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Pergunta

Postado

Bom dia, 

Contrato de dólar futuro sendo negociado 7 reais para o final de 2026 e R$9,13 em 2030!!

Tendência de dólar subir a médio longo prazo?

Reunião do COPOM dia 10 e 11, com tendência de aumento de até 1 ponto na taxa.

Aumento da taxa, tendência de dólar abaixar em curto prazo?

Este raciocínio tem lógica ou estou equivocado?

Sei que não tem jeito de prever o futuro, mas aguardo reunião do COPOM para comprar dólares, e depois investir em ETF?

 

 

  • Brabo 2

3 respostas para essa pergunta

Recommended Posts

  • 0
Postado (edited)

A compra de dolares e investimento em ETFs lá fora deve ser algo baseado na tua proposta de carteira e objetivos, de forma regular, não em função do momento. 

Nesse momento todos serviços de conta no exterior e cambio estão fazendo propaganda pra compra de dolar, mas por que a moeda está supervalorizada frente ao real e até pode ir um pouco mais, mas assim que existir alguma estabilidade maior, sinal de corte de gastos, etc, pode voltar rapidamente tb.

 

 

Editado por Gustavo Bervian Brand
  • 0
Postado
48 minutes ago, Joaquim Querino Ferreira disse:

Bom dia, 

Contrato de dólar futuro sendo negociado 7 reais para o final de 2026 e R$9,13 em 2030!!

Tendência de dólar subir a médio longo prazo?

Reunião do COPOM dia 10 e 11, com tendência de aumento de até 1 ponto na taxa.

Aumento da taxa, tendência de dólar abaixar em curto prazo?

Este raciocínio tem lógica ou estou equivocado?

Sei que não tem jeito de prever o futuro, mas aguardo reunião do COPOM para comprar dólares, e depois investir em ETF?

 

 

Seu raciocínio está alinhado com algumas teorias econômicas e comportamentos típicos do mercado. A precificação do dólar futuro em R$7,00 para 2026 e R$9,13 para 2030 reflete as expectativas do mercado em relação a fatores como inflação, diferencial de juros, contas externas e percepção de risco-país. Os valores mais altos indicam uma tendência de desvalorização do real frente ao dólar no médio e longo prazo, o que pode ser impulsionado por incertezas fiscais, déficits na balança comercial ou aumento do risco político e econômico no Brasil. O que faz sentido perante cenário atual.

No curto prazo, o aumento da taxa Selic, que pode ser decidido pelo COPOM ao que tudo indica, geralmente atrai investidores estrangeiros para a renda fixa brasileira, aumentando a entrada de dólares no país e fortalecendo o real. Isso pode levar a uma queda momentânea no câmbio. Porém, a relação entre juros e dólar não é garantida, pois depende de outros fatores, como o comportamento do dólar no mercado global, o apetite por risco dos investidores estrangeiros e a política monetária definida pelo FED nos EUA. Então também não é certeza.

Esperar a reunião do COPOM para tomar a decisão de comprar dólares é até um movimento lógico de acordo com esse raciocínio, pois as decisões sobre a Selic podem impactar o câmbio no curto prazo. No entanto, se o mercado já tiver precificado o aumento esperado da Selic, o impacto imediato pode ser menor. Além disso, ao investir em ETFs internacionais, o câmbio é apenas um dos elementos a serem considerados, já que o desempenho desses ativos também depende dos mercados globais e dos setores aos quais estão expostos.

Portanto, faz sentido acompanhar a sinalização do COPOM não apenas para esta reunião, mas para o ciclo futuro da Selic, pois isso influenciará o câmbio de forma contínua. Caso seu objetivo seja investir em ETFs atrelados ao dólar, é válido considerar a volatilidade cambial no curto prazo, mas manter o foco na estratégia de longo prazo, sempre vai haver um cenário impactando economicamente sua carteira. O importante é a constância e diversificar seus investimentos com clareza dos objetivos e utilizar o diagrama para se guiar.

  • 0
Postado
18 minutes ago, Daniele Vilela disse:

Seu raciocínio está alinhado com algumas teorias econômicas e comportamentos típicos do mercado. A precificação do dólar futuro em R$7,00 para 2026 e R$9,13 para 2030 reflete as expectativas do mercado em relação a fatores como inflação, diferencial de juros, contas externas e percepção de risco-país. Os valores mais altos indicam uma tendência de desvalorização do real frente ao dólar no médio e longo prazo, o que pode ser impulsionado por incertezas fiscais, déficits na balança comercial ou aumento do risco político e econômico no Brasil. O que faz sentido perante cenário atual.

No curto prazo, o aumento da taxa Selic, que pode ser decidido pelo COPOM ao que tudo indica, geralmente atrai investidores estrangeiros para a renda fixa brasileira, aumentando a entrada de dólares no país e fortalecendo o real. Isso pode levar a uma queda momentânea no câmbio. Porém, a relação entre juros e dólar não é garantida, pois depende de outros fatores, como o comportamento do dólar no mercado global, o apetite por risco dos investidores estrangeiros e a política monetária definida pelo FED nos EUA. Então também não é certeza.

Esperar a reunião do COPOM para tomar a decisão de comprar dólares é até um movimento lógico de acordo com esse raciocínio, pois as decisões sobre a Selic podem impactar o câmbio no curto prazo. No entanto, se o mercado já tiver precificado o aumento esperado da Selic, o impacto imediato pode ser menor. Além disso, ao investir em ETFs internacionais, o câmbio é apenas um dos elementos a serem considerados, já que o desempenho desses ativos também depende dos mercados globais e dos setores aos quais estão expostos.

Portanto, faz sentido acompanhar a sinalização do COPOM não apenas para esta reunião, mas para o ciclo futuro da Selic, pois isso influenciará o câmbio de forma contínua. Caso seu objetivo seja investir em ETFs atrelados ao dólar, é válido considerar a volatilidade cambial no curto prazo, mas manter o foco na estratégia de longo prazo, sempre vai haver um cenário impactando economicamente sua carteira. O importante é a constância e diversificar seus investimentos com clareza dos objetivos e utilizar o diagrama para se guiar.

Muito obrigada

  • Brabo 1
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