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A Teoria, A Prática e o seu momento de vida


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Oi S@rdinhas,

Ao longo da vida vivenciamos vários momentos diferentes e tentamos encaixar a nossa realidade às diversas teorias ensinadas em awlas.

Alguém se lembra de alguma situação ocorrida na véspera do dia de ficar rico (rico de pobre premium... rsss)?  Aquele dia anterior a quando você vai receber uma grana e, dia esse em que você está no auge da pindaiba...

Eu me lembro claramente de um dia desses, na véspera do dia que eu iria receber uma grana boa por um serviço realizado e que eu tinha apenas 5 reais na carteira.  Não lembro exatamente quando foi, mas lembro que uma "promoção de quarteirão" no McDonalds custava 4,70.  Pois bem, fui almoçar, pedi a promoção e paguei com a derradeira nota de 5.  O atendente do McDonalds erro no troco e me deu 5,30 de volta, em vez dos 30 centavos devidos.  Naquele dia, aqueles 5 reais era uma fortuna e, mesmo sendo errado, na condição que eu estava, interpretei isso como uma "ajuda divina" e não reclamei do troco errado.  No dia seguinte, já "rico", voltei no McDonalds e disse ao caixa que eu achava que ele havia se enganado no dia anterior, me dando um troco a mais.  O cara ficou extremamente agradecido por eu ter sido "honesto".  Isso tem muito tempo, mas me lembro como se fosse ontem...

Passado muito tempo para os dias de hoje, onde ganho bem mais do que ganhava na época, já tenho minha vida financeira bem organizada e fico me deparando e questionando sobre os ensinamentos sobre estabelecer metas para tudo, fazer orçamento detalhado, separar a grana para cobrir qualquer despesa extra ou gasto "fora da curva" e o meu atual momento "financeiro" de vida.

A teoria diz que "quer/precisa uma TV nova?" O aparelho de ar condicionado quebrou?  Ou você recorre à reserva de emergência ou se planeja para comprar.  Na minha atual realidade, o preço de uma TV ou Ar Condicionado cabe tranquilamente na verba de "prazeres" do mês ou de 2 meses.  Não preciso provisionar esse tipo de gasto extraordinário como meta, pois consigo encaixar o pagamento no meu fluxo de caixa, talvez tendo que dar uma espremida de um lado ou de outro, mas consigo comprar coisas para suprirem essas necessidades com compras que eu chamo de "meio-impulso".  Não vou dormir mal e com calor; vou sair e comprar um ar-condicionado novo no dia que velho pifar.  Nem gosto de ar split por causa de um único motivo:  se o meu ar velho pifar, vou na loja, compro um novo, levo para casa, eu mesmo troco um pelo outro e o fresquinho chega de imediato, sem ter que depender de alguém para instalar para mim.

No meu passado de gastador perdulário, ia depender do cartão ter limite para comportar a compra e compraria sem pensar, do mesmo jeito que faria hoje em dia.  A única e GRANDE diferença é que hoje, na pior das hipóteses, eu posso recorrer à reserva de emergência para tapar um buraco, embora eu vá fazer de tudo para não precisar.

No fundo, é tudo uma questão de organização financeira e momento financeiro.  Na minha humilde opinião, se você é financeiramente organizado, consegue se dar ao luxo de agir assim, embora a teoria dite outro comportamento.

Sei que esse comportamento não vale para qualquer um, e vale menos ainda para aqueles que estão no início da jornada de acumulo de ativos e sem um lastro que permita essas loucuras.

Meu lema atual é bem rebelde.. rssss.  Comporte-se mal, mas com responsabilidade.

Tem mais alguém por aí que pensa/age de forma parecida comigo?

  • Brabo 2
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Oi William, boa noite!!

Que levante a mão o jovem que não foi perdulário com sues primeiros ganhos!!! 

Me lembro da época da faculdade, quando estava no segundo ano, que eu fazia alguns trabalhos para os amigos do terceiro e quarto anos, estou falando de 1997 a 2000, e cobrava pelos trabalhos, que eram coisas bem simples para mim, mas que os outros odiavam, cerca de R$10,00 por trabalho. Tinha semana que recebia de R$80 a R$100. Isso era quase o salário mínimo mensal da época.

No final do mês ia ao shopping e gastava tudo em roupas de marca.

Hoje uso roupas sem marcas famosas e vai muito bem também, gasto bem menos e guardo muito mais. São os privilégios da juventude, ser inconsequente e ter o tempo para nos ensinar. 

Pena que muitos jovens ainda não escutam os mais velhos e alguns ainda fazem dívidas de 12, 24 meses para ter um Iphone. 

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