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Composição de Carteira


Rafael Lopes Novais

Pergunta

13 respostas para essa pergunta

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Sobre FIIs, um setor que acredito ser muito importante em uma carteira é renda urbana. HGRU e TRXF são ótimos exemplos para você analisar para ajudar na diversificação. Você pode não acreditar tanto no setor de lajes, eu também não sou o maior fã, mas tudo tem um preço. Com essa baixa dos FIIs nesse momento, começou a surgir oportunidades. De uma olhada no fundo HGRE (fundo sólido com PV/P menor que 0,7 atualmente) e FATN (bem descontado também e que trabalha de uma forma diferente, alugando salas e não prédios inteiros, consegue assim manter um dividendo bem interessante). Novamente, por mais que o setor tem sofrido, estão com boas oportunidades no momento, pois estão mais descontados que outros. Em relação aos FIIs que você já tem, legal, porém mais de 2/3 deles são de logística. Nos próximos aportes é bom evitar eles para não ficar muito exposto.

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On 04/11/2024 at 21:27, Renan Romanini Budin disse:

Sobre FIIs, um setor que acredito ser muito importante em uma carteira é renda urbana. HGRU e TRXF são ótimos exemplos para você analisar para ajudar na diversificação. Você pode não acreditar tanto no setor de lajes, eu também não sou o maior fã, mas tudo tem um preço. Com essa baixa dos FIIs nesse momento, começou a surgir oportunidades. De uma olhada no fundo HGRE (fundo sólido com PV/P menor que 0,7 atualmente) e FATN (bem descontado também e que trabalha de uma forma diferente, alugando salas e não prédios inteiros, consegue assim manter um dividendo bem interessante). Novamente, por mais que o setor tem sofrido, estão com boas oportunidades no momento, pois estão mais descontados que outros. Em relação aos FIIs que você já tem, legal, porém mais de 2/3 deles são de logística. Nos próximos aportes é bom evitar eles para não ficar muito exposto.

Pois é Renan, estou estudando alguns FIIs de outros setores, justamente pra poder diminuir minha exposição. Como comecei a investir em FIIs mês passado, não deu tempo de concentrar em nada ainda rs. Mas gostei das suas dicas! Vou olhar mais de perto esses fundos que você citou.

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On 03/11/2024 at 11:41, Jaimson Bispo disse:

Bom dia!

Estou mais ou menos nessa fase aí tbm, e o que me chamou atenção em sua escolha  foi o grande números de ações para quem terá 20% da carteira, sendo que você disse que ainda não tem um montante tão relevante e ainda deve demorar um pouco para chegar lá, logo, acho que vc terá muita dificuldade para aportar em tantas ações, ou seja, vai ficar por um longo período com um número bem pequeno de ações em cada ativo. Já para os Fiis, o que me chamou atenção foi o contrário, apenas 3 ativos para 10%, acho extremamente concentrado, sendo dois fiis de logística bem concentrados no setor de varejo.

 

O número de FIIs deve aumentar, ainda estou estudando eles. Quero diversificar bastante dentro da renda variável, então acabei colocando muitos ativos na carteira de fato. São todas boas empresas, pelo menos no meu ponto de vista, então a carteira vai ter que se provar com o tempo..

Eu fiquei um pouco preocupado com a correlação dos ativos, principalmente essa dupla exposição em bancos. No caso dos FIIs não me importo tanto porque as notas no diagrama acabam balanceando a exposição em cada setor.

Mas sim, acabarei tendo um número pequeno de ações de cada empresa. Só que é o que eu posso fazer né?! Quem tem mais dinheiro, compra mais hehehe

Mas valeu pela dica, vou tomar cuidado para não exagerar no número de ativos, e acabar me perdendo.

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On 03/11/2024 at 11:08, Edison Paulini disse:

Mas um ponto que sempre reforço para reflexão é a exposição em mais de um setor. Não existe um certo ou errado, ou seja, a pessoa pode sim se expor em mais de uma empresa de um mesmo setor como você tem na área financeira. Por mais que os bancos escolhidos tenham focos diferentes, eles não deixam de competir por um mesmo marketshare o que costuma implicar que quando uma empresa está crescendo a outra pode estar com

seus crescimento afetado. Além disso, é importante pensar na exposição ao risco não sistemático que é o risco que pode afetar uma empresa ou um setor. Quando temos mais de uma empresa de um mesmo setor temos consequentemente maior parte de nosso patrimônio no mesmo. Em um evento que abale o setor em si, uma parte maior de nosso patrimônio também dará aquela balançada.

 

Edison, nesse caso, eu poderia considerar minha exposição ao setor de bancos, como a soma das notas? Acaba não ficando muito distante de algumas outras empresas que tenho na carteira, e é um setor que considero bastante importante e lucrativo.

On 03/11/2024 at 11:08, Edison Paulini disse:

Estamos aqui falando de duas situações: 

Quanto menor a empresa, na minha opinião maior o risco. Quando observamos o tamanho de uma empresa devemos pensar nas fases que uma empresa possui. Small e Mid caps tendem a estar em fase de maturidade, ou seja, ainda estão ganhando espaço e se consolidando. E isso é visto não apenas pelo tamanho mas também pelos seus resultados o que é importante ser observado. O que você julgaria melhor? Uma empresa com uma margem de 20% em cima de um lucro de 100 milhões de receita líquida onde a receita bruta foi de 500 milhões ou uma empresa onde a margem de lucro é de 5% de uma receita líquida de 1 bi onde a receita bruta foi de 1,2 bi ?

Some essas ponderações ao comentado anteriormente sobre as exposições. 

Então, não sei como ponderar essas situações.

A questão é: como eu posso avaliar o que pesa mais, se é o tamanho, a margem, a dívida, etc. Eu sei que é "pessoal" essa avaliação, mas eu me sinto meio perdido.

Por exemplo: Sanepar é uma excelente empresa, mas é uma empresa de 8bi. Odontoprev tem indicadores muito bons, ficou com uma nota alta na carteira, mas só tem 6bi de valor de mercado.

Elas tomaram o desconto na quesito tamanho, mas como todos os critérios tem o mesmo peso, elas permanecem com os maiores percentuais entre as ações da carteira. Aí está minha dúvida. Eu deveria pesar mais a mão no quesito tamanho, para ter aquela organização que o Raul falou, do triangulo por tamanho das empresas? Largecaps na base, Mid no meio e small caps no topo.

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1 hour ago, Rafael Lopes Novais disse:

Edison, nesse caso, eu poderia considerar minha exposição ao setor de bancos, como a soma das notas? Acaba não ficando muito distante de algumas outras empresas que tenho na carteira, e é um setor que considero bastante importante e lucrativo.

Não sei se entendi aqui qual sua ideia exatamente.

1 hora atrás, Rafael Lopes Novais disse:

Então, não sei como ponderar essas situações.

A questão é: como eu posso avaliar o que pesa mais, se é o tamanho, a margem, a dívida, etc. Eu sei que é "pessoal" essa avaliação, mas eu me sinto meio perdido.

Por exemplo: Sanepar é uma excelente empresa, mas é uma empresa de 8bi. Odontoprev tem indicadores muito bons, ficou com uma nota alta na carteira, mas só tem 6bi de valor de mercado.

Elas tomaram o desconto na quesito tamanho, mas como todos os critérios tem o mesmo peso, elas permanecem com os maiores percentuais entre as ações da carteira. Aí está minha dúvida. Eu deveria pesar mais a mão no quesito tamanho, para ter aquela organização que o Raul falou, do triangulo por tamanho das empresas? Largecaps na base, Mid no meio e small caps no topo.

O fator tamanho é importante mas não determinante. Eu particularmente gosto de observar a eficiência das empresas. Sanepar como citou, é uma empresa eficiente na minha visão apesar de seu tamanho não ser de uma blue chip, ela entrega bons resultados.

 

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6 minutes ago, Edison Paulini disse:

Não sei se entendi aqui qual sua ideia exatamente.

No caso eu tenho 2,58% da carteira em Bancos (1,29% de cada). O que não é um valor exagerado, na minha opinião, mesmo sendo 2 empresas.

7 minutes ago, Edison Paulini disse:

O fator tamanho é importante mas não determinante. Eu particularmente gosto de observar a eficiência das empresas. Sanepar como citou, é uma empresa eficiente na minha visão apesar de seu tamanho não ser de uma blue chip, ela entrega bons resultados.

 

Então, acho que apavorei com um vídeo do Raul falando sobre a distribuição da carteira de acordo com a captação de mercado. E não fui o único eu acho, porque no plantão de segunda trouxeram essa questão também, mas acho que ele não entendeu muito bem a pergunta, ou só jogou um: "vai de acordo com o que é importante para você."

Muito se fala sobre o grande risco das small caps. Mas mesmo quando elas apresentam fundamentos muito bons e consistentes, não parece tirar essa tarja de investimento de risco. Dá a entender que captação de mercado é algo mais importante que bons resultados ou contas equilibradas. Imagino que o pensamento por trás seja de que, boas empresas precisam ir engolindo o mercado, até se tornarem grandes. Mas será que toda boa empresa busca crescer em escala? Não dá pra alcançar a estabilidade em valores mais modestos?

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17 minutes ago, Rafael Lopes Novais disse:

No caso eu tenho 2,58% da carteira em Bancos (1,29% de cada). O que não é um valor exagerado, na minha opinião, mesmo sendo 2 empresas.

Acho esse percentual bem tranquilo para o melhor setor pra se investir aqui no Brasil, na minha opinião, apesar que, eu optaria por ter uma exposição maior no banco mais sólido que entre os dois, eu considero o BB.

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É, depois de pensar bastante, eu decidi que pesaria mais a mão no critério captação de mercado, e isso melhorou as notas das empresas maiores, e BB acabou ficando com um percentual maior. 

Acredito ter conseguido balancear um pouco mais a carteira com as dicas de vocês!

Obrigado galera, de coração :D s2

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8 horas atrás, Rafael Lopes Novais disse:

No caso eu tenho 2,58% da carteira em Bancos (1,29% de cada). O que não é um valor exagerado, na minha opinião, mesmo sendo 2 empresas.

Não é um número alto. Apenas comentei sobre a dupla exposição para se ter ciência do que é ter uma carteira com mais empresas de um mesmo.

Lembre-se que uma exposição em mais empresas de um mesmo setor não é necessariamente um problema, mas é importante o investidor ter essa ciência.

8 horas atrás, Rafael Lopes Novais disse:

Então, acho que apavorei com um vídeo do Raul falando sobre a distribuição da carteira de acordo com a captação de mercado. E não fui o único eu acho, porque no plantão de segunda trouxeram essa questão também, mas acho que ele não entendeu muito bem a pergunta, ou só jogou um: "vai de acordo com o que é importante para você."

De fato, a pessoa deve ir de acordo com o que ela considera como importante e justo para com sua estratégia. Cada investidor tem a sua e não receita pronta para todos. Por exemplo: há pouco tempo atrás, alguém que não investe em estatais não ficaria exposto em um setor de saneamento pois as três principais empresas que temos neste setor são de controle estatal (salvo caso da Sabesp agora) mesmo havendo tais empresas com ótimos resultados. E também não investiria em Banco do Brasil que é um de um setor perene, uma empresa secular e que nunca apresentou prejuízos. Perceba como realmente vai de acordo com o que é mais coerente ao investidor. E isso não se aplica apenas para fatores de princípios mas também para apetite ao risco. 

8 horas atrás, Rafael Lopes Novais disse:

Muito se fala sobre o grande risco das small caps. Mas mesmo quando elas apresentam fundamentos muito bons e consistentes, não parece tirar essa tarja de investimento de risco. Dá a entender que captação de mercado é algo mais importante que bons resultados ou contas equilibradas. Imagino que o pensamento por trás seja de que, boas empresas precisam ir engolindo o mercado, até se tornarem grandes. Mas será que toda boa empresa busca crescer em escala? Não dá pra alcançar a estabilidade em valores mais modestos?

Eu consideraria neste ponto se a empresa ao menos vem crescendo ou como ela é ambientada em sua área de atuação.

A Sanepar que comentou antes é um bom exemplo. Ela não é uma blue chip nem a maior empresa do setor de saneamento. Mas ela é considerada por muitos líder de atuação pois nas regiões onde ela é presente, tem-se o monopólio. Ela não é uma empresa estagnada. Vem em uma crescente de receita bem como de lucros. Existe uma desconfiança sim por conta do tamanho. Pode-se ter expectativas de mercado sobre um crescimento e que talvez ele não esteja acontecendo como tal expectativa. Mas veja, é uma expetativa de que ela cresça X em determinado período. Mas se ela está crescendo Y mesmo sendo mais lento e o investidor está de acordo com isso, qual o problema? Nenhum.

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Deu um trabalhão, mas mudei algumas coisas no diagrama depois de refletir sobre essa conversa nossa e de fato estou muito mais confortável com minha carteira. Tirei 1 empresa que estava me incomodando, ajustei o peso das outras e incluí mais 2 FIIs. O bom de estar começando, é que é mais fácil de ir adequando a estratégia até encontrar a minha própria forma de investir.

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