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No meu caso, nasci em uma família pobre. Sempre estudei e trabalhei muito. Trabalhei como estagiário e o salário não dava. Trabalhei como técnico e o salário era pouco. Virei professor, tinha dois empregos e só vivia apertado. Virei vice-diretor, com dois empregos, tinha mais que dobrado a minha renda mensal e fiquei mais apertado ainda. Foi nesse momento que eu parei e resolvi refletir sobre o que estava errado. A partir daí minha vida financeira nunca foi a mesma. Ainda pago por erros do passado, porém agradeço diariamente por ter resolvido mudar.
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Eu nasci quando meu pai já tinha um salário ok. Ele investiu em escola particular e por isso não tinha muito como desfrutar do salário dele. Quando cresci, comecei a fazer estágio, trabalhar.. e uma vez meu estágio não foi prorrogado e eu tinha cartão de crédito. Meu pai pagou pra mim e disse: não conte com o ovo antes da galinha botar. Desde então eu nunnnnnca mais usei cartão sem ter o dinheiro já em conta. Depois disso comecei a trabalhar como advogada autônoma, então não podia contar com o ovo antes da galinha botar. Durante 7 anos aprendi a ter reserva de 12 meses, pois um mês eu ganhava 20k e passava 3 sem receber nada. Hoje tenho um salário bom, fixo, mas aprendi que não devo gastar ele 100\%. É difícil aprender a viver um degrau a menos. Só que é uma das formas de buscar a liberdade financeira.
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Definitivamente ser assalariado não enriquece ninguém. "Trabalhar", no sentido mais amplo, que envolve aperfeiçoamento, empreendedorismo, enfim, isso tudo é uma fase que nos faz gastar mais que aproveitar os lucros. Venho de uma família que sempre batalhou muito, sou filha única, estudei a vida toda em escola pública e trabalhava das 8:00 as 17:30 para pagar o Fies da minha faculdade de Direito a noite e meus gastos. Ralei para caramba, mas sei que fui privilegiada por ter pais em casa que bancavam as contas, e me davam apoio. Sei que a imensa maioria tem que ganhar um salário miserável para ajudar em casa e não tem o privilégio de ganhar para poder investir no próprio futuro.
Mas é claro que tem muitas Betinas no mundo, tem o pessoal do Vale do Silício, tem quem herdou o dinheiro dos pais e pode se dar ao luxo de não precisar se preocupar com grana. Para eles investir é jogar na loteria e esperar enriquecer. Para os meros mortais que constroem conhecimento e carreiras, investir é o único caminho da liberdade.

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Esse conceito é muito abordado no livro Pai Rico, Pai Pobre. No livro ele conta a história de seu pai biológico que apesar de ganhar mais e mais dinheiro ao longo de sua vida, mais aumentava a sua coluna de passivos. Ao longo da carreira do pai do autor, segundo ele, seu pai sempre trabalhava e torcia para que o fim do mês chegasse logo.
A grande questão é sempre ter um controle de ativos e passivos, pois no longo prazo a única maneira viável de se ter uma aposentadoria confortável é acumulando ativos.
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