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A história da vaquinha: quando a rotina nos limita


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Meu Avô sempre me contava esta História e nunca esquecia de me questionar todos os dias: "Já achou sua vaquina Paulinho!!?"

Ps.: apesar que era uma história que meu avô contava, peguei o texto na internet citando a fonte ao final;

"Não é difícil ficar preso em uma rotina limitante. Nós ficamos tão habituados com a forma como fazemos todas as coisas que perdemos, com o tempo, a nossa habilidade de testar novas possibilidades. A rotina é tão confortável, tão segura, e nos acostumamos tão rápido com ela que até nos esquecemos disso. No entanto, a história da vaquinha é uma daquelas que funcionam como um despertador. Um despertar para o que não vemos no nosso cotidiano, mas que nos afeta muito mais do que imaginamos.

Graças a esta história, descobriremos o verdadeiro significado dessa vaquinha, quais são as suas vantagens e o quanto podemos nos tornar dependentes de tudo que ela nos dá. Mas acima de tudo, ela nos ajudará a descobrir qual é a vaquinha da nossa vida.

A história da vaquinha


A história da vaquinha fala sobre um sábio que passeava pelo campo com o seu discípulo. Um dia, eles encontraram uma humilde casa de madeira, habitada por um casal e seus três filhos. Todos estavam mal vestidos, com roupas sujas e rasgadas. Seus pés estavam descalços e o ambiente aparentava uma pobreza extrema.

O sábio perguntou ao pai como eles faziam para sobreviver, já que naquele lugar não havia indústrias ou comércio, e não se via riqueza em nenhum lugar. Calmamente, o pai respondeu: “Temos uma vaquinha que nos fornece vários litros de leite todos os dias. Vendemos uma parte dele e com dinheiro compramos outras coisas que necessitamos. O restante usamos para o nosso próprio consumo. Dessa forma, sobrevivemos”.

O mestre agradeceu a informação, se despediu e foi embora. Quando se afastaram da casa, ele disse ao discípulo: “Volte lá, pegue a vaquinha e jogue-a do penhasco”.

O jovem ficou chocado, porque a vaquinha era o único meio de subsistência daquela família humilde. Mas ele pensou que o seu mestre teria seus motivos e, com muito pesar, levou a vaquinha até o penhasco e a empurrou. Essa cena ficou gravada na sua mente por muitos anos.

Depois de algum tempo, o discípulo, culpado pelo que tinha feito, decidiu deixar o mestre, retornar a aquele lugar e pedir desculpas àquela família para a qual causou tanto mal. Ao aproximar-se, observou que tudo havia mudado: naquele lugar havia uma bela casa cercada por árvores onde muitas crianças brincavam, além de um carro estacionado.

O jovem sentiu-se triste e desesperado porque achou que aquela família humilde havia vendido tudo para sobreviver. Quando ele perguntou por ela, eles responderam: somos nós, continuamos aqui. Ele entrou na casa e perguntou ao pai o que tinha acontecido e ele, com um sorriso largo, respondeu:

“Tínhamos uma vaquinha que nos fornecia leite e com o qual sobrevivíamos. Mas um dia, a vaquinha caiu de um penhasco e morreu. Nesse momento, fomos obrigados a fazer outras coisas, a desenvolver outras habilidades que nunca tínhamos imaginado possuir. Dessa forma, começamos a prosperar e a nossa vida mudou”.

O conforto de fazer “o de sempre” na rotina limitante
Talvez, assim como o discípulo, tenhamos ficado horrorizados com a decisão do mestre de jogar a vaquinha no precipício. No entanto, esta história é uma metáfora sobre o que precisamos fazer com as coisas com as quais nos sentimos muito confortáveis nas nossas vidas e que, ao mesmo tempo, fazem parte de uma rotina limitante.

No momento em que aquela pobre família foi deixada sem o seu sustento para sobreviver, não tiveram outra escolha senão procurar alternativas. Mas, em vez de descobrir mais pobreza, encontraram uma forma de prosperar, algo que nunca haviam imaginado. Se a vaquinha nunca tivesse desaparecido das suas vidas, eles continuariam vivendo na pobreza, sem acreditar que poderiam ir mais longe.

Muitas pessoas agradecem pelos momentos difíceis da sua vida que, apesar de dolorosos, as tiraram da sua “zona de conforto” onde estavam estagnadas. Os seres humanos procuram segurança, conforto, tudo o que não os faça sentir inseguros. Mas quando perdemos tudo isso, descobrimos habilidades e qualidades que nunca tínhamos imaginado, que estavam adormecidas.

A história da vaquinha nos leva a descobrir qual é a nossa rotina limitante. Pode ser um trabalho do qual não gostamos, mas cujo salário no final do mês nos dá segurança; pode ser a satisfação de economizar para viajar, embora a viagem seja improvável…

Esta é uma excelente história que nos permite refletir sobre o modo como vivemos, especialmente se vivemos nos queixando de como é a nossa existência. Não é necessário esperar que um mestre chegue para jogar a vaquinha que nos limita em um precipício. Podemos, a partir de hoje, olhar para além dos nossos confortos e nos conscientizarmos do potencial que temos. Não somos limitados: nós mesmos colocamos obstáculos na nossa vida.

Cada um de nós tem uma vaquinha na sua vida. Qual é a sua?

Editado por Paulo Roberto Lagedo Lins
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Oi @Paulo Roberto Lagedo Lins,

Eu tento não ter vaquinhas... Não conhecia essa história, mas comigo aconteceu algo parecido.  No meu primeiro casamento eu achava que era feliz e que a vida estava boa.  Gostava muito da minha ex (aqui cabe uma piadinha - o nome dela é Isa e ela é minha Isa-ex) e um dia ela quis se separar e minha vida virou de cabeça para baixo do dia para a noite.  Descobri, depois que me recuperei do evento, que ela era uma âncora na minha vida e é impressionante como minha vida prosperou absurdamente depois que ela deixou o meu de ser parte do meu cotidiano.

Tem vezes que você está confortavelmente sentado num galho, à sombra de sua árvore predileta quando Deus sacode a árvore e te derruba, tirando da estagnação e com isso você descobre que tinha algo muito melhor reservado para você, mas que você nunca iria descobri se não tivesse sido derrubado.

Depois disso, passei a olhar toda rotina "confortável" para ver se ela não está me limitando....

  • Brabo 2
  • Aí cê deu aula... 1
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2 horas atrás, William Redig disse:

Oi @Paulo Roberto Lagedo Lins,

Eu tento não ter vaquinhas... Não conhecia essa história, mas comigo aconteceu algo parecido.  No meu primeiro casamento eu achava que era feliz e que a vida estava boa.  Gostava muito da minha ex (aqui cabe uma piadinha - o nome dela é Isa e ela é minha Isa-ex) e um dia ela quis se separar e minha vida virou de cabeça para baixo do dia para a noite.  Descobri, depois que me recuperei do evento, que ela era uma âncora na minha vida e é impressionante como minha vida prosperou absurdamente depois que ela deixou o meu de ser parte do meu cotidiano.

Tem vezes que você está confortavelmente sentado num galho, à sombra de sua árvore predileta quando Deus sacode a árvore e te derruba, tirando da estagnação e com isso você descobre que tinha algo muito melhor reservado para você, mas que você nunca iria descobri se não tivesse sido derrubado.

Depois disso, passei a olhar toda rotina "confortável" para ver se ela não está me limitando....

Valeu Willian, valeu por compartilhar!!! Foi muito bom Isa-ex, rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs

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