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Fala, @Ruan! Boa tarde, cara. Complementando os nossos amigos @Eddy Paulini e o @Mateus Souza. Eu fico feliz em ver alguém pensando em contrafluxo com essa clareza — é exatamente esse o espírito quando a gente fala de sair da manada e olhar para onde ninguém está indo... ainda. É momento de IPCA+? Se você está falando de alocação estratégica com cabeça de contrafluxo, a resposta tende a ser sim. Agora que a Selic já deu sinal de que o ciclo de corte está perto do fim (ou pelo menos vai desacelerar), e a curva longa de juros começa a se estabilizar, os títulos atrelados à inflação com taxa real elevada estão mais “esquecidos” pelo mercado. Isso cria uma janela interessante pra quem está olhando lá na frente, principalmente porque os preços dos IPCA+ ainda estão atrativos, e o mercado todo ainda está muito no “CDIzão”. Vale IPCA+ via LCI/LCA ou só via Tesouro? Aqui o ponto é: depende do horizonte e da taxa real. Se você achou uma LCI ou LCA pagando IPCA+7,3% líquidos, isso é top de verdade. São raríssimos os papéis no mercado secundário com essa composição, ainda mais com isenção de IR. No Tesouro IPCA+, você paga IR regressivo. Então, numa taxa de IPCA+6,0% bruta, líquida ela vira algo perto de IPCA+5,1% (a depender do prazo). Em LCI/LCA, por serem isentas de IR, uma taxa bruta é também líquida. Então se de fato você tem IPCA+7,3% em LCA/LCI de 1 ano, isso é muito mais interessante que Tesouro IPCA+ de mesmo duration. Só cuidado com prazo muito curto, porque a inflação pode te penalizar na comparação com um CDB que paga 110% do CDI. E olhar o Emissor - essas taxas agressivas às vezes vêm de bancos pequenos. Checa se o FGC cobre e se o risco de liquidez faz sentido pra você. No fim, o ativo pode até estar fora da manada, mas se você souber onde está pisando, é exatamente aí que a margem de segurança mora. Forte abraço e espero ter te ajudado.
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Comparando ações - Porto Seguro VS BB Seguridade
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Felipe Eduardo Fernandes Da Costa em 📈 Renda Variável
@Felipe Eduardo Fernandes Da Costa, beleza? Sobre as duas seguradoras que você está comparando, vou dar minha visão: A BB Seguridade (BBSE3) realmente tem números sensacionais, está na minha carteira desde 2019. O ROE de 71% atual (e média histórica de 62,7%) é muito acima da média do mercado, e não está errado. O que explica esse ROE extraordinário é o modelo de negócio da empresa: A BBSE3 opera principalmente como uma holding que distribui produtos através dos canais do Banco do Brasil. Tem uma estrutura de capital muito leve (não precisa manter tantas reservas técnicas quanto seguradoras tradicionais). Usa o balcão do BB como canal de vendas, então tem custo de aquisição de clientes muito baixo. Em comparação, a Porto Seguro (PSSA3) é uma seguradora mais tradicional: Opera diretamente no mercado, assumindo mais riscos de sinistralidade. Precisa manter reservas técnicas maiores. Tem custos de aquisição de clientes e marketing mais elevados. Diversifica mais suas operações (auto, residencial, saúde, serviços). Para sua carteira de setores perenes, ambas são boas escolhas, mas representam apostas diferentes: BBSE3: Mais focada em dividendos, estrutura mais leve, ROE extraordinário, mas dependente do canal BB. PSSA3: Mais diversificada, menos dependente de um único canal, mas ROE menor e exposição direta aos riscos do setor. Considerando sua estratégia de ter uma empresa de cada setor perene, sugiro avaliar qual perfil combina mais com o restante da sua carteira (Você chegará no Diagrama do Cerrado que ajudará bastante). Se você já tem empresas de crescimento nos outros setores, a BBSE3 pode complementar bem com seus dividendos. Se tem empresas mais pagadoras de dividendos, a PSSA3 pode trazer mais diversificação. -
PGBL _ Como tirar minha mãe dessa furada?
Carlos Filho respondeu para ~> em 📖 Confessionário (Anônimo)
Olá, tudo bem? Vamos lá? Essa situação com sua mãe é bem delicada, mas você já deu um grande passo ao identificar o problema. Com base no que aprendemos no Módulo 2 da AUVP, vou te ajudar a entender melhor o PGBL e como proceder. O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é uma modalidade de previdência privada que pode ser vantajosa em alguns casos específicos, mas precisa ser bem compreendida. Conforme explicado na aula 7 do Módulo 2, o PGBL permite abater até 12% da renda bruta tributável no imposto de renda, mas no resgate, o imposto é cobrado sobre o valor total acumulado (investimento + rendimentos). Pode ser vantajoso apenas para quem: Faz declaração completa do Imposto de Renda. Consegue abater até 12% da renda bruta anual. Tem um horizonte de investimento longo. No caso da sua mãe, com 76 anos e que provavelmente não declara IR no modelo completo, o PGBL geralmente NÃO é uma boa opção, pois: A tributação do PGBL incide sobre o valor TOTAL (principal + rendimentos), não apenas sobre os ganhos. Bancos como o Itaú costumam cobrar taxas altas (3-4% ao ano) que corroem o rendimento. Muitas vezes há taxas de carregamento e de saída que diminuem ainda mais o retorno. O que você pode fazer para buscar uma alternativa: Solicitar um extrato completo do plano para verificar todas as taxas cobradas. Verificar qual a tabela de tributação escolhida (progressiva ou regressiva) e quanto tempo falta para chegar na menor alíquota. Avaliar a possibilidade de fazer uma PORTABILIDADE para uma instituição que cobre taxas menores (isso não gera incidência de imposto). Se optar pelo resgate, entender que haverá cobrança de imposto sobre todo o valor acumulado. A estratégia vai depender do prazo que sua mãe pretende usar esse dinheiro. Se for para uso imediato, talvez valha a pena resgatar mesmo pagando o imposto. Se puder esperar, a portabilidade para um plano com taxas menores pode ser uma alternativa. Infelizmente, é comum que gerentes de banco indiquem PGBLs inadequadamente por causa da comissão que recebem (rebate), sem considerar o perfil do cliente. Fique tranquilo. É normal esse misto de felicidade por ver que ela guardou o dinheiro e, ao mesmo tempo, indignação por ver que foi mal orientada. Infelizmente, isso acontece muito com bancos grandes. O importante é que agora ela tem alguém que está olhando por ela. Você já fez a parte mais difícil, que é agir com consciência. Espero ter ajudado! Forte abraço. Conte com a comunidade para te auxiliar com esses pontos. -
@Andre Luiz Lunkes, pode perguntar quantas vezes forem necessárias. No caso de uma empresa com 0% de tag along, você ainda tem a opção de não vender suas ações quando um novo controlador assume. O tag along é um direito, não uma obrigação. Mesmo sem tag along, se você decidir não vender: Você continuará sendo acionista da empresa. Continuará recebendo dividendos de acordo com sua participação acionária. O novo controlador não pode te forçar a vender suas ações. A diferença principal é que, sem tag along, você não tem garantia de receber o mesmo preço que o controlador recebeu na venda. O controlador pode te oferecer qualquer preço - que pode ser justo ou não. O tag along existe justamente para proteger os minoritários, garantindo condições semelhantes às do controlador na venda. Sem ele, você fica mais vulnerável, mas seus direitos básicos como acionista (incluindo o recebimento de dividendos) permanecem os mesmos. A única situação em que você poderia ser forçado a vender seria em fechamento de capital (OPA com squeeze-out), mas você está falando aqui apenas de troca de controlador, então não há obrigatoriedade de venda. Forte abraço.
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@Andre Luiz Lunkes, tudo joia? Quando você possui ações de uma empresa com tag along (especialmente o tag along de 100%, também chamado de "tag along total"), você tem uma proteção importante no caso de venda do controle da empresa. Se outro controlador comprar a empresa, você tem duas opções: Você pode optar por vender suas ações pelo mesmo preço (ou porcentagem do preço, dependendo do percentual de tag along) que o controlador recebeu. É seu direito, não uma obrigação. (Lei das S.A. (Lei 6.404/76)) Você pode optar por não vender e continuar como acionista da empresa sob o novo controlador. Neste caso, sim, você continuará recebendo dividendos normalmente, na mesma proporção que o novo controlador, de acordo com sua participação acionária. Quanto ao fechamento de capital (quando a empresa sai da bolsa), o processo é um pouco diferente. A empresa precisa fazer uma Oferta Pública de Aquisição (OPA - atualmente a Instrução CVM 361/2002). para comprar as ações de todos os minoritários. Geralmente, nesse caso, você tem a opção de vender pelo preço oferecido ou, em alguns casos, pode permanecer como acionista de uma empresa fechada (o que normalmente não é recomendado pela falta de liquidez). E atenção: se mais de 2/3 dos minoritários aceitarem a oferta, pode ocorrer o squeeze-out, ou seja, você poderá ser forçado a vender suas ações. Na metodologia da AUVP, na metodologia que a gente estuda, é sempre importante analisar o nível de governança da empresa e o percentual de tag along justamente para evitar esse tipo de fragilidade. Empresas do Novo Mercado, por exemplo, garantem 100% de tag along, o que dá muito mais proteção ao minoritário nesses casos de mudança de controle. Forte abraço e espero ter ajudado.
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BBDC3
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Phillipe Gabriel Ferreira De Faria em 📈 Renda Variável
Só para complementar o nosso amigo @Eddy Paulini, o Bradescão é um ótimo ativo. E de cara o P/VP dele é 0.74, o que para um corpo de banco desse é de uma extrema decência. -
Vendi uma ação! E agora?
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de João Pedro Machado Moreira em 📈 Renda Variável
Opa, já fiz a edição. Obrigado!! -
Vendi uma ação! E agora?
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de João Pedro Machado Moreira em 📈 Renda Variável
Eu troquei a ordem dos fatores que alteraram os resultados. Para day trade, não existe isenção de IR para vendas abaixo de 20 mil reais no mês. Esse benefício da isenção até 20 mil é só para operações de swing trade ou venda de ações mantidas como investimento normal (não trading ativo). -
Hoje bati R$ 1500 de dividendos em 2025.
Carlos Filho respondeu o(a) tópico de Andre Luiz Alves De Souza em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Sensacional! Isso nos dá mais espírito para seguir. Eu sou o louco do Tesouro Direto kkk, mas vou investindo aos poucos os valores em FIIs e ações. -
Vendi uma ação! E agora?
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de João Pedro Machado Moreira em 📈 Renda Variável
No seu caso, como você disse que foi um swing trade (compra e venda da ação em dias diferentes), o que importa é: Swing Trade: Para swing trade, existe sim uma isenção de imposto se a soma das vendas no mês for inferior a R$ 20.000,00. Ou seja: se você vendeu menos de R$ 20 mil em ações no mês e está tratando de operações comuns (não day trade), não precisa pagar IR sobre o lucro, e nem emitir DARF nesse momento. Mesmo assim, você é obrigado a declarar essa venda normalmente no ajuste anual do IRPF, informando a operação como "Renda Variável". Day Trade: Day Trade (compra e venda no mesmo dia) nunca tem essa isenção, mesmo se o valor vendido for pequeno. Sobre o carne-leão, seu amigo confundiu. Carne-leão é para rendimentos de pessoas físicas autônomas ou recebimentos do exterior. No caso de ações, o que existe é pagamento via DARF mesmo. -
Empresas estatais devo investir?
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Vytor Silveira Lima em 📈 Renda Variável
Apenas complementando nossos colegas. Na prática, avaliar estatais realmente exige um nível adicional de paciência e filtro. Como você observou bem, a comunicação das estatais muitas vezes é poluída por interesses políticos, metas institucionais pouco alinhadas à geração de valor ao acionista e uma transparência que, embora formalmente obrigatória, pode ser enviesada na prática. O que muitos não percebem é que, por serem braços de governos, essas empresas têm outras prioridades além do lucro — como controle de tarifas, manutenção de empregos e até estratégias eleitorais. Diante disso, sua ideia de simplesmente focar nas empresas privatizadas, desde que estejam dentro de setores sólidos e com bons fundamentos, é totalmente válida. Aliás, dentro do próprio método AUVP, esse movimento de selecionar melhor o seu tempo e energia é recomendado. Em setores como o elétrico, há ótimos cases que são privados ou que, mesmo originados de estatais, operam hoje sob uma governança mais clara e focada em resultados. O que é importante é você não generalizar achando que toda estatal é inviável. Existem exceções. Algumas estatais possuem características quase híbridas: gestão mais profissionalizada, lucros consistentes e pouco risco de ingerência. Mas se para o seu processo pessoal de alocação de empresas isso consome energia demais e gera mais dúvida do que convicção, faz todo sentido seguir priorizando empresas privadas ou aquelas que nasceram de processos de privatização bem sucedidos. Forte abraço e espero ter colaborado. -
Olá turma, tudo bem? Não sou muito fã de fazer depoimentos, mas o Raul através dos seus ensinamentos me fez olhar como um fator positivo e cá escrevo para vocês: Quando comecei o curso do Raul Sena, a ideia era bem objetiva: entender melhor o mundo dos investimentos e construir um caminho sólido para a liberdade financeira. Mas o que encontrei foi muito mais profundo do que técnicas ou estratégias. A verdade é que a AUVP não transformou só a forma como eu lido com o dinheiro. Transformou o modo como eu penso em legado, família e futuro. O impacto aqui em casa foi imediato. Não demorou muito para que a minha esposa também começasse a enxergar as coisas de um jeito diferente — principalmente depois da aula especial voltada para casais, em que o Raul fala abertamente sobre a importância de construir essa consciência em conjunto. Ver como ela passou a analisar não só nossas finanças, mas também os padrões de comportamento da família dela, foi algo que me marcou de verdade. Essa mudança não poderia ter vindo em melhor hora. Estamos esperando nosso primeiro filho, o Carlos Alberto Costa Neto. E, sim, já brinco que talvez esteja nascendo a primeira geração da nossa "dinastia". Mas a verdade é que a responsabilidade nunca pesou tanto quanto agora. Cada decisão que tomamos hoje em relação ao dinheiro carrega um peso diferente, porque deixou de ser apenas sobre nós dois. Agora é sobre o que vamos ensinar, pelo exemplo, ao nosso filho. O curso do Raul mostra, sem rodeios, que liberdade financeira é construída com consciência e paciência. Não existe atalho. Não existe sorte. Existe trabalho diário: controlar gastos, investir com inteligência, proteger o patrimônio, assumir responsabilidade pelas escolhas. O que muitas vezes passa despercebido é que essa construção não é só sobre o saldo da conta bancária. É sobre liberdade de verdade: a liberdade de não ser refém de dívidas, de não depender de favores, de não abrir mão dos seus sonhos para pagar boletos. A metodologia da AUVP te ensina isso com respeito, clareza e, principalmente, com a experiência de quem viveu na pele o que está ensinando. Não tem romantização, mas também não tem aquela frieza que transforma finanças em algo chato e distante. Tudo é tratado com o grau de seriedade que o tema exige, mas sem perder a conexão humana. Hoje, olhando para tudo que construímos até aqui, posso dizer que a maior conquista foi colocar nossa família num caminho diferente. Um caminho onde o dinheiro é uma ferramenta para a liberdade, e não uma corrente que nos prende. E, pensando no futuro, espero que o Carlos Neto cresça entendendo que essa liberdade é o maior presente que seus pais puderam construir para ele. Obrigado meu Deus por ter me dado condições de ter investido no curso do @Raul. Obrigado Raul por ser extremamente transparente na sua metodologia e ter criado essa comunidade que tento retribuir de alguma forma com o que aprendi. Um forte abraço e bom início de semana! Cheiro no coração de vocês.
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Como recuperar $ de DARF de swing trade
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Elizabete S Moraes em 📈 Renda Variável
Boa noite @Elizabete S Moraes, tudo bem? Entendo/Entendi que você teve ganhos com ações em 2020 e pagou os respectivos DARFs, e em 2022 enfrentou prejuízos significativos. Infelizmente, a legislação brasileira não permite compensar prejuízos de anos posteriores com lucros de anos anteriores. Ou seja, não é possível recuperar o imposto pago em 2020 com base nos prejuízos de 2022. No entanto, os prejuízos de 2022 podem ser utilizados para abater lucros futuros em operações de mesma natureza (swing trade com swing trade, day trade com day trade). Para isso, é de suma importância que esses prejuízos sejam devidamente informados na declaração de Imposto de Renda. Na declaração, acesse a ficha “Renda Variável”, selecione “Operações Comuns/Day Trade” e informe os prejuízos no campo “Resultado negativo até o mês anterior”. Assim, esses prejuízos poderão ser compensados com lucros futuros, reduzindo o imposto a pagar. Espero ter ajudado, forte abraço. -
@Marcos Paternoster, tudo bem? VINO11 – Vinci Offices FII Segmento: Lajes corporativas P/VP: 0,50 – indica que o fundo está sendo negociado com 50% de desconto em relação ao seu valor patrimonial Dividend Yield (12 meses): 12,23% Último rendimento: R$ 0,05 por cota Vacância: O fundo enfrenta desafios de vacância, especialmente após a desocupação de um imóvel pela DHL na região da Chucri Zaidan, em São Paulo. A gestora estima uma redução de R$ 0,002 por cota nos resultados devido a essa saída Reservas: Possui reservas acumuladas de R$ 0,056 por cota, que podem ser utilizadas para manter a distribuição de dividendos O VINO11 está com um preço atrativo em relação ao seu valor patrimonial, o que pode indicar uma oportunidade de valorização no longo prazo. Mas o VINO11 enfrenta desafios, como alta vacância e dificuldade na reposição de inquilinos, o que pode impactar a geração de receita do fundo. Pode ser uma oportunidade de valorização no longo prazo, mas requer atenção aos riscos associados ao setor de lajes corporativas, como vacância e dificuldade na reposição de inquilinos. BRCR11 – BTG Pactual Corporate Office Fund Segmento: Lajes corporativas P/VP: 0,48 – indica que o fundo está sendo negociado com 52% de desconto em relação ao seu valor patrimonial Dividend Yield (12 meses): 14,56% Último rendimento: R$ 0,45 por cota Vacância: 13,10% Patrimônio líquido: R$ 2,31 bilhões Valor patrimonial por cota: R$ 86,82 O BRCR11 também está sendo negociado com um desconto significativo em relação ao seu valor patrimonial e apresenta um dividend yield atrativo. A vacância está em um patamar moderado para o segmento de lajes corporativas. O fundo possui um portfólio diversificado e é gerido por uma instituição financeira show de bola que é o BTG, o que pode oferecer maior segurança para nós. Mas precisa ser analisada esta vacância e concentração em poucos lugares.
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Valor do título no vencimento
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Guilherme Abraao Santos De Oliveira em 💸 Renda Fixa
Fala @Guilherme Abraao Santos De Oliveira! Vou te explicar essa questão de forma simples. É normal ficar confuso, porque à primeira vista parece contraditório. O que acontece é que cada título do Tesouro representa uma fração padronizada da dívida pública. Essa fração é chamada de VNA (Valor Nominal Atualizado) e sempre vale R$1.000 no vencimento. Mas quando você investe, você não está comprando um título inteiro, e sim frações dele! Por exemplo: Se você investiu R$3.000, você comprou 3 frações de título. No sistema, isso aparece como "3 títulos" ou "quantidade: 3". Cada uma dessas frações valerá R$1.000 no vencimento. No total, você receberá R$3.000 (mais os rendimentos). É como se você estivesse comprando 3 "cotas" de um título, e cada cota vale R$1.000 no vencimento. Na prática, funciona assim: O valor mínimo para investir é uma fração do título (hoje cerca de R$30-50). Você pode comprar múltiplas frações. No vencimento, cada fração vale R$1.000. Se você tem 3 frações, receberá R$3.000. Essa "regra" dos R$1.000 no vencimento é justamente para facilitar os cálculos de marcação a mercado e padronizar os títulos. Espero ter esclarecido! Se tiver mais dúvidas, é só falar. -
Qual a maior porcaria que vocês tem em carteira?
Carlos Filho respondeu o(a) tópico de Gabriel Novais Caetano em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
Rayzen kkkk! Só penhasco. -
CDBs - Aplicação mensal
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Fernando Martins Selva Chagas em 💸 Renda Fixa
Bom dia @Fernando Martins Selva Chagas, tudo bem? Em geral, você precisará buscar novas ofertas de CDBs a cada mês. Os CDBs são títulos de renda fixa que representam emissões específicas dos bancos, com taxas e condições estabelecidas no momento da emissão. Temos: CDBs com liquidez diária: Nestes, você pode fazer aportes adicionais no mesmo título. Funcionam como uma espécie de "conta" onde você pode adicionar valores, mas geralmente oferecem taxas menores. CDBs programados: Algumas corretoras oferecem ferramentas de investimento automático, onde você programa um valor para ser aplicado mensalmente, mas na verdade são novas aplicações em novos CDBs a cada vez, ainda que com características similares. Nos CDBs tradicionais (prefixados ou pós-fixados com vencimento determinado), que geralmente oferecem as melhores taxas, você precisará buscar novas ofertas mensalmente. Uma dica do curso da AUVP é verificar as ofertas por volta das 10h da manhã, quando geralmente aparecem as melhores oportunidades, especialmente para títulos do mercado secundário. Espero ter te ajudado, forte abraço. -
Minha Transformação com o Curso AUVP...
Carlos Filho respondeu o(a) tópico de Leonardo Lourenço Ferraz em 🥇 Depoimentos
Outro homem! Parabéns pela mudança, eu fiquei feliz em ter visto toda sua dedicação através do seu depoimento e a foto. -
Fala @Ricardo Matias Silvino, tudo certo? Boa pergunta sobre a marcação a mercado! Vamos esclarecer isso com base no material do curso. A marcação a mercado realmente é explicada no módulo 3 focando nos títulos do Tesouro IPCA+ e Prefixado, mas há um motivo claro para isso. A marcação a mercado acontece principalmente nos títulos que têm uma rentabilidade previamente definida (prefixada) ou parcialmente definida (como no caso do IPCA+, que tem uma parte prefixada). O Tesouro Selic, por outro lado, não sofre esse efeito de maneira significativa porque sua rentabilidade se ajusta automaticamente à taxa de juros. Como a taxa Selic e o valor do título se ajustam diariamente, não há aquela grande diferença entre a taxa contratada e a taxa vigente que causaria oscilações relevantes no preço. Em relação aos outros títulos como LCIs, LCAs, CDBs, CRIs e CRAs, a marcação a mercado também existe tecnicamente, mas: Para títulos como CDBs, LCIs e LCAs, geralmente você mantém até o vencimento, então a marcação a mercado acaba não sendo tão explorada. Para CRIs e CRAs, existe sim marcação a mercado, mas o material menciona que "é mais árduo para vender seu investimento, uma vez que é necessário buscar a corretora, tentar achar um bom momento para entrar e sair, e nem sempre isso é adequado". Importante destacar que quando você resgata títulos do Tesouro Direto antes do vencimento, você não está negociando com outros investidores num mercado secundário propriamente dito. Na verdade, você está resgatando diretamente com o Tesouro Nacional, que aplica a marcação a mercado para definir o preço de resgate. O foco nos títulos do Tesouro Direto acontece porque: São mais fáceis de visualizar o efeito da marcação a mercado. O próprio site do Tesouro mostra os gráficos de preço teórico vs preço real. A liquidez é garantida pelo Tesouro Nacional. No cenário atual, com a Selic a 14,25% e previsão de queda a partir de 2026, a estratégia de contrafluxo com prefixados longos se torna particularmente interessante, exatamente para aproveitar essa marcação a mercado no futuro quando as taxas caírem.
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Marcação a mercado Tesouro Selic
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Leonardo De Moura Alves em 💸 Renda Fixa
E aí, Leonardo! Tudo bem? Boa pergunta sobre o Tesouro nesse cenário de Selic alta. Com a Selic em 14,25% e a perspectiva de mais duas altas, estamos vivendo um cenário bem interessante para investimentos. Vamos analisar isso aplicando o conceito de contrafluxo que o Raul ensina no curso. Na minha opinião, agora é o momento ideal para comprar títulos prefixados do Tesouro, e não necessariamente Tesouro Selic. Vou te explicar por quê: Quando aplicamos a estratégia de contrafluxo (aula 15 do Módulo 3), entendemos que devemos fazer o oposto do que a maioria está fazendo. Com a Selic tão alta, a maioria dos investidores está correndo para títulos pós-fixados como o Tesouro Selic, achando que a taxa vai subir ainda mais. Porém, se analisarmos que o mercado já está precificando queda a partir de 2026, os títulos prefixados estão provavelmente oferecendo taxas muito atraentes justamente porque a maioria está ignorando eles. O que vimos no curso é que títulos prefixados durante momentos de Selic alta podem chegar a oferecer 15-17% ao ano. Se você "travar" essa taxa agora e a Selic cair em 2026 como o mercado espera, você terá feito um excelente negócio - e ainda poderá se beneficiar da marcação a mercado vendendo antecipadamente. Lembra da regra? "Quanto MENOR A TAXA SELIC (em relação aos juros contratados), MAIOR SERÁ O SEU GANHO acima da rentabilidade teórica." Temos alguns exemplos de estratégia: Comprar Tesouro Prefixado de prazo longo (2029-2033). (Eu comprei um para 01/01/2032 pagando 14.91%) Se quiser proteção contra inflação, olhar para o Tesouro IPCA+ também. Deixar uma parte menor em Tesouro Selic para liquidez. Lembrando que para os três citados acima há incidência de IR. Espero que tenha ajudado, forte abraço. -
Live amanhã
Carlos Filho respondeu o(a) tópico de Driele Camargo Pinheiro em 🍺 Baguncinha (Tema livre)
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O @Sergio Tanaka já trouxe o ponto 😄. Agora é só correr para o abraço.
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Onde alocar seu dinheiro renda variável!
Carlos Filho respondeu o(a) pergunta de Iwana Souza Da Costa Lima em 📈 Renda Variável
Mister @Eddy Paulini, creio que seja para você! Forte abraço. -
Olá @Beatriz Alves, tudo bem? Qual calculadora está utilizando? A https://investidorsardinha.r7.com/calculadoras/comparador-de-renda-fixa/? De fato a taxa de CDI é a Selic - 0,10% = que hoje é 14,15%. Se possível traz para gente como está fazendo o cálculo. Espero ter ajudado.
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@Juliana Silva Rocha, tudo bem? Bom dia. Esse tipo de dúvida é super comum quando a gente recebe um direito de subscrição. E o ponto que você trouxe — da nova cota estar mais cara do que o valor de mercado — é realmente o principal critério pra pensar se vale ou não a pena exercer. Quando vale a pena? Se o preço de subscrição estiver abaixo do valor de mercado: aí sim, vale muito a pena. Você compra mais barato e pode até vender no mercado com lucro imediato (se quiser). Se o preço de subscrição estiver acima do valor de mercado, como você mencionou, normalmente não compensa exercer. A não ser que você acredite muito no plano futuro do fundo, e veja sentido em apoiar essa nova emissão como uma forma de longo prazo. Com o preço da subscrição acima do valor de mercado, o caminho mais racional — se você estiver pensando em otimizar seu dinheiro — seria não exercer e, se quiser, comprar as cotas diretamente na bolsa, que estão mais baratas. E ainda pode tentar vender o direito de subscrição antes do prazo final, pra não perder totalmente esse benefício. Forte abraço e espero ter ajudado.