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RESUMÃO MÓDULO 4 - PARTE 2


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PROVENTOS – Participação do lucro das empresas
1. Dividendos – seu direito no lucro das empresas, com base no número de ações que você possui. A empresa deve distribuir pelo menos 25\% do lucro para os acionistas, se ela tiver lucro. Se ela decidir fazer investimentos na própria empresa ela não é obrigada a te pagar, mas se a empresa está crescendo seu patrimônio também irá aumentar. Recebe exatamente o valor que foi pago, na conta da corretora, é um provento isento de imposto. 2. JCP – Juros sobre capital próprio. Vem retido do Imposto de Renda na fonte, 15\% de IR – É um benefício fiscal para a empresa. 3. Bonificação – Ao invés da empresa distribuir lucros em dinheiro, ela pode realizar essa distribuição em forma de ações. As ações são acrescidas diretamente na sua corretora. 4. Direito de subscrição – Emissão de novas ações pela empresa e ela te da o direito de adquiri-las e manter sua posição acionária. Você precisa se manifestar como acionista, não é automático. Garante que a sua posição no percentual de ações da empresa não seja diluído. Se não quiser manter sua posição societária você não é obrigado a comprar as novas ações no preço mais barato oferecido para subscrição. Oferta secundária – Oferta de ações já existentes em posse dos controladores. São vendidas no mercado. Oferta restrita – Oferta de ações que já existem para investidores qualificados. Não é aberta pra todo mundo. DATA EX E DATA COM Toda vez que a empresa te pagar dividendos, esse valor é deduzido do preço da cotação ação. Os dividendos não saem “do além”, representam distribuição de lucros e saem do caixa da empresa. Payout – Empresa define a porcentagem do Lucro Líquido que será distribuído em dividendos. Data Com – data limite para você ter direito de receber a distribuição de lucros. Data Ex – Dia posterior a Data Com, data em que se você perde o direito de receber os dividendos. - Se você, investidor, não está na fase de viver de renda, é essencial reinvestir o dinheiro recebido em dividendos para fazer com que os JUROS COMPOSTOS trabalhem para você. - Não escolha uma empresa somente pelos dividendos. É importantíssimo que parte do lucro seja destinada para o crescimento e desenvolvimento da empresa. O crescimento do negócio no longo prazo pode ser muito mais rentável que a distribuição de dividendos. DESDOBRAMENTOS E GRUPAMENTOS - Assim como notas menores de moeda possuem maior liquidez, o mesmo acontece com as ações. - Desdobramento é dividir as ações a fim de abaixar o preço de cada ação e melhorar a liquidez das ações. Mas não muda nada para o investidor. A única coisa que muda é o número de ações. É um bom sinal para a empresa. - Grupamento é o contrário. Agrupar ações. A ação deve custar pelo menos R$1,00 na B3. É um mal sinal para a empresa. ALUGUEL DE AÇÕES - Ao Deixar as ações para alugar pela corretora – você ganha uma taxa de aluguel. - Venda a descoberto: vendo um ativo que eu não tenho. Posso ganhar na diferença da venda e ter um certo lucro. Enquanto não vendo, utilizo uma ação alugada. Estratégia muito utilizada por Day Trades. - Alavancagem – pode operar em dezenas de vezes alavancado, ou seja, com um dinheiro que você ainda não tem, para compra ou para venda de ações. É o caminho perfeito para o fracasso! ÍNDICES E ETF’S Índice Bovespa – é uma carteira teórica feita pela B3. A função é mostrar se o mercado está subindo ou se está caindo. A cada 4 meses as ações são modificadas. É constituído pelas ações mais negociadas na bolsa. Os “pontos” do índice representam o valor em dinheiro que você gastaria para comprar as ações da carteira com a mesma porcentagem indicada. Você pode comprar um ETF – Pacote de ações – BOVA11 – Com isso automaticamente seu investimento acompanha o movimento do mercado. IVVB11 – replica o índice com as maiores empresas dos EUA – Replica em dólar – É melhor comprar diretamente nos EUA do que em uma corretora no Brasil, pois por lá você não tem as taxas cobradas no Brasil na operação. As taxas de administração desses “fundos” são bem mais baixas. ETF’s (Exchange-Traded Fund) – Fundos de índice. Possuem maior diversificação. Muitas vezes performam melhor que muitos gestores. A taxa de administração é muito baixa, pois não precisa de um trabalho de gestão detalhado. Existem poucas opções desses ativos no Brasil. Não pagam dividendos, reinvestem esse valor para comprar novas cotas. Não possuem a isenção de IR de até R$20 mil em vendas. Se tiver lucro, sempre precisa pagar 20\% de IR na venda, precisa gerar um DARF. FUNDOS IMOBILIÁRIOS Condomínio de investidores – construção ou aquisição de imóveis que depois são alugados ou arrendados para empresas. Divididos em contas como se fossem ações e depois dividem os ganhos. - Possuem alta liquidez. Pode vender e comprar quando quiser, diferente de um imóvel físico. Te permite uma diversificação bem maior, você pode investir em vários fundos, com um investimento inicial muito baixo. O investidor não possui as preocupações com aluguel, inquilinos ou manutenção. - Por lei, os FII’s precisam distribuir 95\% dos rendimentos em forma de dividendos. Pagam todos os meses. São isentos de IR. Apenas se você a cota com lucro, é necessário pagar 20\% de IR. - Outro fator de grande diversificação no investimento é que um fundo pode ser dono de vários imóveis. - Também tem subscrição de cotas, como as ações. - Não podem se endividar. Não tem crescimento expressivo. Investimentos menos voláteis. Baixa vacância dos imóveis. Tipos De Fundos Imobiliários Fundos De Desenvolvimento Imobiliário: Maior risco, você se torna um sócio incorporador, investe na construção civil. Fundos De Renda De Shopping: Receita líquida mensalmente. São mais diversificados. Taxa de vacância muito baixa. Fundos De Lajes Corporativas E Galpões: Fundos de logística. Fundos De Hotéis Fundos De Escolas E Hospitais : Muito ligados ao governo e utilidade pública. Fundos de Fundos: Compram cotas de outros fundos. Pagam duas taxas de administração. Mas possuem muita diversificação. Caso o investidor tenha pouca disponibilidade para fazer uma boa análise dos fundos, pode ser uma boa opção. Fundos De Compra E Venda De Imóveis : Mais variável e menos previsível. Fundos De Recebíveis Imobiliários : Renda fixa – investem em CRI’s e LCI’s. Alta rentabilidade e alto risco. Fundos Mistos: Investem em recebíveis e aquisição de imóveis físicos. Importante para análise de Fundos: - Dividend Yield. - Se pagamento de dividendos está frequente. - P/VPA: Preço sobre o valor patrimonial. Sempre próximo de 1x. - Onde estão localizados os imóveis e qual a diversificação de clientes. Duração do contrato e taxa de vacância. Capacidade do fundo de rentabilizar os imóveis. Entendendo E Comparando Fundos Imobiliários - Tentar encontrar: Bons fundos imobiliários. Com pagamentos Previsíveis. Receita de simples entendimento. Setor de shoping, logística, lajes corporativas, são fundos um pouco mais básicos. - Um fundo monoativo de tijolo – Só tem uma propriedade – É um problema, pois possui pouca diversificação e consequentemente maior risco. - Não se apegue só à rentabilidade. - Fundos de fundos podem ser mais práticos, mas é preciso ter atenção as taxas que estão sendo pagas, pois você tem uma dupla taxação. CARTEIRA DE AÇÕES BRASILEIRAS - Começar sempre olhando para os setores. Depois analisar os indicadores fundamentalistas e escolher a melhor empresa, ou as melhores dentro do setor. O TRIANGULO INVERTIDO – Base, meio e topo. - Uma Carteira consistente de renda variável precisa ter ações de diferentes setores e com diferentes objetivos. - Na Base estão as empresas dos setores mais perenes. Eletricidade, petróleo, Serviços públicos, bancos, seguradoras. Empresas seguras, robustas e grandes. Base sólida. Cerca de 60\% da carteira poderia estar na base. - Meio do triângulo: Parte mais importante da carteira. Empresas de setores estratégicos, de grande potencial, empresas lucrativas, em momento de investimentos pesados. Não podem entrar empresas com prejuízo, apenas com LUCRO. Empresas antifrágeis! - Topo – Expectativas, conjecturas, planos para o futuro, empresas com dividas recentes, desde que você acredite que é um bom negócio, sempre a menor parte do seu capital e um risco convexo - perder pouco dinheiro com possibilidades de ganhos ilimitados! No máximo 5\% da carteira no topo. - Empresas que estão tendo prejuízo são ultra arriscadas e devem ter a menor parcela do seu investimento. Isso garante tranquilidade no longo prazo. - É importante diversificar com diferentes empresas de diferentes ramos, evitando a correlação ou concentração dos recursos em um único setor ou empresa, pois, não existe um número correto de bons investimentos a serem adicionados em uma carteira de investimentos. - Investimentos plurais em empresas estáveis e de crescimento, o objetivo é ser cauteloso ao mesmo tempo em que se arrisca com uma pequena porcentagem do capital. - Estudar o setor e analisar as empresas cuidadosamente antes de investir, acompanhar os balanços trimestrais e o desenvolvimento do negócio ao longo dos anos e principalmente tomar decisões cautelosas e lentas MÉTODO BURRO – Melhor método de controlar sua carteira. - Retirar as emoções dos investimentos. O ser humano é ruim para investir pois é guiado pelas emoções. - Precisamos sair do tipo de comportamento de vender na queda e comprar na alta, utilizar as emoções faz você automaticamente perder dinheiro. As revistas e notícias acompanham o gráfico e volatilidade das cotações. Se você fizer o mesmo, consequentemente, irá perder dinheiro. Precisamos substituir o cérebro para algo que não seja racional, terceirizar o cérebro, partir para um sistema “burro”. - Rebalancear a carteira por meio dos aportes, faz você comprar na baixa e te impede de comprar na alta. Quando a bolsa estiver cara você vai para a renda fixa, quando a bolsa está barata você volta a investir na renda variável. Ter um sistema simples e “burro” de aportes e respeita-lo pode te tornar um investidor melhor. BONS INVESTIMENTOS! ?
  • Aí cê deu aula... 3
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  • 1 ano depois...

Parabéns @Andriw Araújo Álvares pelo resumão!

Ótima ferramenta para consulta para o pessoal!

 

Me permite fazer alguns complementos a título de apenas enriquecer mais algumas conceitos que colocou?

 

Payout: observar uma empresa que não tem um payout muito elevado é importante. Podemos observar o caso da saraiva que veio a falência. Por algumas vezes ter payouts elevadíssimos (acima de 90% dentro dos meus critérios) acontecem devidos a lucros elevados e não recorrentes. Logo, um payout grande é aceitável. Um payout recorrente deve acender uma luz de alerta;

Regras de pagamentos de dividendos: vale a pena sempre olhar o RI da empresa escolhida pois pode existir muitas variações nas regras de pagamento. A copel é um bom exemplo que realiza seu pagamento de acordo com sua alavancagem atual. Quanto menor a alavancagem, maior o payout. Fica título de curiosidade;

Agrupamento: ao se agrupar ações o seu preço se eleva e consequentemente abre espaço para que as cotações possam cair mais e ainda permanecem na bolsa. Sinal vermelho;

Critérios de exclusão do triângulo:  ao se selecionar empresas é legal já termos critérios para NÃO investir em uma empresa. Os prejuízos como citou, a empresa não possuir tag along dentre outros critérios. Aqui na comunidade temos tópicos falando sobre que valem a pena a pesquisa;

Método burro: "a bolsa sobe no boato e cai no fato". Ao fazermos uma análise criteriosa elevando os riscos das empresas o diagrama por conseguinte irá usar a lógica para balancear a carteira. Muito boa a colocação feita pois de fato tendemos a ser muito enviezados e emotivos.

 

 

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