Como mencionei no título, estou aqui para discutir uma questão muito importante que afeta diretamente o planejamento da minha aposentadoria. Decidi compartilhar detalhes sobre minha situação financeira e estratégia de investimentos no confessionário, pois isso envolve detalhes sensíveis como salários. Estou buscando opiniões para confirmar ou ajustar o que estou pensando em fazer, abrir os olhos para aspectos que talvez não tenha considerado, ou até mesmo para ouvir sugestões de caminhos alternativos.
Em uma fase da vida como a minha, uma escolha equivocada pode ter grandes consequências no meu futuro financeiro. Portanto, aqui vai o meu caso:
Recentemente completei 48 anos e trabalho em uma empresa que oferece um plano de previdência privada aos funcionários, similar ao PGBL, que permite deduções fiscais de até 12% no Imposto de Renda. Na hora da aposentadoria, terei a opção de resgatar o montante acumulado de uma vez ou recebê-lo em parcelas mensais.
Estou na empresa há quase 8 anos e optei pelo regime de tributação regressivo. O plano oferece cinco perfis de investimento:
Super conservador
100% do CDI
Conservador
80% em títulos de renda fixa
10% em títulos de renda variável no Brasil
10% em bolsas internacionais
Moderado
65% em títulos de renda fixa
25% em títulos de renda variável no Brasil
10% em bolsas internacionais
Agressivo
50% em títulos de renda fixa
40% em títulos de renda variável no Brasil
10% em bolsas internacionais
Super agressivo
35% em títulos de renda fixa
55% em títulos de renda variável no Brasil
10% em bolsas internacionais
Migrei entre os perfis moderado e agressivo ao longo dos anos, dependendo das condições econômicas, e atualmente estou no perfil super conservador, desde que a SELIC foi elevada para 7,75% durante a pandemia.
A taxa de administração é de 0,39% ao ano sobre o saldo total e, as contribuições são estruturadas da seguinte maneira:
Minha contribuição:
Atualmente contribuo com 12% do meu salário, o que equivale a R$1.696,72 mensais
Contribuição da empresa (patrocinadora):
Com minha contribuição atual de 12%, a empresa faz duas adições distintas ao plano:
Base fixa: Eles adicionam 1.5% da Unidade de Referência (UR), que atualmente é R$6.963,01 - resultando em R$104,45
Contribuição variável: Além da base fixa, a empresa também adiciona a mesma porcentagem que eu contribuo, (limitado à 6%) sobre a diferença entre o meu salário e a UR, resultando em R$430,58
O saldo atual do meu plano é de R$152.771,25 - com rendimentos mensais de R$1.461,50 que estão crescendo devido aos juros compostos.
Fiz uma projeção hipotética e, mantendo os aportes e a taxa SELIC atual por mais 17 anos, poderia acumular R$3.162.453,10 bruto. Ajustando para um IPCA de 4.5%, isso resultaria em aproximadamente R$1.496.398,13 no valor de hoje; com um IPCA de 8%, seria cerca de R$854.712,88
No curso, o @Raul sugere que deveríamos aportar 25% dos ganhos para os investimentos. Isso posto, atualmente, aporto 12% na previdência e estou considerando como investir os restantes 13%. A questão é: devo manter os 12% na previdência e alocar os outros 13% em investimentos conforme o PIAR / diagrama do cerrado, ou seria mais estratégico diminuir minha contribuição na previdência para 6% para maximizar a contribuição da empresa, ou ainda reduzir para 1-2% para investir mais em outras áreas?
Além disso, estou avaliando as opções de matching oferecidas pela empresa, que variam desde 100% de matching para uma contribuição de 1% do meu salário até porcentagens menores para contribuições maiores. Preciso decidir se busco o melhor matching possível com uma contribuição mínima ou se opto por aumentar minha contribuição para obter uma maior participação da empresa, mesmo que isso signifique investir uma quantia significativa do meu próprio bolso.
Aqui estão as opções de matching:
1% de contribuição – 100% de matching
2% de contribuição – 87.69% de matching
3% de contribuição – 75.38% de matching
4% de contribuição – 69.22% de matching
5% de contribuição – 65.53% de matching
6% de contribuição – 63.07% de matching
Há também o impacto que uma redução nos meus aportes teria sobre o abatimento do meu imposto de renda. Considerando essas opções, qual seria a abordagem mais vantajosa? Investir menos na previdência e mais em outros ativos pode ser mais benéfico a longo prazo?
Agradeço qualquer feedback, insights ou sugestões que possam ajudar a esclarecer essas questões ou apontar algo que eu possa não ter considerado.
Pergunta
Anônimo
Olá, pessoal,
Como mencionei no título, estou aqui para discutir uma questão muito importante que afeta diretamente o planejamento da minha aposentadoria. Decidi compartilhar detalhes sobre minha situação financeira e estratégia de investimentos no confessionário, pois isso envolve detalhes sensíveis como salários. Estou buscando opiniões para confirmar ou ajustar o que estou pensando em fazer, abrir os olhos para aspectos que talvez não tenha considerado, ou até mesmo para ouvir sugestões de caminhos alternativos.
Em uma fase da vida como a minha, uma escolha equivocada pode ter grandes consequências no meu futuro financeiro. Portanto, aqui vai o meu caso:
Recentemente completei 48 anos e trabalho em uma empresa que oferece um plano de previdência privada aos funcionários, similar ao PGBL, que permite deduções fiscais de até 12% no Imposto de Renda. Na hora da aposentadoria, terei a opção de resgatar o montante acumulado de uma vez ou recebê-lo em parcelas mensais.
Estou na empresa há quase 8 anos e optei pelo regime de tributação regressivo. O plano oferece cinco perfis de investimento:
Migrei entre os perfis moderado e agressivo ao longo dos anos, dependendo das condições econômicas, e atualmente estou no perfil super conservador, desde que a SELIC foi elevada para 7,75% durante a pandemia.
A taxa de administração é de 0,39% ao ano sobre o saldo total e, as contribuições são estruturadas da seguinte maneira:
O saldo atual do meu plano é de R$152.771,25 - com rendimentos mensais de R$1.461,50 que estão crescendo devido aos juros compostos.
Fiz uma projeção hipotética e, mantendo os aportes e a taxa SELIC atual por mais 17 anos, poderia acumular R$3.162.453,10 bruto. Ajustando para um IPCA de 4.5%, isso resultaria em aproximadamente R$1.496.398,13 no valor de hoje; com um IPCA de 8%, seria cerca de R$854.712,88
No curso, o @Raul sugere que deveríamos aportar 25% dos ganhos para os investimentos. Isso posto, atualmente, aporto 12% na previdência e estou considerando como investir os restantes 13%. A questão é: devo manter os 12% na previdência e alocar os outros 13% em investimentos conforme o PIAR / diagrama do cerrado, ou seria mais estratégico diminuir minha contribuição na previdência para 6% para maximizar a contribuição da empresa, ou ainda reduzir para 1-2% para investir mais em outras áreas?
Além disso, estou avaliando as opções de matching oferecidas pela empresa, que variam desde 100% de matching para uma contribuição de 1% do meu salário até porcentagens menores para contribuições maiores. Preciso decidir se busco o melhor matching possível com uma contribuição mínima ou se opto por aumentar minha contribuição para obter uma maior participação da empresa, mesmo que isso signifique investir uma quantia significativa do meu próprio bolso.
Aqui estão as opções de matching:
1% de contribuição – 100% de matching
2% de contribuição – 87.69% de matching
3% de contribuição – 75.38% de matching
Há também o impacto que uma redução nos meus aportes teria sobre o abatimento do meu imposto de renda. Considerando essas opções, qual seria a abordagem mais vantajosa? Investir menos na previdência e mais em outros ativos pode ser mais benéfico a longo prazo?
Agradeço qualquer feedback, insights ou sugestões que possam ajudar a esclarecer essas questões ou apontar algo que eu possa não ter considerado.
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