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Carlos Filho

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Tudo postado por Carlos Filho

  1. Caro anônimo, um conselho? Assista as aulas do @Raul e aí você nos dirá qual será a tua conclusão de entendimento. Digo isso para que você não faça besteira. Forte abraço e espero ter ajudado.
  2. @João Vitor Astori Saletti, exatamente isso! Para o Tesouro Selic, é a mesma regra. O "SELIC+X%" (como SELIC+0,0865% que você viu no seu exemplo) é fixado no momento da compra e permanece inalterado até o vencimento do título. É importante notar que, diferente do IPCA+ onde o spread costuma ser grande (como 7,84%), no Tesouro Selic esse adicional é bem pequeno - geralmente alguns centésimos percentuais. O que vai mudar ao longo do tempo é a própria taxa Selic básica definida pelo Banco Central. Mas seu "contrato" é sempre: Taxa Selic do momento (seja ela qual for) + aquele pequeno percentual fixo que você contratou. Então, se você comprou um Tesouro Selic 2028 a "SELIC+0,0865%", mesmo que a Selic vá de 14,25% para 10% ou para 16%, seu título sempre vai render a Selic vigente + aqueles 0,0865% fixos. Creio que agora consegui te atender, forte abraço. Espero ter ajudado.
  3. É isso aí, meu rei! @Paulo Victor Vieira Amaral
  4. @Caio Freire, olhando sua análise pelo Diagrama do Cerrado, percebi alguns pontos interessantes: As suas ações/FIIs com notas baixas (0-1) como KNCR11, CPTS11, BBSE3, KLBN4, BBSA3, TAEE4 e SAPR4 são justamente onde você tem posições significativas. Enquanto FLRY3 e WEGE3, que têm nota máxima (7), você ainda não investiu. Isso sugere que sua carteira atual está desalinhada com os critérios de qualidade do Diagrama. Se você confia na metodologia do curso, faz sentido gradualmente migrar de posições com notas baixas para as com notas altas nos próximos aportes. KLBN4 chama atenção pelo volume (665 ações) com nota apenas 1 - representa uma concentração grande em um ativo mal avaliado pelo Diagrama. CMIG4 tem nota 5 e você tem posição razoável - isso está alinhado, show de bola! Se seu plano é equilibrar com renda fixa, pode ser uma boa oportunidade para reduzir algumas posições mal avaliadas ao mesmo tempo A análise parece correta tecnicamente, mas mostra um desalinhamento entre a qualidade dos ativos (segundo essa metodologia) e sua alocação atual. Forte abraço, espero ter ajudado!
  5. @Paulo Victor Vieira Amaral A Itaúsa periodicamente faz subscrições e a última grande que lembro ocorreu quando adquiriram participação na Aegea Saneamento. Se estamos falando da mesma operação, esse desconto significativo (cerca de 30%) é comum nas subscrições da Itaúsa, que historicamente oferece condições atrativas para seus acionistas. Primeiro, subscrições com descontos significativos (de R$9,45 para R$6,70) geralmente são oferecidas apenas para quem já é acionista da empresa, como direito de preferência. Se você não é acionista atual da Itaúsa, verifique se não está olhando para o preço do "direito de subscrição" sendo vendido no mercado, que é diferente da subscrição em si. Alguns pontos importantes: Essas subscrições são proporcionais às ações que você já possui (direitos de subscrição) O prazo para exercer o direito geralmente é limitado Você pode comprar direitos adicionais no mercado caso queira subscrever mais ações Se você já acompanha a empresa há um ano e gosta do modelo de negócios (holding que controla o Itaú e tem participações em outras empresas como Alpargatas, Aegea, etc.), essa subscrição pode ser uma excelente porta de entrada com preço descontado. A Itaúsa é tradicionalmente uma empresa pagadora de dividendos, com bom histórico de governança e que dá exposição indireta ao setor bancário brasileiro. Forte abraço e esperto ter ajudado.
  6. @Ceronny Antônio De Souza Costa, boa pergunta! As taxas ideais variam conforme o tipo de fundo, mas vou te dar alguns parâmetros que uso para não pagar mais do que deveria: Para taxas de administração: Fundos DI/Renda Fixa simples: no máximo 0,5% ao ano (idealmente abaixo de 0,3%) Fundos multimercado moderados: até 1,5% ao ano Fundos de ações: até 2% ao ano (embora alguns gestores excelentes cobrem até 3%, aqui mesmo onde opero tem esses, é osso) ETFs: procure abaixo de 0,5% ao ano Quanto à taxa de performance: O padrão do mercado é 20% sobre o que exceder o benchmark (caceteiro isso hehe) O que importa é que tenha um benchmark justo (não adianta performance sobre CDI para um fundo de ações) Alguns fundos têm "marca d'água" (só cobram se superar máxima histórica), o que é positivo Lembre-se: 1% de taxa a mais por ano parece pouco, mas em 10 anos significa aproximadamente 10% a menos no seu patrimônio final. Para fundos simples, quanto menor a taxa, melhor. O ideal mesmo é avaliar o histórico de retorno líquido (já descontadas as taxas) comparado a outros fundos semelhantes e ao benchmark.
  7. @João Vitor Astori Saletti, entendi sua dúvida agora. O valor de "X%" que aparece na sua imagem (15,05% no Prefixado, IPCA+7,84%, etc.) é a taxa contratada no momento da compra, e essa taxa específica NÃO muda para o seu título depois que você compra. O que muda diariamente é o preço unitário (PU) do título, que reflete o ágio/deságio. Mas a taxa que você contratou permanece a mesma até o vencimento. Por exemplo: Se você comprar hoje o Tesouro IPCA+ 2029 a IPCA+7,84%, você receberá exatamente IPCA+7,84% se segurar até 2029 Amanhã, esse mesmo título pode estar sendo oferecido a novos compradores por IPCA+7,90% ou IPCA+7,70% Mas o SEU título já está garantido com a taxa de IPCA+7,84% É como se você "travasse" aquela taxa no momento da compra. O que varia depois é apenas o valor de mercado caso queira vender antecipadamente. Isso é uma das grandes vantagens dos títulos de renda fixa - você sabe exatamente qual será seu rendimento se mantiver até o final.
  8. Conselho? Primeiro, assiste as aulas do @Raul que você vai entender melhor. Só compra algum ativo depois que terminar o curso e é claro, que não seja opções. Forte abraço e espero ter ajudado.
  9. @João Vitor Astori Saletti, Sim, o ágio ou deságio muda constantemente depois que você compra o título. É como o preço de um produto no supermercado - varia conforme a oferta e procura. Seus títulos são "remarcados" todos os dias de acordo com as condições atuais do mercado. Por exemplo, se você comprou um título prefixado a 12% e os juros do mercado sobem para 14%, seu título passa a valer menos (fica com deságio). Se os juros caem para 10%, seu título passa a valer mais (fica com ágio). Isso afeta você em dois momentos: No extrato pois você verá essas oscilações diárias no valor do seu investimento Na venda antecipada se precisar vender antes do vencimento, receberá o valor atual (com ágio ou deságio) O interessante é que, se você segurar até o vencimento, essas oscilações não importam - você receberá exatamente o valor combinado na compra, independente dos ágios e deságios que ocorreram no meio do caminho.
  10. Mano, eu gostaria de colocar dois emojis (hahaha e nessa você deu aula), porque tua resposta valeu muito mais a pena kkkkkkk. A comparação é perfeita!
  11. Boa tarde @Enio Stanley Aurelio Melo, tudo beleza? Analisar fundos de debêntures incentivadas é mais simples do que parece! Primeiro, esses dois fundos têm perfis diferentes: o Safra é um FIC FIM (mais flexível, pode ter outras estratégias) enquanto o da XP parece ser mais conservador, atrelado ao CDI. Para avaliar se vale a pena, olha alguns desses pontos que podem ser ali o divisor de águas: Taxa de administração acima de 0,8% ao ano começa a pesar no longo prazo Histórico de rentabilidade para comparar com o CDI dos últimos 12-24 meses Veja se os retornos mensais têm muitos altos e baixos, aqui você capta a questão de volatilidade. Alguns desses fundos têm prazos de resgate de D+30 ou mais. Se precisar do dinheiro rapidamente, isso pode ser um problema. Veja no relatório de gestão quantos emissores diferentes compõem a carteira. Fundos concentrados em poucos emissores são mais arriscados. Fundos de debêntures incentivadas têm um benefício: quando mantêm pelo menos 85% do patrimônio em debêntures incentivadas, você paga menos IR (alíquota única de 15% independente do prazo). SE LIGA NISSO AQUI - muitas vezes assessores recomendam produtos específicos porque ganham mais comissão, não porque são os melhores para você. Os fundos da própria instituição geralmente pagam mais a eles. Fundos muito pequenos (abaixo de R$30-50 milhões) podem ter custos proporcionalmente mais altos ou risco de fechamento. Quanto ao seu assessor, é importante questionar mesmo, sempre questione! COEs geralmente têm taxas escondidas e estruturas complexas. Uma alternativa, por exemplo, seria comprar as próprias debêntures incentivadas diretamente (sem o fundo), pois são isentas de IR para pessoa física e você evita as taxas de administração. Para R$12 mil, considere também diversificar entre renda fixa mais tradicional (CDBs, Tesouro) e esses fundos, não colocando tudo nas recomendações do assessor. Um teste simples: pergunte ao seu assessor por que esses fundos são melhores que comprar as debêntures diretamente ou investir em um ETF de renda fixa, por exemplo. A resposta dele pode acabar revelando muito sobre suas reais intenções. Traz para gente como está o desempenho desses fundos comparado ao CDI nos últimos 12 meses? Forte abraço, espero ter te ajudado.
  12. @Ariel Nicolas Vargas Pecapedra entendo seu entusiasmo, mas vamos com calma! Uma taxa de 17,28% a.a. isenta de IR realmente chama a atenção, principalmente comparada à Selic atual de 14,25%. Já investi em alguns CRAs, mas sempre com muito cuidado. Veja o que observo: Primeiro, note que é para investidor qualificado (precisa ter pelo menos R$1 milhão investido ou certificação). Se você se enquadra, ok. Se não, a corretora nem deveria estar te mostrando isso (provavelmente está mostrando, talvez, pelo teu perfil ser agressivo de investimento). Sobre a taxa alta, geralmente, quando o retorno é muito acima da Selic, existe um risco proporcional. 17,28% sugere um agronegócio de médio/alto risco. A diferença de quase 3% acima da Selic não é à toa. Para pesquisar a empresa: Olha no Google o "Prospecto" e "Termo de Securitização" desse CRA específico Olha os balanços da empresa no site de Relações com Investidores Procura por notícias recentes sobre a empresa e o setor Veja o histórico de pagamentos de outros títulos desse mesmo emissor O vencimento em 2030 é longo e não tem garantia do FGC. Se precisar do dinheiro antes, terá que vender no mercado secundário, possivelmente com deságio. Mas há alguns pontos que me fez refletir sobre esse CRA, pensa comigo: Juros mensais acaba sendo um diferencial positivo desse CRA. Muitos pagam apenas semestralmente, o que torna esse mais atrativo para quem busca fluxo de caixa regular. Classificação de risco "Moderado" - Sinceramente, estranho essa classificação. Um CRA pagando 3% acima da Selic geralmente seria classificado como "Arrojado". Isso levanta uma bandeira amarela. Garantias, pois o prospecto deve informar quais são as garantias (se há alienação fiduciária, aval de sócios, cessão de recebíveis). CRAs sem garantias reais são significativamente mais arriscados. Diversificação por emissor, mesmo que decida investir, nunca coloque muito em um único CRA. O ideal é não ter mais de 2-3% do seu patrimônio em um único papel de dívida privada (a porcentagem vai depender muito da sua prática, eu particularmente deixo entre 2-3%). Valor mínimo baixo - R$1.027,32 é um valor mínimo incomumente baixo para CRAs (geralmente são mais de R$10.000). Isso pode significar que estão fracionando para atrair pequenos investidores. Neste meu sexto pensamento eu fiquei em dúvida, esse CRA é do agronegócio? Caso sim, considere o risco setorial - pois agronegócio tem riscos específicos como clima, pragas e flutuações de preços de commodities que podem afetar drasticamente a capacidade de pagamento do emissor. Todavia, o agro acaba sendo um dos nossos motores aqui no Brasil. Minha dica é: estudar mais e se sentir tranquilo no que for fazer, pois assim terá consciência do ato. Forte abraço e espero ter ajudado.
  13. @Guilherme F P Mendes, Sobre CDBs de curto prazo, eu tenho como política de utilizar grana para investir em bancos menores com o prazo de no máximo 1 ano por uma questão de prudência - prefiro não ficar muito tempo exposto ao risco de instituições menos conhecidas, mesmo tendo a proteção do FGC. Quanto à questão do IR, você tem razão em levantar esse ponto! Com prazo de até 1 ano, caímos na alíquota de 20% (para aplicações entre 181-360 dias), enquanto poderíamos ter 17,5% ou até 15% em prazos maiores. Até 180 dias = alíquota de 22,5% De 181 a 360 dias = alíquota de 20% De 361 a 720 dias = alíquota de 17,5% Acima de 720 dias = alíquota de 15% O que eu faço na prática (eu utilizo o Nubank, vez ou outra indica alguma coisa que vale a pena. Mas em dezembro eu migro para a plataforma da AUVP no BTG 😄): Para bancos de primeira linha: aplico em prazos mais longos (2+ anos) para aproveitar a alíquota menor (15%) Para bancos médios/pequenos: prefiro liquidez em até 1 ano, mesmo com IR maior. E vou te explicar abaixo: A matemática que uso é: se um banco pequeno oferece CDB a 130% do CDI por 1 ano (com IR de 20%) versus um banco grande a 105% do CDI por 2 anos (com IR de 15%), o banco menor ainda ganha mesmo com a alíquota maior. Supondo um CDI de 14% ao ano e um investimento de R$10.000: Banco pequeno (130% CDI, 1 ano, IR 20%) Rendimento bruto anual: 14% × 130% = 18,2% Valor após 1 ano: R$10.000 → R$11.820 Imposto (20%): R$364 (sobre o ganho de R$1.820) Valor líquido final: R$11.456 Rendimento líquido: 14,56% Banco grande (105% CDI, acima 2 anos, IR 15%) Rendimento bruto anual: 14% × 105% = 14,7% Valor após 2 anos: R$10.000 → R$13.146 Imposto (15%): R$472 (sobre o ganho de R$3.146) Valor líquido final: R$12.674 Rendimento líquido anualizado: 12,6% ao ano Mesmo com a vantagem do IR menor (15% vs 20%), o banco pequeno ainda entrega um rendimento líquido anual maior (14,56% vs 12,6%). É claro que esse cálculo pode variar dependendo das taxas exatas oferecidas e do valor do CDI, mas demonstra como uma diferença significativa na taxa (130% vs 105%) geralmente compensa a alíquota maior de IR, mesmo em prazos mais curtos. Mas cada investidor tem seu perfil. Se você se sente confortável com o risco de instituições menores por prazos mais longos, pode aproveitar melhor a tabela regressiva do IR. O importante é sempre fazer as contas do rendimento líquido final e não apenas olhar a taxa bruta. E para não esquecermos sobre o FGC que já nos traz uma segurança. Forte abraço e espero ter te ajudado!
  14. @Lucas Eduardo Wendt, tudo bem? As UNITs (como TAEE11) são sim consideradas ações para fins tributários! Elas entram na famosa isenção dos R$20 mil mensais em vendas, exatamente igual às ações ordinárias e preferenciais. UNITs não são ETFs - são apenas um "pacote" que contém uma combinação predefinida de ações ON e PN da mesma empresa. No caso da TAEE11, cada unit é composta por 1 ação ON + 2 ações PN. Do ponto de vista tributário, não faz diferença se você cresce na posição via TAEE3 (ON), TAEE4 (PN) ou TAEE11 (UNIT) - todas têm o mesmo tratamento fiscal e se beneficiam da isenção. A vantagem das UNITs geralmente (nem sempre) é a maior liquidez no mercado, o que facilita compras e vendas com spreads menores. Por isso muita gente prefere as UNITs quando disponíveis. Para seu objetivo futuro de viver de renda, tanto faz crescer em qualquer uma das três - a tributação no momento da venda será a mesma. Escolha a que tiver melhor liquidez e preço (ON, PN ou UNIT). Forte abraço, espero ter te ajudado.
  15. @Michel Akio Fukuda, boa noite! Tudo bem? As compromissadas são operações de curtíssimo prazo onde você "empresta" dinheiro para uma instituição financeira, que oferece títulos públicos como garantia. Geralmente duram de 1 dia a algumas semanas. As principais características dela são: Liquidez: Imediata ou em D+0 (você resgata e o dinheiro cai na hora). Segurança pois são lastreadas em títulos públicos, considerados de baixíssimo risco. O rendimento geralmente entre 75% e 95% do CDI (por isso parecem "ruins" comparadas a outras opções) Há tributação onde segue a tabela regressiva de IOF para resgates em menos de 30 dias, como outros investimentos de renda fixa. Aqui você precisa saber sobre a garantia pois não são cobertas pelo FGC, mas o lastro em títulos públicos compensa isso. Valor mínimo - geralmente não existe, permitindo aplicar qualquer quantia. Comparando com outras aplicações: CDBs de liquidez diária onde podem pagar mais (100-102% do CDI), mas também têm IOF para menos de 30 dias. Fundos DI onde a taxa de administração consome parte do rendimento. Tesouro Selic que tem melhor rentabilidade, mas tem D+1 para liquidação e taxa de custódia. Vale a pena? Depende do seu objetivo. Se for dinheiro que você vai usar nos próximos dias ou "reserva de emergência imediata", faz sentido. Se for para deixar por mais tempo, existem opções melhores. Na prática, muita gente usa compromissadas como uma "conta remunerada" onde deixa o dinheiro rendendo até decidir o que fazer com ele. Se seu objetivo é ter um dinheiro disponível para oportunidades ou emergências imediatas, elas cumprem bem esse papel, apesar da rentabilidade mais modesta. Muitas corretoras usam as compromissadas como destino automático para seu dinheiro não investido (função "sweep"), garantindo que mesmo recursos temporariamente ociosos tenham alguma rentabilidade. Espero ter te ajudado! Forte abraço.
  16. @Ricardo Toldo, tudo joia? Ricardo, a dívida líquida é basicamente: Dívida Líquida = Dívida Bruta (todos os empréstimos e financiamentos) - Caixa e Equivalentes Para bancos como o Itaú, esse cálculo tradicional não faz muito sentido, e é por isso que você não está encontrando facilmente. Bancos têm uma estrutura de capital completamente diferente - os depósitos dos clientes seriam tecnicamente "dívidas", mas são na verdade o core do negócio. Por isso, para instituições financeiras, é comum que os analistem olhem outros indicadores, como: Índice de Basileia (solvência) ROE (retorno sobre patrimônio) Índice de eficiência Qualidade da carteira de crédito (inadimplência) Se você realmente precisa de algo parecido com "dívida líquida" para um banco, pode olhar o relatório de gerenciamento de riscos que eles divulgam trimestralmente, onde encontrará a estrutura de captação. Mas honestamente, para analisar bancos, foque nos indicadores específicos do setor que mencionei acima. Forte abraço e espero ter te ajudado.
  17. @Renato Guedes, o custo médio das suas ações pode ser verificado em vários lugares, mas cada um pode mostrar valores diferentes por motivos específicos: No site/app da sua corretora: Geralmente na seção "Posição" ou "Carteira". Este é o mais oficial, mas algumas corretoras calculam diferente (algumas incluem taxas, outras não). Informe de rendimentos anual: Sua corretora envia todo ano para o IR, lá consta o custo de aquisição. CEI/B3: O Canal Eletrônico do Investidor (https://www.investidor.b3.com.br/) mostra sua posição consolidada, mas nem sempre tem o histórico completo de custos. Apps de controle: AUVP, Investidor 10, StatusInvest, Gorila, etc. podem ter valores diferentes porque: Dependem de como você inseriu as operações. Eu tive muitos problemas com o StatusInvest ao ponto de desistir. Alguns incluem dividendos no cálculo do preço médio. Alguns consideram taxas de corretagem e outros não. Se os valores estão diferentes, recomendo verificar se todas suas operações (compras, vendas, bonificações) foram registradas corretamente e também se está considerando proventos recebidos no cálculo. A corretora geralmente tem o valor mais preciso para fins tributários, então eu usaria esse como referência.
  18. Bom dia @Eduardo Gonçalves Alves, tudo bem? https://analitica.auvp.com.br/acoes já tentou o Analítica da AUVP? Aqui é de primeira qualidade. Espero ter te ajudado, forte abraço.
  19. Buenos días!! Eu trabalho como gerente de contas técnicas, o nome em inglês é (TAM) de Technical Account Manager. Eu fico responsável por gerenciar o relacionamento técnico entre a empresa que trabalho e seus clientes (que estão na minha carteira). Atualmente estou linkado com computação em nuvem: AWS, Azure, GCP, OCI, AliBaba Cloud, IBM Cloud, etc. Dentro desse gerenciamento eu faço: ponto de contato técnico, identifico oportunidades de upsell e cross-sell, resolvo problemas técnicos, coordeno recursos internos, conduzo reuniões de revisão periódicas, implementa soluções técnicas, forneço treinamento sobre produtos, acompanho métricas de desempenho, desenvolvo planos de sucesso do cliente (famoso business plan), preciso ficar sempre atualizado sobre novas tecnologias, colaboro com equipes de vendas e suporte. Diante de todo esse esforço, o faturamento compensa 😁. Porque meu maior esforço é no início do mês quando eu produzo os relatórios dos clientes. No resumo da ópera, meus caros, eu sou um: conselheiro confiável de tecnologia. Gostei desse tópico!
  20. @Andre De Almeida Olders, sobre a Oi, realmente é um caso bastante delicado e eu confesso que nunca mais iria ver uma pergunta sobre a Oi 😁. Como sabemos há anos a empresa está em recuperação judicial desde 2016 e, mesmo com a venda de ativos importantes (como a operação móvel, torres e data centers), continua com uma dívida gigantesca - na casa dos R$20 bilhões. O risco ainda é muito elevado. A Oi enfrenta vários desafios complicados, que francamente fica difícil acreditar que vai sobreviver. Vou deixar quatro pontos para te deixar com a formiga atrás da orelha. Setor extremamente competitivo, com rivais mais capitalizadas (Vivo, TIM, Claro). Necessidade de investimentos pesados em infraestrutura de fibra ótica. Histórico de geração de caixa negativa. Dificuldade em cumprir os compromissos do plano de recuperação judicial. Para investidores, é praticamente uma aposta binária: ou a empresa consegue se reestruturar e as ações disparam, ou continua em dificuldades e pode acabar valendo quase nada. Eu gosto sempre de dizer que empresas em RJ são mais para "traders" do que para investidores de longo prazo (e aqui na AUVP nós somos Buy and Holders de carteirinha). São extremamente voláteis e reagem fortemente a qualquer notícia que é transmitida na TV, ou seja, especulação. Se você está começando nos investimentos (módulo 4), sugiro assistir todo o curso do @Raul e focar em empresas com fundamentos mais sólidos antes de entrar nesse tipo de situação especial. O risco de perda de 100% do capital investido é real. Forte abraço e não faz besteira!
  21. @Marcelo Ferraz Dos Santos, buenas! Para "surfar" a marcação a mercado, os títulos prefixados realmente são os que mais oscilam de preço, principalmente os de prazo mais longo. Quando os juros caem, eles sobem mais rapidamente que os demais. O IPCA+ que você já tem (especialmente o 2050) também oscila bastante, mas um pouco menos que os prefixados puros de prazo similar. A diferença é que o IPCA+ te dá proteção contra inflação, enquanto no prefixado você aposta todas as fichas na queda dos juros nominais. Para esse tipo de operação, eu sugeriria: Tesouro Prefixado 2033 ou 2035 seria o "sweet spot" - prazo longo o suficiente para ter boa oscilação, mas não tão longo a ponto de ser extremamente volátil. Entre seus IPCA+, o 2050 vai oscilar muito mais que o 2029, então é melhor para esse objetivo específico. Uma dica: acompanhe o noticiário econômico. Quando o mercado estiver muito pessimista (juros altos), é hora de comprar. Quando vier uma sequência de boas notícias e os preços subirem consideravelmente, pode ser momento de vender. Lembre-se que é necessário fazer o cálculo de IR dependendo do período de retirada, certo? Essa sua estratégia tem seus riscos - se os juros subirem em vez de cair após sua compra, você terá que segurar o título com prejuízo ou aceitar a perda temporária. Forte abraço, espero ter ajudado.
  22. @Thiago Cancelier, tudo joia? Sim, pelo método Bazin, que é o que aparece na sua tela, esse preço justo de R$9,43 está "matematicamente correto", mas precisa ser interpretado com cuidado. O método Bazin se baseia principalmente nos dividendos. A fórmula básica é: Preço Justo = (DY médio dos últimos anos × 100) / Taxa de Atratividade. O que mostra nesta imagem que você trouxe: A WEG tem um dividend yield historicamente baixo (entre 1-2%). O Bazin usa uma taxa de atratividade padrão (geralmente entre 6-9%). Resultado: preço justo bem abaixo do preço atual. Já o método de Benjamin Graham (que o AUVP não mostra nessa tela, mas tem na Analítica) seria diferente: Graham considera fatores como crescimento, estabilidade e saúde financeira. Usa múltiplos como P/L e P/VPA com ajustes de crescimento. Para empresas de alta qualidade e crescimento como a WEG, Graham permitiria múltiplos mais altos. A WEG é considerada uma empresa premium no mercado brasileiro, pois o crescimento consistente há décadas. Além disso é Internacionalizada e bem posicionada e para fechar com chave de ouro possui dívida baixa (como mostra o indicador Dívida Líquida/EBITDA). Por isso muitos investidores aceitam pagar um prêmio grande sobre o "preço justo" do Bazin. O método funciona melhor para empresas maduras que distribuem boa parte do lucro, não tanto para empresas de crescimento que reinvestem muito. Na minha visão, essa diferença não significa necessariamente que a WEG esteja "cara demais" - apenas que o método Bazin não captura bem o valor de empresas com esse perfil. Forte abraço, espero ter te ajudado.
  23. @Rayan Da Rosa Pelicioli, joinha? Para quem busca renda mensal, uma estratégia diversificada é o caminho mais seguro. Hoje eu faço dessa forma, não com os mesmos ativos, mas a estrutura: Os FIIs são ótimos para renda mensal porque distribuem pelo menos 95% dos lucros, geralmente todo mês, com isenção de IR para pessoa física. Recomendo diversificar entre: Lajes corporativas (HGRE11, VISC11) Galpões logísticos (BTLG11, HGLG11) Recebíveis imobiliários (KNCR11, KNIP11) Ações de dividendos que complementam bem os FIIs, pagando geralmente a cada trimestre ou semestre: Elétricas (TAEE11, EGIE3) Saneamento (SAPR11) Telecomunicações (VIVT3) ETFs de dividendos como o DIVO11 Você pode estudar também sobre ações e ETFs americanos, investindo diretamente lá fora. Renda Fixa escalonada CDBs em "escadinha" onde aplicar em vencimentos consecutivos mensais (105-120% do CDI) Tesouro Direto com Selic para liquidez e IPCA+ com juros semestrais para proteção inflacionária Debêntures incentivadas que pagam semestralmente com isenção de IR LCI/LCA que são isentos de IR, comprados com vencimentos escalonados CRIs/CRAs onde alguns pagam mensalmente, também isentos de IR Alguns detalhes que precisam ser mencionados ao ponto 3 da Renda Fixa. A escadinha permite aproveitar melhor a tabela regressiva do IR. Títulos com mais de 2 anos pagam apenas 15% de IR versus 22,5% para aplicações curtas. Antecipação por "call" onde algumas LCIs/LCAs têm cláusulas que permitem ao banco recomprar antecipadamente quando os juros caem, desmantelando sua escadinha justamente quando você não quer. Muita gente divide por prazo mas esquece de dividir por emissor. Mesmo na renda fixa, é importante não concentrar tudo em 1-2 bancos. Armadilha do "após carência" onde alguns títulos anunciam "liquidez diária após carência", mas a carência pode ser de 90, 180 dias ou mais - leia sempre o regulamento. Marcação a mercado, mesmo que seu plano seja manter até o vencimento, circunstâncias imprevistas podem forçar vendas antecipadas com deságio se os juros subirem. Uma alocação equilibrada seria: 40% em renda fixa diversificada Tesouro Direto e algum CDB com liquidez diária. 30% em FIIs de diferentes segmentos 30% em ações pagadoras de dividendos (Brasileiras e Americanas). Essa combinação cria um fluxo quase constante de renda: quando os FIIs distribuem menos, as ações ou a renda fixa podem compensar. Além disso, você fica protegido contra diferentes cenários econômicos, já que cada classe de ativo responde diferentemente a juros, inflação e crescimento econômico. Forte abraço e espero ter te ajudado.
  24. Igor, todos os títulos do Tesouro podem ser resgatados a qualquer momento em dias úteis (também tem a questão de horário, tá?), mas o Tesouro Selic (LFT) é realmente a melhor opção para o seu caso de deixar o dinheiro por apenas um mês. Olhando suas opções, entre o Tesouro Selic 2028 e o Tesouro Selic 2031, ambos serviriam bem para um mês. A diferença de rentabilidade entre eles (0,06% versus 0,11% + Selic) é mínima para um período tão curto. Para apenas 30 dias, eu iria com o Tesouro Selic 2028 pelos seguintes motivos: Tem menor marcação a mercado (menos oscilação de preço). Para um mês, a diferença de rentabilidade será pequena demais para compensar o risco adicional do título mais longo. Uma observação importante: sendo bem sincero, se você vai deixar R$60k por apenas um mês, talvez valha a pena considerar um CDB de liquidez diária de algum banco grande. Alguns deles oferecem 98-100% do CDI sem IOF para resgates rápidos, o que pode ser mais prático do que o processo de compra e venda do Tesouro. O principal ponto é evitar títulos prefixados (como os outros da sua lista) para um prazo tão curto, já que eles sofrem mais com a marcação a mercado caso precise resgatar antes do vencimento. Forte abraço, espero ter te ajudado.
  25. Aqui valeria aquela foto da série Carga Pesada com os dizeres: É cilada, Bino. @Renato De Oliveira, olha só, essa proposta tem algumas bandeiras vermelhas bem claras. Parece muito aquela história do "almoço grátis" que sabemos que não existe no mercado financeiro. Analisando a tabela, percebo o seguinte, o assessor está tentando vender uma operação estruturada onde você aparentemente: Tem todo o ganho quando a EQTL3 sobe (veja que os percentuais positivos são idênticos) Não perde quando a EQTL3 cai (veja que quando cai -5% a -30%, seu resultado seria 0%) Isso parece ótimo, mas pensa comigo: como alguém pode te oferecer proteção total contra queda e participação total na alta sem cobrar nada por isso? Certamente há custos embutidos que não estão sendo mencionados. Eu teria algumas preocupações, como: Provavelmente há taxas ocultas ou custos de estruturação A afirmação de "sair a qualquer momento" é suspeita - produtos estruturados geralmente têm prazos fixos O formato de "só ganha, nunca perde" normalmente esconde alguma pegadinha Antes de seguir, pergunte especificamente a ele o seguinte: Qual o custo total da operação? Quais as taxas envolvidas? Existe algum cenário onde você pode perder o principal investido? O que acontece se precisar sair antes do vencimento? Lembra que assessores ganham comissão sobre produtos vendidos, e produtos estruturados geralmente têm margens altas para quem vende. Se ele ficar enrolando ou bobear para responder as perguntas acima, é cilada, Bino. Espero ter te ajudado, forte abraço! Cuidado com esses assessores.
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