Mateus Henrique De Sousa Mello Postado 29 de Novembro Compartilhar Postado 29 de Novembro (edited) Estou com muita dificuldade em analisar o fluxo para aplicar o conceito do contrafluxo proposto. Cenário atual : Selic dez/24 : 11,25% IPCA dez/24 : 4,76% Valores históricos máximos recentes: Selic jan/23 : 13,75% IPCA jan/23: 5,6% A meta do governo para inflação é de 3% Como vocês correlacionam os indicadores (Selic e IPCA) com o fluxo para tomada de decisão de investimentos? Editado Quinta-feira às 16:45 por Mateus Henrique De Sousa Mello typo 1 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
0 Post popular Daniele Vilela Postado 29 de Novembro Post popular Compartilhar Postado 29 de Novembro 8 minutes ago, Mateus Henrique De Sousa Mello disse: Estou com muita dificuldade em analisar o fluxo para aplicar o conceito do contrafluxo proposto. Cenário atual : Selic dez/24 : 11,25% IPCA dez/24 : 4,76% Valores históricos máximos recentes: Selic jan/23 : 13,75% IPCA jan/23: 5,6% A meta do governo para inflação é de 3% Como vocês correlacionam os indicadores (Selic e IPCA) com o fluxo para tomada de decisão de investimentos? Mateus, entender o fluxo econômico e como os indicadores como Selic e IPCA se relacionam é fundamental para aplicar estratégias de contrafluxo nos investimentos. Vou tentar descomplicar isso olhando para o cenário atual e considerando os possíveis movimentos futuros. Atualmente, com a Selic projetada para 11,25% em dezembro de 2024 e o IPCA estimado em 4,76%, há uma diferença considerável entre a taxa de juros e a inflação, o que chamamos de juro real (neste caso, acima de 6%). Esse diferencial indica um ambiente propício para investimentos em renda fixa, especialmente em títulos que oferecem proteção contra a inflação, como o Tesouro IPCA+, ou mesmo CDBs e LCIs/LCAs com taxas atrativas. Certo? No entanto, ao olhar o fluxo, é importante notar que os juros altos também exercem um impacto sobre o mercado de renda variável. Empresas que dependem de financiamentos ou apresentam crescimento baseado em expansão de crédito tendem a sofrer mais nesse ambiente. Além disso, o custo de oportunidade para investir em ações aumenta, já que a renda fixa se torna um concorrente direto, oferecendo bom retorno com menor risco. Por outro lado, setores defensivos, como utilities ou consumo básico, que geralmente repassam a inflação ao consumidor, podem se sair melhor. A correlação entre os indicadores e os fluxos de mercado fica ainda mais evidente ao considerar o cenário de aumento de juros. Quando os juros estão subindo, como vimos recentemente, o mercado de renda fixa ganha atratividade, especialmente em títulos prefixados ou atrelados à inflação. Já na renda variável, há uma fuga de capital das empresas mais sensíveis à elevação do custo de capital, enquanto empresas com margens robustas e baixo endividamento se tornam as favoritas. Por fim, a pressão inflacionária é outro fator a observar. Se a inflação persistir acima da meta (como está atualmente, com projeções bem acima dos 3% pretendidos pelo governo), é provável que o BC mantenha uma política monetária restritiva por mais tempo, pressionando ainda mais o fluxo para a renda fixa e limitando a valorização da bolsa no curto prazo. Para tomar decisões embasadas, é essencial acompanhar essas tendências, pois se os juros estiverem em alta, priorizar a renda fixa, aproveitando taxas prefixadas ou títulos atrelados ao IPCA se torna uma boa oportunidade, além de aproveitar as boas empresas descontadas na bolsa. Caso o mercado sinalize cortes futuros de juros, a renda variável se torna mais atrativa, especialmente setores cíclicos e empresas de crescimento. Independente do cenário, a diversificação permanece como a melhor estratégia para suavizar os impactos das variações econômicas. Aplicar o contrafluxo significa ajustar a alocação com base no que o mercado está precificando para o futuro e aproveitar as oportunidades que a volatilidade e a incerteza oferecem. Diferente de quem está, neste momento, comprando dólar, BTC ou o que está subindo, mas aproveitar o que está em eminência de subir. Espero ter ficado mais claro, qualquer dúvida só falar. 5 1 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
0 Mateus Henrique De Sousa Mello Postado 30 de Novembro Author Compartilhar Postado 30 de Novembro Muito agradecido, sanou bem minhas dúvidas de forma muito enlouquente e precisa. Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Pergunta
Mateus Henrique De Sousa Mello
Estou com muita dificuldade em analisar o fluxo para aplicar o conceito do contrafluxo proposto.
Cenário atual :
Selic dez/24 : 11,25%
IPCA dez/24 : 4,76%
Valores históricos máximos recentes:
Selic jan/23 : 13,75%
IPCA jan/23: 5,6%
A meta do governo para inflação é de 3%
Como vocês correlacionam os indicadores (Selic e IPCA) com o fluxo para tomada de decisão de investimentos?
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Estou com muita dificuldade em analisar o fluxo para aplicar o conceito do contrafluxo proposto. Cenário atual : Selic dez/24 : 11,25% IPCA dez/24 : 4,76% Valores históricos máximo
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