Breves relatos de um fracasso temporário

[Michel Nogueira Lopes]

Prezados, 

 

Gostaria de compartilhar minha atual situação financeira e as estratégias que venho adotando com vistas a alcançar minha liberdade financeira.

Venho de uma família que sofreu bastante com o descontrole financeiro, de forma mais precisa, com a falta de dinheiro. Mas por ser uma história irrelevante ao proposito que busco com esse relato, me aterei a dizer que esse grande problema com o qual convivi na infância e adolescência continua a me perseguir na vida adulta.

Aos 23 anos fui aprovado em primeiro lugar no concurso do Banco do Brasil. Minha primeira decisão, enquanto concursado, foi meu primeiro e mais importante erro: salvar a família (pais e irmãos). Financiei um apartamento para que minha família não precisasse mais sofrer a humilhação do despejo e o medo de não ter onde morar. Meu vale alimentação também era repassado integralmente a eles. 

Não digo isso em tom de arrependimento. Ao contrário, me orgulho de ter tentado ajudá-los. O fato é não os ajudei e isso é que me incomoda. Todos continuam vivendo o mesmo problema de sempre e o que talvez seja pior é que se acomodaram ainda mais. 

Bom, continuando; minha primeira agência foi há cerca de 100 km de minha cidade e como não tinha carro acabei financiando um. Até aqui, acredito, já deu para imaginarem como isso foi evoluindo. Morando em outra cidade, tinha minha despesa própria, com moradia, alimentação, combustível para ir ver a família etc., além, é claro, da despesa que segurava, sozinho, com o financiamento imobiliário e alimentação da família. 

Como as contas não fechavam, recorria aos empréstimos, que eram liquidados com a distribuição de lucros, que ocorrem de forma semestral no Banco. No começo ficava no zero a zero no fechamento do ano, nunca sobrava nada. Mas aí surgiram os “imprevistos”, surgiu o relacionamento, apareceram as despesas ainda não esperadas e sei que quando me dei conta, havia se passado 10 anos. Eu me deparei com quase R$ 400.000 de endividamento e minha renda mensal quase totalmente comprometida com as respectivas prestações. 

Em julho deste ano tomei a decisão de renegociar minhas dívidas com o Banco, cortei cartão de crédito, organizei meu orçamento, tomei de volta o vale alimentação que ficava com a família e sai de uma situação de total descontrole para uma de descontrole moderado, por assim dizer. Hoje, com esses ajustes, foi possível colocar minhas despesas totalmente dentro do orçamento e me sobram cerca de R$ 1.000 mensais, além das PLR’s semestrais. 

Minha ideia principal agora é usar as PLR’s para ir liquidando de forma antecipada os empréstimos que ainda possuem taxas mais elevadas, de forma a diminuir gradativamente meu custo fixo com as prestações, o que, consequentemente irá liberar mais renda. Além de, mensalmente, investir R$ 1.000 que sobram para formar uma reserva de emergência e, de forma concomitante, construir meus investimentos.

Além disso, decidi investir em conhecimentos voltados ao mundo dos investimentos, educação e planejamento financeiro, vislumbrando tanto ajudar a mim mesmo, que preciso bastante, como também migrar de área futuramente e ajudar outras pessoas que também são carentes desse conhecimento. Claro, que objetivo com isso, também, melhorar minha renda.

Enfim, considerando meu relato, gostaria de agradecer ao Raul Sena e a todo o time da AUVP por terem aberto as portas para que eu possa adquirir esse conhecimento. O trabalho que fazem é muito nobre! Existe uma carência enorme desse tipo conhecimento entre as pessoas. E aí me refiro tanto aqueles que possui uma situação financeira melhor, quanto aqueles que não a possuem. Trabalho no mercado financeiro e conheço de perto as duas realidades e posso afirmar que a falta de conhecimento em como gerir melhor as finanças é um problema seríssimo. Por isso reitero meus agradecimentos! 

 PS: Gostaria de pedir ao time da AUVP um feedback sobre minha estratégia. Considero descrevê-la de forma mais detalhada para que me orientem se estou no caminho certo. 

Sei que faço parte dos 2% dos alunos que se encontram nessa situação desagradável, mas sei também que é questão de tempo para virar o jogo. Conto com vocês!

[Flavio Prado]

2 horas atrás, Michel Nogueira Lopes disse:

Prezados, 

 

Gostaria de compartilhar minha atual situação financeira e as estratégias que venho adotando com vistas a alcançar minha liberdade financeira.

Venho de uma família que sofreu bastante com o descontrole financeiro, de forma mais precisa, com a falta de dinheiro. Mas por ser uma história irrelevante ao proposito que busco com esse relato, me aterei a dizer que esse grande problema com o qual convivi na infância e adolescência continua a me perseguir na vida adulta.

Aos 23 anos fui aprovado em primeiro lugar no concurso do Banco do Brasil. Minha primeira decisão, enquanto concursado, foi meu primeiro e mais importante erro: salvar a família (pais e irmãos). Financiei um apartamento para que minha família não precisasse mais sofrer a humilhação do despejo e o medo de não ter onde morar. Meu vale alimentação também era repassado integralmente a eles. 

Não digo isso em tom de arrependimento. Ao contrário, me orgulho de ter tentado ajudá-los. O fato é não os ajudei e isso é que me incomoda. Todos continuam vivendo o mesmo problema de sempre e o que talvez seja pior é que se acomodaram ainda mais. 

Bom, continuando; minha primeira agência foi há cerca de 100 km de minha cidade e como não tinha carro acabei financiando um. Até aqui, acredito, já deu para imaginarem como isso foi evoluindo. Morando em outra cidade, tinha minha despesa própria, com moradia, alimentação, combustível para ir ver a família etc., além, é claro, da despesa que segurava, sozinho, com o financiamento imobiliário e alimentação da família. 

Como as contas não fechavam, recorria aos empréstimos, que eram liquidados com a distribuição de lucros, que ocorrem de forma semestral no Banco. No começo ficava no zero a zero no fechamento do ano, nunca sobrava nada. Mas aí surgiram os “imprevistos”, surgiu o relacionamento, apareceram as despesas ainda não esperadas e sei que quando me dei conta, havia se passado 10 anos. Eu me deparei com quase R$ 400.000 de endividamento e minha renda mensal quase totalmente comprometida com as respectivas prestações. 

Em julho deste ano tomei a decisão de renegociar minhas dívidas com o Banco, cortei cartão de crédito, organizei meu orçamento, tomei de volta o vale alimentação que ficava com a família e sai de uma situação de total descontrole para uma de descontrole moderado, por assim dizer. Hoje, com esses ajustes, foi possível colocar minhas despesas totalmente dentro do orçamento e me sobram cerca de R$ 1.000 mensais, além das PLR’s semestrais. 

Minha ideia principal agora é usar as PLR’s para ir liquidando de forma antecipada os empréstimos que ainda possuem taxas mais elevadas, de forma a diminuir gradativamente meu custo fixo com as prestações, o que, consequentemente irá liberar mais renda. Além de, mensalmente, investir R$ 1.000 que sobram para formar uma reserva de emergência e, de forma concomitante, construir meus investimentos.

Além disso, decidi investir em conhecimentos voltados ao mundo dos investimentos, educação e planejamento financeiro, vislumbrando tanto ajudar a mim mesmo, que preciso bastante, como também migrar de área futuramente e ajudar outras pessoas que também são carentes desse conhecimento. Claro, que objetivo com isso, também, melhorar minha renda.

Enfim, considerando meu relato, gostaria de agradecer ao Raul Sena e a todo o time da AUVP por terem aberto as portas para que eu possa adquirir esse conhecimento. O trabalho que fazem é muito nobre! Existe uma carência enorme desse tipo conhecimento entre as pessoas. E aí me refiro tanto aqueles que possui uma situação financeira melhor, quanto aqueles que não a possuem. Trabalho no mercado financeiro e conheço de perto as duas realidades e posso afirmar que a falta de conhecimento em como gerir melhor as finanças é um problema seríssimo. Por isso reitero meus agradecimentos! 

 PS: Gostaria de pedir ao time da AUVP um feedback sobre minha estratégia. Considero descrevê-la de forma mais detalhada para que me orientem se estou no caminho certo. 

Sei que faço parte dos 2% dos alunos que se encontram nessa situação desagradável, mas sei também que é questão de tempo para virar o jogo. Conto com vocês!

@Michel Nogueira Lopes pelo seu relato me parece que as atitudes tomadas estão surtindo resultados positivos, então parabéns.

Você é da Turma que acaba de iniciar, então a sugestão que dou é que vá colocando no Tesouro Selic 2029 os valores disponíveis para investimento enquanto não finalizar todos os Módulos. Somente após finalizar as aulas e montar a sua estratégia é que você vai alocar este valor nos investimentos, e montar uma reserva de emergência também é muito importante.

[Jaimson Bispo]

Parabéns, cara!

Acredito que o principal você já fez, tomou as rédeas da situação e se organizou, agora é manter o foco.

[Matheus Keitaro]

Todos cometemos erros durante nossa trajetória, o importante é conseguirmos olhar e tirarmos o aprendizado. Seu caso ainda foi tentando ajudar as pessoas próximas de ti.

Mas como dizem, não adianta querer ajudar quem não quer ser ajudado. No final, só reforçou mais pra eles que se tudo der errado você estaria lá.

Aqui deixo também meus parabéns @Michel Nogueira Lopes, e desejo-lhe sucesso na jornada dos estudos! 

[Elisangela Xavier Almeida]

5 horas atrás, Michel Nogueira Lopes disse:

Prezados, 

 

Gostaria de compartilhar minha atual situação financeira e as estratégias que venho adotando com vistas a alcançar minha liberdade financeira.

Venho de uma família que sofreu bastante com o descontrole financeiro, de forma mais precisa, com a falta de dinheiro. Mas por ser uma história irrelevante ao proposito que busco com esse relato, me aterei a dizer que esse grande problema com o qual convivi na infância e adolescência continua a me perseguir na vida adulta.

Aos 23 anos fui aprovado em primeiro lugar no concurso do Banco do Brasil. Minha primeira decisão, enquanto concursado, foi meu primeiro e mais importante erro: salvar a família (pais e irmãos). Financiei um apartamento para que minha família não precisasse mais sofrer a humilhação do despejo e o medo de não ter onde morar. Meu vale alimentação também era repassado integralmente a eles. 

Não digo isso em tom de arrependimento. Ao contrário, me orgulho de ter tentado ajudá-los. O fato é não os ajudei e isso é que me incomoda. Todos continuam vivendo o mesmo problema de sempre e o que talvez seja pior é que se acomodaram ainda mais. 

Bom, continuando; minha primeira agência foi há cerca de 100 km de minha cidade e como não tinha carro acabei financiando um. Até aqui, acredito, já deu para imaginarem como isso foi evoluindo. Morando em outra cidade, tinha minha despesa própria, com moradia, alimentação, combustível para ir ver a família etc., além, é claro, da despesa que segurava, sozinho, com o financiamento imobiliário e alimentação da família. 

Como as contas não fechavam, recorria aos empréstimos, que eram liquidados com a distribuição de lucros, que ocorrem de forma semestral no Banco. No começo ficava no zero a zero no fechamento do ano, nunca sobrava nada. Mas aí surgiram os “imprevistos”, surgiu o relacionamento, apareceram as despesas ainda não esperadas e sei que quando me dei conta, havia se passado 10 anos. Eu me deparei com quase R$ 400.000 de endividamento e minha renda mensal quase totalmente comprometida com as respectivas prestações. 

Em julho deste ano tomei a decisão de renegociar minhas dívidas com o Banco, cortei cartão de crédito, organizei meu orçamento, tomei de volta o vale alimentação que ficava com a família e sai de uma situação de total descontrole para uma de descontrole moderado, por assim dizer. Hoje, com esses ajustes, foi possível colocar minhas despesas totalmente dentro do orçamento e me sobram cerca de R$ 1.000 mensais, além das PLR’s semestrais. 

Minha ideia principal agora é usar as PLR’s para ir liquidando de forma antecipada os empréstimos que ainda possuem taxas mais elevadas, de forma a diminuir gradativamente meu custo fixo com as prestações, o que, consequentemente irá liberar mais renda. Além de, mensalmente, investir R$ 1.000 que sobram para formar uma reserva de emergência e, de forma concomitante, construir meus investimentos.

Além disso, decidi investir em conhecimentos voltados ao mundo dos investimentos, educação e planejamento financeiro, vislumbrando tanto ajudar a mim mesmo, que preciso bastante, como também migrar de área futuramente e ajudar outras pessoas que também são carentes desse conhecimento. Claro, que objetivo com isso, também, melhorar minha renda.

Enfim, considerando meu relato, gostaria de agradecer ao Raul Sena e a todo o time da AUVP por terem aberto as portas para que eu possa adquirir esse conhecimento. O trabalho que fazem é muito nobre! Existe uma carência enorme desse tipo conhecimento entre as pessoas. E aí me refiro tanto aqueles que possui uma situação financeira melhor, quanto aqueles que não a possuem. Trabalho no mercado financeiro e conheço de perto as duas realidades e posso afirmar que a falta de conhecimento em como gerir melhor as finanças é um problema seríssimo. Por isso reitero meus agradecimentos! 

 PS: Gostaria de pedir ao time da AUVP um feedback sobre minha estratégia. Considero descrevê-la de forma mais detalhada para que me orientem se estou no caminho certo. 

Sei que faço parte dos 2% dos alunos que se encontram nessa situação desagradável, mas sei também que é questão de tempo para virar o jogo. Conto com vocês!

Olá, @Michel Nogueira Lopes!

Parabéns pela sua decisão e coragem de mudar o rumo da sua história. Tudo o que acontece em nossas vidas serve de lição. 

Saiba que pode contar comigo e os demais sardinhas da comunidade sempre que precisar.

Sucesso nos estudos.

🐟Tamu junto!🐟