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Matheus P S

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Tudo postado por Matheus P S

  1. Oi Luiz, Você pode aproveitar esse momento de juros altos para começar a construir uma base diversificada na renda fixa sem necessariamente precisar vender sua posição no Tesouro Selic - lembrando que se for reserva de emergência você não deve vender de jeito algum. Uma boa estratégia pode ser usar os aportes mensais futuros para criar, aos poucos, posições em Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+. Assim, você aproveita os patamares atrativos dessas taxas sem abrir mão da segurança e liquidez imediata que o Selic oferece. Além disso, diversificar por tipo de indexador (Selic, IPCA e prefixado) é uma forma de reduzir o risco de estar “apostando” demais em apenas um cenário econômico. Se, no entanto, sua reserva Selic já está mais robusta (por exemplo, maior que seis meses de despesas), aí sim pode fazer sentido realocar uma parte para títulos com vencimento mais longo - ou até para LCIs e LCAs, desde que respeitem o vencimento planejado. Mas lembre: o foco desses papéis é retorno, e não liquidez. Avalie sempre se o prazo do título está alinhado ao seu planejamento financeiro. Espero ter ajudado!
  2. Oi Graziele, Só mais umas ideias visando contribuir com um pensamento focado em longo prazo: Sobre a taxa de juros na marcação a mercado: A taxa considerada na precificação dos títulos não é apenas a Selic "pura", mas sim a curva de juros de mercado - uma espécie de projeção de juros futuros, construída a partir de expectativas dos agentes financeiros. A Selic influencia fortemente essa curva, mas outros fatores - como inflação esperada, risco fiscal e cenário internacional - também contam. Portanto, o preço de um título prefixado ou IPCA+ muda não apenas conforme a Selic atual, mas conforme o mercado espera que os juros caminhem nos próximos anos. Sobre o risco entre prefixados 2028 e 2032: A diferença central está no conceito de duração e sensibilidade à marcação a mercado. Quanto mais distante for o vencimento de um título, mais ele vai oscilar com as mudanças na curva de juros - daí a percepção de maior risco. Se o investidor deseja uma estratégia mais defensiva e com menor exposição à volatilidade de preços, o título com vencimento mais curto (2028) tende a ser mais apropriado. Já o 2032, embora mais volátil, pode ter retorno superior se os juros caírem mais rápido do que o previsto. O ponto central aqui é alinhar o vencimento com o seu objetivo financeiro: se você pretende usar o dinheiro antes de 2032, o risco de perder poder de compra ou pegar o título desvalorizado aumenta. Tesouro IPCA+ versus Prefixado em cenário de Selic alta: O IPCA+ se destaca justamente por ser uma proteção de longo prazo. Ele é mais vantajoso quando você quer garantir poder de compra, independentemente da inflação futura. Mesmo com a Selic em alta (o que tende a baixar a inflação mais adiante), o IPCA+ entrega o IPCA do período + uma taxa prefixada. Ou seja, se a inflação cair muito, o ganho real continua positivo. Já o Prefixado pode parecer mais atraente em curto prazo, mas perde essa “blindagem” contra surpresas inflacionárias. Por isso, o IPCA+ é ideal para objetivos como aposentadoria ou proteção de patrimônio. O segredo está em entender seu horizonte de tempo e o que você quer proteger: o valor nominal (Prefixado) ou o poder de compra (IPCA+). Espero ter ajudado!
  3. Oi Luiz, Adicionar um banco tradicional à sua carteira, que já conta com BPAC3, pode ser uma excelente forma de mitigar riscos dentro do próprio setor financeiro. Enquanto o BTG Pactual tem um modelo de negócios mais focado em serviços de investimento e banco de atacado, bancos tradicionais como Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) ou Banco do Brasil (BBAS3) têm forte presença no varejo bancário, maior base de correntistas e diversificação em serviços - o que pode garantir mais estabilidade e previsibilidade nos lucros ao longo dos ciclos econômicos. Essa diversificação dentro do setor também está alinhada ao que é ensinado no curso da AUVP: o investidor deve avaliar se está com concentração excessiva em um setor no Diagrama do Cerrado e buscar equilíbrio com perguntas redutoras. Assim, você evita que um único segmento influencie excessivamente o desempenho da carteira. Se decidir incluir outro banco, escolha um com fundamentos sólidos, histórico de lucro consistente e governança robusta - e reavalie as notas atribuídas no seu Diagrama, ajustando os aportes conforme a nova composição. Lembrando que isto não é recomendação de compra ou venda de ativos. Espero ter ajudado!
  4. Oi Joao, Sim, seu raciocínio faz bastante sentido, especialmente como um ponto de partida antes de usar ferramentas mais refinadas como o Diagrama do Cerrado. Essa abordagem de 80/20 é um exemplo prático do que, em gestão de portfólio, se chama barbell strategy: combinar ativos muito seguros com ativos de maior risco e potencial, limitando a exposição ao risco total da carteira. Essa divisão intuitiva é útil quando você ainda está desenvolvendo seu critério de análise fundamentalista. Na prática, ela te dá espaço para testar empresas emergentes sem comprometer a estabilidade do portfólio. E com o tempo, conforme você avança no curso e começa a atribuir notas reais pelo Diagrama, esses 20% podem crescer ou reduzir conforme o desempenho e a resiliência das empresas escolhidas. É uma boa transição entre intuição e método. No entanto, como você já deve saber, se elas são do mesmo setor, lembre-se de que há bônus, mas também ônus. Ou seja, se o setor tiver algum problema momentâneo, ambas vão "sofrer". A empresa mais estabelecida provavelmente sofrerá menos, e a outra sofrerá um pouco mais, mas ambas vão sentir o impacto. Por isso muitas vezes se considera que o ideal é investir em apenas uma empresa de cada setor/subsetor. Isso não é obrigatório, mas é algo que deixo para você refletir. Espero ter ajudado!
  5. Oi Caio, Uma abordagem alternativa para a sua dúvida é considerar a alocação geográfica da sua carteira como um todo, e não apenas o veículo usado. O ETF SPXI11 já te expõe ao mercado americano via S&P500. Mas lembre-se de que ele não cumpre o papel de diversificação internacional, pois é um investimento nacional. Você pode considerar mantê-lo como uma posição estratégica local, e direcionar os novos aportes para ETFs internacionais como IVV ou VOO. Essa combinação pode trazer o melhor dos dois mundos: facilidade operacional no Brasil e exposição real em dólar no exterior. Com o tempo, os novos aportes internacionais naturalmente vão sobrepor o peso do SPXI11, diluindo seu impacto sem necessidade de venda imediata - o que evita custos com IR, IOF e spread cambial no curto prazo. Espero ter ajudado.
  6. Oi Fernando, Uma forma nova de refletir sobre a construção de uma carteira geradora de dividendos é analisar a qualidade e previsibilidade das receitas dos ativos, e não apenas se eles pagam dividendos com frequência. Tanto ações quanto FIIs têm o potencial de compor uma carteira voltada para renda, mas a chave está em entender o modelo de negócio por trás dos pagamentos. Nos FIIs, essa previsibilidade vem do fato de os contratos de aluguel geralmente serem de longo prazo, e os fundos serem obrigados a distribuir a maior parte do lucro. Já nas ações, mesmo empresas pagadoras podem cortar dividendos em momentos difíceis. Portanto, escolher ações de empresas com histórico estável de lucros e geração de caixa - e não apenas com alto dividend yield momentâneo - pode gerar uma renda mais sólida e sustentável ao longo dos anos. Pensar em dividendos como parte de um “fluxo de renda previsível” ao longo de décadas, e não apenas como números mensais, muda completamente a abordagem. Espero ter ajudado!
  7. Oi Rennan, Uma forma alternativa de pensar sua decisão é analisar se você quer gerenciar uma carteira de ativos individuais ou uma estratégia de alocação de capital por temas e regiões. Manter os ativos bons que você já tem não significa que sua carteira será menos eficiente, desde que estejam inseridos em uma lógica de alocação. Por exemplo: suas ações internacionais podem representar um “bloco de exposição setorial” (como tecnologia ou saúde), enquanto os ETFs entram para garantir exposição ampla, como ao S&P500 ou mercados emergentes. Se sua prioridade for simplicidade e clareza na gestão, concentrar os novos aportes apenas em ETFs pode ser o melhor caminho. Isso porque, com o tempo, a própria evolução da carteira (via aportes recorrentes nos ETFs) vai naturalmente diluir a importância dos ativos individuais. Em outras palavras, você pode manter os papéis já comprados e, aos poucos, “ETFizar” sua carteira - sem pressa, sem custo tributário imediato, e com uma visão de longo prazo bem estruturada. Espero ter ajudado!
  8. Oi Felipe, Além dos aspectos já debatidos sobre o momento ideal para investir no exterior e as barreiras psicológicas iniciais, há uma abordagem que pode tornar essa transição mais natural: focar em ativos globais que complementam o que já existe na sua carteira nacional. Isso significa investir em setores ou geografias ausentes ou pouco representadas na economia brasileira, como tecnologia de ponta, saúde global, consumo não cíclico internacional e REITs (os “FIIs americanos”). Outra estratégia prática é adotar uma postura de testagem controlada, iniciando com ETFs irlandeses ou americanos de grande liquidez e baixa taxa de administração (como VOO, VT ou CSPX). Isso permite diluir custos de operação e entender, com valores menores, como funcionam aspectos práticos como câmbio, tributação e envio de recursos para fora. Pessoalmente, não é necessário esperar os R$ 100 mil investidos para começar, mas é fundamental ter clareza do propósito dessa diversificação e construir uma base de conhecimento para agir com convicção. Espero ter ajudado!
  9. Oi Marco, Essa é uma excelente dúvida e envolve conceitos importantes sobre formação de preços e marcação a mercado nos diversos títulos de renda fixa. Diferentemente do Tesouro Direto - que é padronizado para valer R$ 1.000,00 no vencimento - o valor dos títulos como CDBs, LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e Debêntures é definido com base na rentabilidade prometida no momento da aplicação. Por exemplo: Um CDB que paga 110% do CDI vai render mais conforme o CDI subir; Uma LCA que paga 95% do CDI, idem. Nos títulos prefixados, o preço do título no mercado secundário dependerá da taxa de juros vigente: se os juros sobem, o valor do título cai, e vice-versa. Isso ocorre porque os títulos precisam competir com as novas taxas oferecidas. Sim, esses títulos também sofrem marcação a mercado, especialmente se forem negociados antes do vencimento. A marcação a mercado é a reavaliação diária do valor dos títulos com base nas condições atuais de mercado - taxa de juros, risco de crédito do emissor, liquidez, etc. Portanto: Se você resgatar antecipadamente um CDB, LCI, CRA ou debênture negociável, o valor pode ser maior ou menor que o esperado; Para os que não têm liquidez antecipada garantida, como muitas LCIs/LCAs, você só recebe o valor pactuado no vencimento, o que elimina o efeito da marcação a mercado para o investidor comum. Em resumo, a referência para o preço desses ativos é a taxa contratada no momento da compra, mas o valor de mercado flutua se o papel for negociado antes do vencimento. Por isso, sempre é bom considerar se há intenção de manter o título até o fim para não ser impactado por essas oscilações. Por fim, lembre-se de que é complicado e muitas vezes não compensa fazer marcação a mercado com estes títulos, porque as corretoras vão cobrar taxas para comprar o título e você provavelmente vai perder dinheiro, hehehe. Espero ter ajudado!
  10. Oi Christopher, Uma forma interessante de analisar o caso do BBSE3 é observá-lo não apenas como uma “empresa ligada ao Banco do Brasil”, mas como um dos maiores players do setor de seguros e previdência do país. Embora haja sim alguma correlação com BBAS3, especialmente em momentos de instabilidade política ou mudanças na gestão estatal, a BB Seguridade atua em um segmento distinto, com receitas recorrentes de seguros, previdência e capitalização, que têm comportamentos diferentes dos lucros bancários tradicionais. Outro ponto favorável é a característica do setor de seguros: margens robustas, alta previsibilidade de receitas e grande resiliência em crises. Inclusive, muitos investidores experientes utilizam empresas como a BBSE3 para equilibrar carteiras mais expostas à volatilidade da renda variável. E, diferente do Banco do Brasil, a BB Seguridade distribui dividendos de forma muito generosa, o que pode ser útil na fase de acumulação patrimonial. Se o seu objetivo é diversificação e geração de valor de longo prazo, a BBSE3 pode agregar sim. Mas se a sua preocupação for concentração estatal, vale avaliar o peso total das empresas ligadas ao governo dentro da carteira e ajustar esse risco conforme seu perfil. Uma possibilidade, por exemplo, seria manter uma exposição menor a BBAS3 e compensar com BBSE3, preservando a presença no setor público, mas com uma divisão mais estratégica entre as frentes de atuação. Em tempo: eu também era receoso de investir em BBSE3 até recentemente, mas após analisar um pouco mais, ela passa nos meus filtros iniciais de exclusão. Lembrando que isto não é recomendação de compra ou venda. Espero ter ajudado!
  11. Oi Augusto, Se o seu foco atual é a exposição em dólar via ETFs, vale considerar que investir nas versões brasileiras dessas grandes empresas - como BDRs da Apple, Google e NVIDIA - apesar de prático, traz algumas limitações. A principal delas é que, mesmo estando atrelados a empresas globais, os BDRs ainda estão sujeitos a riscos locais, como tributação brasileira, baixa liquidez em alguns casos e variações cambiais implícitas no preço dos ativos. Por outro lado, investir diretamente lá fora - seja por corretora internacional ou ETFs que replicam índices estrangeiros - proporciona mais controle sobre a exposição em moeda forte, acesso direto ao ativo original (com maior volume e liquidez) e, muitas vezes, taxas menores no longo prazo. Além disso, fora do Brasil você pode montar carteiras mais diversificadas com produtos de baixo custo, como os ETFs passivos de S&P500, Nasdaq ou setores específicos. Ou seja, apesar de os BDRs parecerem um atalho, eles não substituem com perfeição o investimento direto no exterior. Como você já está migrando para ETFs em dólar, manter exposição via BDRs pode até gerar sobreposição indesejada de ativos. Nesse cenário, o ideal é escolher entre um modelo ou outro - e manter a consistência da sua carteira sem carregar “duas vezes” o mesmo risco, mesmo que de formas diferentes. Espero ter ajudado!
  12. Oi Paulo, Sim, tanto BPAC3 quanto BPAC11 representam participação no mesmo banco - o BTG Pactual -, mas os múltiplos de valuation (como Dividend Yield, P/L e P/VP) podem variar entre elas por uma razão bem prática: a composição e a liquidez desses ativos são diferentes. BPAC3 são ações ordinárias puras (ON), enquanto BPAC11 são units compostas por 1 ON + 2 PNs (preferenciais). Isso significa que, além de representarem estruturas diferentes, elas também têm públicos investidores distintos. A BPAC11, por exemplo, é muito mais líquida e amplamente negociada no mercado, o que pode alterar o seu preço em relação à soma das partes. Com essa diferença de preço, os múltiplos automaticamente se ajustam. O Dividend Yield pode parecer maior ou menor dependendo do valor da ação, mesmo que o total de dividendos distribuídos pela empresa seja o mesmo em termos absolutos. Além disso, os múltiplos refletem expectativas de mercado, percepção de risco e fluxo de negociação. Não é incomum que uma unit (como a BPAC11) tenha prêmios ou descontos em relação ao valor teórico de suas partes. E isso impacta diretamente os indicadores que você mencionou. Por fim, é importante lembrar que os indicadores como P/L e P/VP não são definidos pela empresa, mas sim calculados com base na cotação de mercado. Portanto, mesmo sendo “a mesma empresa”, os ativos têm preços diferentes e, por consequência, múltiplos diferentes também. Espero ter ajudado!
  13. Vamos nessa meu querido, rumo à liberdade financeira 🚀 Conte comigo no que precisar (e eu puder hehehe).
  14. Olá Luiz, Uma forma complementar de pensar sobre o prazo dos títulos prefixados é usar a lógica do "casamento entre o investimento e a finalidade do dinheiro". Ou seja: quanto mais clara for a sua meta financeira, mais assertivo será o vencimento do título. Se você sabe que vai precisar do dinheiro em 2027, faz sentido escolher um título que vença justamente nesse ano, travando uma taxa que você considera atrativa até lá - e evitando riscos de liquidez ou marcação a mercado. Agora, se você quer aproveitar uma taxa alta para o longo prazo sem um uso definido do capital, os títulos mais longos (como 2030 ou além) podem ser excelentes para garantir uma taxa real elevada - desde que você aceite a menor flexibilidade. O segredo está em alinhar três pontos: a atratividade da taxa, a previsibilidade do seu planejamento financeiro e a capacidade de manter o investimento até o vencimento. Esse alinhamento evita tanto o arrependimento em cenários futuros quanto a necessidade de vender o título antecipadamente. Outra estratégia interessante é a escada de vencimentos (ou laddering). Em vez de colocar todo o seu capital em um único título com um prazo longo (como 2030), você pode dividir o investimento em pré-fixados com diferentes vencimentos (por exemplo, uma parte para 2027, outra para 2029 e outra para 2030). Dessa forma, você garante que parte do seu capital estará disponível em intervalos regulares, e a cada vencimento, você terá a oportunidade de reinvestir o dinheiro nas taxas de juros vigentes no mercado, aproveitando as novas oportunidades que surgirem e mitigando o risco de ficar "preso" a uma taxa que se tornou desfavorável para todo o seu patrimônio. Espero ter ajudado!
  15. Oi Elcimar, Não sei se você viu, mas na nova versão da aula 17 sobre análise de ações no módulo 4 - a nova "parte 4" - o Raul fala exatamente da RADL3 na parte final, fazendo uma análise interessante sobre este ativo. Vale a pena (re)assistir. Espero ter ajudado!
  16. Oi Luiz, Só complementando os amigos acima. Você já fez a aula sobre fundos de investimento? Se não fez, recomendo fazer antes de se aventurar com esse fundo. Se já fez, recomendo reassistir, pois como dito na aula, em 99% dos casos o fundo "é uma cilada, Bino". Fique de olho! Espero ter ajudado.
  17. Oi Xará, A sua linha de raciocínio é bem consistente e reflete uma dúvida legítima de muitos investidores: como equilibrar expectativa de valorização com previsibilidade e retorno no presente. Um aspecto que pode complementar esse debate é a análise do ciclo econômico e setorial. Empresas de crescimento estão normalmente inseridas em setores em expansão ou transformação - tecnologia, por exemplo - e, nesses casos, o crescimento depende não só da boa gestão, mas também da conjuntura econômica, do apetite de risco dos investidores e da capacidade de inovação constante. Ou seja, o crescimento prometido pode não ocorrer se o setor perder tração ou se a concorrência aumentar demais. Já empresas maduras, pagadoras de dividendos, muitas vezes atuam em setores essenciais e resilientes, como energia elétrica, saneamento, seguros ou bancos tradicionais. Nesses setores, mesmo que o crescimento seja baixo, há uma previsibilidade maior de fluxo de caixa, o que sustenta os dividendos. Aqui, vale considerar o custo de oportunidade: um fluxo constante de dividendos pode ser reinvestido de forma estratégica, inclusive em empresas de crescimento, tornando o investidor mais ativo na alocação de capital ao longo do tempo. Há o fator comportamental: investidores com perfil mais conservador ou com baixa tolerância à volatilidade tendem a se sentir mais confortáveis com o retorno palpável dos dividendos. Isso pode evitar decisões precipitadas em momentos de queda, o que também é uma forma indireta de controle de risco. Portanto, não há falha no seu raciocínio. Pelo contrário, ele mostra uma preocupação importante com o equilíbrio entre expectativa e realidade. O grande desafio é justamente alinhar estratégia, perfil e horizonte de tempo - e, nesse caminho, tanto empresas de crescimento quanto pagadoras de dividendos têm seu papel. Espero ter ajudado!
  18. Oi Guilherme, Não acho que os ETFs que "sobraram" gerem uma boa diversificação para você. Os seguintes ETFs têm correlações elevadas (acima de 0,80): IVV e QQQ: 0,92 IVV e VT: 0,94 IVV e VEA: 0,91 IVV e IJR: 0,88 QQQ e VT: 0,90 QQQ e VEA: 0,88 VT e VEA: 0,95 VT e IJR: 0,81 VEA e VWO: 0,83 VEA e IJR: 0,85 VWO e MCHI: 0,84 VWO e HERO: 0,80 MCHI e HERO: 0,80 Esses ETFs têm movimentos de preço muito semelhantes, indicando baixa diversificação entre eles. Já estes têm correlações moderadas (entre 0,50 e 0,79): IVV e VWO: 0,66 IVV e INDA: 0,53 QQQ e VWO: 0,70 QQQ e IJR: 0,75 QQQ e HERO: 0,69 QQQ e INDA: 0,58 VT e VWO: 0,78 VT e MCHI: 0,61 VT e HERO: 0,52 VT e INDA: 0,59 VEA e MCHI: 0,62 VEA e INDA: 0,53 VWO e IJR: 0,60 VWO e INDA: 0,72 MCHI e INDA: 0,59 Esses pares oferecem diversificação moderada, pois seus movimentos não são totalmente sincronizados. Por fim, estes têm correlação baixa (abaixo de 0,50): IVV e MCHI: 0,45 IVV e HERO: 0,41 QQQ e MCHI: 0,47 VEA e HERO: 0,46 IJR e MCHI: 0,26 IJR e HERO: 0,32 IJR e INDA: 0,24 HERO e INDA: 0,44 Esses ETFs têm movimentos de preço distintos, proporcionando boa diversificação quando combinados. Obs.: dados retirados do site portfoliovisualizer (ponto) com (barra) asset-correlations com o filtro de "annual returns", já que o objetivo é montar uma carteira para longo prazo. É bom verificar também em outros sites porque algumas coisas podem não fazer muito sentido. Considerando-se seus objetivos, se eu estivesse no seu lugar, e com base nas correlações acima, eu investiria da seguinte forma: VT – 32% VWO – 11% IJR – 11% INDA – 11% QQQ – 17% HERO – 10% MCHI – 8% Por fim: Monitore o desempenho relativo entre QQQ/HERO e os demais para evitar excesso de concentração em tech. Caso deseje inserir futuramente ETFs de IA, cibersegurança ou robótica, seria bom reduzir QQQ ou HERO. Lembre-se de que não é recomendação de compra ou venda de nenhum ativo, mas apenas algumas ideias para você refletir considerando-se seus objetivos. Espero ter ajudado!
  19. Parabéns, meu amigo! Feliz pela sua conquista! Ao infinito e além!!!
  20. Oi Erica, É "fundo de investimento" ou "fundo de investimento imobiliário"? Se você puder confirmar qual a oferta, seria melhor. Você pode ver detalhes dessa empresa neste link: valorainvest (ponto) com (ponto) br (barra) fundos Se for "fundo de investimento", provavelmente não vale a pena, como vimos nas aulas. Mas se for FII, aí a coisa muda de figura. Veja lá e nos informe para podermos ajudar! Vamos que vamos 🚀
  21. Oi Paulo, Não sei se entendi muito bem sua pergunta. Isso porque você trouxe justamente os critérios quantitativos de avaliação de uma ação. Não sei se você já assistiu à Parte 4 da aula de análise de ações (que explica exatamente como comparar ativos diferentes), mas os indicadores principais estão lá. Indicadores a serem mantidos na comparação (Analítica): CAGR lucro líquido (5 anos); Dívida líquida (se for banco, não vai existir); DY (12 meses); Margem líquida; P/FCO (se for empresa de crescimento); P/L; P/VP; Payout; ROE (indicador de eficiência). Com base nesses indicadores, já é possível entender qual ativo apresenta melhor desempenho: Quem é mais eficiente? Quem lucra mais com menos recursos? Quem está aumentando seus lucros? Quem distribui mais dividendos? Espero ter ajudado!
  22. Como já dito pelo Tanaka, vai pra cripto. A chance de perder tudo é alta.
  23. Oi Cristiano, Parabéns pela iniciativa, sem dúvida vai ajudar uma galera por aqui. Acho que as perguntas servem como balizas, e espero que o Time AUVP consiga desenvolver esse novo Diagrama. Eu só repensaria algumas que podem ser mais de eliminação - como a 7, já citada pelo Flavio, e na minha visão a 6 e a 2. A 6 porque no meu caso específico eu prefiro ETFs de acumulação do que de distribuição (porque estou na Europa e aqui tem essa distinção), enquanto a 2 seria bem específica - eu pessoalmente não animo com ETFs de gestão ativa. Mas lógico, essas duas são bem específicas ao meu contexto, então acho que apenas a 7 entraria mesmo como questão de eliminação. Espero ter ajudado!
  24. Oi Luana, É como os amigos disseram: a partir das 10h a farra começa. Fique de olho para tentar pegar algumas coisas interessantes nesse horário. Depois disso vem apenas o "padrão", que é bom, mas nem tanto quanto os títulos do mercado secundário. Espero ter ajudado!
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