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KLBN, SUZB e o setor de papel e celulose


Heloisa Walczuk Sureck

Pergunta

Oi gente, queria saber a perspectiva de vocês quanto ao setor, apesar de perene me encontrei em uma situação complicada pois todas as empresas tiveram prejuízo nos últimos 10 anos e possuem uma dívida líquida acima de 3. É uma característica do setor assim como o de aviação, que apesar de perene é um setor com dificuldade de gerar lucros? Vocês ainda consideram esse setor para investir? Se sim quais fatores além do fato de ser um setor perene o que foi considerado de específico do setor para investir?

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4 respostas para essa pergunta

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5 horas atrás, Heloisa Walczuk Sureck disse:

Oi gente, queria saber a perspectiva de vocês quanto ao setor, apesar de perene me encontrei em uma situação complicada pois todas as empresas tiveram prejuízo nos últimos 10 anos e possuem uma dívida líquida acima de 3. É uma característica do setor assim como o de aviação, que apesar de perene é um setor com dificuldade de gerar lucros? Vocês ainda consideram esse setor para investir? Se sim quais fatores além do fato de ser um setor perene o que foi considerado de específico do setor para investir?

Eu gosto bastante da Klabin e considero uma empresa relevante em minha trajetória de investimentos, tenho na minha carteira, fora que tem uma fábrica na minha cidade.

Ela é uma das líderes do setor de papel e celulose, e seu portfólio de produtos é bem diversificado, aviação descartaria e é injusto e fazer essa comparação com a Klabin, aviação tem custo elevado, intervenção governamental e muitos outros detalhes.

Comecei a analisar a empresa olhando o que ela produz:

• Celulose: fibra curta, fibra longa e fluff.

• Papéis para embalagens: kraftliner e sack kraft.

• Papel cartão: utilizado em embalagens de alimentos e bebidas.

• Embalagens: papelão ondulado e sacos industriais.

A empresa tem pontos fortes, como a produção de parte de sua própria matéria-prima e uma operação logística bem estruturada, que garante eficiência no transporte dos seus produtos.

No entanto, também enfrenta desafios. O endividamento elevado é um dos principais problemas, assim como a dependência de exportações, que a torna vulnerável à flutuação cambial. Além disso, a concorrência global, com empresas como a Suzano, e a dependência do mercado interno brasileiro adicionam mais pressão, principalmente em um cenário econômico desafiador no Brasil.

Apesar disso, acredito que toda empresa tem seu preço justo, aquela margem de segurança que nos dá tranquilidade para comprar e esperar. Para mim, o fundamental é entender os pontos fortes e os riscos envolvidos, sempre avaliando se o preço atual compensa os desafios.

 

 

 

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Eu tenho interesse em investir no setor e ainda estou analisando as opções, acredito que seja um risco assumido essa inconsistência com relação a lucros e a dívida, vou com calma pois são muitas empresas e muitos setores, e obviamente cada setor tem suas particularidades que devem ser consideradas, e isso sempre me traz uma insegurança... 

  • Brabo 1
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1 hora atrás, Heloisa Walczuk Sureck disse:

Eu tenho interesse em investir no setor e ainda estou analisando as opções, acredito que seja um risco assumido essa inconsistência com relação a lucros e a dívida, vou com calma pois são muitas empresas e muitos setores, e obviamente cada setor tem suas particularidades que devem ser consideradas, e isso sempre me traz uma insegurança... 

Não seria a primeira empresa a colocar na minha carteira, olharia primeiro elétricas, bancos, seguradoras, saneamento, depois olharia outros setores, particularmente eu gosto da Klabin, muito mais qndo olho para o mundo "real", onde é a ponta, onde tem impacto, tudo que vc compra tem uma caixa ou vem numa caixa, na fralda descartáveis e em produtos de higiene pessoal.

A Klabin, fez bastante Investimento, exemplo Puma II que aumentou a capacidade produtiva e eficiência.

Eu faria uma comparação com as três empresas listadas, Klabin, Suzano e Irani, poderia prós e contras de cada.

 

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@Heloisa Walczuk Sureck Acho importante para a saúde dos investimentos olhar o endividamento da empresa que penso em investir. A Klabin está nessa situação porque (até onde sei) ela andou investindo pesado em melhorar a sua logística. Existe um indicador chamado Liquidez Corrente cuja fórmula é:

Liquidez Corrente = Ativo Circulante/Passivo Circulante.

Ela mede basicamente o quanto a empresa pode pagar suas dívidas de curto prazo com seus ativos de curto prazo. No caso da Klabin, a Liquidez Corrente é 2.3, ou seja, no curto prazo, a empresa tem mais duas vezes ativos do que passivos (dívidas).

Agora vamos olhar o contexto:

Saiu essa notícia em novembro de um anúncio da própria Klabin:

https://www.cnnbrasil.com.br/economia/negocios/klabin-ficara-focada-em-desalavancagem-nos-proximos-dois-anos-diz-presidente /?hidemenu=true

Então, ela não vai se endividar por um tempo. Ela tem mais que o suficiente para pagar suas dívidas (Liquidez Corrente), de um setor extremamente perene no mundo de hoje, e vários de seus clientes pagando em dólares, trazendo uma certa estabilidade neste período de incertezas, e ainda paga historicamente uma média superior a 5% de Dividend Yield.

Tá bom demais, né?

Editado por Eric Henrique Dantona De Sousa
Não foi aceita a resposta, creio que seja por causa do link exterior. Apenas adicionei espaços e não foi aprovada autometicamente. Aceita aí admin, é só uma notícia da Klabin, tem nada de polêmico não. Prefiro enviar as fontes do que simplesmente falar.
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