Leonardo Borella Santos Postado Segunda-feira às 12:39 Compartilhar Postado Segunda-feira às 12:39 01/03/25, Sábado, primeiro de março, um dia para sentir. Enquanto o mundo dançava entre corpos brilhosos, perdidos no mar de purpurina e fantasias ousadas, eu e os meus escolhemos outro carnaval. Voltamos às raízes, às pedras antigas, à montanha que um dia foi nosso reino infantil. Armamos mochilas de carne, de riso, de brasa, e seguimos, passos pesados sob um sol que gargalhava. Lá no topo, o vento nos abraçou, mas faltava o altar: não havia churrasqueira, então esculpimos uma na rocha. Quantas pedras fazem um lar para o fogo? Aprendemos na marra, no suor, no cansaço. Pedra por pedra, a resposta veio. Nosso ritual foi completo. Nos conectamos com a terra, como antes, como sempre. Um se fundiu ao chão de forma… intensa, se despedindo do supérfluo entre folhas secas. Outro, em névoas verdes, encontrou sua paz. E eu? Eu dancei entre os galhos, até o vento me puxar de volta à realidade. Doeu. Mas amigos sabem consertar ossos. No fim, o gosto da cachaça lá no alto ainda é nostálgico. O tempo passou, mas o riso segue ecoando entre as árvores. Talvez as festas lá embaixo brilhem mais, mas nada reluz como um dia vivido entre irmãos de alma. Não é tão hardcore mais, mas continua sendo bom. Acho que prefiro o dia com eles do que ficar com várias mulheres de padrão incrivelmente superior ao meu... Mentira, talvez eu prefira elas. Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Claudio Barbosa Postado Segunda-feira às 13:29 Compartilhar Postado Segunda-feira às 13:29 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
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