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@Wenner Luiz Santana Nunesrecentemente tive uma situação familiar similar. Como o @Franco Junqueira diz, você não tem obrigação jurídica.

Entretanto, eu consideraria elencar algum material e até mesmo registrar BO em seu favor as ações que vc mencionou terem sido efetuadas por ele em seu desfavor, de modo que se um dia, seja o ministério público, ele ou algum outro familiar venha a tentar te acionar judicialmente que vc tenha evidências pra se resguardar entende? 

Vou acompanhar o assunto para ver se surge alguma opinião mais especializada, essa dúvida é mais comum do que vc imagina! 

 

Se cuide!

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1 hour ago, Franco Junqueira disse:

Wenner, saudações!

Imagino a angústia que você sente uma vez que literalmente está entre a cruz e a espada. A cruz é a sua questão moral, nitidamente bem desenvolvida, não pelo seu pai, obviamente, mas pelos ensinamentos e exemplos das mulheres da sua vida - avó e mãe. A espada na sua vida é representada pelo senso de justiça, quando você invoca este conceito ao revoltar-se com as atitudes contumazes do seu pai em fraudar, enganar, desrespeitar as leis e instituições, inclusive a mais sagrada: a família. Uma coisa você pode ter certeza: nada do que você conquistou, o lugar onde você chegou, seu caráter e ombridade etc não são devidos ao seu pai, mas a sua avó e mãe, dentre outras pessoas que passaram na sua vida, mas principalmente a você mesmo, que decidiu, livremente, seguir um caminho ético e cidadão. Portanto nobre Luiz, nada você deve ao seu pai, a não ser, claro, aquilo que sua própria noção de moral lhe mostram como obrigações. Só você poderá decidir sobre o apoio que se espera que um filho promova aos pais quando estes envelhecem, mas lembre-se que seu pai decidiu, livremente, abandonar as obrigações dele junto a você e sua família e não satisfeito, aproveitou-se reiteradamente e poderia ter causado a ruína completa da família. Pelas características que você elencou sobre ele, é um caso perdido amigo, provavelmente com traços de psicopatia. Penso que nós, enquanto seres livres, temos direito de escolher dentre vários caminhos, PORÉM, defendo que arquemos com as consequências das nossas escolhas, inclusive na velhice. Lembre-se: canalhas envelhecem!!!! Sobre se você tem alguma obrigação jurídica de ajudar seu pai? A resposta é não, afinal ele não está sob sua curatela.

Para decidir sobre a cruz e a espada, uma psicoterapia pode muito lhe ajudar.

Espero ter ajudado, mas minha intenção sempre é estimular o pensamento livre.

Abraços e força na sua viagem.

Muito obrigado pelas palavras , eu realmente fico muito feliz em ouvi-las. Eu creio que deva mesmo fazer algum tipo de terapia, eu já li sobre traços de psicopatia e meu pai tem fortes indícios disso. O que mais me alegra é que nem eu nem meu irmão seguimos os passos dele. Eu cheguei a conclusão que não tenho obrigado nenhum sobre ele e está me sentindo mal por pensar assim.

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1 hour ago, Arthur Santos Oliveira disse:

@Wenner Luiz Santana Nunesrecentemente tive uma situação familiar similar. Como o @Franco Junqueira diz, você não tem obrigação jurídica.

Entretanto, eu consideraria elencar algum material e até mesmo registrar BO em seu favor as ações que vc mencionou terem sido efetuadas por ele em seu desfavor, de modo que se um dia, seja o ministério público, ele ou algum outro familiar venha a tentar te acionar judicialmente que vc tenha evidências pra se resguardar entende? 

Vou acompanhar o assunto para ver se surge alguma opinião mais especializada, essa dúvida é mais comum do que vc imagina! 

 

Se cuide!

Muito obrigado pela resposta, eu tenho já tudo registrado sabe, justamente por pensar que ele fizesse alto no futuro tentando me obrigar a cuidar dele.

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7 horas atrás, Wenner Luiz Santana Nunes disse:

Bom dia, boa tarde e boa noite grandes camaradas sardinhas. Eu gostaria de compartilhar uma imensa dor que tem me causado dor de cabeça. Eu tenho um pai que é "problemático" para não dizer o mínimo, meus pais são separados desde que tenho 7 anos e fui criado pela minha avó paterna e mãe, embora a maior parte da vida tenha passado com minha avó paterna. Este mesmo homem quando eu era mais novo ,recém completado dos meus 18 anos , me convenceu a fazer empréstimos e afins para ajudar ele e como ainda não sabia muito do seu caráter tentei ajudar. Conclusão: ele nunca pagou , sujei meu nome na falsa esperança que ele pagasse a dívida, tive que ralar pra caramba para quitar toda sujeira na época, ele falsificou assinatura da minha avó fez emprestimos em nome da própria mãe e nunca pagou, ele é um verdadeiro estelionatário. Hoje em dia não conversamos, tentei uma aproximação mas ele tentou novamente passar a perna. Contudo com a velhice por chegar eu creio que eu terei que ajudar ele, até porque sei talvez pelo estatuto do idoso eu seja obrigado mesmo a fazer isso. A pergunta que fica é:  sou obrigado juridicamente a ajudar um ser humano que só me trouxe mal? Não só a mim mas para toda minha família? Alguém poderia me aconselhar com algo ou que tipo de atitude vocês tomariam, isso tem me matado aos poucos e quanto mais o tempo passa o martírio vai ficando maior. Meu sofrimento é tão grande que não consigo acreditar que seu próprio pai seja capaz disso, ele deveria ser o exemplo e ele jamais foi isso pra mim. Grato por qualquer palavra de conforto 😢😢

é um caso complicado, legalmente é algo complexo, se ele não tiver nenhum tipo de apoio, pode recair em você sim de acordo com o estatuto do idoso, mas não sou advogado então recomendaria buscar apoio de algum. 
no geral, acho que vai mais do seu próprio senso de moral, eu emprestei muito dinheiro algumas vezes pro meu pai, e ele nunca pagou, da ultima vez dei um basta e parei de ajudar, mas na minha situação ele foi importante e não me trouxe apenas desgosto embora tenha tido muitos problemas pessoais com ele, se chegasse num ponto que eu tenha q cuidar dele, eu iria (coisa que não deve demorar muito em vista do tanto que ele bebe kkk),  pois querendo ou não ele é meu pai e sou quem sou em partes por culpa dele, seja isso bom ou ruim.

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Opa! Olha, existem metodos Legais, atraves de procedimentos Medicos, para se fazer um processo de "interdicao" da pessoa. Desse modo, ela nao pode se responsavel, ou atuar de forma independente, em aspectos Legais em geral (gerenciar dinheiro, fazer negocios em seu nome, etc). Um medico psiquiatra atesta a incapacidade dele, um advogado faz o processo e entrega a tutela para um maior ser resposavel legal por administrar a vida dele (inclusive o dinheiro de aposentadoria, se for o caso dele).

Outra forma de tratar isso seria coloca-lo em um Asilo (tem de ser idoso e aposentado pelo INSS). 

Sobre Estatuto do Idoso, depende. Voce e filho unico?

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9 horas atrás, Odilon Fernandes Junior disse:

Opa! Olha, existem metodos Legais, atraves de procedimentos Medicos, para se fazer um processo de "interdicao" da pessoa. Desse modo, ela nao pode se responsavel, ou atuar de forma independente, em aspectos Legais em geral (gerenciar dinheiro, fazer negocios em seu nome, etc). Um medico psiquiatra atesta a incapacidade dele, um advogado faz o processo e entrega a tutela para um maior ser resposavel legal por administrar a vida dele (inclusive o dinheiro de aposentadoria, se for o caso dele).

Outra forma de tratar isso seria coloca-lo em um Asilo (tem de ser idoso e aposentado pelo INSS). 

Sobre Estatuto do Idoso, depende. Voce e filho unico?

Eii @Odilon Fernandes Junior bom dia, eu não sou filho único tenho mais 1 irmão que tem mesmo tipo de pensamento que o meu em relação a ele.

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