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Pergunta

7 respostas para essa pergunta

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31 minutes ago, Carlos José De Lima Filho disse:

fala galera,bom dia,analisando algumas empresas notei um dado que me chamou atenção,a ambev possui um payout de 73%,se ela distribui isso tudo do seu lucro aos acionistas ela investe no seu crescimento de que forma?

A AmBev já pode ser considerada uma empresa madura, não muito como se expandir mais, então com os 27%que sobram é totalmente possível é realizar os investimentos necessários, além disso, o payout pode ser ajustado para mais ou para menos a depender da situação da empresa e do que é definitivo nos estatutos.

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31 minutes ago, Jaimson Bispo disse:

A AmBev já pode ser considerada uma empresa madura, não muito como se expandir mais, então com os 27%que sobram é totalmente possível é realizar os investimentos necessários, além disso, o payout pode ser ajustado para mais ou para menos a depender da situação da empresa e do que é definitivo nos estatutos.

valeu man

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Do meu Scuttlebutt:

Pergunta: Como está o departamento de P&D da empresa? Qual a receita gerada para cada centavo gasto com P&D?

A indústria de bebidas não é intensiva em P&D em termos de percentual do faturamento – tipicamente, empresas de bens de consumo investem menos em pesquisa fundamental do que indústrias farmacêuticas ou de tecnologia. Ainda assim, a Ambev apresenta forte eficácia em P&D, convertendo investimentos em pesquisa e inovação em produtos rentáveis e melhorias de processo significativas. Embora a companhia não detalhe publicamente seus gastos específicos com P&D (essas despesas geralmente estão embutidas em custos operacionais), é possível avaliar a eficácia de suas atividades de desenvolvimento pelos resultados obtidos.

Nos últimos anos, a Ambev lançou diversas inovações de produto e melhorias tecnológicas, o que sinaliza um departamento de P&D atuante. A empresa mantém centros técnicos e laboratórios cervejeiros que desenvolvem novas receitas, aprimoram ingredientes e testam processos produtivos. Por exemplo, o desenvolvimento de variantes sem álcool de cervejas consagradas implicou em P&D para remover o álcool mantendo sabor – tecnologia que a Ambev dominou e implementou com sucesso, visto o lançamento de Brahma 0,0% e Skol 0,0%. Outro indicativo é a criação de embalagens e sistemas de envase inovadores: a Ambev introduziu garrafas mais leves e otimizadas (reduzindo uso de vidro por unidade) e tampas que preservam melhor a carbonatação, frutos de pesquisa incremental em engenharia de embalagem.

Em termos de efetividade financeira, cada real aplicado em inovação parece gerar um bom retorno em receita. A receita por hectolitro da Ambev vem crescendo, em parte por conta de produtos de maior valor agregado derivados de inovação. No 1º trimestre de 2023, por exemplo, a companhia reportou um aumento de 26,9% na receita líquida por hectolitro em comparação ao ano anterior, reflexo de melhora de mix e inovações, enquanto o volume físico teve leve queda de 0,4%. Isso sugere que novas linhas (premium, saborizadas, sem álcool etc.) vêm aumentando o faturamento por unidade vendida, sinal de sucesso das iniciativas de desenvolvimento de produtos. Em outras palavras, o retorno comercial do P&D – medido indiretamente pelo crescimento de vendas de itens novos ou aprimorados – tem sido positivo.

Além de novos produtos, o P&D da Ambev se traduz em ganhos de eficiência. A empresa investe em tecnologia de processo, muitas vezes desenvolvida internamente ou adaptada em suas fábricas. Por exemplo, avanços na automação das linhas de produção e no tratamento de água e efluentes reduziram custos operacionais ao longo dos anos. A economia de insumos é um foco: o índice médio de consumo de água por litro de cerveja produzida caiu significativamente na última década (a empresa tem divulgado metas de reduzir esse índice ano a ano, estando hoje entre os melhores do setor mundialmente). Essa melhora resulta de pesquisa em processos fabris e reutilização de água, um esforço de P&D aplicado à sustentabilidade e à eficiência. Cada centavo investido nessas melhorias retorna em forma de redução de custos e vantagem competitiva, reforçando margens.

Uma métrica qualitativa do sucesso do P&D da Ambev é a frequência de lançamentos bem-sucedidos. Nos últimos cinco anos, a empresa colocou no mercado dezenas de novos rótulos ou versões – de cervejas com ingredientes locais (ex: Serra Malte, com maltes especiais, ou rótulos regionais relançados) a bebidas mistas inéditas (Skol Beats Secret, com sabor secreto revelado via engajamento digital). Muitos desses lançamentos rapidamente conquistaram participação e agregaram ao faturamento. Isso indica que o departamento de inovação/produto tem sido eficiente em ler as preferências do consumidor e traduzir em produtos vendáveis.

Comparativamente, a Ambev desfruta também das sinergias de P&D do grupo AB InBev. Tecnologias desenvolvidas globalmente (por exemplo, novas cepas de levedura, técnicas de maturação acelerada ou uso de adjuntos alternativos) são rapidamente compartilhadas e implementadas no Brasil. Isso multiplica o efeito de cada investimento em P&D, diluído pelas várias subsidiárias. Assim, embora não possamos calcular precisamente a “receita por centavo de P&D”, as evidências apontam que a Ambev inova gastando de forma inteligente: concentra esforços em inovações incrementais e de produto que rapidamente geram retorno comercial.

Em suma, o P&D da Ambev é eficaz e proporcional ao seu tamanho. A empresa consegue, com investimentos relativamente modestos (em termos percentuais), gerar um fluxo constante de novos produtos lucrativos e melhorias operacionais. Esse resultado satisfaz o critério de Fisher – a Ambev obtém alto rendimento de inovação por real investido, como evidenciado pelo sucesso de seus lançamentos recentes e pela melhoria contínua de processos. Podemos afirmar que a empresa atende a esse quesito, mostrando-se competente em pesquisa aplicada e desenvolvimento de produtos.

  • Aí cê deu aula... 2
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Fui pesquisar AMBEV na AUVP Analítica e a ferramenta mostra 2 opções, ABEV (cotação em dólar) e ABEV3 (cotação em real), pelo que entendi trata-se de uma ADR da cia na bolsa de NYSE, mas achei interessante que na definição de viabilidade da Analítica, o ticket ABEV3 é "viável para estudos" enquanto ABEV recebeu selo "Azulim". Será que a cotação do dólar chega a influenciar nessa avaliação da ferramenta ?

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Editado por Eli
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3 horas atrás, Eli disse:

Fui pesquisar AMBEV na AUVP Analítica e a ferramenta mostra 2 opções, ABEV (cotação em dólar) e ABEV3 (cotação em real), pelo que entendi trata-se de uma ADR da cia na bolsa de NYSE, mas achei interessante que na definição de viabilidade da Analítica, o ticket ABEV3 é "viável para estudos" enquanto ABEV recebeu selo "Azulim". Será que a cotação do dólar chega a influenciar nessa avaliação da ferramenta ?

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Acredito que seja porque lá fora o tag along ou é de 100% ou de 0%, diferente do Brasil, aí acaba que o que torna a ABEV azulim e a ABEV3 viável é essa diferença

Porém eu não daria muita importância para essa diferença de tag alongs, mas sim para o cenário em que elas estão inseridas

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