Post popular Laryssa Michelle Batista De Sousa Postado Sexta-feira às 14:32 Post popular Compartilhar Postado Sexta-feira às 14:32 Quando meu pai faleceu, deixou algumas dívidas e alguns imóveis. Fazer o inventário foi um processo muito doloroso porque além da dor de perder meu pai, tive a dor de ser extorquida pelo Estado. Quando a Secretaria de Fazenda avaliou os imóveis, jogou o preço lá em cima. Se alguém nos oferecesse aqueles valores venderíamos sem pensar duas vezes. Fizeram isso pra cobrar um ITCMD de 4% sobre o valor avaliado. Meu irmão e eu tivemos que raspar nossas poupancinhas pra pagar o tal imposto. Poderíamos recorrer, mas pra isso teríamos que pagar uma avaliação pra um corretor de imóveis, que também cobraria caro e ainda corríamos o risco do Estado não julgar procedente essa avaliação. Ainda por cima, o imposto não podia ser parcelado e tinha prazo de 30 dias pra ser pago. Fazer isso com uma pessoa de luto é chutar cachorro morto.🤕 Assisti a 1ª aula me sentindo como aquela garota de 10 anos atrás. Pra completar, a prefeitura fez a mesma coisa comigo essa semana! Comprei a parte do meu irmão em um imóvel e a prefeitura o avaliou 30 mil reais acima do que eu já tentei vender e não consegui, só pra cobrar um ITBI mais alto. E cobrou o ITBI pelo valor do lote inteiro, sendo que eu já sou proprietária de 50%. 😒 Sou grata ao meu pai, que deu muito duro (morreu trabalhando) pra deixar alguma coisa para os filhos. Sou grata à minha mãe por ter nos ensinado a sempre fazer uma reserva de emergência. Sou grata principalmente a Deus, por tudo o que tenho. Sou grata porque consegui passar por tudo isso. Espero ter ficado mais forte. E por aí? Alguém já passou por algo parecido? 7 1 1 1 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Post popular Eddy Paulini Postado Sexta-feira às 16:54 Post popular Compartilhar Postado Sexta-feira às 16:54 2 horas atrás, Laryssa Michelle Batista De Sousa disse: Quando meu pai faleceu, deixou algumas dívidas e alguns imóveis. Fazer o inventário foi um processo muito doloroso porque além da dor de perder meu pai, tive a dor de ser extorquida pelo Estado. Quando a Secretaria de Fazenda avaliou os imóveis, jogou o preço lá em cima. Se alguém nos oferecesse aqueles valores venderíamos sem pensar duas vezes. Fizeram isso pra cobrar um ITCMD de 4% sobre o valor avaliado. Meu irmão e eu tivemos que raspar nossas poupancinhas pra pagar o tal imposto. Poderíamos recorrer, mas pra isso teríamos que pagar uma avaliação pra um corretor de imóveis, que também cobraria caro e ainda corríamos o risco do Estado não julgar procedente essa avaliação. Ainda por cima, o imposto não podia ser parcelado e tinha prazo de 30 dias pra ser pago. Fazer isso com uma pessoa de luto é chutar cachorro morto.🤕 Assisti a 1ª aula me sentindo como aquela garota de 10 anos atrás. Pra completar, a prefeitura fez a mesma coisa comigo essa semana! Comprei a parte do meu irmão em um imóvel e a prefeitura o avaliou 30 mil reais acima do que eu já tentei vender e não consegui, só pra cobrar um ITBI mais alto. E cobrou o ITBI pelo valor do lote inteiro, sendo que eu já sou proprietária de 50%. 😒 Sou grata ao meu pai, que deu muito duro (morreu trabalhando) pra deixar alguma coisa para os filhos. Sou grata à minha mãe por ter nos ensinado a sempre fazer uma reserva de emergência. Sou grata principalmente a Deus, por tudo o que tenho. Sou grata porque consegui passar por tudo isso. Espero ter ficado mais forte. E por aí? Alguém já passou por algo parecido? @Laryssa Michelle Batista De Sousa meus sinceros pêsames por isso. Vou compartilhar com você que tive uma história parecida. Aos 13 anos perdi meu pai por motivos de doença. Tudo aconteceu muito rápido e foi aquele baque que levei talvez uns 15 anos até dar como assunto resolvido e ficar bem. Foi um exemplo de pai, aprendi a olhar para tudo o que ele me deixou moralmente falando no tempo que deu e me fiz o homem que sou hoje. Como sou filho único, só ficou então eu e minha mãe para resolver um cacetada de coisas que não entendíamos bulhufas. Minha mãe estudou só até a 2ª série e eu ainda novinho. Depois uns meses do acontecido, eu ia com ela na advogada para acertar aqueles valores que eu julgava absurdos, torrei uma poupancinha que eu tinha na época que meu pai fez pra mim e sempre colocava uma graninha lá e se foram meus R$4.000 pro vinagre para ajudar pagar advogado, tentar liberar o alvará de venda do carro dele para termos dinheiro em pagar o inventário da casa, honorários da advogada. Cara, que loucura. Eu falava com a advogada tentando tomar as rédeas da situação sem saber o que eu estava fazendo. Mesma situação que você: sensação de perda, vivendo um luto pesado. Mas tirando essa parte ruim que infelizmente fez parte de nossas histórias, tenhamos em mente que isso uma hora passa. Pode demorar muito mas a gente se adequa. A gente dá a volta por cima, amadurece (na base da pancada infelizmente) e ganha mais maturidade. E sempre nos esforçamos para tudo acabar bem. Pode ter certeza que você ficou sim muito mais forte. As vezes a gente nem percebe o quanto mas garanto que você ficou! 3 3 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Laryssa Michelle Batista De Sousa Postado Sexta-feira às 22:18 Author Compartilhar Postado Sexta-feira às 22:18 5 horas atrás, Edison Paulini disse: @Laryssa Michelle Batista De Sousa meus sinceros pêsames por isso. Vou compartilhar com você que tive uma história parecida. Aos 13 anos perdi meu pai por motivos de doença. Tudo aconteceu muito rápido e foi aquele baque que levei talvez uns 15 anos até dar como assunto resolvido e ficar bem. Foi um exemplo de pai, aprendi a olhar para tudo o que ele me deixou moralmente falando no tempo que deu e me fiz o homem que sou hoje. Como sou filho único, só ficou então eu e minha mãe para resolver um cacetada de coisas que não entendíamos bulhufas. Minha mãe estudou só até a 2ª série e eu ainda novinho. Depois uns meses do acontecido, eu ia com ela na advogada para acertar aqueles valores que eu julgava absurdos, torrei uma poupancinha que eu tinha na época que meu pai fez pra mim e sempre colocava uma graninha lá e se foram meus R$4.000 pro vinagre para ajudar pagar advogado, tentar liberar o alvará de venda do carro dele para termos dinheiro em pagar o inventário da casa, honorários da advogada. Cara, que loucura. Eu falava com a advogada tentando tomar as rédeas da situação sem saber o que eu estava fazendo. Mesma situação que você: sensação de perda, vivendo um luto pesado. Mas tirando essa parte ruim que infelizmente fez parte de nossas histórias, tenhamos em mente que isso uma hora passa. Pode demorar muito mas a gente se adequa. A gente dá a volta por cima, amadurece (na base da pancada infelizmente) e ganha mais maturidade. E sempre nos esforçamos para tudo acabar bem. Pode ter certeza que você ficou sim muito mais forte. As vezes a gente nem percebe o quanto mas garanto que você ficou! Puxa, que baque, hein? Eu, pelo menos, já era adulta. Nem imagino o tamanho da sua dor e confusão, sendo apenas um menino.E você tem razão. A gente sobrevive, dá a volta por cima e amadurece. No meu caso, passei a entender melhor as pessoas que estão de luto. Sua experiência me fez lembrar de uma passagem da Bíblia que diz: "Defendam os direitos do órfão e defendam a causa da viúva." (Isaías 1:17) Como seria bom se os governos fizessem isso. Meus pêsames pelo que você viveu e meus parabéns por não ter deixado que isso te destruísse. 4 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Post popular Eduardo Vieira Postado Sexta-feira às 22:36 Post popular Compartilhar Postado Sexta-feira às 22:36 Atualmente estou em processo de inventario também... o problema que ele casou 3 meses antes de falecer com uma golpista... então já imagina o rolo.... resumindo, processado 12x, e o juiz cai em muita mentira, ai preciso provar a verdade, o que não é nada facil... infelizmente... hoje estou com 3 processos, união estável e inventario... e não vejo a hora de resolve tudo isso e acabar de vez... sei que logo logo vou precisar lidar com o imposto, é complicado até nisso o governo quer ganhar em cima... 1 4 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Post popular Viviane Fontinele Postado Sexta-feira às 23:37 Post popular Compartilhar Postado Sexta-feira às 23:37 8 horas atrás, Laryssa Michelle Batista De Sousa disse: Quando meu pai faleceu, deixou algumas dívidas e alguns imóveis. Fazer o inventário foi um processo muito doloroso porque além da dor de perder meu pai, tive a dor de ser extorquida pelo Estado. Quando a Secretaria de Fazenda avaliou os imóveis, jogou o preço lá em cima. Se alguém nos oferecesse aqueles valores venderíamos sem pensar duas vezes. Fizeram isso pra cobrar um ITCMD de 4% sobre o valor avaliado. Meu irmão e eu tivemos que raspar nossas poupancinhas pra pagar o tal imposto. Poderíamos recorrer, mas pra isso teríamos que pagar uma avaliação pra um corretor de imóveis, que também cobraria caro e ainda corríamos o risco do Estado não julgar procedente essa avaliação. Ainda por cima, o imposto não podia ser parcelado e tinha prazo de 30 dias pra ser pago. Fazer isso com uma pessoa de luto é chutar cachorro morto.🤕 Assisti a 1ª aula me sentindo como aquela garota de 10 anos atrás. Pra completar, a prefeitura fez a mesma coisa comigo essa semana! Comprei a parte do meu irmão em um imóvel e a prefeitura o avaliou 30 mil reais acima do que eu já tentei vender e não consegui, só pra cobrar um ITBI mais alto. E cobrou o ITBI pelo valor do lote inteiro, sendo que eu já sou proprietária de 50%. 😒 Sou grata ao meu pai, que deu muito duro (morreu trabalhando) pra deixar alguma coisa para os filhos. Sou grata à minha mãe por ter nos ensinado a sempre fazer uma reserva de emergência. Sou grata principalmente a Deus, por tudo o que tenho. Sou grata porque consegui passar por tudo isso. Espero ter ficado mais forte. E por aí? Alguém já passou por algo parecido? Sim, eu passei por algo semelhante. Meu pai faleceu esse ano e sou inventariante. É muito revoltante ter que pagar para herdar algo que já era pra ser seu. Quando a Fazenda avaliou o apartamento que ficou no meu quinhão, quase dobrou a base de cálculo do imposto de transmissão. Fiquei indignada com esse superfaturamento, pois esperava que fossem utilizar a mesma base de cálculo do IPTU. Mandaram 4% em cima de quase o dobro. Acho um absurdo o que fizeram com você, te cobrando ITBI pela totalidade do imóvel que já era 50% seu. Deus tá vendo essa injustiça. Quanto ao inventário do meu pai, o advogado cobrou 5% de todo o espólio. Ainda ele cobrando abaixo da tabela (que é 10%), por ser extrajudicial e por questão de "amizade com a família", acho que contratar ele foi meu maior arrependimento. Eu, mesmo sendo advogada, não teria condições de fazer sozinha, pois trabalho 8h por dia, sou CLT. Ainda assim, eu fiz grande parte do serviço, revisei as peças dele e fui atrás das documentações. Parece que eu trabalhei pra ele, e não ele pra mim. Pasme, que ele ainda tentou usar a mesma base de cálculo absurda da fazenda, para calcular os honorários dele, mas não deixei. Felizmente, no contrato de honorários tinha ficado expresso que ele cobraria pelo valor declarado por nós, e essa cláusula (que ele próprio tinha escrito) prevaleceu sobre essa tentativa tacanha de vir pra cima da gente querendo mais dinheiro. Como solução para não sermos completamente depenados ao herdar, meu irmão e eu conseguimos fazer um acordo com minha mãe, para que ela utilizasse o benefício da previdência privada que meu pai deixou pra ela, para pagar os impostos de transmissão. Ela concordou que de fato esse dinheiro da previdência estava sobrando, pois ela é beneficiária de duas pensões inteiras deixadas por meu pai, que era servidor público aposentado. Em troca, deixamos ela integralmente com o imóvel mais valorizado do espólio e outras coisas, como ouro e dólar em espécie, (isso por fora do inventário), de modo que ela ficou com excesso de meação. Além disso, o valor do imóvel dela subiu cerca de um milhão, com a avaliação da fazenda. Eu e meu irmão ficamos com menos, em nossos quinhões, no final das contas, mas foi o jeito. Acho que sofrer uma perda e ficar só de luto é um luxo, um privilégio de poucos, que não precisam se preocupar com mais nada. Acho que o Estado é a maior entidade parasitária que já existiu. E que família é uma coisa muito complicada de lidar, pelo menos, a minha. 2 4 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Eddy Paulini Postado Sábado às 00:45 Compartilhar Postado Sábado às 00:45 2 horas atrás, Laryssa Michelle Batista De Sousa disse: A gente sobrevive, dá a volta por cima e amadurece. No meu caso, passei a entender melhor as pessoas que estão de luto. Aumenta a empatia, né? 2 horas atrás, Laryssa Michelle Batista De Sousa disse: Meus pêsames pelo que você viveu e meus parabéns por não ter deixado que isso te destruísse. Muito obrigado pelas palavras 🙏 3 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Laryssa Michelle Batista De Sousa Postado Domingo às 23:23 Author Compartilhar Postado Domingo às 23:23 (edited) On 06/12/2024 at 19:36, Eduardo Vieira disse: Atualmente estou em processo de inventario também... o problema que ele casou 3 meses antes de falecer com uma golpista... então já imagina o rolo.... resumindo, processado 12x, e o juiz cai em muita mentira, ai preciso provar a verdade, o que não é nada facil... infelizmente... hoje estou com 3 processos, união estável e inventario... e não vejo a hora de resolve tudo isso e acabar de vez... sei que logo logo vou precisar lidar com o imposto, é complicado até nisso o governo quer ganhar em cima... Meus pêsames, Eduardo. Espero que sua situação se resolva o quanto antes 😔 E que você consiga resolver da melhor forma possível Editado Domingo às 23:33 por Laryssa Michelle Batista De Sousa 3 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Laryssa Michelle Batista De Sousa Postado Domingo às 23:32 Author Compartilhar Postado Domingo às 23:32 On 06/12/2024 at 20:37, Viviane Fontinele disse: Sim, eu passei por algo semelhante. Meu pai faleceu esse ano e sou inventariante. É muito revoltante ter que pagar para herdar algo que já era pra ser seu. Quando a Fazenda avaliou o apartamento que ficou no meu quinhão, quase dobrou a base de cálculo do imposto de transmissão. Fiquei indignada com esse superfaturamento, pois esperava que fossem utilizar a mesma base de cálculo do IPTU. Mandaram 4% em cima de quase o dobro. Acho um absurdo o que fizeram com você, te cobrando ITBI pela totalidade do imóvel que já era 50% seu. Deus tá vendo essa injustiça. Quanto ao inventário do meu pai, o advogado cobrou 5% de todo o espólio. Ainda ele cobrando abaixo da tabela (que é 10%), por ser extrajudicial e por questão de "amizade com a família", acho que contratar ele foi meu maior arrependimento. Eu, mesmo sendo advogada, não teria condições de fazer sozinha, pois trabalho 8h por dia, sou CLT. Ainda assim, eu fiz grande parte do serviço, revisei as peças dele e fui atrás das documentações. Parece que eu trabalhei pra ele, e não ele pra mim. Pasme, que ele ainda tentou usar a mesma base de cálculo absurda da fazenda, para calcular os honorários dele, mas não deixei. Felizmente, no contrato de honorários tinha ficado expresso que ele cobraria pelo valor declarado por nós, e essa cláusula (que ele próprio tinha escrito) prevaleceu sobre essa tentativa tacanha de vir pra cima da gente querendo mais dinheiro. Como solução para não sermos completamente depenados ao herdar, meu irmão e eu conseguimos fazer um acordo com minha mãe, para que ela utilizasse o benefício da previdência privada que meu pai deixou pra ela, para pagar os impostos de transmissão. Ela concordou que de fato esse dinheiro da previdência estava sobrando, pois ela é beneficiária de duas pensões inteiras deixadas por meu pai, que era servidor público aposentado. Em troca, deixamos ela integralmente com o imóvel mais valorizado do espólio e outras coisas, como ouro e dólar em espécie, (isso por fora do inventário), de modo que ela ficou com excesso de meação. Além disso, o valor do imóvel dela subiu cerca de um milhão, com a avaliação da fazenda. Eu e meu irmão ficamos com menos, em nossos quinhões, no final das contas, mas foi o jeito. Acho que sofrer uma perda e ficar só de luto é um luxo, um privilégio de poucos, que não precisam se preocupar com mais nada. Acho que o Estado é a maior entidade parasitária que já existiu. E que família é uma coisa muito complicada de lidar, pelo menos, a minha. Puxa, Viviane! Meus pêsames por sua perda e por toda essa situação que você está vivendo. A sensação que a gente tem é que só vai poder viver o luto em paz depois que conseguir resolver tudo, né? Pelo menos foi assim comigo. Graças a Deus, várias pessoas no meu caminho colaboraram pra que tudo se resolvesse em 6 meses. A advogada que me ajudou cobrou bem barato, porque eu ia montar todo o processo e ela iria só no cartório no dia de assinar. Se não, eu nem teria dinheiro pra pagar os honorários. 3 1 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Laryssa Michelle Batista De Sousa Postado Domingo às 23:35 Author Compartilhar Postado Domingo às 23:35 On 06/12/2024 at 21:45, Edison Paulini disse: Aumenta a empatia, né? Muito obrigado pelas palavras 🙏 De nada, Edison. Obrigada por compartilhar sua experiência. E sim. A gente só descobre como dói quando acontece com a gente. Antes disso, eu só tinha uma ideia. 3 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Mariana Bueno Sauerbronn Postado Terça-feira às 15:13 Compartilhar Postado Terça-feira às 15:13 Meus sentimentos, Laryssa! E meus sentimentos tbm à todos que compartilharam suas histórias aqui nesse post. Perdi meu pai há 7 anos e foi muito doloroso e traumatizante. Sofreu um infarto em casa e eu fiz massagem cardíaca nele até o Samu chegar. Foram os 43 minutos mais longos da minha vida. Ele chegou a ficar 2 dias na UTI, mas não aguentou. Em casa, ele sempre cuidou da parte financeira então, minha mãe, eu e minhas três irmãs sabíamos muito pouco sobre algumas contas, senhas de bancos, boletos... foi uma loucura lidar com tudo isso, a dor da perda e o trauma! Uma semana após a morte dele apareceu parente e amigo pedindo dinheiro emprestado, da pra acreditar? Nesses momentos de tanta fragilidade e tristeza, tomamos muitas decisões erradas em relação ao dinheiro que tínhamos na época! Queria taaanto ter tido acesso ao curso da AUVP antes! Tenho certeza que muita coisa teria sido diferente. Dois anos depois da perda do meu pai, descobrimos o câncer da minha mãe. Em meio a pandemia, um luto que ainda era muito latejante e difícil de superar, gastos com cirurgia, remédios, tratamentos, exames... O importante é que minha mãe está bem! Ainda em tratamento com os remédios, mas se recuperando e aguardando os 5 anos completos que nos trazem a esperança de cura total! Resumindo, só agora em 2024 que estamos finalizando o inventário. Com as decisões erradas q tomamos, hj sofremos as consequências na vida financeira. Em meio a tudo isso, um divórcio complicado e inesperado de uma das minhas irmãs, seguimos na luta p pagar as altas taxas, advogados, cartórios e processos. É revoltante os gastos que o Estado nos enfia goela abaixo. A vida não é brincadeira não! A gente amadurece na pancada mesmo, como disse o Edison. 2 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Viviane Fontinele Postado ontem às 00:18 Compartilhar Postado ontem às 00:18 9 horas atrás, Mariana Bueno Sauerbronn disse: Meus sentimentos, Laryssa! E meus sentimentos tbm à todos que compartilharam suas histórias aqui nesse post. Perdi meu pai há 7 anos e foi muito doloroso e traumatizante. Sofreu um infarto em casa e eu fiz massagem cardíaca nele até o Samu chegar. Foram os 43 minutos mais longos da minha vida. Ele chegou a ficar 2 dias na UTI, mas não aguentou. Em casa, ele sempre cuidou da parte financeira então, minha mãe, eu e minhas três irmãs sabíamos muito pouco sobre algumas contas, senhas de bancos, boletos... foi uma loucura lidar com tudo isso, a dor da perda e o trauma! Uma semana após a morte dele apareceu parente e amigo pedindo dinheiro emprestado, da pra acreditar? Nesses momentos de tanta fragilidade e tristeza, tomamos muitas decisões erradas em relação ao dinheiro que tínhamos na época! Queria taaanto ter tido acesso ao curso da AUVP antes! Tenho certeza que muita coisa teria sido diferente. Dois anos depois da perda do meu pai, descobrimos o câncer da minha mãe. Em meio a pandemia, um luto que ainda era muito latejante e difícil de superar, gastos com cirurgia, remédios, tratamentos, exames... O importante é que minha mãe está bem! Ainda em tratamento com os remédios, mas se recuperando e aguardando os 5 anos completos que nos trazem a esperança de cura total! Resumindo, só agora em 2024 que estamos finalizando o inventário. Com as decisões erradas q tomamos, hj sofremos as consequências na vida financeira. Em meio a tudo isso, um divórcio complicado e inesperado de uma das minhas irmãs, seguimos na luta p pagar as altas taxas, advogados, cartórios e processos. É revoltante os gastos que o Estado nos enfia goela abaixo. A vida não é brincadeira não! A gente amadurece na pancada mesmo, como disse o Edison. Mariana, que fique tudo bem com você e sua família 🙏🏻 sinto muito por sua perda, e que bom que sua mãe está bem! Realmente a gente paga um preço por saber pouco as coisas, por isso é tão importante o aprendizado para a vida financeira. Sentindo isso na pele agora. 2 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Laryssa Michelle Batista De Sousa Postado ontem às 00:45 Author Compartilhar Postado ontem às 00:45 9 horas atrás, Mariana Bueno Sauerbronn disse: Meus sentimentos, Laryssa! E meus sentimentos tbm à todos que compartilharam suas histórias aqui nesse post. Perdi meu pai há 7 anos e foi muito doloroso e traumatizante. Sofreu um infarto em casa e eu fiz massagem cardíaca nele até o Samu chegar. Foram os 43 minutos mais longos da minha vida. Ele chegou a ficar 2 dias na UTI, mas não aguentou. Em casa, ele sempre cuidou da parte financeira então, minha mãe, eu e minhas três irmãs sabíamos muito pouco sobre algumas contas, senhas de bancos, boletos... foi uma loucura lidar com tudo isso, a dor da perda e o trauma! Uma semana após a morte dele apareceu parente e amigo pedindo dinheiro emprestado, da pra acreditar? Nesses momentos de tanta fragilidade e tristeza, tomamos muitas decisões erradas em relação ao dinheiro que tínhamos na época! Queria taaanto ter tido acesso ao curso da AUVP antes! Tenho certeza que muita coisa teria sido diferente. Dois anos depois da perda do meu pai, descobrimos o câncer da minha mãe. Em meio a pandemia, um luto que ainda era muito latejante e difícil de superar, gastos com cirurgia, remédios, tratamentos, exames... O importante é que minha mãe está bem! Ainda em tratamento com os remédios, mas se recuperando e aguardando os 5 anos completos que nos trazem a esperança de cura total! Resumindo, só agora em 2024 que estamos finalizando o inventário. Com as decisões erradas q tomamos, hj sofremos as consequências na vida financeira. Em meio a tudo isso, um divórcio complicado e inesperado de uma das minhas irmãs, seguimos na luta p pagar as altas taxas, advogados, cartórios e processos. É revoltante os gastos que o Estado nos enfia goela abaixo. A vida não é brincadeira não! A gente amadurece na pancada mesmo, como disse o Edison. Meus sentimentos a você também, Mariana! Meu pai também faleceu de infarto, há 10 anos. Deve ter sido aterrorizante pra você aquele momento em que socorria seu pai. Que Deus conforte vocês. Espero que consigam se reerguer logo! 1 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
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