Kevin Cordeiro Peixoto Postado 15 horas atrás Postado 15 horas atrás Sei que vai ter gente que vai discordar, mas fiquei refletindo sobre isso... Faz tempo que não convivo com jovens de uns 18 anos, e me peguei pensando sobre a educação acadêmica e cultural. Esses dias, conversei com um recém-formado no ensino médio e mandei umas perguntas simples: O que é 1m²? / Quanto é 16 x 4? / O que é precipitação e estiagem? Como dividir X meses por 12 para encontrar o número de anos? Errou tudo. E olha que nem foram perguntas mirabolantes. Aí fiquei naquela dúvida: "Será que a culpa é dele ou do ensino que ele recebeu?" Uns dias depois, vi uma reportagem dizendo que 95% dos alunos terminam o ensino médio sem dominar o básico da matemática. Aí ficou difícil defender, né? Outro caso: conheci um cliente, advogado de sucesso, que tem um filho de 20 anos e "influencer de cassino online". Deu pra sentir que ele ficou meio envergonhado — mas tentou aliviar, dizendo que o filho tinha um supercarro (nem lembro qual era). Com tudo isso, comecei a pensar... O Raul vive elogiando a juventude — talvez lá em Goiás a coisa seja diferente, só pode. Não estou aqui pra julgar nem pra bater palma, mas acho sinceramente que isso é mais preocupante do que as gerações antigas que tinham dificuldade com tecnologia. Porque, convenhamos: saber usar TikTok e Instagram não é saber informática. E já saíram várias matérias mostrando que muitos jovens estão travando no mercado de trabalho por não saber usar coisas básicas, tipo e-mail e Excel. E vocês, o que acham disso? Já passaram ou vivem situação parecida? 4
Adryan Figueira Postado 14 horas atrás Postado 14 horas atrás 24 minutes ago, Kevin Cordeiro Peixoto disse: Sei que vai ter gente que vai discordar, mas fiquei refletindo sobre isso... Faz tempo que não convivo com jovens de uns 18 anos, e me peguei pensando sobre a educação acadêmica e cultural. Esses dias, conversei com um recém-formado no ensino médio e mandei umas perguntas simples: O que é 1m²? / Quanto é 16 x 4? / O que é precipitação e estiagem? Como dividir X meses por 12 para encontrar o número de anos? Errou tudo. E olha que nem foram perguntas mirabolantes. Aí fiquei naquela dúvida: "Será que a culpa é dele ou do ensino que ele recebeu?" Uns dias depois, vi uma reportagem dizendo que 95% dos alunos terminam o ensino médio sem dominar o básico da matemática. Aí ficou difícil defender, né? Outro caso: conheci um cliente, advogado de sucesso, que tem um filho de 20 anos e "influencer de cassino online". Deu pra sentir que ele ficou meio envergonhado — mas tentou aliviar, dizendo que o filho tinha um supercarro (nem lembro qual era). Com tudo isso, comecei a pensar... O Raul vive elogiando a juventude — talvez lá em Goiás a coisa seja diferente, só pode. Não estou aqui pra julgar nem pra bater palma, mas acho sinceramente que isso é mais preocupante do que as gerações antigas que tinham dificuldade com tecnologia. Porque, convenhamos: saber usar TikTok e Instagram não é saber informática. E já saíram várias matérias mostrando que muitos jovens estão travando no mercado de trabalho por não saber usar coisas básicas, tipo e-mail e Excel. E vocês, o que acham disso? Já passaram ou vivem situação parecida? Olha, eu sou obrigado a concordar que a situação é meio precária. Tenho 19 anos e sempre fui um bom aluno, mas também não acho que eu saiba muito mais que o geral. O ensino sempre foi péssimo na escola pública. Eu já tive professores que literalmente dormiam durante a aula. Mas também tive muitos que eram excelentes e se dedicavam ao máximo. Grande parte do problema, no entanto, vem dos próprios alunos, que não fazem nem o mínimo esforço para aprender. Toda regra tem exceção. Eu tinha uma colega de turma que sabia tudo, as vezes mais do que o próprio professor ensinava. Às vezes, ela até complementava a explicação com coisas que nem ele sabia. Ela era muito boa aluna, mas também extremamente dedicada. Trabalho desde os meus 13 ou 14 anos, mas a verdade é que, desde os 3, eu já estava dentro de um comércio, meus pais não tinham onde me deixar enquanto trabalhavam por falta de condição(totalmente diferente de hoje em dia, Graças a Deus hoje temos uma condição acima da media da cidade). Hoje, aos 19, sou dono da minha própria loja, depois de juntar dinheiro do meu trabalho por anos para isso. Minha loja fica ao lado de uma escola, e eu vejo diariamente alunos do terceiro ano que não sabem fazer contas básicas, como 7,50 + 1,50. Esses dias mesmo, vi gente prestes a se formar errando a conta mais simples do mundo: 1,50 + 1,50. Por dentro, eu fiquei tipo: ??????????????????????????????????????? É realmente uma situação complicada, e que eu nunca tinha percebido tão claramente enquanto ainda estudava. Hoje, vejo que é bem pior do que eu imaginava. (so para pontuar eu sabia praticamente tudo que voce citou que o menino nao sabia haahah, a unica coisa que nao conhecia era estiagem, mas fui pesquisar e agora sei oque significa) 3
Kevin Cordeiro Peixoto Postado 14 horas atrás Author Postado 14 horas atrás 5 minutes ago, Adryan Figueira disse: Olha, eu sou obrigado a concordar que a situação é meio precária. Tenho 19 anos e sempre fui um bom aluno, mas também não acho que eu saiba muito mais que o geral. O ensino sempre foi péssimo na escola pública. Eu já tive professores que literalmente dormiam durante a aula. Mas também tive muitos que eram excelentes e se dedicavam ao máximo. Grande parte do problema, no entanto, vem dos próprios alunos, que não fazem nem o mínimo esforço para aprender. Toda regra tem exceção. Eu tinha uma colega de turma que sabia tudo, as vezes mais do que o próprio professor ensinava. Às vezes, ela até complementava a explicação com coisas que nem ele sabia. Ela era muito boa aluna, mas também extremamente dedicada. Trabalho desde os meus 13 ou 14 anos, mas a verdade é que, desde os 3, eu já estava dentro de um comércio, meus pais não tinham onde me deixar enquanto trabalhavam por falta de condição(totalmente diferente de hoje em dia, Graças a Deus hoje temos uma condição acima da media da cidade). Hoje, aos 19, sou dono da minha própria loja, depois de juntar dinheiro do meu trabalho por anos para isso. Minha loja fica ao lado de uma escola, e eu vejo diariamente alunos do terceiro ano que não sabem fazer contas básicas, como 7,50 + 1,50. Esses dias mesmo, vi gente prestes a se formar errando a conta mais simples do mundo: 1,50 + 1,50. Por dentro, eu fiquei tipo: ??????????????????????????????????????? É realmente uma situação complicada, e que eu nunca tinha percebido tão claramente enquanto ainda estudava. Hoje, vejo que é bem pior do que eu imaginava. (so para pontuar eu sabia praticamente tudo que voce citou que o menino nao sabia haahah, a unica coisa que nao conhecia era estiagem, mas fui pesquisar e agora sei oque significa) Que bom cara, que tu aparentemente tem uma cabeça boa, acredito que boa parte veio do próprio ato de ajudar seus pais, pois você aprender a lidar com o publico e a matemática, de um simples troco. Vejo que hoje é dificil para os professores lidarem com as distrações dos smartphones, junto a isso a falta de aplicabilidade das matérias no uso no dia dia.
Adryan Figueira Postado 14 horas atrás Postado 14 horas atrás 1 minute ago, Kevin Cordeiro Peixoto disse: Que bom cara, que tu aparentemente tem uma cabeça boa, acredito que boa parte veio do próprio ato de ajudar seus pais, pois você aprender a lidar com o publico e a matemática, de um simples troco. Vejo que hoje é dificil para os professores lidarem com as distrações dos smartphones, junto a isso a falta de aplicabilidade das matérias no uso no dia dia. Com toda certeza me ajudou bastante. Aqui na minha cidade, os celulares foram proibidos nas escolas(acredito que no estado todo, nao sei informar corretamente). Mas todo mundo sabe que isso não funciona 100%. Pelo menos dentro da sala de aula não usam mais, até onde eu sei. Mas muitos ainda levam escondido e usam quando não tem ninguém por perto(isso eu vejo). Mas, sinceramente, só de não usarem durante a aula já é um grande avanço. 1
Mateus Souza Postado 14 horas atrás Postado 14 horas atrás 55 minutes ago, Kevin Cordeiro Peixoto disse: Sei que vai ter gente que vai discordar, mas fiquei refletindo sobre isso... Faz tempo que não convivo com jovens de uns 18 anos, e me peguei pensando sobre a educação acadêmica e cultural. Esses dias, conversei com um recém-formado no ensino médio e mandei umas perguntas simples: O que é 1m²? / Quanto é 16 x 4? / O que é precipitação e estiagem? Como dividir X meses por 12 para encontrar o número de anos? Errou tudo. E olha que nem foram perguntas mirabolantes. Aí fiquei naquela dúvida: "Será que a culpa é dele ou do ensino que ele recebeu?" Uns dias depois, vi uma reportagem dizendo que 95% dos alunos terminam o ensino médio sem dominar o básico da matemática. Aí ficou difícil defender, né? Outro caso: conheci um cliente, advogado de sucesso, que tem um filho de 20 anos e "influencer de cassino online". Deu pra sentir que ele ficou meio envergonhado — mas tentou aliviar, dizendo que o filho tinha um supercarro (nem lembro qual era). Com tudo isso, comecei a pensar... O Raul vive elogiando a juventude — talvez lá em Goiás a coisa seja diferente, só pode. Não estou aqui pra julgar nem pra bater palma, mas acho sinceramente que isso é mais preocupante do que as gerações antigas que tinham dificuldade com tecnologia. Porque, convenhamos: saber usar TikTok e Instagram não é saber informática. E já saíram várias matérias mostrando que muitos jovens estão travando no mercado de trabalho por não saber usar coisas básicas, tipo e-mail e Excel. E vocês, o que acham disso? Já passaram ou vivem situação parecida? Cara, vou te dizer: tenho 24 anos e vou dar um panorama de como foi meu ensino público. Até o terceiro ano, eu só tinha estudado até Bhaskara. Estou falando da região Sul de São Paulo (ABC Paulista), e o que salvou minha educação foi o SENAI. Lá, aprendi de verdade a ter postura, além de português, matemática, direitos civis e até desenvolvimento comportamental. Não sei se é falta de interesse dos jovens ou se o ensino realmente decaiu muito, mas afirmo que o ensino “privado” do SENAI salvou meu futuro. 3
Tadeu Baptista Bovo Postado 13 horas atrás Postado 13 horas atrás 1 hora atrás, Kevin Cordeiro Peixoto disse: Sei que vai ter gente que vai discordar, mas fiquei refletindo sobre isso... Faz tempo que não convivo com jovens de uns 18 anos, e me peguei pensando sobre a educação acadêmica e cultural. Esses dias, conversei com um recém-formado no ensino médio e mandei umas perguntas simples: O que é 1m²? / Quanto é 16 x 4? / O que é precipitação e estiagem? Como dividir X meses por 12 para encontrar o número de anos? Errou tudo. E olha que nem foram perguntas mirabolantes. Aí fiquei naquela dúvida: "Será que a culpa é dele ou do ensino que ele recebeu?" Uns dias depois, vi uma reportagem dizendo que 95% dos alunos terminam o ensino médio sem dominar o básico da matemática. Aí ficou difícil defender, né? Outro caso: conheci um cliente, advogado de sucesso, que tem um filho de 20 anos e "influencer de cassino online". Deu pra sentir que ele ficou meio envergonhado — mas tentou aliviar, dizendo que o filho tinha um supercarro (nem lembro qual era). Com tudo isso, comecei a pensar... O Raul vive elogiando a juventude — talvez lá em Goiás a coisa seja diferente, só pode. Não estou aqui pra julgar nem pra bater palma, mas acho sinceramente que isso é mais preocupante do que as gerações antigas que tinham dificuldade com tecnologia. Porque, convenhamos: saber usar TikTok e Instagram não é saber informática. E já saíram várias matérias mostrando que muitos jovens estão travando no mercado de trabalho por não saber usar coisas básicas, tipo e-mail e Excel. E vocês, o que acham disso? Já passaram ou vivem situação parecida? Eu com 45 anos, lembrando que na MINHA época de ginásio e colegial reclamava que a escola não estava ensinando coisas importantes, e não sabia tornar assuntos que querem ensinar interessantes. Fui duramente criticado pela coordenação, diretoria da escola por falar isso. Pelo visto, nada mudou. Triste. 1
Kevin Cordeiro Peixoto Postado 13 horas atrás Author Postado 13 horas atrás 36 minutes ago, Mateus Souza disse: Cara, vou te dizer: tenho 24 anos e vou dar um panorama de como foi meu ensino público. Até o terceiro ano, eu só tinha estudado até Bhaskara. Estou falando da região Sul de São Paulo (ABC Paulista), e o que salvou minha educação foi o SENAI. Lá, aprendi de verdade a ter postura, além de português, matemática, direitos civis e até desenvolvimento comportamental. Não sei se é falta de interesse dos jovens ou se o ensino realmente decaiu muito, mas afirmo que o ensino “privado” do SENAI salvou meu futuro. Acreito! Nessas últimas duas décadas, venderam a ideia de que ensino superior era sinônimo de emprego garantido e ascensão social. Sempre olhei pra isso com desconfiança. Em países desenvolvidos, o ensino técnico e o superior caminham lado a lado — um focado na prática, o outro na pesquisa e desenvolvimento. Funciona bem. Cada um no seu quadrado, sem hierarquia forçada, remunerações equivalentes. Aqui, é diferente. Colocaram o diploma debaixo do braço e acharam que isso bastava. Resultado? Um monte de gente formada sem preparo real para o mercado, enquanto faltam profissionais técnicos qualificados. Mas isso já é avançado, o inicial é saber dar e receber um troco e entender 10% de desconto em uma compra ou venda.
Recommended Posts