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Descorrelação entre ETFs


João Soter Corrêa Neto

Pergunta

Venho analisando e pensando no modo que vou montar minha carteira internacional, pensando tanto em EUA como Global. Agora com o fim do curso e analisando ETFs de forma mais detalhada, comecei a perceber a grande correlação entre os diversos ETFs que existem, seja por setor ou globais.

Muita gente tem VT como global, mas comparando ele com IVV, percebe-se que as 10 maiores posições são basicamente as mesmas, com pesos não muito distantes. Caso a pessoa opte por ainda investir em QQQ, porque gosta do setor de tecnologia, dai praticamente as mesmas 10 (com algumas variações) tem quase 52% do peso. 

Dessa forma, achei melhor setorizar os ETFs, mesmo que alguns não tenham o mesmo histórico de performance desses, no caso das techs, pega-las diretamente me parece fazer algum sentido, considerando o peso delas nos ETFs, e como elas que pesaram muito no desempenho deles.

Penso hoje em comprar diretamente Nvidia, Google, TSM e Broadcom por exemplo, Oracle e Microsoft também fazem sentido, e o resto setorizar por ETFs.

Setor Industrial, como VIS ou IYJ;
Setor Financeiro, como XLF;
Small Caps, como o IJR;
 

São alguns exemplos, ainda estou na pesquisa de algum Global EX USA e de Renda Fixa.

Agora a questão é, alguém construiu dessa forma e faz sentido? Pra fugir da grande correlação entre ETFs? Não me entra na cabeça ter tanta redundância em 8/10 empresas que estão em vários diferentes e com tanto peso.

Quais as principais desvantagens que eu não estou vendo com essa lógica?

Editado por João Soter Corrêa Neto
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6 respostas para essa pergunta

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6 minutes ago, João Soter Corrêa Neto disse:

Venho analisando e pensando no modo que vou montar minha carteira internacional, pensando tanto em EUA como Global. Agora com o fim do curso e analisando ETFs de forma mais detalhada, comecei a perceber a grande correlação entre os diversos ETFs que existem, seja por setor ou globais.

Muita gente tem VT como global, mas comparando ele com IVV, percebe-se que as 10 maiores posições são basicamente as mesmas, com pesos muito distantes. Caso a pessoa opte por ainda investir em QQQ, porque gosta do setor de tecnologia, dai praticamente as mesmas 10 (com algumas variações) tem quase 52% do peso. 

Dessa forma, achei melhor setorizar os ETFs, mesmo que alguns não tenham o mesmo histórico de performance desses, no caso das techs, pega-las diretamente me parece fazer algum sentido, considerando o peso delas nos ETFs, e como elas que pesaram muito no desempenho deles.

Penso hoje em comprar diretamente Nvidia, Google, TSM e Broadcom por exemplo, Oracle e Microsoft também fazem sentido, e o resto setorizar por ETFs.

Setor Industrial, como VIS ou IYJ;
Setor Financeiro, como XLF;
Small Caps, como o IJR;
 

São alguns exemplos, ainda estou na pesquisa de algum Global EX USA e de Renda Fixa.

Agora a questão é, alguém construiu dessa forma e faz sentido? Pra fugir da grande correlação entre ETFs? Não me entra na cabeça ter tanta redundância em 8/10 empresas que estão em vários diferentes e com tanto peso.

Quais as principais desvantagens que eu não estou vendo com essa lógica?

Pra mim parece fazer sentido, mas sou da Turma 40.

Eu vi sobre os investimentos mundiais descorrelacionados da Yale ontem.

Talvez pesquisar sobre eles te ajude a montar essa estratégia. 

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@João Soter Corrêa Neto Aqui está um artigo da Suno sobre o método deles.

https://www.suno.com.br/artigos/modelo-de-yale-como-funciona-e-por-que-eu-acredito-nele/

Esse artigo também explica bem (achei ele o que melhor explicada a estratégia):

https://rankia.com.br/ivy-estrategia-de-investimento/

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23 horas atrás, João Soter Corrêa Neto disse:

Venho analisando e pensando no modo que vou montar minha carteira internacional, pensando tanto em EUA como Global. Agora com o fim do curso e analisando ETFs de forma mais detalhada, comecei a perceber a grande correlação entre os diversos ETFs que existem, seja por setor ou globais.

Muita gente tem VT como global, mas comparando ele com IVV, percebe-se que as 10 maiores posições são basicamente as mesmas, com pesos não muito distantes. Caso a pessoa opte por ainda investir em QQQ, porque gosta do setor de tecnologia, dai praticamente as mesmas 10 (com algumas variações) tem quase 52% do peso. 

Dessa forma, achei melhor setorizar os ETFs, mesmo que alguns não tenham o mesmo histórico de performance desses, no caso das techs, pega-las diretamente me parece fazer algum sentido, considerando o peso delas nos ETFs, e como elas que pesaram muito no desempenho deles.

Penso hoje em comprar diretamente Nvidia, Google, TSM e Broadcom por exemplo, Oracle e Microsoft também fazem sentido, e o resto setorizar por ETFs.

Setor Industrial, como VIS ou IYJ;
Setor Financeiro, como XLF;
Small Caps, como o IJR;
 

São alguns exemplos, ainda estou na pesquisa de algum Global EX USA e de Renda Fixa.

Agora a questão é, alguém construiu dessa forma e faz sentido? Pra fugir da grande correlação entre ETFs? Não me entra na cabeça ter tanta redundância em 8/10 empresas que estão em vários diferentes e com tanto peso.

Quais as principais desvantagens que eu não estou vendo com essa lógica?

João, que ótimo ver essa análise. Vou dar minha contribuição:

Sobre a correlação entre ETFs:
Realmente, muitos ETFs globais, como VT, e setoriais, como QQQ ou IVV, acabam sendo altamente concentrados nas mesmas big techs. Essa sobreposição pode tirar um pouco da diversificação que a galera busca quando monta uma carteira de ETFs. Então, sua lógica de setorizar e investir diretamente nas ações que você acredita faz sentido pra reduzir essa redundância. Para verificar a correlação tem o

Vantagens da sua abordagem:

Maior personalização: você foca nos setores ou empresas que realmente acredita, como Nvidia, Google, etc., e ajusta a alocação do jeito que faz mais sentido pra você.

Redução de custos indiretos: evita pagar taxas de administração em vários ETFs que acabam comprando praticamente as mesmas ações.

Controle do portfólio: você gerencia o peso de cada ação/setor, sem depender das regras de composição do ETF.

Desvantagens que podem surgir:

Complexidade de gestão: comprar ações individuais demanda mais atenção, seja pra acompanhar resultados ou rebalancear a carteira. Fora que no caso de ações no exterior é um mercado que temos menos conhecimento.

Menor diversificação: quando você seleciona diretamente algumas empresas (mesmo que de setores fortes), pode acabar mais exposto a riscos específicos delas.

Custos de operação: dependendo da corretora e do volume investido, o custo de operar ações individuais pode ser maior do que investir via ETFs.

Risco de viés: às vezes, ao focar em empresas específicas, a gente pode subestimar os benefícios de ter exposição mais ampla (o VT, por exemplo, é bem equilibrado no longo prazo).

Sobre os ETFs setoriais que você mencionou:

VIS/IYJ: ótimos pra capturar o crescimento do setor industrial.

XLF: interessante pro financeiro, mas cuidado com a volatilidade do setor, eu considero um bom ETF, mas precisa ficar ligado nessa oscilação.

IJR: small caps são legais pra diversificar, mas têm mais risco e podem demorar pra performar.

Global Ex-USA: dê uma olhada no VXUS, ou se quiser algo com foco em mercados emergentes, EEM pode ser uma opção interessante. Tem um tópico ótimo aqui na comunidade do Malheiros sobre ETFs.

Renda fixa: se você quer algo internacional, TLT (longos) e BND (diversificado) são boas opções nos EUA.

Em resumo, sua lógica de evitar redundância é bem válida e faz sentido pra quem quer mais controle e está disposto a se aprofundar. Só se liga no trabalho extra que vem com essa estratégia e nos custos envolvidos. Talvez misturar um global e setorizar o resto (incluindo as ações techs que curte) seja um equilíbrio legal.

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2 horas atrás, Daniele Vilela disse:

Em resumo, sua lógica de evitar redundância é bem válida e faz sentido pra quem quer mais controle e está disposto a se aprofundar. Só se liga no trabalho extra que vem com essa estratégia e nos custos envolvidos. Talvez misturar um global e setorizar o resto (incluindo as ações techs que curte) seja um equilíbrio legal.

É, pelo que estou pesquisando, é isso mesmo, deixa mais complexa a gestão, mas evita correlação alta e setoriza melhor. 

No fundo, o peso das Techs que vou pegar direto será baixo comparando a carteira total, então vou tentar manter o equilíbrio, ainda preciso entrar nos ETFs e mais renda fixa, pois eu tinha muita variável no Brasil só, depois que estiver tudo equilibrado, vou vendo na pratica como será, dai é ajustar o curso aos poucos.

Obrigado pelo feedback!

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