Estou no módulo 4, na parte de análise de setor. Decidi fazer uma análise do setor de Utilidade Pública - Energia Elétrica, que é o setor onde exerço minha função. Pretendo voltar ao post e complementá-lo com algumas análises das empresas, conforme for desenrolando. A análise a seguir é pessoal e pode conter meus pontos de vista, mas acredito que possa ter informações relevantes. Se alguém vir algum ponto incoerente ou errado, por favor, não deixe de explanar.
OBS.: Atualização da analise de investimento com a análise Scuttlebutt das empresas do setor de transmissão listadas na bolsa. Ainda não é uma analise final.
Setor: Utilidade Pública
Subsetor: Energia Elétrica
Regulamentado pela ANEEL, a rede básica (transmissão e geração) é operada pelo ONS (agente governamental).
O setor de energia tem demanda estável e crescente. É fundamental no dia a dia da população e de outros setores.
As empresas e o governo sempre trabalham com contratos de longo prazo, pois é necessário grande investimento em infraestrutura. Assim, é possível ter mais tempo para recuperar os investimentos, gerando retornos sustentáveis e previsíveis.
A diversificação de fontes é um ponto de atenção, pois deve-se ter o cuidado de investir em empresas com diversos tipos de fontes em seus empreendimentos. A operação do sistema é feita pelo ONS e depende de fatores externos, como disponibilidade de recursos naturais e estabilidade do sistema.
Por ser essencial, o setor recebe muito incentivo e apoio governamental para poder melhorar a infraestrutura e a confiabilidade do sistema.
Pode ser dividido em 3 negócios:
Geração: A operação depende muito de recursos naturais e da estabilidade do sistema e não é controlada pelas empresas, mas sim por órgãos governamentais. Empresas com empreendimentos diversificados por fonte e localidade são melhores opções.
Transmissão: Apesar de terem a operação também controlada pelo ONS, em teoria, devem ter seus ativos operando 100% do tempo, pois conectam as regiões do país e diversas fontes – independentemente de quais forem – além de levarem energia aos pontos mais próximos dos consumidores. Têm infraestrutura mais robusta e simples, logo sofrem menos com manutenção e operação e são mais fáceis de administrar.
Distribuição: Infraestrutura bem mais complexa e “sensível”, sua operação é menos dependente de órgãos governamentais, porém é mais delicada. Estão mais próximas dos consumidores e mais suscetíveis a “gatos”, calotes, entre outros. Sofrem com a administração do negócio e têm diversos problemas de operação.
Pergunta
Fernando Benitez Filho
Boa tarde, senhores(as),
Estou no módulo 4, na parte de análise de setor. Decidi fazer uma análise do setor de Utilidade Pública - Energia Elétrica, que é o setor onde exerço minha função. Pretendo voltar ao post e complementá-lo com algumas análises das empresas, conforme for desenrolando. A análise a seguir é pessoal e pode conter meus pontos de vista, mas acredito que possa ter informações relevantes. Se alguém vir algum ponto incoerente ou errado, por favor, não deixe de explanar.
OBS.: Atualização da analise de investimento com a análise Scuttlebutt das empresas do setor de transmissão listadas na bolsa. Ainda não é uma analise final.
Setor: Utilidade Pública
Subsetor: Energia Elétrica
Regulamentado pela ANEEL, a rede básica (transmissão e geração) é operada pelo ONS (agente governamental).
O setor de energia tem demanda estável e crescente. É fundamental no dia a dia da população e de outros setores.
As empresas e o governo sempre trabalham com contratos de longo prazo, pois é necessário grande investimento em infraestrutura. Assim, é possível ter mais tempo para recuperar os investimentos, gerando retornos sustentáveis e previsíveis.
A diversificação de fontes é um ponto de atenção, pois deve-se ter o cuidado de investir em empresas com diversos tipos de fontes em seus empreendimentos. A operação do sistema é feita pelo ONS e depende de fatores externos, como disponibilidade de recursos naturais e estabilidade do sistema.
Por ser essencial, o setor recebe muito incentivo e apoio governamental para poder melhorar a infraestrutura e a confiabilidade do sistema.
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Geração: A operação depende muito de recursos naturais e da estabilidade do sistema e não é controlada pelas empresas, mas sim por órgãos governamentais. Empresas com empreendimentos diversificados por fonte e localidade são melhores opções.
Transmissão: Apesar de terem a operação também controlada pelo ONS, em teoria, devem ter seus ativos operando 100% do tempo, pois conectam as regiões do país e diversas fontes – independentemente de quais forem – além de levarem energia aos pontos mais próximos dos consumidores. Têm infraestrutura mais robusta e simples, logo sofrem menos com manutenção e operação e são mais fáceis de administrar.
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Após essa análise estarei avaliando alguma outras empresas do setor elétrico, mas de outros segmentos como distribuição e geração, ENGIE, CEMIG, etc. Aguardem...
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