Matheus Malheiros Pinto

Boa tarde, Sardinhas 🐟! No momento estou relendo o livro "O Mais Importante para o Investidor", do Howard Marks. e gostaria de compartilhar um pequeno texto sobre Day Trade. O autor começa falando sobre valor e apresenta dois caminhos que o investidor pode seguir: apurar um valor intrínseco ou comprar com base nas expectativas futuras dos preços. Começa falando dessa última, que claramente pode ser descartada, escrevendo o seguinte parágrafo: "Nunca consegui entender como as pessoas chegavam a tais conclusões. Comparo o método a ficar olhando para a rua e tentar adivinhar se o próximo a virar a esquina será uma mulher ou um homem. Os day traders acreditavam que haviam feito um bom trabalho se comprassem uma ação por 10 dólares e a vendessem por 11 dólares, a comprassem de novo na semana seguinte, por 24 dólares e a vendessem por 25 dólares, e por fim, a comprassem uma semana depois por 39 dólares e a vendessem por 40 dólares. Se você não conseguir enxergar a debilidade desse sistema - note que o operador (trader) ganhou 3 dólares em uma ação que, no período, valorizou 30 dólares -, talvez seja melhor não ler o resto deste livro. Ou seja, concluímos que até Howard Marks faz bullying com day trader 😂😂😂

Concordo com o @Marcelo Ribeiro, cometer outro erro não vai arrumar o que já aconteceu... investe a mais nos próximos meses que nem os colegas falaram pra recuperar e bola pra frente, aprende com o ocorrido e não deixe que se repita

Qual o nome do lugar? Vou lá provar qualquer hora então

Então, agora se fosse na poupança aí sim era arrependimento 😂

Meu deus, é cada maracutaia pra burlar o leão 😂😂😂

Entendi, teu receito é mudar de ideia no caminho e desistir da compra? Mas nesse caso, se você conseguiu alocar em um bom título não teria motivos pra se arrepender do investimento.

Meu avô quer vender a casa dele e se mudar pra um apartamento menor, tô achando a maior sacanagem. Se corrigir o valor que ele pagou na época (uns 30 anos atrás), o imóvel basicamente se corrigiu com a inflação, mas vai precisar gastar uma porrada de cartório, comissão do corretor e ganho de capital, então no final das contas só perdeu dinheiro...

Cara, só precisa ficar esperto, se suas vendas somadas passarem de R$20.000,00 você precisa pagar imposto sobre o lucro. Outro risco é a empresa decolar no outro dia e você acabar não conseguindo comprar a mesma quantia de antes.

Não vai se arrepender, pior que é barato, R$7,50 se não me engano. Toda vez que passo por ali sou obrigado a pegar um 😂😂😂. Só não vai pegar o do terminal que é de uma rede com praticamente o mesmo nome (falei com o dono esses, dias, foi uma treta muito louca em família), esse que eu to falando pra ir é na frente da Igreja.

Mas pra isso você cria sua reserva de emergência, pra usar nessas coisas que podem acontecer no meio do caminho. Esses títulos mais longos seriam investimento mesmo, diferente da sua reserva. Mas se mesmo assim você prefere não investir nesse tipo de ativo, sugiro que dê mais atenção aos FIIs de papel, que é renda fixa travestida de renda variável. Por exemplo, segue abaixo a carteira do FII MXRF11, fundo com o maior número de cotistas da bolsa. 76% do FII é composto por CRIs, principalmente indexados em CDI+ e IPCA+/INCC+.

Bem isso, a renda fixa deixando a carteira com menos volatilidade e deixando o investidor em condições de aproveitar as oportunidades

Piazada, vocês precisam experimentar o pastel de carne com queijo da Pão de Queijo Master, na República Argentina, é o melhor que já comi na minha vida!

Boa tarde Marcelo! A isenção não é até R$20.000,00 mas sim em vendas, ou seja, caso você venda mais que esse valor deve pagar imposto de 15% sobre o lucro (para operações normais, day trade nao conta com inseção). Por exemplo: vendeu 30k no mês, sendo 10k de lucro -> paga imposto de 15% sobre os 10k, ou seja R$1.500,00. Se você estiver com prejuízos a compensar, pode abater dos seus lucros -> se nesse mesmo caso você estava com R$5.000,00 em prejuízos acumulados, vai descontar do seu lucro, então pagará imposto apenas sobre os outros R$5.0000,00. Se você vender menos 20k por mês não paga imposto sobre os lucros, mas mesmo assim fica com prejuízos a compensar. Basicamente, se não quiser pagar imposto é só vender menos que essa quantia. Caso ultrapasse os 20k por mês, você paga imposto apenas sobre o lucro e pode compensar prejuízos anteriores.

Exatamente, pensamento crítico... devemos estar abertos à outras visões e ver se faz sentido para nós também

Também demorei um pouco pra entender o gráfico hahaha. No eixo X, tem a data do aporte, no Y o montante final na data de 22/04/2022, ou seja, um aporte de 100 reais na data X, representada pela abscissa, virou Y reais em 22/04/2022. Meu ponto é que, aqui no Brasil, ao menos, a renda fixa é muito mais vantajosa em relação aos EUA, então você não seria penalizado ao ter um caixa (desde que renda 100% do CDI, ao menos). Continuamos com aportes regulares e dinheiro em caixa para aproveitar eventuais oportunidades, que sequer precisam ser de investimentos na bolsa, pode ser um convite para ser sócio em um novo negócio, por exemplo.

Realmente não tem como não se influenciar, mas é isso que nos possibilita uma percepção diferente dos demais. Desde que mantenhamos a racionalidade, nossas experiências passadas podem agregar muito às analises.

O problema desse estudo é que são considerados apenas aportes nas baixas. A ideia da reserva de oportunidade é continuar com aportes regulares e manter um caixa para comprar nos períodos de baixa. Além disso, foi feito nos EUA, onde a bolsa bate a renda fixa, mas aqui no Brasil temos uma anomaloa - desde a criação do Plano Real, o IBOV perdeu para o CDI, ou seja, nossa renda fixa é muito mais atrativa em relação à dos EUA. Abaixo segue um estudo comparando o saldo final de um aporte desde uma data X com uma rentabilidade de 100% do CDI e do IBOV.

Se a taxa de juros baixar, o título sofre marcação a mercado, reajustando seu valor pra valor R$1000,00 no vencimento, conforme ilustrei no comentário acima. O mesmo ocorre se a taxa subir - o título sofre marcação e seu valor cai, para também valer R$1000,00 no vencimento. Você pode vender a qualquer momento seu título, e o valor recebido por você é correspondente à fração do título que você comprou, o qual sofreu marcação a mercado. Vamos supor que você resolveu investir no tesouro prefixado 2029, que atualmente entrega 11,70% a.a. de rentabilidade. Atualmente, seu valor é R$507,44. Fazendo as contas dos juros compostos, vemos que valerá exatamente R$1000,00 no vencimento. (507,44x1,117^6,13=1000). Seu aporte hipotético foi de 50,74, ou seja, 0,1 unidade. Caso as taxas praticadas caiam, o valor do título inteiro sofrerá um reajuste, e consequente sua fração também. Por exemplo, se o título subir para 600 reais, no ato da venda você receberá 60, visto que possui 0,1. Deu pra entender certinho? :)

Esse vai ser meu lema agora hahaha, o Alfredo foi genial

Fala Alessandro, boa tarde! Antes de tudo, os títulos que sofrem marcação a mercado são o prefixado e o IPCA+, que devem valer R$1000,00 no vencimento e R$1000,00 corrigidos pela inflação, respectivamente. Acontece que os títulos são capitalizados pelos juros, que andam em linha com a Selic, então conforme essa taxa varia o montante inicial deve aumentar (em casos de diminuição dos juros) ou diminuir (em caso de aumento dos juros) para valer o correto no vencimento. Considerando que atualmente os juros estão com previsão de queda, segundo o Boletim Focus do Bacen, pode ser uma boa ideia comprar títulos prefixados visando uma marcação a mercado. Abaixo fiz uma simulação de mercação a mercado de um título prefixado em 12% a.a. que foi comprado por 321,97 em 2022, com vencimento em 2032 (ou seja, 10 anos). Vamos supor que no mesmo ano a taxa de juros caia para 6% - para que você receba o combinado, o montante inicial deve ser corrigido para R$558,39). Nesse caso estou supondo que a Selic continuaria fixa em 6% após a queda por 10 anos, o que nunca vai ocorrer, mas foi apenas para fins demonstrativos. O importante é que esse fenômeno ocorre todo momento! Como você pode ver, apenas em 2027-2028 você receberia essa algo em torno de R$568,39, então é extremamente vantajoso vender o título nesse caso, que em 1 ano já teria uma rentabilidade de 76,5%. Em relação ao investimento mensal, não há nenhuma restrição. Você pode investir com a frequência que quiser no Tesouro Direto, porém deve lembrar que cada vez que você investir vai ter um preço e uma taxa diferente para cada aplicação, alterando a rentabilidade. Espero ter ajudado, Sardinha 🐟!

Boa tarde Renan! Em sua corretora, entre em contato com o suporte e solitcite todos seus documentos auxiliares do IR, ou procure por IR na área de renda variável. Em seguida, pegue todas as suas notas de corretagens e faça o upload na plataforma recomendada pelo curso: https://gorila.com.br/, carregando todas suas transações e preço médio dos seus ativos. Após fazer o upload ou lançamento manual das aplicações e estar com os documentos auxiliares em mãos, você está pronto para começar. Os investimentos de 2019 você declara em 2020, então filtre sua posição no Gorila para 31/12/2019 e informe os ativos conforme indicado no módulo 7 do curso o mais rápido possível - já adiantando, ações e FIIs ficam bens e direitos. Utilize também seus informes de renda fixa da corretora e todas suas contas bancárias (entre em contato com o suporte solicitando), lançando na aba de rendimentos. Agora na parte dos lucros, eu utilizo a plataforma Velotax - https://www.velotax.com.br/ - para consolidar meu resultado mensal, facilitando o lançamento dos lucros e prejuízos e eventuais pagamentos de Darfs. A plataforma é gratuita e conecta automaticamente com a B3. Só finalizando, você deve ir na declaração do respectivo ano e selecionar a opção de enviar uma retificiada, preenchendo as informações faltantes referentes aos investimentos. Feito isso, pode enviar e basta repetir o procedimento para os anos subsequentes. Se precisar de algum suporte adicional, pode me enviar uma mensagem privada que te auxilio!

Boa tarde Sardinhas! Durante meus estudos de hoje, refleti sobre o viés que temos na hora de fazer alguma análise ou investimento. Muitos de nós aprendemos a investir por aqui, ou nos aprofundamos na UVP, e com isso é quase automático ficássemos com algumas manias do @Raul Sena (eu, por exemplo, comecei a gostar muito mais das empresas de tecnologia após as aulas). Ao analisar um ativo, algumas pessoas pregam que devemos nos desvencilhar de qualquer viés, mas não é assim que funciona. Investir não é um fim, mas apenas um meio para alcançarmos nossa tão sonhada liberdade, de viajar quando quiser, trabalhar sem o peso na consciência de depender desse emprego, poder comer bem, relaxar a tomar o puro suco do prazer. Mas para tal, não adianta nada ter uma carteira que não concordemos, que tire nossa noite de sono por conta da preocupação, assim o ato de investir perde seu sentido. Certamente, não digo que devemos fazer uma análise pautada na emoção, muito pelo contrário, justamente por isso existe a UVP, para nos ajudar na tomada de decisões racionais, sem recorrer ao método burro, mas isso não significa que não devemos trazer conosco nossas experiências. Em paralelo ao assunto, gostaria de fazer uma apologia ao texto "A Dúvida de Cézanne", do filósofo Marleau-Ponty. O autor discorre sobre a obra de Cézanne durante a popularização da fotografia, suscitando especulações sobre o fim da pintura. Nesse contexto, o artista une formas, como esfera, cilindros e cones, às percepções humanas, objetivo de estudo da fenomenologia do filósofo. Durante a análise, o filósofo pontua que razão e sensação são uma coisa só, evidenciada pela fusão entre a racionalidade (formas geométricas) e percepção (objetos fora de perspectiva, cores diferentes) na obra do pintor. Portanto, chega à conclusão que você sempre carregará consigo toda sua bagagem de vida e suas experiências, proporcionando diferentes percepções em um mesmo cenário, que de certa forma até remonta à filosofia de Haráclito - "Nunca nos banhamos duas vezes no mesmo rio". Trazendo isso para o mundo dos investimentos, não devemos deixar de lado nosso viés ou experiências passadas - primeiro, porque é impossível, mas também pelo fato de proporcionar outro ponto de vista, a percepção de algo que os demais investidores podem não perceber, o que até Graham classifica como o pensamento de segundo nível. Então além de seguir as boas perguntas que aprendemos aqui, devemos aplicar nossa experiência de vida nos investimentos - um engenheiro, por exemplo, pode entender muito melhor a viabilidade de um empreendimento imobiliário em relação aos demais investidores, o que lhe confere uma capacidade perceptiva superior nesse caso - investir no que nos dê tranquilidade e sempre aprender mais, proporcionando um conhecimento mais amplo em diversas áreas e uma percepção distinta. Muito obrigado à todos que leram meu monólogo hahaha, do nada deu um clique aqui na minha cabeça e resolvi compartilhar com vocês.

Só completando, o CDI é o DI acumulado, taxa cobrada nos empréstimos entre os bancos que duram apenas um dia, para fecharem o dia com saldo positivo e assim cumprirem a determinação do Bacen.

Fica ao critério das instituições após uma análise de crédito dos mutuários e com base na política do credor. O CDI, por exemplo, costuma ficar 10 pontos base abaixo da Selic.

Boa tarde Marcos! A taxa Selic é apenas uma referência para as taxas efetivamente praticadas, então essas são atualizadas todo dia, enquanto a Selic é definida a cada 45 dias.