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Minha trajetória profissional e financeira até hoje...


Convidado Anônimo

Pergunta

Não sou mais nenhum garoto, mas também não estou na faixa dos 50 anos ou mais, tenho 34 anos, sou engenheiro de primeira formação, fiz farmácia por 5 períodos, larguei e me aventurei na nutrição por ter me apaixonado por esse mundo da musculação & fitness. Me formei no final de 2019 e hoje atuo de forma autônoma. Ao longo da faculdade de nutrição, já fiz uma especialização latu sensu em nutrição esportiva, posteriormente em emagrecimento & metabolismo e atualmente curso nutrição clínica & comportamental. 

Só que antes da nutrição, eu trabalhei no backoffice de um banco de investimentos por 4 anos (2 anos de estágio e 2 anos de analista) e com certeza eu dei o maior mole da minha vida, estava interessado em ganhar um pouco mais de dinheiro (afinal, venho de uma família muito pobre do interiorzão da Paraíba) e não aproveitei a chance de aprender mais com a galera que trabalhava comigo sobre o mercado e investimentos. Basicamente eu era um analista mediano, tive três avaliações nota 'C' e uma nota 'B' ao longo dos dois anos como analista, mas também não fui tão burro, logo, não torrei o dinheiro que havia ganhado ao longo desse tempo no banco.

Sei que ao final de 2016 (que foi o ano em que resolvi estudar farmácia) eu tinha um patrimônio acumulado de aproximadamente 170k. Não era muito, mas eu comecei o meu estágio no banco liso, só com o dinheiro das bolsas de monitoria que eu dava na faculdade. Nesse ano, eu parei de trabalhar pois não conseguia conciliar o curso de farmácia (que diga-se, é muito mais pesado que uma engenharia - e olha que fiz elétrica com ênfase em telecomunicações) com o trabalho, ainda era uma faculdade estadual, então, não tive custos. Todavia, o curso de nutrição foi numa faculdade privada que comecei em 2017, pois eu queria me formar o quanto antes e iria tentar me formar junto com farmácia (ilusão do jovem em achar que daria conta das duas). E aqui que começa a derradeira...

Meu pai sempre foi um cara que nunca soube dizer "não", então, como tenho uma irmã mais nova que antes era MUITO, mas MUITO pidona, fazia ele gastar uma grana satisfazendo a vontade dela e consequentemente, a conta não fechava. A primeira vez, meu pai não tinha saldo em conta para pagar o cartão de crédito (era débito automático) e a gracinha estourou R$8k no cartão em 1 mês, sendo o salário do meu pai uns R$6k na época. Pela primeira vez, emprestei dinheiro ao meu pai e ele quitou a dívida. Tempos depois, ele repôs esse dinheiro. 

Sei que por alguma situação, chegou à tona na família que meu pai estava com uma dívida de pelo menos 30k e todos fizeram uma pressão para que eu emprestasse esse dinheiro... E assim o fiz, emprestei para ele e houve a quitação das dívidas, ele repôs 9k, mas depois disse pra ele que não precisava mais, pai é pai e ele já fez muito por mim. Deixei isso morrer. 

Sei que nesse mesmo ano, eu resolvi competir no fisiculturismo, contratei um "coach" na época que era famosíssimo aqui na cidade e entreguei minha saúde para esse cara e o intuito era simplesmente despontar nas competições. Esse cara simplesmente não dava a mínima atenção e não me disse o que precisava fazer pós-competição. Na época, eu era zerado de qualquer tipo de conhecimento acerca de nutrição, fisiologia, bioquímica, etc., confiava no cara e sei que após a competição, no dia seguinte, eu acabei passando muito mal, convulsionando muito e terminando num CTI por 7 dias por desidratação extrema. Foi na época de fim de ano (18/12/16 - 04/01/17) que eu fiquei entre idas e vindas do hospital. Sei que não tinha plano de saúde e gerou uma dívida gostosinha de 40k. São menos 61k até aqui. 

Anos se passaram, continuei estudando (e muito), fazendo uma graninha de consultoria esportiva aqui e outra ali e fui me mantendo da forma que dava. Com o susto que tive nessa questão de fisiculturismo, tive a convicção de que eu seria um profissional completamente diferente dos que eu via nesse meio. Que praticaria o que a ciência tem de evidência com o menos de empirismo possível. 

Sei que meu patrimônio após isso tudo ficou na casa dos 110 - 120k, sempre aportei em fundos de investimentos (com perfil conservador) e em 2021 com a queda da bolsa, ele foi reduzindo (tive posição em fundo de ações por muito tempo rs). Sei que comecei a namorar e por livre e espontânea pressão da família, comprei um apartamento na planta em abril de 2022 e a previsão de entrega é para maio do ano que vem. Sei que dei a entrada do apartamento à vista (~55k) e hoje me restam ~65k na conta investimento (sendo 7k para os móveis que estou juntando todo mês, ~1k por mês e devo continuar à fazer isso até a entrega do apê - embora eu já tenha comprado muita coisa). Penso muito em vender esse apartamento que foi comprado por 255k na zona portuária do Rio de Janeiro assim que entregar. A área está valorizando muito, sondei o mesmo tipo de apartamento, da mesma construtora, num novo empreendimento, na mesma categoria que o meu futuro condomínio e o valor está 100k a mais. Pode ser interessante vender, aportar o valor e viver de aluguel (já que não quero casar e ter filhos) - pois é Raul, só fui descobrir isso na AUVP.

Não ganho muito, mas também ganho mais que a média dos meus colegas, nesse ano consegui manter a média de 11k/mês. Os gastos são altos. Sublocação de salas, assistente virtual (não dou conta sozinho de 80 pacientes), deslocamento, sistemas, equipamentos, cursos e meus gastos pessoais (plano de saúde, seguro obra, despesas no cartão de crédito como academia, uber - aqui exagerei recentemente, algumas coisas relacionadas ao meu hobby - produzo música eletrônica e sou DJ nos tempos vagos. Também ajudo os meus pais com condomínio, comida, gás, internet, etc.). Sei que ainda sobra uma graninha que eu deixo parado no caixa do consultório e que vem subindo aos pouquinhos. Não venho me dando salário, mas venho usando um cartão de crédito para controlar os meus gastos pessoais para lazer/conforto, sou bem controlado com isso.

Não aporto há um bom tempo (tirando o dos móveis), sei que poderia aportar pelo menos mais 1k em algo (mas agora com a AUVP eu vou saber exatamente o que fazer), em breve o dinheiro dos móveis vão entrar pros aportes e aí vou bater algo próximo dos 25% necessários. Isso tem uma data para acabar: maio/2025. 

Todavia, eu quero ganhar mais, mas para isso, preciso investir no negócio usando tráfego, já fiz inúmeras mentorias que diziam a mesma coisa e nunca deu certo. Vi um bom gestor de tráfego (próprio para nutricionistas - tendo uma mentoria em conjunto) e ele me cobrou R$4.500,00 o trimestre + o dinheiro dos anúncios. Esse dinheiro eu tenho num investimento que está num fundo DI. Pensei em tirar, investir e esperar o retorno com o aumento do volume de consultas que será gerado pelo tráfego (é minha expectativa).

Atualmente minha consulta avulsa é R$387,00 e o planejamento trimestral é R647,00 (parcelo em 3x sem juros no cartão) - mas trabalho em conjunto com um médico, onde 33% dos meus pacientes ativos tem um abatimento de R$100,00 nesses valores. Considerando que esse período de janeiro - abril, pelo menos aqui no RJ, as pessoas costumam procurar pelo meu serviço devido ao carnaval/verão. Então, creio que com o tráfego, eu consiga um bom retorno.

O que vocês me aconselham? Vale a pena investir no meu negócio enquanto faço as aulas da AUVP? Começo o módulo 3 amanhã (estou fazendo 1 por semana, de acordo com o tempo que consigo).

Um abraço e obrigado pela paciência por ler até aqui. 

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20 horas atrás, Convidado Anônimo disse:

Não sou mais nenhum garoto, mas também não estou na faixa dos 50 anos ou mais, tenho 34 anos, sou engenheiro de primeira formação, fiz farmácia por 5 períodos, larguei e me aventurei na nutrição por ter me apaixonado por esse mundo da musculação & fitness. Me formei no final de 2019 e hoje atuo de forma autônoma. Ao longo da faculdade de nutrição, já fiz uma especialização latu sensu em nutrição esportiva, posteriormente em emagrecimento & metabolismo e atualmente curso nutrição clínica & comportamental. 

Só que antes da nutrição, eu trabalhei no backoffice de um banco de investimentos por 4 anos (2 anos de estágio e 2 anos de analista) e com certeza eu dei o maior mole da minha vida, estava interessado em ganhar um pouco mais de dinheiro (afinal, venho de uma família muito pobre do interiorzão da Paraíba) e não aproveitei a chance de aprender mais com a galera que trabalhava comigo sobre o mercado e investimentos. Basicamente eu era um analista mediano, tive três avaliações nota 'C' e uma nota 'B' ao longo dos dois anos como analista, mas também não fui tão burro, logo, não torrei o dinheiro que havia ganhado ao longo desse tempo no banco.

Sei que ao final de 2016 (que foi o ano em que resolvi estudar farmácia) eu tinha um patrimônio acumulado de aproximadamente 170k. Não era muito, mas eu comecei o meu estágio no banco liso, só com o dinheiro das bolsas de monitoria que eu dava na faculdade. Nesse ano, eu parei de trabalhar pois não conseguia conciliar o curso de farmácia (que diga-se, é muito mais pesado que uma engenharia - e olha que fiz elétrica com ênfase em telecomunicações) com o trabalho, ainda era uma faculdade estadual, então, não tive custos. Todavia, o curso de nutrição foi numa faculdade privada que comecei em 2017, pois eu queria me formar o quanto antes e iria tentar me formar junto com farmácia (ilusão do jovem em achar que daria conta das duas). E aqui que começa a derradeira...

Meu pai sempre foi um cara que nunca soube dizer "não", então, como tenho uma irmã mais nova que antes era MUITO, mas MUITO pidona, fazia ele gastar uma grana satisfazendo a vontade dela e consequentemente, a conta não fechava. A primeira vez, meu pai não tinha saldo em conta para pagar o cartão de crédito (era débito automático) e a gracinha estourou R$8k no cartão em 1 mês, sendo o salário do meu pai uns R$6k na época. Pela primeira vez, emprestei dinheiro ao meu pai e ele quitou a dívida. Tempos depois, ele repôs esse dinheiro. 

Sei que por alguma situação, chegou à tona na família que meu pai estava com uma dívida de pelo menos 30k e todos fizeram uma pressão para que eu emprestasse esse dinheiro... E assim o fiz, emprestei para ele e houve a quitação das dívidas, ele repôs 9k, mas depois disse pra ele que não precisava mais, pai é pai e ele já fez muito por mim. Deixei isso morrer. 

Sei que nesse mesmo ano, eu resolvi competir no fisiculturismo, contratei um "coach" na época que era famosíssimo aqui na cidade e entreguei minha saúde para esse cara e o intuito era simplesmente despontar nas competições. Esse cara simplesmente não dava a mínima atenção e não me disse o que precisava fazer pós-competição. Na época, eu era zerado de qualquer tipo de conhecimento acerca de nutrição, fisiologia, bioquímica, etc., confiava no cara e sei que após a competição, no dia seguinte, eu acabei passando muito mal, convulsionando muito e terminando num CTI por 7 dias por desidratação extrema. Foi na época de fim de ano (18/12/16 - 04/01/17) que eu fiquei entre idas e vindas do hospital. Sei que não tinha plano de saúde e gerou uma dívida gostosinha de 40k. São menos 61k até aqui. 

Anos se passaram, continuei estudando (e muito), fazendo uma graninha de consultoria esportiva aqui e outra ali e fui me mantendo da forma que dava. Com o susto que tive nessa questão de fisiculturismo, tive a convicção de que eu seria um profissional completamente diferente dos que eu via nesse meio. Que praticaria o que a ciência tem de evidência com o menos de empirismo possível. 

Sei que meu patrimônio após isso tudo ficou na casa dos 110 - 120k, sempre aportei em fundos de investimentos (com perfil conservador) e em 2021 com a queda da bolsa, ele foi reduzindo (tive posição em fundo de ações por muito tempo rs). Sei que comecei a namorar e por livre e espontânea pressão da família, comprei um apartamento na planta em abril de 2022 e a previsão de entrega é para maio do ano que vem. Sei que dei a entrada do apartamento à vista (~55k) e hoje me restam ~65k na conta investimento (sendo 7k para os móveis que estou juntando todo mês, ~1k por mês e devo continuar à fazer isso até a entrega do apê - embora eu já tenha comprado muita coisa). Penso muito em vender esse apartamento que foi comprado por 255k na zona portuária do Rio de Janeiro assim que entregar. A área está valorizando muito, sondei o mesmo tipo de apartamento, da mesma construtora, num novo empreendimento, na mesma categoria que o meu futuro condomínio e o valor está 100k a mais. Pode ser interessante vender, aportar o valor e viver de aluguel (já que não quero casar e ter filhos) - pois é Raul, só fui descobrir isso na AUVP.

Não ganho muito, mas também ganho mais que a média dos meus colegas, nesse ano consegui manter a média de 11k/mês. Os gastos são altos. Sublocação de salas, assistente virtual (não dou conta sozinho de 80 pacientes), deslocamento, sistemas, equipamentos, cursos e meus gastos pessoais (plano de saúde, seguro obra, despesas no cartão de crédito como academia, uber - aqui exagerei recentemente, algumas coisas relacionadas ao meu hobby - produzo música eletrônica e sou DJ nos tempos vagos. Também ajudo os meus pais com condomínio, comida, gás, internet, etc.). Sei que ainda sobra uma graninha que eu deixo parado no caixa do consultório e que vem subindo aos pouquinhos. Não venho me dando salário, mas venho usando um cartão de crédito para controlar os meus gastos pessoais para lazer/conforto, sou bem controlado com isso.

Não aporto há um bom tempo (tirando o dos móveis), sei que poderia aportar pelo menos mais 1k em algo (mas agora com a AUVP eu vou saber exatamente o que fazer), em breve o dinheiro dos móveis vão entrar pros aportes e aí vou bater algo próximo dos 25% necessários. Isso tem uma data para acabar: maio/2025. 

Todavia, eu quero ganhar mais, mas para isso, preciso investir no negócio usando tráfego, já fiz inúmeras mentorias que diziam a mesma coisa e nunca deu certo. Vi um bom gestor de tráfego (próprio para nutricionistas - tendo uma mentoria em conjunto) e ele me cobrou R$4.500,00 o trimestre + o dinheiro dos anúncios. Esse dinheiro eu tenho num investimento que está num fundo DI. Pensei em tirar, investir e esperar o retorno com o aumento do volume de consultas que será gerado pelo tráfego (é minha expectativa).

Atualmente minha consulta avulsa é R$387,00 e o planejamento trimestral é R647,00 (parcelo em 3x sem juros no cartão) - mas trabalho em conjunto com um médico, onde 33% dos meus pacientes ativos tem um abatimento de R$100,00 nesses valores. Considerando que esse período de janeiro - abril, pelo menos aqui no RJ, as pessoas costumam procurar pelo meu serviço devido ao carnaval/verão. Então, creio que com o tráfego, eu consiga um bom retorno.

O que vocês me aconselham? Vale a pena investir no meu negócio enquanto faço as aulas da AUVP? Começo o módulo 3 amanhã (estou fazendo 1 por semana, de acordo com o tempo que consigo).

Um abraço e obrigado pela paciência por ler até aqui. 

Oi, anônimo! Primeiro, parabéns pela tua trajetória até aqui, sério. Dá pra ver o quanto você é determinado e batalhador. 

Olha, investir no seu negócio parece uma ideia muito alinhada com o que você quer pro futuro. Você já tá num mercado onde tem potencial de crescimento, especialmente com a alta demanda no verão/carnaval aí no RJ. Se o tráfego pago for bem direcionado e feito por alguém que entende do público que você atende, pode ser um baita retorno. E considerando que sua consulta avulsa tem um preço competitivo, é bem provável que o aumento de visibilidade traga mais pacientes.

Sobre o investimento no gestor de tráfego e anúncios: pensa nisso como um capital que você tá reinvestindo no próprio negócio. É claro que tem risco (tráfego pago nem sempre é garantia de retorno imediato), mas pelo que você descreveu, sua demanda tem sazonalidade favorável nesse período, então faz sentido aproveitar o timing.

Outro ponto é que você tá com as finanças sob controle, tem reserva pra emergências, um planejamento claro pro apto e uma mentalidade super organizada. Então, colocar uma parte do dinheiro nesse experimento pode ser uma forma de alavancar seus ganhos.

Minha sugestão é: converse com o gestor de tráfego, deixa claro seu objetivo e expectativas, e tenha certeza de que ele tem experiência comprovada com profissionais da área de saúde. Além disso, monitore de perto os resultados pra ajustar a estratégia, se necessário. Isso te dá mais segurança de que o investimento tá sendo bem utilizado.

E quanto às aulas da AUVP, continua no ritmo que tá indo, porque o conhecimento vai complementar muito na gestão do dinheiro que você tá ganhando e potencialmente multiplicando com o tráfego.

Vai com tudo, confia na sua capacidade de fazer isso dar certo, e depois volta pra contar os resultados! 🚀

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