Evelyn Santos Postado 9 de Janeiro Compartilhar Postado 9 de Janeiro Ouça as notícias pelo nosso podcast! Bom dia, Investidor Sardinha. Este é mais um Soco Matinal com as principais notícias do dia no mercado financeiro e no mundo, tudo em 5 minutos, para você já começar o dia zonzo. IBOVESPA IBOV: 132.426 Dia 08/01/2024: + 0,31% mas o que rolou? No nosso último pregão a coisa ficou no positivo com as graças das varejistas e da Azul, ora, ora! Quem diria, einh? É, o mercado de renda variável varia. Magazine Luiza (MGLU3), Azul (AZUL4) e 3R (RRRP3) estão fazendo a festa na Bolsa, enquanto Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão mais perdidas que investidor em dia de circuit breaker. No mundo do Ibovespa, a Magazine Luiza ficou mais animada que cliente em liquidação. Enquanto isso, a Vale caiu mais rápido que a moral do investidor quando a ação despenca. Já a Azul decolou, enquanto Petrobras tenta nadar no vermelho. Por outro lado, São Martinho (SMTO3) deslizando suave, e Itaú Unibanco (ITUB4) caindo mais rápido que a paciência do investidor na fila do banco. Enquanto isso, lá em Wall Street, o pessoal está comprando ações de tecnologia mais rápido que você pode dizer "inconstitucionalissimamente. Os investidores estão tão confiantes que até os Treasuries de 10 anos recuaram, dando um empurrãozinho na volta à tecnologia. Parece que o mercado está mais animado que um trader na Black Friday. E por falar em compras, empresas americanas estão previstas para gastar US$ 840 milhões em recompras de ações em 2024. É dinheiro! Por fim, as ações da 3R Petroleum (RRRP3) subiram, teve dados de produção de dezembro que foram mais bem recebidos pelo mercado do que uma pizza no fim do expediente Enquanto isso... As exportações de minério de ferro estão crescendo mais rápido que a popularidade de memes na internet, com um aumento de 80,12% na primeira semana de janeiro em comparação com o mesmo período de 2022. E assim seguimos, a economia doméstica ajudando a fechar no positivo, no entanto as commodities pressionando o Ibov pra vala. AO MESMO TEMPO TIVEMOS OS SEGUINTES DESTAQUES DO ÚLTIMO PREGÃO A princípio, as ações que se saíram bem dentro do índice: Azul (AZUL4): R$ 14,76 (+6,72%) Dexco (DXCO3): R$ 8,03 (+5,10%) Grupo Casas Bahia (BHIA3): R$ 10,92 (+5,00%) Hapvida (HAPV3): R$ 4,48 (+4,92%) Arezzo (ARZZ3): R$ 63,41 (+4,50%) Por outro lado, os tickers com os piores desempenhos: Petrobras (PETR3): R$ 39,39 (−2,48%) PRIO (PRIO3): R$ 44,99 (−2,37%) Petrobras (PETR4): R$ 37,88 (−2,17%) PetroReconcavo (RECV3): R$ 20,77 (−1,56%) Vale (VALE3): R$ 73,76 (−1,19%) Nesse meio tempo, vamos ver o que rolou nos Fundos Imobiliários: ÍNDICE DOS FUNDOS IMOBILIÁRIOS: IFIX: 3.327 Dia 08/01/2024: +0,08% Enquanto isso, as maiores altas foram: HTMX11: R$ 163,51 (+7,57%) TORD11: R$ 2,17 (+2,29%) HGRE11: R$ 131,01 (+1,94%) VINO11: R$ 7,55 (+1,72%) PATL11: R$ 67,66 (+1,68%) Por outro lado, as maiores baixas: BROF11: R$ 58 (-3,95%) DEVA11: R$ 43,9 (-2,82%) KISU11: R$ 8,48 (-2,36%) RZTR11: R$ 104,98 (-1,96%) BLMR11: R$ 6,83 (-1,61%) CÂMBIO Dólar EUA: R$ 4,87 (-0,08%) Euro: R$ 5,33 (-0,16%) Libra Esterlina: R$ 6,20 (+0,03%) Por fim, saindo um pouco do mercado nacional, vamos falar sobre as bolsas mundiais e os índices de mercado internacional. Morning call de Índices Internacionais Falando do cenário internacional, as bolsas mundiais: Em primeiro lugar, nos Estados Unidos: DOW JONES: +0,58% S&P 500: +1,51% NASDAQ: +2,20% Por outro lado, nas bolsas europeias: DAX (Alemanha): +0,74% FTSE 100 (Inglaterra): +0,06% CAC 40 (França): +0,40% FTSE MIB (Itália): +0,42% Ao mesmo tempo, nas bolsas asiáticas: Nikkei (Japão): +1,70% Shangai (China): -1,42% KOSPI (Coreia do Sul): +0,90% Enquanto isso, as criptomoedas nas últimas 24h (7h22): Bitcoin: US$ 46.652 (+6,66%) Ether: US$ 2.299 (+3,29%) Afinal, as commodities: (commodities) Ouro: US$ 2.033/onça troy (-0,86%) Petróleo Brent (Futuros): US$ 76,12/barril (-3,41%) Minério de Ferro (Futuros): US$ 140,87/tonelada (-0,41%) Enfim, vamos falar de ações e stocks (exterior): Morning call de ações BRASIL SOQUINHOS As ações da 3R Petroleum (RRRP3) deram uma pirueta na bolsa, subindo 4,67% mesmo com o petróleo caindo. Parece que soltaram os números de produção de dezembro e a galera gostou. A produção de 47 mil barris de óleo por dia é um aumento de 5% em relação ao mês anterior, além disso, o foco deles na plataforma Papa Terra tá rendendo frutos, e o mercado curtiu a parada. Vamos ver o que mais essa 3R vai aprontar! Carrefour Brasil (CRFB3): O conselho do Carrefour Brasil (CRFB3) tá pensando em levantar uma grana, hein? Planejam emitir R$ 1 bilhão em debêntures ligadas à securitização pra dar um gás no agronegócio. Tenda (TEND3): A galera da construção tá otimista! A Tenda (TEND3) tá prevendo vender até R$ 3,5 bilhões em 2024. Eles tão de olho nas operações da Tenda e Alea. Eletrobras (ELET3): A Eletrobras (ELET3) e a União tão batendo um papo. Querem resolver uma parada sobre a participação da União na empresa. Enjoei (ENJU3): Tem novidade na Enjoei (ENJU3)! A galera da Bessemer Venture Partners deu tchauzinho, vendeu sua parte pra São Pedro Capital Investimentos. Mudança de ares na área de investimentos. Aeris (AERI3): A Aeris (AERI3) tá voando alto! Renovaram o contrato com a Vestas até 2028. Isso pode trazer até R$ 7,6 bilhões de receita extra até o final do contrato. A Vestas é fera em turbinas de energia eólica, um verdadeiro gigante do vento. JHSF (JHSF3): Boa notícia pra quem investe na JHSF! Eles tão soltando a grana, pagando a primeira parcela de dividendo de R$ 0,03 por ação hoje, dia 9. EXTERIOR SAUDI ARAMCO E O CORTE DE PREÇOS DO PETRÓLEO O petróleo deu uma tombada hoje, perdendo mais de 4% após a Saudi Aramco, estatal da Arábia Saudita, cortar os preços para alguns países. As cotações, que estavam nas alturas por conta das tensões geopolíticas, caíram para o segundo plano. Na bolsa, o WTI para fevereiro de 2024 despencou 4,12%, fechando em US$ 70,77 o barril, enquanto o Brent para março cedeu 3,35%, ficando em US$ 76,12 o barril. A Saudi Aramco resolveu dar uma reduzida nos preços do petróleo para clientes de todas as regiões, incluindo a Ásia, que é tipo o seu maior mercado. A Marex classificou isso como "bearish", indicando uma tendência de pressão nos preços. E mesmo com a situação no Oriente Médio meio tensa, parece que o mercado deu uma respirada aliviada no fim de semana, sem grandes desdobramentos. O TD Securities aponta que os mercados de energia estão "significativamente subvalorizados", considerando o aumento nos riscos geopolíticos. Mas, ao mesmo tempo, com as intervenções militares no Oriente Médio, eles veem um potencial de alta. FARMACÊUTICAS VÃO ÀS COMPRAS As gigantes farmacêuticas resolveram começar o ano esbanjando e anunciaram compras de mais de US$ 6,4 bilhões em um único dia nesta segunda-feira. A Merck vai desembolsar US$ 680 milhões para adquirir a fabricante de remédios contra o câncer Harpoon Therapeutics, enquanto a Boston Scientific vai gastar US$ 3,7 bilhões para levar a fabricante de dispositivos Axonics. Já a Johnson & Johnson vai investir US$ 2 bilhões na compra da Ambrx Biopharma, especializada em medicamentos contra o câncer. Parece que as grandes empresas farmacêuticas estão na caça de novas receitas, especialmente agora que seus produtos mais vendidos estão perdendo força ou têm as patentes chegando ao fim. O final de 2023 já tinha sido agitado nos negócios de biotecnologia, com um frenesi por tratamentos de perda de peso e câncer. O curioso é que, ao contrário do ano passado, quando as farmacêuticas estavam mais na vibe de cortar custos e demitir pessoal, agora elas estão dispostas a pagar mais do que o dobro do preço das ações de uma empresa para garantir terapias promissoras. Parece que é o novo ano, novas estratégias! SONY QUER DAR PRA TRÁS NO COMBINADO SOBRE A ZEE ENTERTAINMENT A Sony está pensando em dar um tchauzinho para a fusão de US$ 10 bilhões com a Zee Entertainment, na Índia. O motivo? Uma treta sobre quem vai ser o chefão da nova empresa. Parece que a Sony não quer mais o CEO da Zee, Punit Goenka, no comando, principalmente por causa de uma investigação regulatória. A Sony está pensando em enviar um papelzinho dizendo que quer cancelar tudo antes do prazo de 20 de janeiro. A Zee, por sua vez, pediu um tempinho a mais para fechar o negócio. A briga está feia e ainda não sabemos como isso vai terminar. HISTÓRIA DA BOEING É MAIS PROFUNDA DO QUE IMAGINAMOS As ações da Boeing estão pressionando o índice Dow Jones, com uma queda de 6,64%, devido à suspensão de aeronaves Boeing 737 Max-9 após o incidente de sábado que levou à suspensão dos voos nos EUA pela Administração Federal de Aviação (FAA) e à solicitação de uma revisão urgente. Apesar da Boeing concordar com a decisão, que afeta cerca de 171 aviões globalmente, este incidente segue problemas anteriores em 2018 e 2019 com a família de aviões 737 Max, resultando em acidentes fatais e na suspensão dos voos por 20 meses. Assim, a Boeing enfrentou perdas financeiras bilionárias nos anos seguintes e a confiança na família 737 Max ainda está sendo reconstruída. Daí tem mais essa... Em seguida vamos às notícias do cenário interno e mundial: Resumo de notícias do Brasil e exterior BRASIL REONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO O senador Randolfe Rodrigues tá otimista de que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não vai devolver a Medida Provisória (MP) da reoneração da folha pro presidente. Ele acredita que isso só aconteceria se a MP fosse muito fora da curva, tipo desrespeitando a Constituição e tal. Randolfe vai bater um papo com Pacheco e outros líderes hoje, tentando evitar a devolução. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tá de boa para negociar e resolver as paradas. A MP, que mudou a desoneração da folha de pagamentos para alguns setores, já tá causando rebuliço antes mesmo de começar a tramitar no Congresso. Parece que a resistência tá rolando solta entre os políticos e os setores econômicos afetados. É tiro, porrada e bomba!!! SOQUINHO Em 2023, o Brasil mandou ver nas exportações de carne de frango, batendo recorde ao ultrapassar 5 milhões de toneladas, um aumento de 6,6% em relação ao ano anterior. A receita também ficou gordinha, alcançando US$ 9,8 bilhões, um crescimento de 0,4%. Por fim, só em dezembro o aumento foi de quase 21%. Esses dados foram confirmados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). EXTERIOR BITCOIN POR CIMA DA CARNE SECA O presidente da SEC dos EUA, Gary Gensler, jogou um balde de água fria na galera das criptos antes de decidir sobre o tão esperado ETF de Bitcoin. Ele soltou um tweet alertando sobre os perigos do setor, dizendo que quem mexe com cripto pode não estar seguindo as leis de valores mobiliários. Mas, a parada é que o mercado não viu isso como uma ameaça. Pelo contrário, o Bitcoin subiu pra mais de US$ 46 mil pela primeira vez em quase dois anos logo depois do tweet. Além disso, ontem chegou a bater 47 mil dólares e aumentando significativamente o nível de capitalização no mercado. Por outro lado, Gensler também mandou um recado sobre fraudes no mundo das criptos, alertando que tem muita gente explorando a popularidade das moedas digitais para dar golpes nos investidores. No entanto, a semana é decisiva, com a SEC tendo até amanhã para decidir sobre o primeiro pedido de ETF, feito pela Ark Invest da Cathie Wood. E não é só ela na fila, tem mais de uma dezena de pedidos na mesa. Se aprovarem, a entrada de gigantes como a BlackRock pode movimentar de US$ 10 bilhões a US$ 20 bilhões pro Bitcoin nas primeiras 4 semanas. A cripto tá com moral! CHINA E EUA, NÃO FALTA TRETA A China está chamando as limitações dos Estados Unidos à indústria de semicondutores chinesa de "bullying econômico". Desta forma, a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Mao Ning, afirmou que as ações dos EUA prejudicam seriamente a estabilidade das cadeias industriais e de abastecimento globais. Segundo ela, os EUA não estão justificando essas restrições com motivos de segurança nacional ou competição legítima, classificando a abordagem como um "bullying unilateral". Além disso, Ning mencionou as proibições dos EUA à exportação de chips para a China e a restrição de importações de produtos chineses como exemplos desse comportamento. QUAL VAI SER EM 2024 PARA O PETRÓLEO? Em 2024, a expectativa para os preços de combustíveis é mais comportada, de acordo com Bruno Pascon, diretor-executivo do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). A previsão considera um ciclo de crescimento econômico mais moderado, principalmente nas economias do ocidente devido ao aumento dos juros. Pascon destaca que, sem pressão da demanda, o mercado se concentrará na oferta. Além disso, fatores como a China não pressionando os preços do petróleo e a falta de sinalização sazonal de preços mais altos no hemisfério norte contribuem para a estabilidade. Quanto ao petróleo, a expectativa é que o preço fique entre US$ 75 e US$ 80 o barril, abaixo dos US$ 82 em 2023. Pascon menciona que, embora eventos geopolíticos possam causar volatilidade, a perspectiva fundamental é de preços médios mais baixos. Quanto ao câmbio, a projeção é que seja controlado, podendo ficar abaixo de R$ 5 por dólar, influenciado pela aprovação de reformas e pelo desempenho mais fraco das economias ocidentais. No geral, a previsão sugere que a mistura do biodiesel maior e a volta da cobrança do PIS/Cofins em janeiro serão compensadas pelo cenário global de commodities, com preço do petróleo em queda e câmbio controlado. SOQUINHOS A Bolsa do Japão (Nikkei) destaca-se, atingindo seu valor mais alto em 33 anos, impulsionada pelas ações de tecnologia. No entanto, o mercado asiático mostra uma mistura de resultados. Por outro lado, as bolsas europeias operam com leve queda. Da mesma forma, no mercado futuro dos EUA, Nasdaq, S&P 500 e Dow Jones indicam movimentos negativos. O petróleo está se recuperando hoje após uma queda significativa no último pregão, impulsionada pela notícia de que a Arábia Saudita reduziu os preços da commodity. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) também contribuiu para a pressão nos preços ao aumentar a produção para 27,88 milhões de barris por dia em dezembro. Enquanto o mercado internacional opera entre o negativo e a estabilidade, os investidores estão aguardando o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos, pois a inflação pode influenciar as decisões do Federal Reserve sobre a taxa de juros. Nas commodities, o minério de ferro apresenta leve queda, enquanto os preços do petróleo (Brent e WTI) estão em alta. A situação econômica global, influenciada pela inflação nos EUA, está sendo monitorada de perto pelos investidores. _____________Então, quer saber mais sobre algum assunto desta edição? Vai lá no @evysardinha que a gente bate um papo legal sobre os assuntos trazidos aqui. Assim termina nosso morning call. Bons investimentos. 3 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
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