Edison Paulini

David, na minha opinião você está no caminho certo! Com o tempo você vai se aprimorando em interpretar e coligar dados. Um exemplo apenas para ilustrar: lemos no relatório da empresa SARD3 que foram investidos 40 milhões de reais em melhorias de processos e novas tecnologias. Lendo isso de forma isolada, não conseguimos pescar muito bem no que isso se refletiu. Mas continuando no relatório, é informado que houve mais capitação de clientes por conta de processos mais ágeis. E por fim, vemos que os lucros tiveram crescimento bem como as receitas. Acho que deu pra ter uma ideia e esse tipo de coisa vai vindo com a experiência =)

Os poucos casos que peguei para estudar que eu me lembre foram de empresas que já estavam no limbo. Gol e grupo casas Bahia talvez podem ser exemplos de estudos para entender isso. Lembrando que obviamente não é uma recomendação de compra 😅

O que você julga como ideal em acompanhar as empresas?

Boa tarde, Stephan! O P/L poderíamos dizer o quanto em anos a empresa nos devolveria o valor aportado com base no preço. Quando um P/L é negativo, significa que a empresa não está gerando lucros suficientes para cobrir este retorno aos acionistas.

Boa tarde, David! Primeiro de tudo, 2 mil por mês de aportado não é nada baixo. Está de parabéns aliás por isso! A quantidade realmente não tem uma certa. Depende de cada investidor. O que você levar em consideração na minha opinião neste cenário são duas coisas: 1 - atente-se a quantidade ativos que você consegue acompanhar. E quando falamos acompanhar não é olhar as cotações mas sim os relatórios e ver como as empresas estão caminhando. Se você tem, por exemplo, 15 ações na carteira e mais 10 FIIs, são 25 ativos para acompanhar. Se você da conta destes 25 (um número hipotético, claro) manda bala! 2 - um risco que você pode ter com uma quantidade alta de ações é uma exposição muito elevada em alguns setores como, por exemplo, ter mais de um banco, mais de uma empresa de energia, correlações com empresas diretamente interligadas (banco do Brasil e BB seguridade ou vale e bradespar). Mas se você estiver ciente do que envolve ter uma dupla exposição, também não há problema algum. Espero que ajude!

Bom dia, Raphael! Mesmo que isso se concretize, o mercado e as empresas iram se adaptar de uma maneira ou de outro. Particularmente penso que no começo o senhor mercado pode se assustar um pouco principalmente por efeitos de manada. Imagine a galera que investe em filosofias de Bazin e Barsi com foco em dividendos recebendo essa bomba. Mas o mercado se adequa e as empresas irão remanejar suas operações dentro deste quesito. Hoje mesmo, por exemplo, o JCP já é tributado e é utilizado como uma manobra fiscal que beneficia as empresas. Elas acharão outros meios bem como já temos nossos meios para viver de renda mesmo que dividendos fossem tributados. E isso tudo se de fato ocorrer a tributação pois a história já é antiga.

Bom... vamos tentar resumir em uma única palavra. Bizarro. Isso pra não dizer muitas outras coisas 😂😂😂😂😂😂

HAHHAHAHAHHAHA verdade seja dita 😂😂😂😂

Amigo, o mais importante é a absorção real do conteúdo. Cada um tem uma curva de aprendizado onde uns aprendem mais rápido e outros demoram um pouco mais não existindo um certo ou errado. Você está realmente conseguindo aplicar os conhecimentos? Não ficou com dúvidas lendo relatórios de RI das empresas e lendo os formulários de referência? Está conseguindo responder as perguntas do método Scuttlebutt e entender a essência de cada uma delas? Está passando de primeira nas provas com nota alta? Se sim, não vejo muito problema. Apenas atente-se se o conteúdo está sendo realmente absorvido. Muito legal sua dedicação aos estudos mas lembre-se que como seres humanos, uma hora a cabeça dá uma cansada e não conseguimos ter realmente a atenção que tínhamos antes. Espero que ajude a pensar!

Bom dia, Marcelo! Quando somos um tomador dentro de uma operação de aluguel, significa que estamos pegando ações emprestadas de alguém que está alugando ações. No sistema de aluguel temos duas partes: Doador - é aquele que disponibiliza seus ativos para que outros investidores os adquiram temporariamente. Ele recebe uma remuneração por contrato onde se ganham pequenos valores como pagamento por estar emprestando as ações. Ao final do período do contrato ele recebe de volta suas ações; Tomador - é aquele que pega as ações emprestadas por um determinado período para fazer especulações. Se você é um tomador, significa que você tem ações alugadas, ou seja, você não tem os ativos em seu nome em definitivo. Apenas temporariamente para se fazer especulações. Acredito que o melhor a se fazer é verificar na sua corretora se você realmente está como tomador. O que na nossa estratégia de buy and hold não faria sentido. Se você estiver como doador, não teria problemas. Espero que ajude!

Bom dia, Romulo! Normalmente os preços são abaixo mas eventualmente eles podem ficar mais altos a depender de como andam as compras e vendas no mercado em si. Neste caso, quando o valor está acima e o investidor deseja manter sua posição na posição, acaba compensando mais comprar a quantidade diretamente no mercado. Qual a ação que está dessa maneira?

Pedir pra Alexa fazer barulho d peido tudo bem. Mas pesquisar a negada soltando as venta no yuboga juro que não 😂😂😂

Vou ser obrigado a te pedir indicações 😂😂

Come to Brazil - The Offspring

Desde que cheguei aqui, nunca vi. Está na hora de resolverem este problema, visse? 🙈

Melhor nem perguntar como o senhor sabe disso, não?

Boa tarde, Jefferson! O fundo basicamente investe em BBAS3. O problema disso na minha opinião é que se fosse o caso, seria mais prático investir no banco diretamente do que em um fundo onde se cobra taxa de administração para isso. Tem um pequeno resquício em investimento em cotas de outro fundo onde vem a gerar a cascata das taxas de administração e come cotas. Existe também o risco de o valor estar totalmente atrelado a bem dizer um único ativo que é o banco que é estatal. Uma notícia sobre o banco, um evento ou fala de cunho político e o ativo se derrete. Muita insegurança. PS: não é uma recomendação de compra ou venda de ativos.

Amigo, entendo que em nossa estratégia dos aportes constantes e mensais nada muda. Até porque o mercado já está precificado.

"Foi difícil chegar até aqui mesmo não chegando em lugar nenhum" 😂😂

Amigo, costumam ter eventos extra oficiais sim normalmente organizados pelos próprios sardinhas. Aqui em SP vira e mexe temos. Virava tentar ver qual o pessoal daí de recife que estaria perto e tentar agitar uma!

Esses são descontos aplicados nas rentabilidades obtidas. Supondo em valores hipotéticos: aportado 1000 reais e em 15 dias rendeu 15. O IOF e o IR irão incidir sobre os 15. Já a diferença nos preços citados anteriormente seria voltado a, por exemplo, o preço de compra estava em 1000 e na corretora aparece como 990 sendo essa diferença entre os valores compra e venda respectivamente. Note que aqui não tem nenhuma incidência ainda de IOF e IR.

Boa tarde, Heloísa! Apenas confirmando a colocação do amigo @Silas Santos. Provavelmente os sites estão desatualizados e isso é deveras comum ter alguma divergência. Por isso sempre dizemos que a fonte mais segura de dados é sempre o RI da empresa olhando seu estatuto. Se no RI está constando que eles fazem parte do novo mercado, deverão atender as obrigatoriedades mínimas. A única exceção seria em casos de, por exemplo, uma empresa listada em modelos de governança que não exija obrigatoriedades de tag along mas ela disponha em seu estatuto que vai disponibilizar. Um exemplo disso se não me falha a memória é o banco Santander. Espero que ajude!

Bom dia, Lukas! O ideal neste caso é acessar as notas de corretagem das compras feitas e principalmente os relatórios que a própria B3 disponibiliza e você mesmo fazer o cálculo do preço médio. É um trabalho chato, não tem como negar mas é o mais assertivo a se fazer. Como você bem comentou, um preço médio incorreto poderia gerar algum probleminha na hora da declaração do IR. Nada de grave imagino mas dá uma dor de cabeça que pode ser evitada. Quando fazemos transferências de custódia, cada corretora possui uma forma de trabalhar com os preços. Tem corretoras que pegam o preço do ativo no dia da transferência (bem incorreto isso na minha opinião mas é bem comum de acontecer), tem corretora que puxa o preço médio da outra corretora, tem corretora que não puxa nada e fica a cabo do investidor inserir um valor, e por aí vai. É uma salada só ;/ Espero que ajude no seu caso!

Bom dia, Walker! Sim, em suma essa é a data em que você receberá o valor investido acrescido dos juros recebidos. Em alguns casos é até possível tentar um resgate antecipado para é um processo burocrático que seria pedir a corretora para vender o título desejado no mercado secundário. Primeiro é necessário informar a sua corretora que você quer resgatar o valor já obtido de um título. A corretora por sua vez irá avaliar qual título é este e se o mesmo possui liquidez. Em outras palavras, se tem chances do mercado estar disposto a compra o título. No caso de LCIs, LCAs (os exemplos dos seus prints), CRIs, CRAs e debêntures, a liquidez é baixíssima e provavelmente não haveria a chance de a corretora dispor os títulos para venda. O segundo passo virá caso a corretora veja que existe liquidez para o título. Aqui vem um primeiro problema que é onde a corretora vai cobrar um rebate para realizar essa operação para você. Você não vai conseguir resgatar o valor que foi obtido até o momento. Não sei de número que as corretoras cobram mas imagine com número hipotéticos onde você aportou R$1000, até a data que você disponibilizou para o mercado secundário havia rendido R$200 (totalizando R$1200) e a corretora comeu 20% desse valor o que resultaria para você R$960. Sim , é possível até mesmo perda de capital em capital em alguns casos. E terceiro e último é que tem o risco da compra. Ou seja, seu título estará a venda no mercado mas necessita que um outro investidor se interesse pelo seu título e o compre para efetivamente você receber algum valor.

Bom dia, Walker! Carteiras recomendadas possuem certas estratégias e que muitas vezes acarretam para o investidor o pagamento de taxas pois existe uma quantidade considerável de giro de ativos. Acaba por não fazer sentido quando pensamos na nossa filosofia e estratégia de buy and hold. Há quem utilize as carteiras recomendadas para ter um norte. Mas eu particularmente preferiria focar nos estudos do cvrso onde teremos capacidade de montar nossa própria carteira de acordo com nosso objetivo e sem fazer giro de ativos que além de taxas poderia acarretar em pagamentos de valores no IR. Pensando na carteira recomendada para se ter liquidez não é uma boa ideia. Como dito, carteiras recomendadas possuem giros de ativos. Além disso elas são compostas na maioria das vezes por ativos de renda variável. Logo, em um momento de saque não há garantia alguma que o valor a ser sacado será superior ao valor aportado. Espero que ajude a refetir!