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Carlos Filho

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Tudo postado por Carlos Filho

  1. @Frederico Belo De Oliveira, tudo bem? Sobre o FGC (Fundo Garantidor de Crédito), o material da AUVP no Módulo 3 explica bem como ele funciona: "O FGC é o órgão que protege seus ativos. Os bancos se reuniram para criar esse órgão que protege o capital que fica parado no banco. Por exemplo, se você tem R$ 200 mil no Itaú e o banco falir do dia para noite, o FGC é o responsável por cobrir a falência no Itaú." O acionamento do FGC acontece automaticamente quando uma instituição financeira quebra. Você não precisa fazer nada inicialmente, pois o próprio FGC entra em contato com os clientes para informar o processo de ressarcimento. Se precisar verificar se um investimento está coberto, você pode consultar o site oficial do FGC. Quanto às ações do Bradesco do seu pai, isso não está coberto pelo FGC, pois são investimentos de renda variável. O melhor caminho é: Verificar se ele tem documentos antigos (extratos, notas de corretagem). Contatar a B3 para uma pesquisa de ativos (há um serviço para isso). Se as ações ainda existirem, elas estarão vinculadas ao CPF dele em alguma corretora ou no sistema da própria B3. Vale lembrar que, como menciona o curso da AUVP, a B3 é "a única bolsa de valores brasileira, resultado da fusão entre as antigas Bovespa, BM&F e Cetip", então é lá que estão registradas todas as ações.
  2. @Juan Da Silva Rocha, tudo beleza? Essa dúvida sobre IPCA+ vs Prefixado é bem comum, principalmente quando queremos aplicar o contrafluxo. Segundo o material da AUVP no Módulo 3, a estratégia de contrafluxo está justamente em fazer o oposto do que o mercado está fazendo. Na Aula 15, o Raul explica: "Quando a Selic está alta, os prefixados chegam a oferecer 15% e 17% ao ano... Quando ninguém estiver preocupado com a inflação, é hora de pegar títulos atrelados ao IPCA, e quando todo mundo estiver preocupado com a inflação, é hora de correr dos títulos atrelados ao IPCA." Considerando que a Selic está alta (14,25%), o contrafluxo sugeriria capturar essas taxas prefixadas enquanto estão atrativas. O prefixado de 14,82% até 2035 está alinhado com isso e pode ser uma boa oportunidade para travar essa taxa por muito tempo - especialmente se você acredita que a Selic vai cair no futuro. Sobre marcação a mercado, o Raul ensina que "é possível antecipar anos antes e ter a mesma rentabilidade do vencimento do título". Com um prefixado longo, você teria mais chance de capturar bons momentos para venda futura se a Selic cair. O IPCA+ de 7,67% para 2029 não parece tão atrativo considerando o valor real (acima da inflação), a menos que você espere uma inflação muito alta nos próximos anos. Pela estratégia de contrafluxo, o prefixado parece mais alinhado neste momento! Espero ter te ajudado, forte abraço.
  3. @Fernando Ramalho Paranhos, QUE DILEMA! Os COEs são realmente produtos complicados e muitas vezes com condições que só beneficiam quem vende. Você já percebeu isso, o que já é um grande passo. Para decidir se sai agora ou espera, vamos considerar alguns pontos: Quanto você perderia hoje? Faça a conta exata e traz aqui para gente. Às vezes achamos que a perda é enorme, mas quando calculamos, pode ser algo como 5-10%. Custo de oportunidade, se você tirar esse dinheiro hoje e colocar em algo como Tesouro Direto ou CDBs bons, em 2 anos você pode recuperar a perda e ainda sair no lucro. Necessidade do dinheiro: vai precisar desses recursos antes de 2027? Se sim, melhor sair logo. Estrutura do COE: Alguns COEs têm condições que pioram com o tempo se o cenário não for favorável. Vale verificar exatamente como funciona o seu. Na minha experiência, quase sempre vale a pena sair logo de produtos que já identificamos como ruins. É aquela história do "custo afundado" - o que passou, passou. Entre esperar até 2027 ou 2029, acho que não faz sentido ir até 2029 se já tem liquidez em 2027. O que você acha? Consegue calcular qual seria a perda exata se saísse agora?
  4. @Mateus Souza, tudo bem? Com patrimônio abaixo de R$50 mil e aportes pequenos, não vale muito a pena começar no exterior agora não. As taxas de transferência e corretagem acabam comendo uma parte significativa do seu investimento. Como o Raul sempre comenta nas aulas, investir fora é legal, mas precisa ter muita cabeça porque a diferença entre real e dólar pode fazer uma confusão danada na nossa mente. Imagina ver o dólar a R$5,80 hoje e ficar calculando mentalmente todo ganho ou perda multiplicando por esse valor. Para seu momento atual, faz mais sentido: Continuar focando na bolsa brasileira e renda fixa por aqui. Esperar seu patrimônio chegar pelo menos a R$100-150 mil. Quando seus aportes mensais estiverem na faixa de R$1.000-2.000, as taxas para enviar ao exterior ficam proporcionalmente menores. Enquanto isso, você pode ir estudando o mercado internacional, escolhendo quais ETFs ou ações te interessam, e quando chegar o momento certo, você já estará preparado. Forte abraço e espero ter ajudado.
  5. Olá @Livio Viana De Oliveira Leite, tudo bem? Pelo que entendi, você está querendo saber se já tem acesso às taxas diferenciadas da AUVP diretamente pelo app do BTG. De acordo com o material que temos da AUVP (Módulo 3), a resposta é que você precisará operar pela plataforma da AUVP Capital para ter acesso às melhores taxas. O material explica: "Aqui na AUVP Capital, devolvemos todo o spread para os nossos clientes e usamos o modelo fee-based, cobrando uma pequena porcentagem em cima do seu patrimônio." Além disso, o módula explica que: "Já adiantamos que você tem uma rentabilidade maior se for nosso aluno ou se você for cliente da nossa consultoria. Nesse caso, não vai fazer muito sentido usar outra plataforma, já que vamos colocar uma comissão menor do que geralmente é cobrado no mercado. Além da comissão menor, você ainda recebe um cashback, o que faz com que os títulos para os nossos alunos sejam muito mais atrativos." Então, mesmo sendo cliente BTG, para ter acesso às taxas de spread reduzidas e aos benefícios como cashback, você precisará operar pela plataforma específica da AUVP Capital, que funciona de forma integrada com o BTG mas oferece condições diferenciadas. Se quiser confirmar isso, sugiro entrar em contato diretamente com seu assessor da AUVP! Forte abraço e espero ter ajudado.
  6. Olá @Natalia Ribeiro Cruz, tudo bem? O que você está percebendo é exatamente como funciona a marcação a mercado para títulos negociados no mercado secundário. A diferença nas taxas tem uma explicação bem clara: O valor que aparece na ANBIMA (IPCA + 8,4051%) é a taxa original de emissão da debênture. Esse é o "contrato original" quando o título foi lançado. Já a taxa que aparece no BTG (IPCA + 9,49%) é a taxa de negociação atual no mercado secundário, que muda diariamente conforme as condições do mercado. Como explica o Módulo 3 na aula sobre Marcação a Mercado: "Esses títulos são reajustados para valerem R$ 1.000 no vencimento e, no intervalo entre a compra e a efetiva venda do título, ocorrem oscilações no valor da taxa em relação ao valor desse título." E sobre o mercado secundário, o Raul explica: "São títulos revendidos pelos investidores, ou seja, alguém comprou este título antes e, agora, decidiu vendê-lo antes do prazo de vencimento. Para conseguir bons títulos do mercado secundário, o ideal é procurar esses investimentos na parte da manhã." Neste caso, você está vendo uma oportunidade melhor que a original - o mercado está pagando uma taxa maior para atrair investidores como você. Isso acontece quando as condições econômicas mudam desde a emissão original do título. Vale a pena ficar de olho nessas oportunidades! Espero ter te ajudado.
  7. Consegui hoje! KKK, mesmo encerrando o acesso lá da EQI, eu precisei acionar o suporte da AUVP e eles criaram minha conta manualmente. Graças a Deus me livrei daquela turma.
  8. Muita mão de alface soltando o Master. E aí, já aproveitou algum? Lembrando que não é recomendação. Detalhe: finalmente conseguir ir para AUVP no BTG, agora sim! Estamos no mesmo barco cruzando esse oceano.
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      • Brabo
  9. @Kaue Beserra Da Silva, boa tarde! Tudo joia? Essa estratégia de vender o que subiu e comprar o que caiu faz sentido em teoria, mas tem alguns detalhes importantes pra considerar: Primeiro, pense no IR. Se você vender MRFG4 com lucro, vai pagar 15% sobre o ganho. Vale a pena esse custo? (Lembrando que isso ara operações de swing trade que excederem o limite de vendas de R$ 20 mil dentro de um mês, a alíquota do Imposto de Renda sobre os lucros é de 15%.) Segundo, pergunte a si mesmo: a razão pela qual você comprou Marfrig ainda é válida? Se os fundamentos continuam bons e a empresa não está supervalorizada, talvez vender seja precipitado só porque subiu. Sobre comprar o que caiu - sim, geralmente as quedas por pânico de mercado oferecem boas oportunidades, principalmente em empresas sólidas. Mas lembre-se que é impossível acertar o fundo (o famoso "timing"), até porque o Raul comentou em algum vídeo recentemente que quem vive tentando acertar o tempo do fundo, acaba no prejuízo. Creio que foi no penúltimo ou último vídeo dele no canal. Uma abordagem mais equilibrada seria (isso não é recomendação, é só para ajudar a pensar): Realizar parte dos lucros (ex: vender metade da posição). Manter uma parte da Marfrig se ainda acredita na empresa. Diversificar nas empresas que você acha que estão injustamente descontadas. No fim, o que importa não é tanto o movimento de curto prazo, mas se as empresas que você está comprando têm bons fundamentos e estão a preços razoáveis. Forte abraço e espero ter ajudado.
  10. Sei como é, são tantas oportunidades que não sabemos como aproveitar.
  11. @Cristian Souza, você tocou num ponto muito importante aí. Uma taxa de $1 representando 5% do seu aporte é realmente alta. Para comparação, imagine um fundo cobrando 5% ao ano - seria considerado caríssimo! E aqui estamos falando de 5% logo na entrada, antes mesmo do investimento começar a trabalhar. Tenta concentrar os aportes em vez de aportar mensalmente nos 3 ETFs, faça um rodízio. Mês 1: ETF A com $80. Mês 2: ETF B com $80. Mês 3: ETF C com $80. Assim, a taxa de $1 representará apenas 1,25% do aporte. Acumular e aportar, assim você guarda o dinheiro por 3-4 meses e faça aportes maiores, tipo $240-$320 por vez, divididos entre os ETFs. Na minha opinião, para valores tão pequenos, o mais eficiente é definitivamente acumular por alguns meses e fazer aportes maiores. Cada $1 economizado em taxa é $1 a mais rendendo para você.
  12. @Ariel Evaldt Schmitt acabei de fazer aqui e são esses passos mesmo. Cara, que negócio easy na parte de selecionar os ativos. SENSATIONAL! Um lote de thanks para você.
  13. Efeito escadinha é excelente, faço muito por aqui kkkk! Boa, sensacional!
  14. @Cicero Bezerra, bom dia! Para decidir entre essas duas opções, então vamos lá 👏: Prefixado 21% para 2 anos: Rendimento total: (1 + 0,21)² - 1 = 46,41% no período IR (17,5% para 2 anos): 46,41% × 0,825 = 38,29% líquido Valor final líquido para cada R$1.000: R$1.382,90 Prefixado 18,4% para 4 anos: Rendimento total: (1 + 0,184)⁴ - 1 = 94,56% no período IR (15% para 4 anos): 94,56% × 0,85 = 80,38% líquido Valor final líquido para cada R$1.000: R$1.803,80 Matematicamente, o de 4 anos oferece maior retorno total. Porém, precisamos considerar: - Objetivo do dinheiro, a pergunta de milhões: Você vai precisar dele antes de 4 anos? Se sim, o de 2 anos é melhor. - Expectativa de juros (aqui é só acompanhar o cenário econômico e político) se você acredita que os juros continuarão altos, o prefixado de 2 anos permite reinvestir depois a uma taxa potencialmente boa. Porém, se acha que os juros vão cair, o de 4 anos "trava" uma taxa boa por mais tempo. - Liquidez se por ventura precisar vender antes do vencimento, o título de 2 anos tem menor risco de desvalorização por marcação a mercado. - Diversificação em uma estratégia interessante seria dividir o valor e aplicar em ambos. Se não tem objetivo específico para o dinheiro e pode deixá-lo parado por 4 anos, matematicamente o de 18,4% para 4 anos é mais vantajoso no longo prazo.
  15. @Rafael Antunes Teixeira Silva, claro que sim e que as pessoas fiquem com receio também. Eu estava na Clear há uns 5 anos, fazia muito ali o feijão com arroz (renda variável e tesouro direto). Um certo dia recebi um contato de um rapaz da EQI Investimento promentendo diversas vantagens e que me interessou. Utilizavam a plataforma do BTG Pactual (que eu já sabia que era foda demais) resolvi mudar, pois a Clear era bastante engessada e o BTG me traria mais opções de investimentos. Pois bem, até aí sensacional, passados 3 meses disseram que iam migrar automaticamente para a plataforma deles (EQI), eu disse que não queria, pois eu tinha escolhido ficar com a BTG mesmo. Moral da história: Disseram que estava em contrato Que eu não podia desvincular e que era passível de multa Aí eu fiz, tudo bem, já que existem esses termos podemos migrar. Quando migrou, eu fiz a transferência de custódia para o Nubank. Não recomendo a EQI Investimentos por experiência própria.
  16. @William Caleffi Graeff assim com o @Henrique Magalhães falou, dentro do FGC é só mandar bala! Cá estou eu sofrendo com o Nubank que não traz essas ofertas aí... Estou na luta aqui buscando criar uma conta no BTG e vincular com a AUVP (já acionei o suporte), visto que anteriormente (2 anos) fui puxado pela EQI Investimentos e só foi dor de cabeça para mim. Com dinheiro em caixa para jogar em uma oportunidade dessa.
  17. @Nei Jorge Ribeiro Da Silva, essa é uma situação bem interessante e eu tive que buscar ajuda de universitários da velha guarda aqui na família, como diz o Raul: Então vamos lá 👏 Esses certificados antigos de ações ao portador possuem sim valor, mas exigem um processo específico para serem recuperados. Vou te orientar: As ações ao portador foram extintas no Brasil pela Lei 8.021/1990, sendo obrigatória a conversão para ações escriturais (eletrônicas). Para o Banco do Brasil especificamente, a senhora deve entrar em contato com o departamento de acionistas do BB: Telefone: 0800 729 5678 Email: bbsecurities@bb.com.br Site: https://ri.bb.com.br/ Será necessário apresentar: Os certificados originais. Documentos pessoais da titular (viúva). Documentos que comprovem o direito sucessório (certidão de óbito do marido, inventário ou formal de partilha). Para verificar desdobramentos e agrupamentos (essa aqui foi uma dica master dada pelo meu tio): O BB passou por vários eventos corporativos desde 1984. Houve desdobramentos (1 ação virando várias) nos anos 90 e 2000. Também ocorreram agrupamentos (várias ações virando uma). O banco fará esse cálculo ao analisar os certificados. Sobre dividendos não recebidos: Há um prazo prescricional de 3 anos para dividendos não reclamados. Dividendos mais antigos provavelmente não poderão ser recuperados. A boa notícia é que o Banco do Brasil mantém excelente controle acionário e, se as ações forem legítimas, a conversão é perfeitamente possível. Forte abraço e espero ter te ajudado!
  18. @Willian Fernandes, vamos por partes: Sobre zerar a posição: Sim, na declaração de 2022 (ano-base 2021) você deve zerar a posição da ação em "Bens e Direitos", já que você não a possui mais em 31/12/2021. Na coluna "Situação em 31/12/2020" você mantém o valor que constava na declaração anterior. Sobre lucro até R$20 mil: Mesmo sendo isento, você DEVE declarar a operação! A isenção não elimina a obrigação de declarar. Você precisa informar na ficha "Renda Variável" → "Operações Comuns/Day Trade", selecionando "Operações Comuns". Se o lucro for menor que R$20 mil/mês, você apenas informa os valores - o sistema reconhecerá a isenção automaticamente. Adicionalmente, o lucro isento deve ser informado também na ficha "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis", linha "Ganhos líquidos em operações no mercado à vista de ações... (valor do ganho R$2.000,00)" - isso evita inconsistências com os dados enviados pela corretora à Receita. Sobre prejuízo: Você está correto. Em caso de prejuízo, você SEMPRE deve declarar nas operações comuns do mês em que ocorreu a venda. Isso é deveras importante porque os prejuízos podem ser compensados com lucros futuros em operações do mesmo tipo. Não há prazo de expiração para essa compensação, então vale a pena registrar mesmo prejuízos pequenos. Forte abraço e espero ter ajudado.
  19. @Diego Matos Silva Lopes, pelo que entendi, você vendeu uma ação ITUB4 que ficou "esquecida" na Clear por um valor maior do que ela constava no sistema (lucro de 5 centavos). Você está isento de pagar imposto neste caso. O governo brasileiro oferece isenção de IR para vendas de ações até R$20.000 por mês. Como você vendeu apenas uma ação, está muito abaixo desse limite. Esta operação não caracteriza day-trade (que seria compra e venda no mesmo dia da mesma ação, com alíquota de 20%), mas sim uma operação comum de venda com lucro. Na declaração de IR do ano que vem, você precisará: Informar a venda na ficha "Renda Variável" → "Operações Comuns/Day Trade" Selecionar o tipo "Operações Comuns" Informar o nome da ação (ITUB4), CNPJ da empresa, data da venda e valores O sistema calculará automaticamente que você está na faixa de isenção Não é necessário pagar DARF neste caso. O valor mínimo para emissão de DARF é R$10,00, e além disso, você está dentro da isenção mensal. Mesmo sendo um valor baixo, mantenha o comprovante da operação. As corretoras enviam informes à Receita Federal, então é importante que suas declarações estejam alinhadas com esses informes.
  20. @Edvania Maria Alencar boa tarde! Tudo certo? Sim, é possível investir em LCA com aportes mensais, mas com algumas particularidades, vejamos. Cada aplicação em LCA é tratada como um investimento separado. Isso significa que você pode comprar uma LCA este mês, outra no próximo, e assim por diante. Cada uma terá sua própria data de vencimento e taxa. A maioria das LCAs tem valor mínimo de aplicação (geralmente R$1.000 a R$5.000, podendo chegar a R$50.000,00), nem sempre a mesma LCA está disponível todo mês (taxas e prazos mudam), você acaba criando uma "coleção" de LCAs com datas de vencimento diferentes. Uma estratégia que muitos investidores usam é criar uma "escadinha" (eu amo essa estratégia, no começo é trabalhoso mas depois fica tranquilo) de LCAs, comprando uma por mês com vencimentos diferentes. Assim, você vai tendo recursos disponíveis em momentos diferentes no futuro. O grande benefício é que todas são isentas de imposto de renda para pessoa física, o que as torna bastante atrativas para aportes regulares. Forte abraço e espero ter ajudado. Aqui temos um conteúdo sobre esse caso:
  21. @Rafael Franca Martins, pergunta muito boa. A comparação entre IPCA+ 6% a.a. e um prefixado a 9,5% a.a. depende totalmente da inflação real que teremos no período. Vamos ver no exemplo abaixo: Se a inflação for: 3% ao ano: IPCA+ 6% renderia (1 + 0,03) × (1 + 0,06) - 1 = 9,18% a.a. 4% ao ano: IPCA+ 6% renderia (1 + 0,04) × (1 + 0,06) - 1 = 10,24% a.a. 5% ao ano: IPCA+ 6% renderia (1 + 0,05) × (1 + 0,06) - 1 = 11,3% a.a. Então teremos: Com inflação abaixo de 3,3% -> o prefixado 9,5% ganha Com inflação acima de 3,3% → o IPCA+ 6% ganha A vantagem do IPCA+ é justamente a proteção contra surpresas inflacionárias. Se você acredita que a inflação vai ficar controlada abaixo de 3,3% (que é muito difícil atualmente), o prefixado seria melhor. Se acredita que pode subir além disso, o IPCA+ seria mais vantajoso. Forte abraço e espero ter ajudado.
  22. @Rafael Franca Martins, para investimentos atrelados ao IPCA, você pode sim fazer cálculos, mesmo com a variação do índice! O título IPCA+ funciona com duas partes: a inflação (IPCA) + uma taxa real fixa. Por exemplo, em um IPCA+ 6% a.a., você tem garantido 6% acima da inflação, seja ela qual for. Para calcular a rentabilidade, use a fórmula: Rentabilidade Total = (1 + IPCA) × (1 + Taxa Real) - 1. Por exemplo: IPCA+ 6% a.a. Se o IPCA for 4% no ano. Rentabilidade: (1 + 0,04) × (1 + 0,06) - 1 = 1,04 × 1,06 - 1 = 0,1024 ou 10,24%. A média histórica do IPCA (entre 3,5% e 4,5%) para estimativas de longo prazo. O mais importante nesses investimentos é justamente a taxa real garantida, pois é o que você ganhará acima da inflação, preservando seu poder de compra. Se seu IPCA+ rende 6% a.a. real, seu poder de compra aumentará 6% ao ano, independente da inflação. Para comparar com outros investimentos, é sempre bom olhar a taxa real (descontada a inflação) de cada um. Forte abraço e espero ter ajudado.
  23. @Flavio Prado de fato! Me expressei mal nesta parte, pelo contrário quanto mais tempo passa a alíquota do IR diminui. Muito obrigado, eu confesso que esta parte passou despercebido.
  24. @Felipe Da Silva Honorio, vamos esclarecer esses pontos. Sobre os juros serem calculados diariamente - sim, em todos os títulos existe um cálculo diário, mas de formas diferentes, vejamos: Para títulos CDI a taxa do dia é aplicada e você vê o valor crescendo diariamente. É como um depósito diário na sua conta, visível e tangível. Para prefixados, quando você compra um prefixado a 14,25%, essa taxa anual já considera o efeito dos juros compostos, com isso o cálculo é feito "de trás pra frente": o emissor determina quanto vai pagar no vencimento e calcula quanto vale hoje. E os juros compostos estão "embutidos" porque o preço que você paga hoje já desconta todos os juros futuros compostos até o vencimento. É como se no CDI você visse seu dinheiro crescendo em tempo real (R$100 → R$100,05 → R$100,10...), enquanto no prefixado você compra por R$100 hoje sabendo que valerá R$142,5 daqui a 3 anos, por exemplo. O sistema não "atualiza" diariamente o prefixado porque não precisa - o valor já está definido no momento da compra. A única coisa que muda é o preço de mercado caso você queira vender antes (famosa marcação a mercado). É como comprar um produto à vista com desconto vs. parcelado: no fim você recebe a mesma coisa, mas a forma de calcular e visualizar é diferente. Forte abraço, espero ter ajudado.
  25. Caraca! Nunca tinha ouvido falar, de fato chega a ser irônico.
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