu acho que”, uma hora eu me lasco.

Eu gosto muito da Taesa, conversando com Tecnicos da empresa que estavam instalando uma linha de transmissão na região onde eu moro, fiquei admirado com a organização das equipes e no que os funcionários falaram da empresa, a maioria deles era egresso da Neo energia, na perspectiva das equipes, Taesa é mais eficiente e organizada em comparação com a Neo. Tenho ate as duas na carteira, mas 3x mais em Taesa.

Eu tenho ITAU e ITAUSA na carteira, mas não consigo me desfazer, no meu ponto de vista o itau é o melhor banco não estatal do Brasil, com uma equipe de alocação de recursos muito eficiente e com uma inadimplência histórica baixa, sempre quando penso em vender uma das duas, desisto, porem já faz um tempo que não compro mais. Estar exposto em uma boa empresa não é de todo ruim, no meu modo de ver as coisas. Claro que por ser cliente do Itau posso estar com o olhar enviesado.