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Formas de mudar a situação financeira do brasileiro.


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Boa noite galera, estava refletindo enquanto lia Pai rico pai pobre sobre a situação do brasileiro, que não tem mínimo ou até mesmo nenhum contato com educação financeira. Por exemplo, as pessoas são instruidas que o melhor investimento é a casa própria, um passivo e que deve-se guardar dinheiro na POUPANÇA ou debaixo do colchão. Como vocês veem essa situação e acreditam que no futuro essa realidade pode mudar?
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Os que mais comentaram nesse tópico

Na minha opinião a educação financeira do brasileiro tende a melhorar com o passar dos tempos, a medida que o acesso a tecnologia é democratizado, levando vídeos de finanças, como do Raul para mais e mais pessoas. Porém, acredito que essa será a única saída possível, pois não é de interesse do governo que essa mundança ocorra, pois com ela, a arrecadação também irá reduzir drasticamente, como citado na live 1, em relação ao pagamentos de impostos sobre o salário.
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Essa charge é a representação clara de como não é interesse dos ricos e dos poderosos que a educação financeira chegue a mais pessoas, pois isso prejudicaria seus lucros. Além disso, é comum na sociedade jovens que creem em ideologias que condenam aqueles que tem dinheiro, como se ele fosse um mal para a sociedade. Muito triste esse pensamento, mas fruto de um pensamento implantado na sociedade.
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Acredito que além de faltar educação financeira na educação de base, é tolido até o poder de ter um objetivo. Dificilmente uma pessoa que nasceu em um local de poucos recursos, pouca infraestrutura vai se permitir sonhar e ser obstinado.
Só para se ter ideia, até o desenvolvimento de uma criança de baixa renda é diferente de uma criança rica.
Um estudo mostra que a criança pobre tem acesso a menos palavras que uma criança rica. Com o passar dos anos essa diferença se acentua e vemos o que temos num país como o nosso de grandes diferenças de "classes econômicas" e aproveitamento de oportunidades. (https://blogs.correiobraziliense.com.br/primeirainfancia/2019/09/25/antes-dos-2-anos-de-idade-ja-existe-diferenca-de-vocabulario-entre-criancas-ricas-e-pobres/)
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Acho que até chegar o momento do brasileiro poder se preocupar com a educação financeira, muitos outros temas básicos devem ser resolvidos... estamos falando de um país de mais de 210 milhões de pessoas, onde mais de 40 \% não tem saneamento básico completo, nem internet, nem escolariade mínima e sem falar em diversas outras questões sociais e de oportunidade como um todo que são obstáculos. Pensando que a maior parte dessas pessoas poupam o almoço pra ter o que comer no jantar, instruir eles em poupar pra daqui 30 anos é algo impensável. Acho sim que as pessoas vão tomar mais consciência no médio-longo prazo, mas apenas as pessoas que estão fora destes grupos vulneráveis e, como sociedade, deveríamos olhar em como resolver essas questões básicas para todos, pra então aumentarmos o nível de conhecimento em outras áreas de toda a população.
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Concordo com o que foi levantado por alguns colegas, há certas grupos da população brasileira que não conseguem ter acesso à educação financeira, pois sequer conseguem resolver os problemas básicos: alimentação, moradia e saneamento básico. Para a pessoa ter acesso e implementar a educação financeira, ela precisa, no mínimo, ter supridas as suas necessidades vitais. Por este motivo, é que a educação financeira é mais difundida nos países desenvolvidos (EUA, Canadá, Países da Europa, etc.), visto que lá o "salário mínimo" tem maior poder aquisitivo e confere maiores possibilidades do cidadão ter uma vida digna e conseguir "pensar" em poupar. Já, na nossa realidade, é difícil uma pessoa que sobrevive de 1 salário mínimo arcar com despesas de moradia, alimentação, água, luz, telefone e etc. e ainda conseguir separar uma parte para investimentos. No futuro poderemos mudar, desde que o país consiga desenvolver políticas tendentes a reduzir a desigualdade social. Mas, sem dúvidas, independente disso, sem dúvidas a inclusão na grade curricular, de matérias de educação financeira no ensino fundamental ou médio, só iria trazer benefícios, pois iria ensinar, desde logo, maneiras de gerir o seu dinheiro (por menor que seja).
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Concordo com o que alguns colegas pontuaram sobre as diferentes realidades, financeiras e culturais. Nosso país é muito plural e costumamos avaliar a realidade dos outros através da nossa. Com a expansão da internet muito falou-se em democratização do conhecimento, mas as pessoas consomem, via de regra, aquilo que já faz parte de suas realidades. Porém, acredito sim que esta realidade possa se transformar, já está acontecendo embora que muito lentamente. Tenho um desejo muito grande de levar educação financeira para o público de baixa renda através de algum projeto social. Acredito que não devemos esperar pelo governo para resolver este problema, ele não tem interesse para que isso ocorra.
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