Oniomania

[David Ferreira]

Oniomania é o vício das compras compulsivas, ou seja, é um transtorno que pode ter consequências sérias para a saúde mental e as finanças pessoais. Este comportamento impulsivo muitas vezes se origina de fatores emocionais, como ansiedade ou depressão, levando o indivíduo a buscar alívio momentâneo através do ato de comprar. Com o tempo, essa prática se transforma em um ciclo vicioso, onde a satisfação momentânea é seguida por arrependimento e problemas financeiros que se arrastam por anos na maioria dos casos e acompanhado por restrições aos órgãos de proteção ao crédito. É um conforto momentâneo, seguido por um desconforto e um grande vazio.

As compras compulsivas prejudicam significativamente as nossas economias, uma vez que os gastos excessivos ultrapassam a capacidade de pagamento. Isso pode resultar em dívidas acumuladas, comprometendo a segurança financeira e gerando estresse adicional. Além disso, o impacto psicológico do vício pode causar problemas de autoestima e relacionamentos interpessoais, uma vez que os indivíduos frequentemente escondem seus hábitos de consumo; deixando tais dívidas a deriva de sua própria sorte. O tratamento desse transtorno geralmente envolve terapia cognitivo-comportamental e apoio psicológico, focando em desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis. Logo, a conscientização sobre os padrões de consumo e a criação de um orçamento rigoroso são essenciais para a recuperação e a restauração das economias afetadas. Entretanto, reconhecer o problema é o primeiro passo para retomar o controle financeiro e emocional de nossas vidas.

 

[Gabriel De Castro]

Eu acho q tenho sa merda ai, pq é tanta besteira que compro, e eu amo comprar no impulso, (por exemplo, eu comprei um livro de 50k um tempo atrás KKKKKKKKKKKK) felizmente eu sempre ganho mais do q eu gasto

[Daniela De Paula Silva]

Muito obrigada pelo post, não sabia o nome certo para esta compulsão que infelizmente tenho desde os 13, 14 anos. E a compulsão por compras é uma das minhas migrações da minha doença, que não tem cura, mas tem tratamento. Estou em tratamento contínuo há 3 anos e quase 7 meses. A compulsão mais grave em que quase tirou a minha vida eu parei por completo há 3 anos e quase 7 meses e venho trabalhando um dia de cada vez para diminuir as outras. As várias compulsões vão migrando, e a minha por compras vai migrando entre os objetos, sejam, roupas, sapatos, maquiagem, aí comidas, uma hora é uma marca de chocolate, daí troco por outro, daí começo em consumir muito achocolatado, dai vou para macarrão instantâneo , depois vou para relógios, daí para instrumentos novos pro meu trabalho, enfim. Confesso que já cheguei a receber em um só dia 15 pacotes de pedidos da internet. Moro em um condomínio em que eu sou a que mais recebo encomenda dos 1600 apartamentos. É muito triste. Mas falo tudo isso no tempo presente, pq realmente é algo muito recente. Mas tem 3 meses que diminuí drasticamente as compras. Agradeço demais em poder relatar isso aqui em um post sobre o assunto pois foi através da busca no Google “Como parar de comprar?”,  eu pesquisei isso, encontrei uns vídeos de minimalismo e aí parei em algum vídeo do Raul no YouTube sobre investimento que me chamou a atenção. Em 3 meses já comecei a guardar dinheiro, já fiz minha reserva de emergência de 6 meses e já aportei valores significativos (por baixo vcs conseguem imaginar o tamanho da gravidade da compulsão por compras). Não chegam mais tantas caixas mais, estou em vigilância sempre, faz parte do meu tratamento. Estou muito feliz sabe? Pq a equipe da AUVP, o Raul, estão fazendo parte do meu processo de recuperação diária, além de eu poder planejar meu futuro. Sinto-me mais leve, não preciso mais comprar por comprar e tbm não estou em compulsão por aportar, estou vigilante nisso aí tbm pq a compulsão pode migrar por querer investir, investir e não é assim não, é preciso o equilíbrio. Aula 8 módulo 1. Obrigada mesmo por estarem me dando a oportunidade de falar um pouco sobre esse assunto. Meu coração dói por tantas horas, meses e anos desperdiçados por compulsões, foram 25 anos de exageros. Mas hoje estou aqui, viva e aprendendo algo novo e que com certeza resguardará meu futuro. Obrigada a todos!! 🙏🏻💙🔹

Editado Domingo às 02:21 por Daniela De Paula Silva

[William Redig]

oi @David Ferreira,

Eu não sabia que tinha esse nome, mas eu sofria com isso.  Depois que comecei a investir, eu consegui substituir o alvo da minha compulsão por consumo por ativos.  Passei a colecionar ações de boas empresas, FIIs e renda fixa.   Para mim deu certo....

[Daniela De Paula Silva]

8 horas atrás, David Ferreira disse:

Oniomania é o vício das compras compulsivas, ou seja, é um transtorno que pode ter consequências sérias para a saúde mental e as finanças pessoais. Este comportamento impulsivo muitas vezes se origina de fatores emocionais, como ansiedade ou depressão, levando o indivíduo a buscar alívio momentâneo através do ato de comprar. Com o tempo, essa prática se transforma em um ciclo vicioso, onde a satisfação momentânea é seguida por arrependimento e problemas financeiros que se arrastam por anos na maioria dos casos e acompanhado por restrições aos órgãos de proteção ao crédito. É um conforto momentâneo, seguido por um desconforto e um grande vazio.

As compras compulsivas prejudicam significativamente as nossas economias, uma vez que os gastos excessivos ultrapassam a capacidade de pagamento. Isso pode resultar em dívidas acumuladas, comprometendo a segurança financeira e gerando estresse adicional. Além disso, o impacto psicológico do vício pode causar problemas de autoestima e relacionamentos interpessoais, uma vez que os indivíduos frequentemente escondem seus hábitos de consumo; deixando tais dívidas a deriva de sua própria sorte. O tratamento desse transtorno geralmente envolve terapia cognitivo-comportamental e apoio psicológico, focando em desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis. Logo, a conscientização sobre os padrões de consumo e a criação de um orçamento rigoroso são essenciais para a recuperação e a restauração das economias afetadas. Entretanto, reconhecer o problema é o primeiro passo para retomar o controle financeiro e emocional de nossas vidas.