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Necessidade de esconder Dinheiro!!


Convidado Anônimo

Pergunta

Olá pessoal,

Minha mãe foi processada e pode perder a pensão dela, uma das possíveis resoluções é ela ter que pagar tudo que recebeu.

Ela consegue quardar até uns R$ 3 mil por mês.

Tive a ideia dela comprar ouro (aqueles cartôes) e quardar em casa.

E quando a situação passar, vender. Assim tendo o dinheiro de volta!

Essa situação pode levar alguns meses para passar.


Alguma dica!?

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12 respostas para essa pergunta

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Já tem advogado envolvido.
Obrigado pela dica.

 

Ela recebe uma pensão do meu falecido avô a muito tempo, e ela casou quando javem e o marido morreu.

Foram 4 ou 5 anos de casamento, depois disso, minha avó fez ela receber a pensão.

 

Agora minha mãe está sendo processada pela Aeronáutica por recebimento indevido.
 

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Melhor entrar em contato com o Daniel Fraga kkkkk

Situação complicada demais para opinar, busca um bom advogado como citado. Troca este envolvido se necessário 

Não jogar a merda no ventilador é importante, questões de leis é necessário ficar esperto e ser justo 

1 hora atrás, Eduardo Vieira disse:

a questão é, era para ela receber o dinheiro? senão era, nada mais justo...

E tem esse ponto também. É um dinheiro justo ? 

  • Brabo 2
  • HAHAHAHA 1
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16 horas atrás, Weslly Cristofher disse:

Como nossos colegas disseram não é uma boa escolha tentar esconder um patrimônio, considerando que a justiça está envolvida. Meu conselho é já que chegou a isso tentar resolver da melhor forma sem causar mais problemas, infelizmente aconteceu, é sacudir a poeira e seguir em frente.

Eu como advogada concordo com o que o amigo aqui escreveu e com os demais. 

20 horas atrás, Convidado Anônimo disse:

Olá pessoal,

Minha mãe foi processada e pode perder a pensão dela, uma das possíveis resoluções é ela ter que pagar tudo que recebeu.

Ela consegue quardar até uns R$ 3 mil por mês.

Tive a ideia dela comprar ouro (aqueles cartôes) e quardar em casa.

E quando a situação passar, vender. Assim tendo o dinheiro de volta!

Essa situação pode levar alguns meses para passar.


Alguma dica!?

As vezes mesmo com a melhor das intenções a situação pode piorar ainda mais. Já que tem advogado envolvido, sabe nos informar qual foi a orientação passada? Eu também tentaria resolver da forma legal (e não é papo de advogado rs, sei que, muitas vezes, não concordamos com algumas questões legais, mas tentar dar um jeito por si só pode tornar tudo ainda mais custoso ou criar ainda mais problemas). Ainda mais que o processo é movido por uma força do Estado.

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Complementando, provavelmente o processo busca apurar se sua mãe ainda atendia aos critérios para receber a pensão por morte. Geralmente, há regras específicas para manter o benefício, como estado civil e dependência econômica. A legislação varia, mas muitos sistemas previdenciários militares determinam que o benefício só pode ser mantido se a beneficiária não contrair novo casamento ou união estável.  Pra te dar uma orientação um pouco mais específica precisaria de mais informações, mas de qualquer forma, o advogado que acompanha o caso vai conseguir ser mais preciso. No caso, precisa reunir toda documentação necessária, caso sua mãe tenha comunicado à Aeronáutica sobre o casamento e ainda assim continuado a receber o benefício, é possível argumentar que não houve dolo (intenção de fraudar). Nesse caso, pode haver uma alegação de recebimento indevido, o que pode resultar na necessidade de devolução dos valores. Teria que analisar os argumentos da Aeronáutica e identificar possíveis falhas ou inconsistências no processo. Levantar uma defesa, caso se trate de um erro administrativo ou falta de dolo por parte da sua mãe. Negociar eventuais devoluções (se necessário), tentando reduzir juros e multas. O advogado pode contestar a cobrança, caso sua mãe tenha recebido o benefício com base em informações fornecidas corretamente. Em alguns casos, débitos previdenciários mais antigos podem prescrever, dependendo da situação específica.

No pior dos mundos, sua mãe pode ser obrigada a devolver os valores recebidos. Normalmente, isso é feito de forma parcelada. Responder ao processo administrativamente ou judicialmente é crucial para evitar bloqueios de bens ou descontos automáticos em rendimentos. A transparência no fornecimento de documentos e o cumprimento dos prazos legais são fundamentais para buscar uma solução justa. Tentar esconder dinheiro em uma situação de cobrança judicial ou administrativa pode trazer consequências legais graves. Essa prática é considerada uma forma de fraude contra credores ou dissimulação patrimonial, dependendo do contexto, e pode agravar a situação. O juiz pode determinar o uso de ferramentas como o BacenJud (hoje chamado Sisbajud), que permite localizar e bloquear contas bancárias e aplicações financeiras registradas no CPF da pessoa. Caso valores em conta não sejam suficientes, o credor pode solicitar a penhora de bens registrados no nome da pessoa, como imóveis, veículos ou outros bens. Se a pessoa ocultar patrimônio ou transferir bens para terceiros com o intuito de evitar o pagamento, o ato pode ser anulado judicialmente, e os bens retornam ao patrimônio para quitação da dívida. Se houver ordem judicial para apresentação de bens ou documentos e a pessoa se recusar a cumprir, isso pode ser enquadrado como desobediência, gerando multa ou até detenção.

Em resumo, procure os caminhos legais para não tornar o problema maior do que é.

  • Aí cê deu aula... 4
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On 27/11/2024 at 13:16, Daniele Vilela disse:

Complementando, provavelmente o processo busca apurar se sua mãe ainda atendia aos critérios para receber a pensão por morte. Geralmente, há regras específicas para manter o benefício, como estado civil e dependência econômica. A legislação varia, mas muitos sistemas previdenciários militares determinam que o benefício só pode ser mantido se a beneficiária não contrair novo casamento ou união estável.  Pra te dar uma orientação um pouco mais específica precisaria de mais informações, mas de qualquer forma, o advogado que acompanha o caso vai conseguir ser mais preciso. No caso, precisa reunir toda documentação necessária, caso sua mãe tenha comunicado à Aeronáutica sobre o casamento e ainda assim continuado a receber o benefício, é possível argumentar que não houve dolo (intenção de fraudar). Nesse caso, pode haver uma alegação de recebimento indevido, o que pode resultar na necessidade de devolução dos valores. Teria que analisar os argumentos da Aeronáutica e identificar possíveis falhas ou inconsistências no processo. Levantar uma defesa, caso se trate de um erro administrativo ou falta de dolo por parte da sua mãe. Negociar eventuais devoluções (se necessário), tentando reduzir juros e multas. O advogado pode contestar a cobrança, caso sua mãe tenha recebido o benefício com base em informações fornecidas corretamente. Em alguns casos, débitos previdenciários mais antigos podem prescrever, dependendo da situação específica.

No pior dos mundos, sua mãe pode ser obrigada a devolver os valores recebidos. Normalmente, isso é feito de forma parcelada. Responder ao processo administrativamente ou judicialmente é crucial para evitar bloqueios de bens ou descontos automáticos em rendimentos. A transparência no fornecimento de documentos e o cumprimento dos prazos legais são fundamentais para buscar uma solução justa. Tentar esconder dinheiro em uma situação de cobrança judicial ou administrativa pode trazer consequências legais graves. Essa prática é considerada uma forma de fraude contra credores ou dissimulação patrimonial, dependendo do contexto, e pode agravar a situação. O juiz pode determinar o uso de ferramentas como o BacenJud (hoje chamado Sisbajud), que permite localizar e bloquear contas bancárias e aplicações financeiras registradas no CPF da pessoa. Caso valores em conta não sejam suficientes, o credor pode solicitar a penhora de bens registrados no nome da pessoa, como imóveis, veículos ou outros bens. Se a pessoa ocultar patrimônio ou transferir bens para terceiros com o intuito de evitar o pagamento, o ato pode ser anulado judicialmente, e os bens retornam ao patrimônio para quitação da dívida. Se houver ordem judicial para apresentação de bens ou documentos e a pessoa se recusar a cumprir, isso pode ser enquadrado como desobediência, gerando multa ou até detenção.

Em resumo, procure os caminhos legais para não tornar o problema maior do que é.

Muito bem colocado @Daniele Vilela. Apenas complementado sua ótima redação, as leis e regras para pensão de Militares são bem específicas e tem normas próprias. Inclusive esta regra que citou e criticada por muitos (por não entenderem o mecanismo da previdência militar) de filhas poderem receber pensão e inclusive até as que são casadas terem sim esse direito, dependendo do regime de desconto previdenciário que foi escolhido pelo militar até alguns anos atrás, já que atualmente este benefício foi extinto. E foi totalmente legal e não de graça, pois a mídia não conta, mas esta opção era condicionada a um desconto bem significativo do seu soldo enquanto vivo, para prover deste benefício à sua Família depois de sua morte e tem justificativa aqui, não entrando no mérito mas valendo comentar, pois militares juram a vida pela pátria, não tem direito de estabelecer residência enquanto na ativa, devem estar sempre à disposição quando convocados privando a família de muitas escolhas por conta destas fidelidades, dentre outros tantos comprometimentos, diferentes de outros cargos públicos que são indiferentes (e supérfluos) com a sociedade. Já antecipo que não tenho nenhum interesse na defesa da causa, não tenho ligação militar. Apenas me aprofundei nas regras e exponho meu ponto de vista. Mas voltando ao tema do tópico aqui, há sim normas e hierarquias: Após o falecimento, a pensão vai primeiramente para esposa, depois do falecimento desta, daí sim para filha. A questão colocada pelo nosso colega Anônimo aqui seria entender se foi ou não aplicado dentro destas regras.

  • Aí cê deu aula... 2
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19 minutes ago, Fabiano Guerra Andreatta disse:

Muito bem colocado @Daniele Vilela. Apenas complementado sua ótima redação, as leis e regras para pensão de Militares são bem específicas e tem normas próprias. Inclusive esta regra que citou e criticada por muitos (por não entenderem o mecanismo da previdência militar) de filhas poderem receber pensão e inclusive até as que são casadas terem sim esse direito, dependendo do regime de desconto previdenciário que foi escolhido pelo militar até alguns anos atrás, já que atualmente este benefício foi extinto. E foi totalmente legal e não de graça, pois a mídia não conta, mas esta opção era condicionada a um desconto bem significativo do seu soldo enquanto vivo, para prover deste benefício à sua Família depois de sua morte e tem justificativa aqui, não entrando no mérito mas valendo comentar, pois militares juram a vida pela pátria, não tem direito de estabelecer residência enquanto na ativa, devem estar sempre à disposição quando convocados privando a família de muitas escolhas por conta destas fidelidades, dentre outros tantos comprometimentos, diferentes de outros cargos públicos que são indiferentes (e supérfluos) com a sociedade. Já antecipo que não tenho nenhum interesse na defesa da causa, não tenho ligação militar. Apenas me aprofundei nas regras e exponho meu ponto de vista. Mas voltando ao tema do tópico aqui, há sim normas e hierarquias: Após o falecimento, a pensão vai primeiramente para esposa, depois do falecimento desta, daí sim para filha. A questão colocada pelo nosso colega Anônimo aqui seria entender se foi ou não aplicado dentro destas regras.

Que bacana, bom que trouxe bastante conhecimento e pude aprender um pouco mais. Muito obrigada por ter compartilhado esses detalhes mais específicos =)

  • Brabo 2
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