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Impressões sobre "Os segredos da mente milionária"


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Fala pessoal, tudo beleza?

Recentemente, comecei a ler o livro "Os segredos da mente milionária" (https://amzn.to/3LETFrL), do autor T. Harv Eker, e não consigo guardar os insights que estou tendo só pra mim. Não que sejam extremamente reveladores, mas já que estão fazendo certo sentido, acredito que seja válido compartilhá-los aqui na comunidade.

Ah, a minha intenção nessa publicação não é de trazer um resumo fidedigno do livro, ok? É mais pra expor as minhas impressões mesmo e, quem sabe, gerar um debate bacana aqui na comunidade. 

Para quem ainda não conhece a obra, segue uma foto da capa (da versão que estou lendo) o resumo no verso do livro:

                                                                           image.png.6376a422efc11ea92274d2216194a966.png

 "Se as suas finanças andam na corda bamba, talvez esteja na hora de refletir sobre o que T. Harv Eker chama de 'seu modelo de dinheiro', um conjunto de crenças que nos alimenta desde a infância e que molda o nosso destino financeiro. Neste livro, Eker mostra como substituir uma mentalidade destrutiva - que talvez você nem perceba que tem - pelos arquivos de riqueza, 17 modos de pensar e agir que distinguem os ricos das demais pessoas. (...) Além disso, você aprenderá um método eficiente de administrar o dinheiro, estabelecendo sua remuneração pelos resultados que apresenta e não pelas horas que trabalha. E também descobrirá como aumentar seu patrimônio líquido - a verdadeira medida da riqueza. A ideia é fazer seu dinheiro trabalhar para você tanto quanto você trabalha para ele. Para isso, é necessário poupar e investir em vez de gastar. 'Enriquecer não diz respeito somente a ficar rico em termos financeiros', diz Eker. 'É mais do que isso: trata-se da pessoa que você se torna para alcançar esse objetivo'."

 

PRIMEIRAS IMPRESSÕES e ESTRUTURA

Logo no começo, eu me deparei com algumas frases e expressões que me fizeram pensar "Puts, parece tudo o que eu já li em vários livros de autoajuda" (como se a obra não pudesse me acrescentar nada). Porém, persisti e segui lendo. E olha... não consigo largar o bendito livro!

Basicamente, a obra é dividida em duas partes. Na primeira, o autor se dedica a explicar o conceito de "modelo de dinheiro" que, em linhas gerais, é a nossa visão sobre o assunto, formada a partir da nossa criação, nossas experiências de vida e daquilo que a gente ouve dos outros (principalmente, dos nossos pais). Já na segunda, são debatidos os chamados "arquivos de riqueza", que segundo o autor, tratam-se de "dezessete modos de pensar e agir que distinguem os ricos das outras pessoas." Por enquanto, vou limitar o meu texto ao que consta da primeira parte (ainda não comecei a segunda, mas logo logo eu volto para complementar a publicação).

 

PRIMEIRA PARTE

Essa primeira parte do livro me proporcionou uma série de reflexões, não apenas em relação ao dinheiro, mas também em relação a diversas áreas da minha vida! Mas, focando inicialmente na questão do dinheiro mesmo, percebo que a intenção do autor nessa parte é justamente a de conscientizar o leitor de que a prosperidade financeira não depende apenas das medidas que tomamos no dia a dia em direção à construção do nosso patrimônio mas, principalmente, da nossa mentalidade e visão a respeito do dinheiro. E, para isso, ele te lança em um profundo processo de autoanalise, fazendo o leitor pensar em cada aspecto da sua personalidade que possa impactar positiva ou negativamente na sua ascensão financeira.

De fato, o autor segue, em dados momentos, por alguns conceitos genéricos, ideias que já estão dispersas pela sociedade e que, de certa maneira, todos sabemos (ex.: pessoas que ganham na loteria costumam perder toda a grana logo em seguida, enquanto pessoas que constroem seu patrimônio por esforço próprio não, e por aí vai). Contudo, logo a reflexão se aprofunda, apontando a necessidade da "desautomatização" de alguns aspectos da nossa vida.

E, nesse ponto, o que mais me marcou foi a parte em que o autor trata do nosso condicionamento (isso para todas as áreas da vida), apresentando e detalhando os conceitos de "programação verbal", "exemplos" e "episódios específicos", que influenciam sobremaneira a nossa forma de enxergar o dinheiro, e também algumas técnicas para reverter o quadro.

A parte da programação verbal, acho que foi a que mais fez sentido para mim. Isso porque, na casa dos meus pais, o assunto "dinheiro" foi tratado, durante a minha criação, com muita transparência (talvez até um pouco demais). Meu pai sempre foi muito aberto com esse tema e, durante toda a minha infância, cansei de ouvia ele falar "Vocês acham que o dinheiro dá em árvore?", ou "Ah pronto, virei sócio da companhia elétrica? Então apaga essas luzes aí", e ainda "Ah, tá tudo mais ou menos. Tô tendo que vender o almoço para comprar a janta", e por aí vai. Lembro até de dado episódio em que cheguei na escola cabisbaixo, no auge dos meus 6 (seis) anos, dando tchau para os meus amigos porque teria que mudar de escola (naquele dia, no almoço, meus pais conversaram na minha frente, dizendo que não sabiam como pagariam a escola). Não preciso nem falar que isso tudo marca a nossa vida né (às vezes, sem a gente perceber)...

Outro ponto pesado é a parte dos exemplos. Da mesma forma que a programação verbal, exemplos são excelentes para melhorar ou piorar a nossa vida. Também ouvia muito "Faça o que eu digo e não faça o que eu faço" mas, invariavelmente, acabo incorrendo em alguns erros em relação a grana até bem parecidos com os que meus pais cometeram durante a minha criação (às vezes, até sem perceber). O autor até fala que "em matéria de dinheiro, tendemos a ser idênticos aos nossos pais" ou que nos tornamos o exato oposto (o que nem sempre é bom, dependendo dos motivos que te levaram a seguir por esse caminho).

Por fim, o livro também trata dos episódios específicos (que, pra mim, acabam se confundindo um pouco com os exemplos que eu citei aqui no parágrafo de cima).

Depois disso vem uma parte que ele fala do nosso "modelo de dinheiro" (tópico "Afinal, o que está programado no seu modelo de dinheiro"), mas confesso que essa parte foi meio nebulosa pra mim e vou precisar relê-la hahahaha.

 

CONCLUSÃO

Bom, essas são as minhas impressões do livro até essa primeira parte. Acho que o que fica de mais importante do que eu li até agora é o seguinte:

  • Para atingir uma prosperidade financeira, mais do que a capacitação técnica, é preciso realizar uma minuciosa autoavaliação;
  • Algumas decisões e atitudes em nossa vida não podem ser automatizadas (a repetição constante leva o nosso cérebro a automatizar algumas ações, o que pode ser prejudicial em alguns pontos, como na forma como lidamos com o dinheiro). Aqui dá pra aplicar aquela ideia de mindfulness ou "atenção plena";
  • Você não é precisa ser igual aos seus pais! Eles te educaram com base na criação que receberam dos seus avós/experiências de vida. Apesar disso, você tem a sua própria vida e é responsável pelas escolhas que faz, portanto, pense por você mesmo. E isso vale pra tudo tá, não só pra dinheiro;
  • Prepare-se! "Sorte é o que acontece quando a preparação encontra a oportunidade"!

 

É isso gente! Quem tiver alguma contribuição, sinta-se livre para discutir comigo aqui no tópico!

(Quando avançar no livro, volto aqui!)

Editado por Luiz Filipe Novoa Borges De Barros Reis
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2 horas atrás, Luiz Filipe Novoa Borges De Barros Reis disse:

Fala pessoal, tudo beleza?

Recentemente, comecei a ler o livro "Os segredos da mente milionária" (https://amzn.to/3LETFrL), do autor T. Harv Eker, e não consigo guardar os insights que estou tendo só pra mim. Não que sejam extremamente reveladores, mas já que estão fazendo certo sentido, acredito que seja válido compartilhá-los aqui na comunidade.

Ah, a minha intenção nessa publicação não é de trazer um resumo fidedigno do livro, ok? É mais pra expor as minhas impressões mesmo e, quem sabe, gerar um debate bacana aqui na comunidade. 

Para quem ainda não conhece a obra, segue uma foto da capa (da versão que estou lendo) o resumo no verso do livro:

                                                                           image.png.6376a422efc11ea92274d2216194a966.png

 "Se as suas finanças andam na corda bamba, talvez esteja na hora de refletir sobre o que T. Harv Eker chama de 'seu modelo de dinheiro', um conjunto de crenças que nos alimenta desde a infância e que molda o nosso destino financeiro. Neste livro, Eker mostra como substituir uma mentalidade destrutiva - que talvez você nem perceba que tem - pelos arquivos de riqueza, 17 modos de pensar e agir que distinguem os ricos das demais pessoas. (...) Além disso, você aprenderá um método eficiente de administrar o dinheiro, estabelecendo sua remuneração pelos resultados que apresenta e não pelas horas que trabalha. E também descobrirá como aumentar seu patrimônio líquido - a verdadeira medida da riqueza. A ideia é fazer seu dinheiro trabalhar para você tanto quanto você trabalha para ele. Para isso, é necessário poupar e investir em vez de gastar. 'Enriquecer não diz respeito somente a ficar rico em termos financeiros', diz Eker. 'É mais do que isso: trata-se da pessoa que você se torna para alcançar esse objetivo'."

 

PRIMEIRAS IMPRESSÕES e ESTRUTURA

Logo no começo, eu me deparei com algumas frases e expressões que me fizeram pensar "Puts, parece tudo o que eu já li em vários livros de autoajuda" (como se a obra não pudesse me acrescentar nada). Porém, persisti e segui lendo. E olha... não consigo largar o bendito livro!

Basicamente, a obra é dividida em duas partes. Na primeira, o autor se dedica a explicar o conceito de "modelo de dinheiro" que, em linhas gerais, é a nossa visão sobre o assunto, formada a partir da nossa criação, nossas experiências de vida e daquilo que a gente ouve dos outros (principalmente, dos nossos pais). Já na segunda, são debatidos os chamados "arquivos de riqueza", que segundo o autor, tratam-se de "dezessete modos de pensar e agir que distinguem os ricos das outras pessoas." Por enquanto, vou limitar o meu texto ao que consta da primeira parte (ainda não comecei a segunda, mas logo logo eu volto para complementar a publicação).

 

PRIMEIRA PARTE

Essa primeira parte do livro me proporcionou uma série de reflexões, não apenas em relação ao dinheiro, mas também em relação a diversas áreas da minha vida! Mas, focando inicialmente na questão do dinheiro mesmo, percebo que a intenção do autor nessa parte é justamente a de conscientizar o leitor de que a prosperidade financeira não depende apenas das medidas que tomamos no dia a dia em direção à construção do nosso patrimônio mas, principalmente, da nossa mentalidade e visão a respeito do dinheiro. E, para isso, ele te lança em um profundo processo de autoanalise, fazendo o leitor pensar em cada aspecto da sua personalidade que possa impactar positiva ou negativamente na sua ascensão financeira.

De fato, o autor segue, em dados momentos, por alguns conceitos genéricos, ideias que já estão dispersas pela sociedade e que, de certa maneira, todos sabemos (ex.: pessoas que ganham na loteria costumam perder toda a grana logo em seguida, enquanto pessoas que constroem seu patrimônio por esforço próprio não, e por aí vai). Contudo, logo a reflexão se aprofunda, apontando a necessidade da "desautomatização" de alguns aspectos da nossa vida.

E, nesse ponto, o que mais me marcou foi a parte em que o autor trata do nosso condicionamento (isso para todas as áreas da vida), apresentando e detalhando os conceitos de "programação verbal", "exemplos" e "episódios específicos", que influenciam sobremaneira a nossa forma de enxergar o dinheiro, e também algumas técnicas para reverter o quadro.

A parte da programação verbal, acho que foi a que mais fez sentido para mim. Isso porque, na casa dos meus pais, o assunto "dinheiro" foi tratado, durante a minha criação, com muita transparência (talvez até um pouco demais). Meu pai sempre foi muito aberto com esse tema e, durante toda a minha infância, cansei de ouvia ele falar "Vocês acham que o dinheiro dá em árvore?", ou "Ah pronto, virei sócio da companhia elétrica? Então apaga essas luzes aí", e ainda "Ah, tá tudo mais ou menos. Tô tendo que vender o almoço para comprar a janta", e por aí vai. Lembro até de dado episódio em que cheguei na escola cabisbaixo, no auge dos meus 6 (seis) anos, dando tchau para os meus amigos porque teria que mudar de escola (naquele dia, no almoço, meus pais conversaram na minha frente, dizendo que não sabiam como pagariam a escola). Não preciso nem falar que isso tudo marca a nossa vida né (às vezes, sem a gente perceber)...

Outro ponto pesado é a parte dos exemplos. Da mesma forma que a programação verbal, exemplos são excelentes para melhorar ou piorar a nossa vida. Também ouvia muito "Faça o que eu digo e não faça o que eu faço" mas, invariavelmente, acabo incorrendo em alguns erros em relação a grana até bem parecidos com os que meus pais cometeram durante a minha criação (às vezes, até sem perceber). O autor até fala que "em matéria de dinheiro, tendemos a ser idênticos aos nossos pais" ou que nos tornamos o exato oposto (o que nem sempre é bom, dependendo dos motivos que te levaram a seguir por esse caminho).

Por fim, o livro também trata dos episódios específicos (que, pra mim, acabam se confundindo um pouco com os exemplos que eu citei aqui no parágrafo de cima).

Depois disso vem uma parte que ele fala do nosso "modelo de dinheiro" (tópico "Afinal, o que está programado no seu modelo de dinheiro"), mas confesso que essa parte foi meio nebulosa pra mim e vou precisar relê-la hahahaha.

 

CONCLUSÃO

Bom, essas são as minhas impressões do livro até essa primeira parte. Acho que o que fica de mais importante do que eu li até agora é o seguinte:

  • Para atingir uma prosperidade financeira, mais do que a capacitação técnica, é preciso realizar uma minuciosa autoavaliação;
  • Algumas decisões e atitudes em nossa vida não podem ser automatizadas (a repetição constante leva o nosso cérebro a automatizar algumas ações, o que pode ser prejudicial em alguns pontos, como na forma como lidamos com o dinheiro). Aqui dá pra aplicar aquela ideia de mindfulness ou "atenção plena";
  • Você não é precisa ser igual aos seus pais! Eles te educaram com base na criação que receberam dos seus avós/experiências de vida. Apesar disso, você tem a sua própria vida e é responsável pelas escolhas que faz, portanto, pense por você mesmo. E isso vale pra tudo tá, não só pra dinheiro;
  • Prepare-se! "Sorte é o que acontece quando a preparação encontra a oportunidade"!

 

É isso gente! Quem tiver alguma contribuição, sinta-se livre para discutir comigo aqui no tópico!

(Quando avançar no livro, volto aqui!)

Menino, vc escreveu outro livro aqui né? Mas foi o 1o post grande na comunidade q eu parei e li com atenção.

Bom, a minha tendência é de gastar o máximo q eu posso no menor tempo possivel. Não se sabe quando vai morrer né? O problema é: e se não morrer? Aí é q a porca torce o rabo.

Não tenho bons ex na família. Todo mundo pobre e vivendo como dá. Ninguém nunca discutiu sobre educação financeira em casa. Por muita vontade de não seguir o mesmo caminho, estudei, trabalhei e desde q saí da casa da minha mae nunca mais voltei nem pedi um centavo pra ninguém. Aliás, as vezes sou eu q "empresto". Não acho q isso seja a realidade da maioria. 

A princípio o livro parece de auto ajuda mesmo. E eu sempre fico com um pé atrás com títulos "adotando hábitos das pessoas bem sucedidas". Mas agora vou até dar uma olhada.

  • Brabo 1
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1 hour ago, Barbara disse:

Bom, a minha tendência é de gastar o máximo q eu posso no menor tempo possivel. Não se sabe quando vai morrer né? O problema é: e se não morrer? Aí é q a porca torce o rabo.

É exatamente aquele meme:

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1 hour ago, Barbara disse:

Ninguém nunca discutiu sobre educação financeira em casa. Por muita vontade de não seguir o mesmo caminho, estudei, trabalhei e desde q saí da casa da minha mae nunca mais voltei nem pedi um centavo pra ninguém.

Sério, cada dia que passa eu percebo que isso é bem recorrente nas gerações anteriores. São bem raros os casos de famílias que se planejam desde sempre (acho que pode ter a ver com todo aquele rolê da inflação altíssima, remarcação de preços, teria que pesquisar mais afundo).

 

1 hour ago, Barbara disse:

A princípio o livro parece de auto ajuda mesmo. E eu sempre fico com um pé atrás com títulos "adotando hábitos das pessoas bem sucedidas". Mas agora vou até dar uma olhada

Realmente, no começo parece bastante... Ele fala de afirmações e declarações (não vi com bons olhos no começo), mas depois vai melhorando!!! Vale à pena!

E outra, é um dos livros recomendados pelo próprio @Raul Sena, e foi um dos motivos que me fez seguir em frente na leitura.

  • Brabo 1
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1 hour ago, Barbara disse:

Menino, vc escreveu outro livro aqui né? Mas foi o 1o post grande na comunidade q eu parei e li com atenção.

Bom, a minha tendência é de gastar o máximo q eu posso no menor tempo possivel. Não se sabe quando vai morrer né? O problema é: e se não morrer? Aí é q a porca torce o rabo.

Não tenho bons ex na família. Todo mundo pobre e vivendo como dá. Ninguém nunca discutiu sobre educação financeira em casa. Por muita vontade de não seguir o mesmo caminho, estudei, trabalhei e desde q saí da casa da minha mae nunca mais voltei nem pedi um centavo pra ninguém. Aliás, as vezes sou eu q "empresto". Não acho q isso seja a realidade da maioria. 

A princípio o livro parece de auto ajuda mesmo. E eu sempre fico com um pé atrás com títulos "adotando hábitos das pessoas bem sucedidas". Mas agora vou até dar uma olhada.

Vale a pena ler esse livro, foi o melhor livro que eu já li até hoje, ele não é autoajuda, ele vem para quebrar paradigmas relacionado ao dinheiro, desde as crenças limitantes até demonstrando como tu pode organizar tua vida financeira de forma eficaz, eu não vou seguir detalhando, mas sempre que eu vejo esse livro para vender até em postos de combustíveis eu penso, cara, esse tesouro tá amplamente disponível... dá vontade de comprar e sair distribuindo para meus amigos 

  • Brabo 3
  • Aí cê deu aula... 1
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