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  • 2 semanas depois...

Olá. Robinson, isso depende de uma série de circunstâncias. Eu diria, de forma geral, que deve-se optar pela mais vantajosa (se for possível). Não escolha perfeita. Você terá de trazer para o presente momento sua estratégia de longo prazo para tomar essa decisão. Por exemplo, investir no Exterior baseado fiscalmente no Brasil pode ser mais vantajoso e termos tributários. Nesse caso, por exemplo, se o país (de residencia) for os EUA, o peso do imposto de renda nos Estados Unidos é muito maior que no Brasil. EUA cobra imposto de renda em praticamente tudo (por exemplo, na Poupança, em qualquer ganho de capital, dividendos de ações e de fundos imobiliários). Eles pegam todas a sua arenda (investimentos + salário + ganhos de capital + dividentos) e somam tudo em "cesta" e te colocam na faixa mais alta possível [imposto federal vai até 35% + imposto de renda do Estado que vai até 12% +/-, e pode ainda haver imposto de renda para cidade, até 7 ou 8% eu acho]. Existe um faixa de isenção para o ganho de capital em ações se vendidas após 1 ano da compra (esasa é a única colher de chá). No EUA, ainda, existe imposto de renda na maioria dos Estados, e em alguns casos, como cidade de Nova Iorque, há ainda o imposto de renda para a cidade.

Então, depende também do país onde você está, ou irá. Existem países mais amigáveis com impostos (sobre renda).

Depende de seu vínculo de trabalho: está vinculado a empresa que vai exigir sua expatriação? Ou vai trabalhar de forma mais independente? (nesse caso você tem mais flexibilidade para gerenciar isso).

Se pretende investir no Brasil, depende em qual modalidade. Exemplo: comprar imóvel:: nesse caso a saida definitiva é vantagem porque você está adquirindo bem de alto valor e pode ser que a Receita queira saber a origem do dinheiro que custeou essa aquisição. Tendo a saída definitiva (não o comunicado de saída) você evita problema com isso. Para investir de modod geral no mercado de capitais, é preciso ter atenção em que vai investir. Algumas modalidades, como Bolsa, são indisponíveis para não residente no Brasil.

Portugal parece que chega a passar de 50% a faixa mais alta, Irlanda coisa de 47%, Inglaterra também é alto, parecido com a Irlanda. Australia também.

Então, de modo geral, é preciso definir a sua estratégia pretendida para o campo dos investimentos, é preciso compreender se sua residência no exterior é de custo ou longo prazo (ou definitiva). Se você possuir, ou pretende buscar, segunda cidadania/residência legal no outro país, também há que se avaliar isso. 

Se puder expor pra nós um pouco mais de plano como investidor e o país, posso/podemos (a comunidade) apresentar mais ideias para ti.

Boa Fortuna!

  • Brabo 2
  • Aí cê deu aula... 1
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