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Previdência Privada. Bom investimento ou péssima aplicação!?


Marcos Vinícius Tombini Munaro

Pergunta

No meu entendimento a resposta é DEPENDE. Vejam que os planos de previdência privada podem ser divididos em 2 categorias: PGBL - Plano Gerador de Benefício Livre VGBL - Vida Gerador de Benefício Livre Caso escolha um plano PGBL, o investidor pode deduzir seus aportes com limite de até 12\% da renda bruta anual. Por isso, esse modelo pode ser mais recomendável para pessoas que fazem declaração de Imposto de Renda pelo formulário completo. Pois bem, existem no mercado inúmeros fundos de previdência privada, focados em renda fixa ou renda variável (ações) ou mistos (que aplicam em renda fixa e em renda variável). Em geral, aplicar em previdência privada não vale a pena, pois conforme o Raul nos passou, se trata de um investimento ruim e existem opções mais adequadas para o seu dinheiro obter um melhor rendimento. Até porque os planos de previdência privada costumam cobrar um percentual de taxas e despesas administrativas. Mas, vejo que em certas situações isso pode valer a pena e ser muito vantajoso, para pessoas que fazem a declaração de Imposto de Renda pelo formulário completo, pagam o INSS em sua alíquota máxima e sofrem descontos de imposto de renda em valores consideráveis. Eu, por exemplo, pago a alíquota máxima do INSS (pois sou servidor público) e ainda pago anualmente em torno de R$ 50.000,00 reais de Imposto de Renda retido na fonte. Assim, somadas as minhas demais despesas médicas e de educação, eu consigo obter uma devolução do imposto de renda na ordem de 33\% do valor depositado em previdência privada (se eu invisto R$ 10.000,00 mil em previdência privada, recupero R$ 3.300,00 de imposto) e ainda estou conseguindo obter uma rentabilidade anual de 10\% ao ano com a previdência privada da OAB, sem taxas. Vocês possuem investimentos em previdência privada? Possuem interesse em ter aplicações em previdência privada? Acha ela adequada para o seu perfil ou nunca a teriam? Digam aí o que vocês acham sobre esse tema. Mocinho ou vilão?
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6 respostas para essa pergunta

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Olá Marcos, estamos em situações parecidas, exceto pelo volume de IR que pagamos...rss. Faltou apenas uma consideração no teu cálculo: é necessário analisar se o contribuinte já possui outras restituições, pois existe um limite para a soma dessas, salvo engano é o valor de imposto que teria a pagar. Mas, em alguns casos pode não ser tão ruim. O que o Raul bem colocou é sobre a rentabilidade dos planos que costumam não ser muito alta.
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Boa tarde Jeferson. Você tem toda razão, fiz uma simulação no programa de imposto de renda e verifiquei que o limite para restituição é o valor do imposto pago na fonte, lembrando sempre que a previdência privada permite a dedução de até 12\% da renda bruta anual. E, de fato, a questão das rentabilidades dos planos de previdência privada não são das melhores e muitos bancos ainda cobram taxas administrativas anuais sobre o investimento, o que acaba prejudicando a rentabilidade de longo prazo. Mas, vejo que o perfil de cada um deve ser analisado individualmente, para verificar se compensa ou não ter um plano de previdência privada. Para a maioria das pessoas não vale a pena, sendo mais vantajoso criar a própria carteira (ações, renda fixa, Fundos imobiliários e outros).
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Também sou servidora e o Tribunal está fazendo uma pesquisa sobre a intenção em Previdência Complementar.

Atualmente incide 14\% de desconto na minha renda, sendo que em caso de aposentadoria eu teria direito apenas ao teto do INSS (algo em torno de 6 mil reais).

Em aderindo à Previdência Complementar, eu faria uma contribuição de 14\% até o teto e 7,5\% sobre o excedente e o Estado 7,5\% sobre o excedente.

Porém existem regras diferentes para o \% de aposentadoria em caso de idade, morte, invalidez. Então preciso fazer esse cálculo sobre IR para ver se compensa (embora eu não tenha interesse nenhum em me aposentar como servidora). Acredito que seja mais vantajoso ter um seguro de vida.
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