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Análise de Ações - Exercício Proposto Consumo Cíclico.


Luis Gustavo Segura

Pergunta

14 respostas para essa pergunta

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Seguindo a análise da empresa Cyrela (CYR3), pelos métodos apresentados, vamos a segunda pergunta de Fisher. Fisher avalia em seu livro muito mais a postura da administração em relação a novos produtos, ou seja, se essa administração tem uma postura ativa em desenvolver novos produtos ou se tem atitude passiva, em sempre fazer a mesma coisa e confiar que as linhas de produção não serão esgotadas.

2. Apesar de buscas nas informações da própria empresa, não vemos uma boa atividade em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em nenhum demonstrativo ou em nenhuma apresentação. No subsetor, temos sim uma dificuldade de desenvolvimento de novos produtos. No entanto, para uma empresa que atua em todos os processos da construção civil, não temos menção nem de P&D em relação aos produtos já existentes, como um novo produto para reduzir custos da atual operação da empresa por exemplo na construção (um novo tipo de abordagem do terreno para reconhecimento de dificuldades em relação a execução do projeto ou outras informações).
NOTAS: É sabido que essas informações, assim como exposto por Fisher, são informações difíceis de serem anunciadas pela própria empresa de P&D em andamento, porém não se tem nenhuma menção sobre projetos finalizados e que deram certo.

Editado por Luis Gustavo Segura
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Para continuar na visão da CYR3, a terceira pergunta de Fisher vai além dos números de pesquisa (dinheiro gasto x retorno). Ele análise o quanto a empresa é empenhada em proporcionar dois elos importantes nesse processo:

  • Elo Pesquisa-Produção-Vendas: Não adianta ter uma ótima pesquisa que saia um produto com custo de produção gigante ou que tenha vendas ruins.
  • Elo Pesquisa-Alta Administração: Não adianta o setor de P&D ficar refém de projetos imediatos da empresa, ditos projetos de impactos, e não dar seguimento aos projetos concebidos e estruturados para o longo prazo e que sim gerariam retorno.

Além desses pontos, Fisher cita a Pesquisa de Mercado, que, apesar de não desenvolver novas produtos ou linhas, tem igual importância, por exatamente compreender o primeiro Elo, Pesquisa-Produção -(pesquisa de mercado)-> VENDAS 

3. Dessa forma, como vimos na pergunta anterior, pouco se coloca sobre P&D nos relatórios de CYR3, sendo assim essa pergunta também como negativa para a empresa. Para não deixar essas duas perguntas sem respostas, elaborei um email ao RI com indagações a cerca da importância da P&D para a empresa, sendo que se alguém também quiser cópia, eu posso enviar no privado.

Nota: a partir desse ponto já estou achando a empresa desinteressante para colocar o meu dinheiro, se alguém o vê de forma contrária, aceito opiniões.

Editado por Luis Gustavo Segura
Novas Informações.
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Oi Luis!

Não cheguei nesta ação ainda e não sei exatamente em qual parte da "piramide invertida" voce estaria pensando para este ativo.

Olhando pro setor de construção, eu acho ele relativamente cíclico se voce considerar que o aumento das vendas de imóveis em grande parte coincidem com a queda da selic pra facilitar o financiamento.

O que eu quero dizer aqui é que eu acho que o setor de construção civil deve ser mais exposto aos ciclos de mercado então se eu fosse colocar essa empresa em algum lugar, seria no meio da piramide, não na base.

No momento estou ainda olhando e analisando empresas da base somente, ou seja setores perenes como Materiais básicos :)

Quanto a P&D pra CYRE3 eu não acho que eles não tem muito investimento nisso não, caso contrario estaria bem grande no site deles (olha o exemplo no site da klabin).

O que eu consideraria pra essa empresa é o seguinte (mas to falando do alto do meu amadorismo...hahaha):

O que eu reparei é o seguinte, O lucro liquido dessa empresa parece ocilar bastante e se voce olhar alguns anos ali 2015, 16 e 17 vai observar aumento de patrimonio e queda de lucro o que eu imagino que se deva a empreendimentos que eles construiram e que demoraram mais para serem vendidos.

Então assim, eu não sei qual é o teu objetivo pra essa empresa, mas se for a construção de uma base de carteira, eu acho que eu não iria por esse caminho :)

 

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13 minutes ago, Júlio Bernardes disse:

Oi Luis!

Não cheguei nesta ação ainda e não sei exatamente em qual parte da "piramide invertida" voce estaria pensando para este ativo.

Olhando pro setor de construção, eu acho ele relativamente cíclico se voce considerar que o aumento das vendas de imóveis em grande parte coincidem com a queda da selic pra facilitar o financiamento.

O que eu quero dizer aqui é que eu acho que o setor de construção civil deve ser mais exposto aos ciclos de mercado então se eu fosse colocar essa empresa em algum lugar, seria no meio da piramide, não na base.

No momento estou ainda olhando e analisando empresas da base somente, ou seja setores perenes como Materiais básicos :)

Quanto a P&D pra CYRE3 eu não acho que eles não tem muito investimento nisso não, caso contrario estaria bem grande no site deles (olha o exemplo no site da klabin).

O que eu consideraria pra essa empresa é o seguinte (mas to falando do alto do meu amadorismo...hahaha):

O que eu reparei é o seguinte, O lucro liquido dessa empresa parece ocilar bastante e se voce olhar alguns anos ali 2015, 16 e 17 vai observar aumento de patrimonio e queda de lucro o que eu imagino que se deva a empreendimentos que eles construiram e que demoraram mais para serem vendidos.

Então assim, eu não sei qual é o teu objetivo pra essa empresa, mas se for a construção de uma base de carteira, eu acho que eu não iria por esse caminho :)

 

Muito bom. O objetivo não tem nada relacionado com a empresa, mas sim em principalmente treinar o processo do Scuttlebutt, porque, acredito eu, muitos aqui já chegaram sabendo olhar indicadores, porém o Scuttlebutt dá uma ideia diferente da empresa, e sim a empresa tem muitos os efeitos do setor de consumo cíclico, justamente por isso escolhi ela primeiro.
Obrigado pela resposta.

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Após um dos pontos importantes para Fisher, Pesquisa&Desenvolvimento (que coloca 2 perguntas sobre esse tópico), vamos seguir adiante em CYR3, na parte de VENDAS, porém não se engane, Fisher coloca como os 3 pilares do sucesso:

  1. Produção
  2. Pesquisa
  3. Vendas.

4. Aqui sim um dos pontos que podem ser considerados "fortes" do Grupo Cyrela, e um dos que realmente consegui visitar a empresa kkkkk. Nos locais dos ditos "empreendimentos", a empresa costuma fazer um grande evento de Vendas, com data de lançamento específica para início das vendas e convite a investidores imobiliários, além de uma equipe de atendimento especializada em relação ao projeto e uma grande atenção aos detalhes, principalmente em relação a criar um ambiente residencial nos mostruários. Em pesquisa pela internet, temos uma grande variedade de informações. Uma empresa que tem algumas questões em Reclame Aqui não respondidas, principalmente em relação a disponibnilidade e prazo de fornecimento de documentações para seguimento do financimento dos clientes. Alguns dos pontos vistos como negativo também são por vezes condições de entrega e atraso dos prazos de execução dos empreendimentos. Além disso, tem problemas com fornecedores e incorporadoras, sendo que um desses problemas será tratado posteriormente, na integridade da administração.image.png.739f535589e2818298cc02109c32328c.png

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Nesse próximo post, eu vou agrupar duas perguntas que tratam sobre assuntos bem semelhantes, a margem líquida da empresa. A pergunta de nº5 é uma pergunta realmente matemática sobre o índice, porém Fisher coloca uma exceção: "Empresas que propositalmente reduzem a margem de lucro para investirem mais do que a média em desenvolvimento".

5. Uma rápida olhada em sites de comparação de ação e agregadores de índices nos mostra que CYRE3 apresenta uma margem de lucro mediana dentro de seu subsetor (16,06% contra 8,86% do subsetor), não sendo a de pior margem, mas também não sendo a de melhor margem. Nesse setor se observa um fenômeno interessante que Fisher explica no livro: ele coloca que empresas marginais, quando em maré boa de negócios, apresenta um aumento MAIOR de margem de lucros quando comparadas a empresas que são realmente interessantes para investimento no longo prazo. Como podemos ver o que ocorre nos anos de 2019-2020, quando tivemos uma grande retração das taxas de juros, o que impulsiona muito o setor de consumo ciclíco por inteiro.

Para seguimento, a sexta pergunta coloca considerações sobre a eficiência da empresa em aumentar suas margens, considerando que há uma pressão inflacionária em mãos de obra e matéria-prima. A maneira mais simples, porém limitada para as empresas, seria repassar os custos em preço final. No entanto, Fisher coloca como notório a empresa que tem capacidade de diminuir seus custos para mitigar esse repasse de custos no preço final de seu produto e aumentar suas margens.

6. Em relação a capacidade da empresa em aumentar sua margem de lucro, vemos uma empresa que é um exemplo não muito bom, por conta de margens líquida muito erráticas, saindo de 0,19% em 2018, até 47,85% em 2020, dificultando a análise. Por conta dessa grande variabilidade, tive uma grande dificuldade em responder essa questão, sendo que estou aberto a opiniões.
Aqui, minha intenção enquanto estava lendo o livro, seria criar uma questão para a o diagrama do cerrado, em que se compara o crescimento das margens, considerando as margens Bruta, EBIT e Líquida. A margem Bruta, nos mostra principalmente a eficiência de vendas da empresa, sendo que acredito que Fisher escrevia principalmente sobre essa margem quando coloca em seu livro os comentários da sexta questão. Estou pesquisando empresas que são interessantes para pensar no valor de corte. Inicialmente a pergunta seria:

" A empresa demonstrou crescimento de sua margem Bruta nos últimos 05 anos?"

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Seguindo na análise então da empresa CYRE3 de acordo com o Método de Fisher, vamos para as questões de relacionamento. Fisher coloca no livro que uma boa empresa tem uma relação adequada com trabalhadores e executivos.

7. Em relação a seus trabalhadores, como já mostrado pelo nosso colega Júlio, a empresa tem uma relação conturbada com seus funcionários e antigos funcionários, com muitos processos correndo na vara trabalhista. Para efeitos de comparação, temos como uma boa empresa a WEG, contando com seus quase 40k funcionários e apenas 385.

Quando analisando as relações com executivas, vemos que Fisher coloca como um ponto interessante para a empresa a sua capacidade de preencher cargos com pessoas da própria empresa, através de promoção, sem ter que recorrer a recursos externos.

8. Quando pensamos no perfil de "promoções", vemos que a maioria do conselho de executivos da empresa são pessoas que eram da própria empresa, sendo esse um ponto positivo, porém vemos também uma grande dança de cadeira familiar, com predominância das famílias Horn e Goldsztein, sendo que faz por muito duvidar se essas "promoções" de fato ocorreram por ideias que seriam inovadores no processo de gestão da empresa ou se apenas por questão de indicação.

Para devolutiva, a empresa pouco se importou em responder o primeiro email enviado, sendo que ficamos sem resposta em relação a P&D da empresa, dentro de sua própria visão, um fato que na minha análise é muito negativo em relação a Governança da empresa, que apesar de inserida no Novo Mercado da B3, com certeza não está procurando sócios.

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Outra semana e nós aqui novamente, chegando ao fim da análise da empresa CYRE3, lembrando que seguindo esse grande post, iremos postar sobre outras empresas, mas sim empresas que sejam mais interessantes, sendo que os setores já cotados para seguir são: Saúde, Financeiro e Materiais Básicos, olhando uma empresa de cada setor.

Na 9º pergunta elaborada por Fisher, ele coloca que a administração deve dar liberdade a chefia de setores para resolver problemas do dia a dia, e focarem em problemas mais complexos e que demandem mais energia. Para introduzir uma questão de sentimento, Fisher sim coloca que esse pode ser uma das formas que o investidor utilize para chegar as SUAS conclusões do processo.

9. Como já vimos anteriormente, CYRELA tem uma grande dificuldade de relação com executivos e trabalhadores, o que sem dúvida interferiria nessa questão de profundidade de sua administração. Com informações fora empresa, essa questão se mostra um tanto dificil de ser respondida, dessa forma, acredito que se encarteirar uma empresa, há necessidade de buscar essas informações in loco, como dito e preconizado por Fisher.

Em relação a 10ª pergunta, além de avaliar erros em resultado preliminares, Fisher coloca que a empresa tem que saber o custo de cada linha de produção para sua adequada administração. Um dos exemplos que coloca é que a empresa que não sabe pode ter prejuízo em uma linha de produção, achando essa ser um produto rentável, e a manter ao invés de diminuir investimentos em determinado produto.

10. Analisando o release de resultados, vemos que não se coloca por "lançamentos" os custos em nenhum momento, o que pode nos mostrar uma debilidade da empresa avaliar a rentabilidade de cada lançamento em si. No entanto, ao ouvir algumas teleconferências de resultado, incluindo perguntas, que estão com áudio péssimo, a empresa mostra certa habilidade contábil nessa questão. No entanto, analisando subjetivamente o Release, para mim fica um tanto confuso e com poucas informações, para uma empresa dentro do NovoMercado B3.
OBS: a empresa coloca como lançamento os produtos de desenvolvimento imobiliário que se iniciaram, antes mesmo do processo de construção, naquele trimestre, sendo que valoriza também como um indicador de operação a velocidade com que se vende esses lançamentos.

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Hoje num dia mais cedo da semana, seguindo para as últimas perguntas do Método de Fisher, enfim terminando o livro e respondendo em sequencia, sendo que as notas que coloco antes das perguntas são notas das minhas leituras do livro de Phillip.

A questão de nº 11, assim como dito em aulas, Fisher diz que é uma questão abrangente e que precisa ser avaliada a cada setor. Um dos principais exemplos sim é o das patentes, porém o próprio Fisher coloca que as patentes são fugazes e não perenes, o que desestimula um investidor de longo prazo investir em uma empresa que depende de determinada patente. Na sua vusca incessante por P&D, Fisher compara que uma engenharia que visa aperfeiçoar o produto ao invés de tentar uma proteção estática de uma patente é muito mais vantajosa.

11. Pela abrangência de seu conteúdo, acredito que CYRE3 não apresenta aspecto que mostre que ela pode se sobressair em relação a demais empresas do setor com relação à competitividade. Acredito que aqui cabe pouco comentário.

A próxima questão nos mostra o quanto a empresa, além de você investidor, é comprometida com o longo prazo. Aqui vale a máxima e foi o que eu extrai um tanto do texto é que o BARATO pode sair CARO. Um dos exemplos é sobre uma empresa que paga a mais um fornecedor com o objetivo de garantir um fornecimento de qualidade em períodos de escassez de matéria-prima. Outra questão que é considerada aqui é o exemplo das BigTechs, em que limitam os lucros para adquirir maior confiança no longo prazo.

12. Um dos pontos que podemos colocar aqui é o que falamos anteriormente em relação aos clientes, que também é comentado por Fisher, é possível ver que nas análises das reclamações do ReclameAqui, a maioria delas não são difíceis de serem resolvidas, como o atraso de documentação para seguimento do financiamento do cliente no Banco, sendo que a empresa poderia sim colocar um tanto mais de capital para evitar esses problemas simples e consequentemente ser uma empresa com uma melhor visibilidade. Pouco se coloca nas informações da empresa sobre fornecedores e contratos.

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E por fim para terminar, as últimas 03 perguntas do Método de P. Fisher, só para colocar um pouco da vida do investidor, ele foi um cara excêntrico no seu modo de investir, sendo que por brechas nas leis dos Estados Unidos, tinhas alguns poucos clientes, dos quais sempre foram seus clientes por quase toda a vida, seu filho que escreve o Epílogo do livro, Kenneth Fisher, seguiu a carreia do pai. Seguindo para a próxima pergunta, Fisher coloca exatamente o medo da DILUIÇÃO do seu capital, caso a empresa emita novas ações, e também considera esse ato ruim porque mostra uma debilidade de crédito da empresa para financiar. Coloca o cálculo de que o aumento do capital social, apesar de resultar em aumento de lucratividade, acaba diluindo sua posição.

13. Após busca em diversas sites, poucos frutos foram rendidos em relação a novas emissões de ações da empresa, sendo que uma coisa me chamou a atenção é que nenhum site coloca um histórico um tanto detalhado de novas emissões de ações, porém nem em notícias vemos sobre novas emissões de ações da empresa, mas também não seria característico da empresa, sendo que a mesma não está em busca de novos sócios, como já vimos acima. Para contrapor, um ponto que eu sempre acho interessante é o de programas de recompra, sendo que a empresa finalizou um desses recentemente, nesse ano.

Enfim, na penúltima pergunta, Fisher coloca sobre a abertura da empresa em comunicados além de coisas boas, mas sim de problemas enfrentados. Fisher coloca que a empresa que se fecha em momentos de dificuldade, normalmente é uma empresa que não tem programa ágeis para lidar com imprevistos.

14. O que sempre me incomodou na empresa, é que a mesma tem uma apresentação de resultados pobre em relação a outras empresas exemplares e, entrando no relatório anual do ano fiscal de 2017, as informações não focam no prejuízo, sendo colocado apenas 04 linhas tentando explicar o motivo do resultado negativo no final das atividades do ano, revertendo um lucro anterior de 151 MI. Mesmo com um prejuízo no ano fiscal, a empresa se esforço e retirou do seu caixa dividendos ditos "extraordinários", sendo que não vejo com bons olhos essa atitude, o que poderia ter piorado e muito as contas da empresa.

Quote

"Assim como em 2016, em 2017 as empresas do setor conviveram com o grande
desafio do distrato. Esse problema estrutural do nosso setor continua sendo a nossa maior
vulnerabilidade. Apesar disso, no ano de 2017, as vendas líquidas da Companhia atingiram
R$ 3,3 bilhões de reais, incremento de 17,8% em relação ao mesmo período do ano
anterior. Destaque para a venda de estoque pronto que atingiu 30% das vendas líquidas,
R$ 979 milhões e representou um incremento de 55% em relação a 2016."

Entrando por fim na última pergunta da análise de CYRE3, pelo Método de Fisher, estamos diante da ÚNICA pergunta que Fisher coloca com eliminatória em todo o livro e realmente nos fala sobre qualquer interrogação a integridade da diretoria.

15. Ao analisarmos, como já dito, a composição das diretorias e a composição acionária da empresa, vemos por toda parte o nome da família Horn, sendo que o Fundador, Ellie Horn, já foi investigado no exterior por possuir patrimônios em off-shores. Em outro ponto, Raphael Horn, atual presidente da diretoria da empresa, tem inquéritos policiais em seu nome por corrupção ativa (https://valor.globo.com/financas/noticia/2018/11/16/socios-da-construtora-esser-sao-investigados-em-inquerito-policial.ghtml). Enfim uma surpresa negativa e inesperada por minha parte para a empresa, quando iniciei, sendo que chega a ser engraçado os resultados que encontramos quando pesquisamos "Ellie Horn corrupção" no Google e recebemos apenas notícias e entrevista em que o mesmo é titulado como um doador compulsivo, com falas como "Temos a obrigação moral de doar".

Por fim, queria agradecer a todos que foram curtindo as respostas e as sequencias das perguntas, sendo que acharia muito interessante que colocassem aqui no final as opiniões em relação ao post. Estou a disposição no privado também para conversas em relação as questões aqui respondidas gente, muito obrigado.

Editado por Luis Gustavo Segura
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Por fim, para terminar a análise de CYRE3, vamos ao estudo dos indicadores. Não vejo a necessidade de colocar a empresa no Diagrama, haja vista o pouco desejo de investir na mesma empresa. O que mais me interessa nessa análise dos indicadores é sim o ENDIVIDAMENTO da empresa, pela possibilidade de debêntures incentivadas ou CRIs.

1. Visão Geral da Empresa.

-> Em relação ao valor de mercado, a empresa é considerada uma SMALL-CAP, atualmente com 8 Bi de valor de mercado.
-> A empresa tem uma moderada volatilidade, variando em 52 semanas entre 25,71 e 11,69, com volume médio de negociações de 132 Mi, porém o que mais impressona são as variações de preços nos anos, mostrando também a volatilidade do setor, em que há uma sequência de altos e baixos, uma verdadeira montanha russa, coloco abaixo as avaliações na imagem.
-> A empresa tem capacidade sim de gerar lucros, apesar desses lucros serem um tanto inconsistente, sendo que apresentou prejuízo no ano fiscal de 2017, como já falamos antes, um tanto diferente da receita da empresa, que tem suas variações, mas permanece próximo a sua média. Além do ano de 2017, vemos um lucro operacional ruim no ano de 2018, seguindo com um EBITDA negativo no mesmo ano, sendo que gerado lucro de resultado financeiro nesse ano.
-> Em relação ao segmento de listagem, a empresa está no NovoMercado da B3, com TagAlong de 100% e um FreeFloat de 56,50%. Um ponto que eu tenho para colocar negativo aqui seria a nossa experiência aguardando resposta do RI, quase 01 mês da mensagem e ainda sem resposta sobre as perguntas que fiz para eles.

2. Eficiência da empresa.

-> A primeira avaliação é a margem líquida, o que sobra para a empresa no final. Na análise dos últimos 05 anos, a empresa tem uma margem líquida aproximadamente de 12%, ficando atrás de algumas empresas do próprio setor e até mesmo relacionadas com a empresa, como o exemplo da empresa Lavvi (LAVV3, com sua margem de 21%) ou JHSF3, com sua margem de 27%. Margens que fogem do grande setor de Consumo Cíclico, sem dúvida.
-> Seguindo para a margem EBIT da empresa, vemos também uma margem interessante, que mostra uma empresa com capacidade de gerar lucro em suas operações.
Em resumo, temos uma empresa que, quando tem bons ou ruins momentos, mostra uma adequada eficiência, sendo que temos sim um padrão de variação na receita, o que totalmente condiz com o setor.

Temos no cronograma o seguimento das questões com uma empresa da saúde, sendo que se alguém tiver alguma sugestão estou aceitando, hehehe.

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On 04/10/2023 at 19:39, Luis Gustavo Segura disse:

Por fim, para terminar a análise de CYRE3, vamos ao estudo dos indicadores. Não vejo a necessidade de colocar a empresa no Diagrama, haja vista o pouco desejo de investir na mesma empresa. O que mais me interessa nessa análise dos indicadores é sim o ENDIVIDAMENTO da empresa, pela possibilidade de debêntures incentivadas ou CRIs.

1. Visão Geral da Empresa.

-> Em relação ao valor de mercado, a empresa é considerada uma SMALL-CAP, atualmente com 8 Bi de valor de mercado.
-> A empresa tem uma moderada volatilidade, variando em 52 semanas entre 25,71 e 11,69, com volume médio de negociações de 132 Mi, porém o que mais impressona são as variações de preços nos anos, mostrando também a volatilidade do setor, em que há uma sequência de altos e baixos, uma verdadeira montanha russa, coloco abaixo as avaliações na imagem.
-> A empresa tem capacidade sim de gerar lucros, apesar desses lucros serem um tanto inconsistente, sendo que apresentou prejuízo no ano fiscal de 2017, como já falamos antes, um tanto diferente da receita da empresa, que tem suas variações, mas permanece próximo a sua média. Além do ano de 2017, vemos um lucro operacional ruim no ano de 2018, seguindo com um EBITDA negativo no mesmo ano, sendo que gerado lucro de resultado financeiro nesse ano.
-> Em relação ao segmento de listagem, a empresa está no NovoMercado da B3, com TagAlong de 100% e um FreeFloat de 56,50%. Um ponto que eu tenho para colocar negativo aqui seria a nossa experiência aguardando resposta do RI, quase 01 mês da mensagem e ainda sem resposta sobre as perguntas que fiz para eles.

2. Eficiência da empresa.

-> A primeira avaliação é a margem líquida, o que sobra para a empresa no final. Na análise dos últimos 05 anos, a empresa tem uma margem líquida aproximadamente de 12%, ficando atrás de algumas empresas do próprio setor e até mesmo relacionadas com a empresa, como o exemplo da empresa Lavvi (LAVV3, com sua margem de 21%) ou JHSF3, com sua margem de 27%. Margens que fogem do grande setor de Consumo Cíclico, sem dúvida.
-> Seguindo para a margem EBIT da empresa, vemos também uma margem interessante, que mostra uma empresa com capacidade de gerar lucro em suas operações.
Em resumo, temos uma empresa que, quando tem bons ou ruins momentos, mostra uma adequada eficiência, sendo que temos sim um padrão de variação na receita, o que totalmente condiz com o setor.

Temos no cronograma o seguimento das questões com uma empresa da saúde, sendo que se alguém tiver alguma sugestão estou aceitando, hehehe

Gostei bastante das análises, parabéns e muito obrigado. Estou em processo de análise de uma empresa da área da saúde, a Fleury, gostaria bastante de ver sua análise nela .

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