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Epicteto e um aprendiz de investidor


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Queria deixar uma pequena contribuição no fórum, isso é parte desse curso, é parte do próprio sistema de recompensas da plataforma. Mas é um pouco parte de um agradecimento por alguns insights. Especialmente a Aula 09 (Pare de Procrastinar) do módulo 01 me trouxe o que pensar. O ato de pensar suas finanças pessoais é um dos que a maioria de nós brasileiros mais procrastinamos. Seja por uma visão demagógica sobre dinheiro, seja porque a realidade financeira de cada um possa ser tão desoladora, que é melhor não olhar isso agora. Talvez seja melhor viver o hoje, com o que temos, afinal não sabemos se vamos estar vivos amanhã. O problema é que na maioria das vezes estamos vivos no amanhã.
Keep it simple Dias atrás estava repassando meu processo de interesse em investimentos e o senso de urgência sobre ter algo protegido para o futuro. Me tornei um leitor voraz depois de alguns anos quando descobri umas tradições orientais - muitas delas com visões bem curiosas sobre riqueza, e sem todo esse peso que o ocidente costuma dar - e daí tive algum contato com estoicismo, através de Epicteto (um ocidental, aliás) - de forma um pouco superficial, mas nem por isso, pouco impactante. Epicteto (55 d.c. -135d.c.) teve a simplicidade e a objetividade como principais características de seus discursos. Dentre alguns direcionamentos para uma vida feliz e realizada, está o de compreender o lugar que queremos chegar. "Primeiro, diga a si mesmo o que você deveria ser. Depois, faça o que deve ser feito". A simplicidade de uma firmação dessas é do tamanho de sua força. Papo reto. Claro e cristalino.
O tamanho do sonho Manter as coisas simples facilita a objetividade na construção de sonhos. Jorge Paulo Lemman, Marcel Telles e Beto Sicupira construíram um dos maiores cases de sucesso empreendedor da história do Brasil na base da simplicidade. O tamanho do sonho não tem a ver com a complexidade do início. "Sonhar grande ou sonhar pequeno dá o mesmo trabalho". O começo da realização acaba sendo igual. A busca por um conforto financeiro, e então a liberdade. Compreender o que podemos mudar. Sim, autoajuda é o caralho! E alguns desses preceitos podem soar como tal. Mas é olhando o que funciona - simplificando, sem reinventar a roda - que o caminho até "o que você deveria ser" é construído.
É estimulante e muito solitário sair de uma visão socialmente aceita (ou confortável) sobre dinheiro. Uma visão receosa e que evita atritos ou foge de invejas e constrangimentos. Dinheiro é um meio. É uma ferramenta de transformação. É uma energia para alcançar um fim. Começar a investir é "fazer o que deve ser feito". Nesse sentido, nesse primeiro momento, cabe entender o que devemos mudar. E começar, agora, a andança. Começar de forma simples e forte. Sucesso pra gente!
" Eu sou eu e minha circunstância, e se não a salvo a ela, não me salvo a mim "
-Ortega y Gasset


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