Evelyn Santos Postado 19 de Fevereiro Compartilhar Postado 19 de Fevereiro Começamos a semana com as notícias que destacaram as ações no último pregão, seja pelo lado positivo, seja pelo lado negativo. De acordo com os últimos acontecimentos, acompanhamos também o cenário geopolítico, as decisões monetárias que vão surtindo efeitos e a economia de um modo geral. Enfim, com uma pequena pausa nos resultado, por enquanto, logo retomamos o calendário para acompanhar como andam as empresas por aqui? Ouça as notícias pelo nosso podcast! IBOVESPA IBOV: +0,72% Dia 16/02/2024: 128.725 mas o que rolou de fato no último pregão? No mercado brasileiro, a Bolsa de Valores teve uma jornada de altos e baixos, impulsionada principalmente pelos desempenhos positivos das gigantes Vale e Petrobras, que garantiram um avanço de 0,72% no Ibovespa, apesar das quedas registradas em Wall Street. A Vale acelerou em meio a discussões sobre sua direção, enquanto a Petrobras seguiu uma tendência ascendente, impulsionada pelo cenário favorável do petróleo e especulações sobre a Braskem, que disparou mais de 10%. Ações de destaque incluíram a Braskem, que teve um aumento expressivo, e empresas do setor educacional, como Yduqs e Cogna, que subiram após o governo anunciar o Fies Social para financiamento de cursos superiores. Enquanto isso, os bancos apresentaram um desempenho misto, apesar dos incentivos ao crédito, com o Bradesco se destacando com um ganho de 0,37%. No cenário internacional, as bolsas dos EUA fecharam em queda, impactadas por um índice de preços ao produtor mais forte do que o esperado, aumentando os temores de atraso nos cortes de taxas pelo Federal Reserve. Isso reflete a incerteza dos investidores entre uma inflação persistente e indicadores de uma economia robusta, sinalizando uma possível volatilidade no curto prazo. AO MESMO TEMPO TIVEMOS OS SEGUINTES DESTAQUES DO ÚLTIMO PREGÃO A princípio, as ações que se saíram bem dentro do índice: Braskem (BRKM5): R$ 19,25 (+10,32%) Casas Bahia (BHIA3): R$ 8,36 (+5,03%) SLC Agrícola (SLCE3): R$ 19,50 (+4,17%) Hypera (HYPE3): R$ 33,22 (+4,14%) Vamos (VAMO3): R$ 8,27 (+4,03%) Por outro lado, os tickers com os piores desempenhos: TIM (TIMS3): R$ 17,40 (-3,81%) Telefônica Vivo (VIVT3): R$ 52,66 (-2,54%) CCR (CCRO3): R$ 13,27 (-2,35%) Rumo (RAIL3): R$ 23,43 (-1,93%) Carrefour (CRFB3): R$ 11,13 (-1,07%) Nesse meio tempo, vamos ver o que rolou nos Fundos Imobiliários: ÍNDICE DOS FUNDOS IMOBILIÁRIOS: IFIX: 3.350 Dia 16/02/2024: +0,02% Enquanto isso, as maiores altas foram: HTMX11: R$ 154 (2,85%) TVRI11: R$ 100,82 (1,12%) RBVA11: R$ 112,49 (1,09%) BROF11: R$ 57,16 (1,08%) BLMG11: R$ 39,21 (0,94%) Por outro lado, as maiores baixas: JSAF11: R$ 104,35 (-1,61%) CVBI11: R$ 95 (-1,32%) XPIN11: R$ 81,69 (-1,08%) CYCR11: R$ 9,69 (-1,03%) VCJR11: R$ 94,48 (-0,91%) CÂMBIO Dólar EUA: R$ 4,96 (-0,13%) Euro: R$ 5,35 (-0,11%) Libra Esterlina: R$ 6,25 (-0,15%) Por fim, saindo um pouco do mercado nacional, vamos falar sobre as bolsas mundiais e os índices de mercado internacional. Morning call de Índices Internacionais Falando do cenário internacional, as bolsas mundiais: Em primeiro lugar, nos Estados Unidos: DOW JONES: -0,37% S&P 500: -0,48% NASDAQ: -0,82% Por outro lado, nas bolsas europeias: DAX (Alemanha): +0,42% FTSE 100 (Inglaterra): +1,50% CAC 40 (França): +0,12% FTSE MIB (Itália): +0,12% Ao mesmo tempo, nas bolsas asiáticas: Nikkei (Japão): +0,92% Shangai (China): -- KOSPI (Coreia do Sul): +1,34% Enquanto isso, as criptomoedas nas últimas 24h (7h50): Bitcoin: US$ 52.390 (+1,07%) Ether: US$ 2.9013 (+3,65%) Afinal, as commodities: (commodities) Ouro: US$ 2.024/onça troy (+0,46%) Petróleo Brent (Futuros): US$ 83,47/barril (+0,74%) Minério de Ferro (Futuros): US$ 129,29/tonelada (+0,09%) Enfim, vamos falar de ações e stocks (exterior): Morning call de ações BRASIL B3 QUESTIONA DASA SOBRE DIVIDENDOS A Dasa cancelou os dividendos previstos para dezembro de 2023 explicando que não havia reserva de lucros suficiente para a distribuição. No entanto, a B3 solicitou esclarecimentos sobre o assunto destacando o histórico de prejuízos da empresa. A Dasa respondeu afirmando que, embora não houvesse reservas suficientes, o conselho decidiu enquadrar o valor como antecipação dos dividendos obrigatórios de 2023. Entretanto, uma série de eventos negativos ao longo do ano impediu que esses dividendos fossem pagos. A PETROBRAS ESTÁ BEM NA FITA A Petrobras alcançou um recorde de valor de mercado, atingindo R$ 569 bilhões no Ibovespa, após a valorização de suas ações preferenciais e ordinárias. Essa é a nona vez que a estatal supera essa marca desde outubro do ano anterior, refletindo uma valorização significativa ao longo de 2023, com um aumento de mais de R$ 150 bilhões. Destacaram-se no desempenho da empresa novas estratégias para gasolina e diesel, melhorias na Política de Remuneração aos Acionistas, recordes na produção de óleo e gás, e o Plano Estratégico 2024-2028. De acordo com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o sucesso aconteceu com o retorno da confiança dos investidores, por conta da lucratividade sustentada por um portfólio diversificado de projetos e áreas de atuação. DINHEIRO NO BOLSO Na última semana, empresas como BB Seguridade (BBSE3), Petrobras (PETR4) e Log Commercial Properties (LOGG3) distribuíram dividendos e juros sobre o capital próprio. A BB Seguridade atualizou o valor dos proventos devido à Taxa Selic, enquanto a Petrobras também alterou seus valores. O quadro de dividendos incluiu: - Petrobras (PETR3/PETR4): JCP de R$ 0,429073 e dividendos de R$ 0,243110, com data de base em 21/11/2023 e pagamento em 20/03/2024 e 20/02/2024, respectivamente. - BB Seguridade (BBSE3): Dividendos de R$ 1,26128850626, com data de base em 08/02/2024 e pagamento em 22/02/2024. - Log Commercial Properties (LOGG3): Dividendos de R$ 0,69762425455, com data de base em 14/02/2024 e pagamento em 21/02/2024. Além disso, o mercado financeiro apresentou movimentações, com o Ibovespa registrando uma variação positiva de 0,72%, atingindo 128.726 pontos. Destacaram-se também as maiores altas e baixas no mercado de ações. No cenário internacional, houve repercussão da reação de Netanyahu às declarações de Lula. ALTAS E BAIXAS NA BOLSA A Braskem (BRKM5) liderou as altas do Ibovespa na semana, com um aumento de mais de 10% nas ações, impulsionada pela especulação em torno da venda da participação da Novonor na petroquímica. A possível venda da fatia da Novonor na Braskem voltou à pauta do mercado após o encontro do presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, com o CEO da Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc), empresa interessada em entrar no capital da Braskem. Assim, a Novonor controla a Braskem com 50,1% do capital ordinário, e a Petrobras tem 47%. Portanto, o mercado está atento às negociações e especulações sobre o futuro da Braskem. Enquanto isso, outras empresas, como a Usiminas (USIM5), também registraram ganhos significativos durante a semana. Por outro lado, o Carrefour Brasil (CRFB3) liderou as quedas do Ibovespa, com um declínio de mais de 5%, devido à tensão dos investidores antes da divulgação do balanço do quarto trimestre de 2023, que é esperado para a próxima segunda-feira. EXTERIOR VENDER PRA TODO MUNDO, DOMINAR O MERCADO E ENFRENTAR O REGULARDOR ANTITRUSTE A princípio parece que vai tudo bem, vender para quase a totalidade do mercado, não é? No entanto, o regulador antitruste do México, Cofece, levantou preocupações sobre a concentração de mais de 85% das transações e vendas realizadas pela Amazon e Mercado Livre no e-commerce. Essa situação representa um desafio significativo para a concorrência, dificultando a entrada de novos players no mercado. Por isso, o órgão recomendou ao governo mexicano a implementação de medidas corretivas, incluindo a separação de serviços não relacionados ao marketplace, maior transparência nas escolhas dos vendedores preferidos e a remoção da preferência por parceiros logísticos específicos. Diante disto, o Mercado Livre afirmou estar analisando o relatório e prometeu cooperar, mas ressaltou que não há investigações sobre práticas monopolistas em curso. No fim das contas, tem quem acredite que tá tudo na boa, que as medidas propostas não terão um impacto significativo na empresa, pois há uma fase inicial de adoção de seus programas de fidelidade e streaming, e a eficiência de sua rede logística. Sei lá, né? Fica aí o questionamento. ALGUÉM PARA DESBANCAR A TESLA A montadora de carros elétricos Rivian superou a Tesla no ranking de satisfação do cliente, de acordo com a Consumer Reports. Apesar de pouco conhecida, a Rivian ganhou destaque nos EUA com apenas dois modelos de veículos. A Tesla, por sua vez, caiu para o quinto lugar no ranking. A pesquisa entrevistou mais de 330 assinantes da revista, com alguns modelos de carros de 2021 a 2023. A limitação da pesquisa reside no perfil dos entrevistados, que são consumidores mais exigentes. NIKE TAMBÉM VAI CORTAR CUSTOS A Nike anunciou que pretende demitir cerca de 1.700 funcionários, o que representa aproximadamente 2% de sua força de trabalho, como parte de um plano para cortar até US$ 2 bilhões em custos. Essa decisão ocorre após a marca de vestuário esportivo ter reduzido sua previsão de receitas em dezembro devido à instabilidade na demanda. A empresa está enfrentando desafios decorrentes do comportamento dos consumidores, que estão priorizando gastos em bens básicos e experiências como shows e viagens em detrimento de compras discricionárias de produtos como tênis caros e vestuário esportivo. Além disso, a Nike enfrenta concorrência de marcas emergentes, como Hoka e On Cloud. Os resultados financeiros da empresa divulgados em dezembro indicaram um comportamento mais cauteloso dos consumidores em todo o mundo, além de ventos contrários na China e na Europa. A economia chinesa tem enfrentado desafios, incluindo consumidores pessimistas, uma crise imobiliária e exportações mais fracas, enquanto a Europa tem lidado com uma estagnação econômica, com destaque para a contração da Alemanha, a maior economia da região. Essas condições adversas levaram a Nike a tomar medidas para reduzir custos e dimensionar sua organização de acordo com as oportunidades de crescimento identificadas. A empresa espera economizar até US$ 2 bilhões nos próximos três anos com essas medidas. Em seguida vamos às notícias do cenário interno e mundial: Resumo de notícias do Brasil e exterior BRASIL FIQUE LIGADO NOS EVENTOS DA SEMANA O destaque desta semana no cenário econômico abrange uma série de eventos relevantes. No Brasil, a atenção está voltada para as prévias do PIB, a arrecadação com os super-ricos e a divulgação de resultados corporativos de grandes empresas como Vale, Gerdau, Nubank, B3. Além disso, o mercado está atento aos desdobramentos políticos no Brasil, com o retorno das atividades do Congresso após o Carnaval, incluindo as articulações de Fernando Haddad, compromissos de Lula e a pressão sobre Jair Bolsonaro. Com uma agenda econômica movimentada e a temporada de balanços em andamento, os investidores têm um panorama complexo para avaliar e tomar decisões. Ainda no Brasil, destaca-se a divulgação do Índice de Confiança do Consumidor na sexta-feira, 23 de fevereiro. A ECONOMIA NO CARNAVAL Durante o Carnaval deste ano, o faturamento do varejo cresceu mais de 7%, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), em comparação com o mesmo período festivo de 2023. O destaque foi para cidades como Salvador, Rio de Janeiro, Florianópolis e Belo Horizonte, que apresentaram crescimento significativo nas receitas de vendas. O setor de mercados foi o mais beneficiado, com uma alta de mais de 11%, impulsionado principalmente pelo Rio de Janeiro. Esse aumento nas vendas foi atribuído, em parte, à inflação em janeiro e ao fato de o Carnaval ter ocorrido mais cedo em 2024, permitindo que as pessoas ainda tivessem recursos disponíveis antes do fim do mês. Segmentos como Recreação e Lazer, Turismo e Transporte também registraram crescimento durante o período festivo. No entanto, o faturamento de Alimentação, que inclui bares e restaurantes, teve um crescimento menor em comparação com outros setores. BRASIL, UM PAÍS DE TODOS - SERÁ MESMO? A taxa de desemprego entre mulheres e negros no último trimestre de 2023 ficou acima da média nacional, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto a média nacional foi de 7,4%, as mulheres apresentaram uma taxa de desemprego de 9,2%, enquanto a dos homens ficou em 6%. Isso significa que o desemprego das mulheres foi 53,3% maior que o dos homens. Além disso, a taxa de desemprego entre a população branca foi de 5,9%, enquanto entre pretos (8,9%) e pardos (8,5%) superou a média nacional. A pesquisa também mostrou diferenças na relação entre escolaridade e empregabilidade. O grupo com ensino médio incompleto teve a pior taxa de desemprego, de 13%, enquanto para as pessoas com nível superior incompleto foi de 7,6%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,6%). Ao longo de 2023, 26 das 27 unidades da federação tiveram queda no índice de desemprego, com exceção de Roraima. As maiores taxas de desocupação anual foram registradas em Pernambuco (13,4%), na Bahia (13,2%) e no Amapá (11,3%), enquanto as menores foram em Rondônia (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Santa Catarina (3,4%). A taxa anual de informalidade foi de 39,2% em 2023, com os estados com maiores taxas sendo o Maranhão (56,5%), o Pará (56,5%) e Piauí (54,4%), e os menores em Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,7%) e São Paulo (31,5%). Por fim, o percentual de empregados com carteira assinada foi de 73,7% dos empregados do setor privado no último trimestre de 2023, variando entre os estados, com Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (81,9%) e Paraná (81,7%) apresentando os maiores percentuais, e o Maranhão (48,9%), Piauí (51,6%) e Paraíba (54,9%) os menores. PÁSCOA MAIS CARA ESTE ANO O preço do cacau está em alta devido a condições climáticas adversas, como o recente La Niña e o aumento das temperaturas causado pelo El Niño, afetando a produção global do fruto. Os ventos do deserto do Saara, conhecidos como Harmattan, também prejudicaram a produtividade dos cacaueiros, contribuindo para a alta dos preços. A produção para a Páscoa de 2024 foi impactada pelo aumento do custo do cacau, que subiu de US$ 3,5 mil para US$ 6 mil por tonelada, resultando em uma inflação nos preços dos chocolates. A expectativa é de que os preços mais altos sejam repassados aos consumidores nos próximos meses, refletindo especialmente nos produtos mais simples e industrializados. Apesar dos desafios, a indústria espera uma Páscoa recorde este ano, impulsionada pelo aumento no número de lojas, mas com um reajuste de preço em relação ao ano anterior. A escassez global de matéria-prima e a redução das margens de produção são preocupações adicionais para a indústria de chocolates, que enfrenta um quarto ano consecutivo de déficit na oferta de cacau. AS IDEIAS DO DIRETOR DE POLÍTICA ECONÔMICA DO BANCO CENTRAL Gabriel Galípolo, diretor de política econômica do Banco Central, destacou que, no primeiro semestre, o BC irá revisar suas estimativas com base em "dados mais quentes" para determinar a trajetória das taxas de juros. Ele mencionou que o Banco Central encontrou uma maneira de ajustar a política monetária com cautela, permitindo tempo para avaliar o desenvolvimento econômico. Essas revisões consideram diversos fatores, como as expectativas da política monetária nos EUA, o comportamento fiscal futuro, as condições de inflação e o cenário geopolítico global. Além disso, Galípolo enfatizou que tais análises, geralmente realizadas no meio do ano, são cruciais para adaptar as políticas à evolução da economia. LULA E O DISCURSO QUE NÃO PEGOU BEM Lula comparou a ação de Israel em Gaza com as ações de Hitler contra os judeus, evitando comentar sobre a morte de Alexei Navalny e destacando a necessidade de investigação. Ele também abordou a intenção do Brasil de aumentar as contribuições para a UNRWA. Lula fez essas comparações durante uma coletiva de imprensa após participar da Cúpula da União Africana, na Etiópia. Ele evitou comentar diretamente sobre a morte do opositor russo, destacando a necessidade de uma investigação antes de fazer qualquer acusação. Além disso, ele mencionou a intenção do Brasil de aumentar as contribuições para a UNRWA, uma agência da ONU que enfrenta cortes de doações após denúncias de envolvimento em ataques do Hamas a cidadãos israelenses. Lula também condenou a ação de Israel em Gaza, comparando-a às atrocidades cometidas por Hitler contra os judeus. Assim, essas declarações refletem as posições políticas e diplomáticas do presidente brasileiro em relação aos conflitos internacionais. Enfim, um discurso que nos deixa mal na fita, em suma. EXTERIOR O QUE ROLA NOS EUA No Brasil tem muita água pra rolar, enquanto isso, nos EUA o foco se volta para os próximos passos da política monetária, com a divulgação da ata do Fed, que pode oferecer insights sobre a trajetória das taxas de juros. Aliás, falando nisso, o Federal Reserve (Fed) está adotando uma abordagem cautelosa em relação aos cortes na taxa de juros, conforme relatado recentemente. Um relatório do governo dos Estados Unidos mostrou que os preços no atacado subiram mais do que o esperado no mês passado, o que provavelmente alimentará uma leitura mais alta na medida preferencial do Fed para a inflação. Isso está levando os formuladores de política monetária a adiarem qualquer corte nos juros até que estejam mais confiantes de que o progresso na inflação é sustentável. Os operadores de contratos futuros também ajustaram suas apostas, agora vendo cerca de 65% de chance de um corte nos juros em junho e antecipando um total de quatro cortes ao longo do ano. DADOS ECONÔMICOS DOS ESTADOS UNIDOS Na próxima semana, a agenda econômica nos EUA será marcada pela divulgação das atas da reunião de janeiro do Fomc na quarta-feira, 21 de fevereiro. Além disso, na quinta-feira, 22 de fevereiro, serão divulgados os dados do PMI do Setor de Serviços e Industrial, bem como os pedidos semanais por seguro-desemprego. Por fim, também teremos os relatórios do Mercado Livre e Nvidia. RECESSÃO TÉCNICA, OS EUA TAMBÉM VÃO ENTRAR NESSA? O Japão e o Reino Unido entraram em recessão técnica, mas isso não significa que os Estados Unidos seguirão o mesmo caminho. A situação econômica nos EUA é diferente, com vantagens como estímulos financeiros durante a pandemia e uma população que continua a consumir e produzir. Embora os dados recentes de vendas no varejo dos EUA tenham sido abaixo do esperado, o mercado de trabalho permanece forte, o que contribui para a estabilidade econômica. No entanto, sempre há riscos de recessão, especialmente em meio a mudanças nas políticas do Federal Reserve. Apesar disso, muitos analistas acreditam que os EUA provavelmente terão um ano de crescimento lento, em vez de uma recessão iminente. _____________Então, quer saber mais sobre algum assunto desta edição? Vai lá no @evysardinha que a gente bate um papo legal sobre os assuntos trazidos aqui. Assim termina nosso morning call. Bons investimentos. 3 1 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
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