Evelyn Santos Postado 17 de Março de 2023 Compartilhar Postado 17 de Março de 2023 Ouça as notícias pelo nosso podcast! Bom dia, Investidor Sardinha. Este é o Soco Matinal, as principais notícias do dia no mercado financeiro, tudo em 5 minutos, para você já começar o dia zonzo. Declaração do imposto de Renda: início dia 15 de março de 2023 e encerramento dia 31 de maio de 2023. IBOVESPA De antemão, no pregão de quinta-feira, (16/03/2023) o IBOVESPA (índice da nossa bolsa de valores) fechou em alta de 0,74%, a 103.434 pontos. Um pregão com alívio depois dessa história de que o Credit Suisse será socorrido pelo Banco Central Suíço, assim como o FED fez lá nos EUA com seus bancos. No entanto, é aquela história: um olho no gato e outro no peixe, porque esse negócio de salvar o Credit Suisse não acaba com o risco que ainda existe de tudo acabar saindo de controle. No momento a gente está naquele suspense: juros sobem? Ficam mantidos? Vão cair? O mercado não curte incertezas, ele não gosta de ficar ansioso, mas como teve essa promessa do Credit Suisse ser acudido, os bancos por aqui ajudaram o nosso índice e fechamos no positivo. Além disso, os frigoríficos também deram um up com a gripe suína na China. Vou falar disso depois. Inicialmente, as empresas com os melhores desempenhos dentro do índice foram: LOCAWEB +13,04% CVC BRASIL: +8,14% PETZ: +8,08% Por outro lado, as empresas com as maiores quedas: TAESA: -4,03% ENEVA: -3,07% ASSAÍ: -2,93% Enquanto isso, o dólar fechou em R$ 5,24 com queda de 1,03%. Por fim, saindo um pouco do mercado nacional, vamos falar sobre as bolsas mundiais e os índices de mercado internacional. Morning call de Índices Internacionais Imagem: parte da fachada do Banco Central Suíço com o nome "Schwelzerische Nationalbank"- Fonte: Money Times Atualmente no cenário internacional as bolsas mundiais fecharam majoritariamente positivas. Nos Estados Unidos as bolsas tiveram os seguintes desempenhos: DOW JONES: +1,17% S&P 500: +1,76% NASDAQ: +2,48% Já nas bolsas europeias os resultados foram os seguintes: DAX (Alemanha): +1,57% FTSE 100 (Inglaterra): +0,89% CAC 40 (França): +2,03% FTSE MIB (Itália): +1,38% Por fim, nas bolsas asiáticas: Nikkei (Japão): -0,80% Shangai (China): -1,12% KOSPI (Coreia do Sul): -0,08% Enquanto isso, as criptomoedas nas últimas 24h (8h46min): Bitcoin: +7,69% (US$ 26.837) Ether: +5,70% (US$ 1.754) Ainda, nas commodities: Ouro: -0,30% (US$ 1.925,55/Onça Troy) Petróleo Brent (Futuros): +1,36% (US$ 74,69/Barril) Gás Natural: +3,24% (US$ 2,51/m³) Minério de Ferro (Futuros): -0,91% (US$ 128,91 a tonelada) Agora vamos falar de ações e stocks (ações no exterior). Morning call de ações Imagem: Foto parcial de uma calculadora sobre uma planilha impressa, com um clips e uma caneta - fonte: ConLicitação BALANÇO De antemão quero explicar que os resultados são todos referentes ao quarto trimestre de 2022 (4T22), sempre comparados ao quarto trimestre de 2021 (4T21). Quando os dados forem referentes ao ano e respectivamente à comparação anual, ficará indicado. ENERGISA A Energia tem 11 distribuidoras, 12 concessões de transmissão, geração de grande porte renovável, uma marca inovadora de soluções energéticas – a (re)energisa –, com geração distribuída por fonte renovável, comercialização de energia no mercado livre e serviços de valor agregado, além de uma central de serviços compartilhados, uma empresa de contact center e a fintech Voltz, a primeira do setor no mercado de contas digitais. E no último trimestre ela teve lucro líquido de R$ 382,9 milhões com aumento de 16,5% , enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 1,553 bilhão, 9,1% maior. Por outro lado a receita líquida consolidada foi menor: 6,3% com R$ 6,661 bilhões. Enquanto a receita de distribuição ficou em R$ 6,061 bilhões, 8,7% menor. No entanto, o faturamento com transmissão de energia elétrica aumentou 59,2% com seus R$ 352,8 milhões. Enquanto o seu endividamento líquido teve aumento de 45,2%, com R$ 22,181 bilhões, os investimentos aumentaram 46%, para R$ 1,693 bilhões. Por fim, a margem Ebitda informada foi de 20% para 23,3%, enquanto as vendas tiveram redução de 0,3% e perdas totais com queda de 0,51 ponto percentual, representando 12,38%. Já o número de clientes aumentou 2,4%, no total de 8,409 bilhões. WIZ A WIZ atua na distribuição de serviços financeiros e de seguros. Ela desenvolveu e implementou plataformas integradas de relacionamento e venda, assim como atua na função de corretora de seguros da Caixa Seguradora, com exclusividade na comercialização dos produtos de Seguros, Previdência, Capitalização e Consórcios, nos canais de vendas da CAIXA, um dos maiores bancos do Brasil, com uma base composta por mais de 84 milhões de clientes. Nada mal, einh? No entanto isso não foi o suficiente para aplacar a queda no lucro, foram 13,1% com R$ 35,9 milhões, enquanto isso a empresa explicou que a questão foi "pior desempenho nas linhas de Depreciação e Amortização, Resultado Financeiro e MEP, sendo parcialmente compensado por efeitos extraordinários ocorridos na linha de IR/CSLL". Por outro lado o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização ) ficou em R$ 93,5 milhões com alta de 42,9% e a receita líquida 38,1% maior com R$ 195,2 milhões. A margem Ebitda de 47,9% mostrou alta de 1,6 ponto percentual e os custos também aumentaram: 32,4%, com R$ 56,9 milhões. VIVARA A Vivara é a maior rede de joalherias do Brasil, com mais de 268 pontos de venda e se considera a maior varejista de joalheria em território nacional. A empresa informou que teve lucro de R$ 157,753 milhões que significa uma alta de 17,2% e esse é o lucro líquido recorrente. Enquanto isso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado teve alta de 31,1% com R$ 178,002 milhões. A receita líquida aumentou 17,2% com R$ 644,045 milhões, da mesma forma o faturamento do segmento Life da empresa teve alta de 37,3% com R$ 302 milhões. As lojas físicas tiveram aumento nas vendas e o e-commerce também, foram 6,9% a mais. No entanto as despesas também cresceram: 11,8% e despesas com venda 22,3% de aumento. Por outro lado o endividamento diminuiu 22,7% com R$ 225,157 milhões, mas o caixa líquido encerrou o último trimestre com 56,5% de queda aos R$ 157,710 milhões. FLEURY A empresa de saúde brasileira fundada em 1926, presta serviços médicos e medicina diagnóstica. Atualmente é considerada a segunda maior empresa da área no Brasil, atrás da DASA. Chegou final de ano o povo não quis saber de mais nada, todo mundo foi viajar, festar, comer peru e panettone, e os exames ficaram de lado, daí veio o lucro líquido com queda de 56,3% com R$ 31 milhões. Da mesma forma o Ebitda recorrente (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) que teve queda de 8,9% com R$ 232,7 milhões. A receita líquida subiu 9,5% para R$ 1,114 bilhão e isso foi explicado pelo fato de que houve maior faturamento nos atendimentos de medicina diagnóstica, ainda que o segmento de hospitais e laboratórios como clientes tenham caído. Nesse ínterim, as despesas operacionais tiveram aumento de 17,9% com R$ 141,6 milhões e resultado financeiro com 41,2% de queda em 12 meses, para R$ 78,2 milhões no 4T22. A dívida também aumentou com o aumento de capital e está com relação dívida líquida/Ebitda a 1,2 vez. A empresa deu uma tropeçada no resultado, mas depois corrigiu e as ações acabaram fechando no positivo. Foi só um sustinho! CYRELA Atuante no setor de construção e incorporação de imóveis e comerciais e residenciais, a empresa está queimando o caixa enquanto vê seu lucro líquido cair 4,5% no último trimestre, foram R$ 208 milhões. A receita líquida aumentou 4,1% com R$ 1,37 bilhão e a margem bruta caiu para 31,4% com queda de 2 pontos percentuais. A dívida bruta aumentou 12% no 4T22. EXTERIOR ADOBE A Adobe é uma fabricante de software e enfrenta uma guerra sobre antitruste por tentar adquirir a Figma, no entanto ela está sendo vista de forma positiva, já que viu suas ações subirem 5% na quarta-feira. A empresa divulgou que teve ganhos ajustados de US$ 3,80 por ação e receita de US$ 4,66 bilhões, um pouco acima dos US$ 4,62 bilhões previstos. Houve aumento de 9% na receita no trimestre que encerrou em 3 de março, no entanto o lucro líquido caiu. Agora vamos às notícias do cenário interno e mundial: Resumo de notícias do Brasil e exterior Imagem: Porco no curral - fonte: Olhar Digital BRASIL Aqui no Brasil estamos com a corda toda, depois daquele susto do mal da vaca louca a gente não somente já voltou com a exportação para a China como também voltamos a exportar para o México. E agora a China tem um novo problema: Eles estão descobrindo casos de uma nova gripe suína, daí a gente entra em cena de novo. O Brasil é tipo aquela sua irmã que sempre tem um dinheiro para emprestar para a família quando a coisa pega forte mesmo. Aqui as empresas do setor já se animaram e deram até uma força para a nossa bolsa com altas de mais de 3% na JBS e Marfrig, por exemplo. Quando a China tem problema com a carne suína eles dependem mais ainda da carne bovina que o Brasil tem para exportar. No entanto, não dá para contar com o ovo antes da galinha botar, né? O mercado antecipa os fatos, não se esqueça. EXTERIOR Credit Suisse vai receber ajuda do Banco Central Suíço e a notícia traz alívio para todos. A parte mais importante de tudo isso, além dos efeitos que a crise do setor bancário possam atingir outras economias, é que existe uma preocupação com a confiança nas instituições, pois quando a gente vê um problema que faz a galera sair correndo sacar o dinheiro, empresas precisando de grana e os juros altos, é algo muito complexo, não se trata apenas de tampar um furo no balanço, simplesmente. E pelo porte que o Credit Suisse tem, a preocupação é gigante. Até que a gente veja os próximos fatos, as fintechs e bancos menores é que estão em perigo, mas até o momento, até quando se fala aqui no Brasil, o único afeta diretamente é apenas o Credit Suisse mesmo. Agora, as notícias sobre Fundos Imobiliários: Morning Call de Fundos Imobiliários Descrição de imagem: prédios espelhados, ângulo da foto debaixo para cima e o céu - Fonte: Money Times Primeiramente, no pregão de quinta-feira (16/03) o nosso IFIX fechou aos 2.777 pontos depois da queda de 0,03%. Ao passo que o índice tem queda anual de 3,13% e enquanto o mês tem queda de 1,11%. Inicialmente as maiores altas foram: PATL11: +4,83% RBRY11: +2% LVBI11: +1,79% Por outro lado, os destaques negativos da sessão foram: DEVA11: -2,57% XPPR11: -2,41% VILG11: -1,87% Assim termina nosso morning call. Bons investimentos. 1 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
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