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Avaliação de Criação da Primeira Carteira


Gabriel Mendes Coutinho

Pergunta

Salve Pessoal!
Tudo bem com todos?
Aproveitei o feriado de final de ano para acabar de assistir as aulas do curso e agora estou começando a estruturar a minha carteira.
Minha separação ficou da seguinte forma.
20% Ações Nacionais, 20% ações Internacionais, 15% FIIs, 5% Criptos, 40% renda fixa, tenho 39 anos e estimo um aporte mensal que vai de no mínimo 1.000, podendo chegar a 3.000 (vai depender do mês).
Nesse momento já possuo uma reserva de emergência com uns 36k na selic e tenho quase 4k em FIIs (concentrados em Visc11 e Gare11) que tinha feito um aporte quando comecei a estudar o assunto.
Enfim, estudando sobre ações e fazendo analises que considerei pertinentes e me baseando na Pirâmide (triangulo) que o Raul usou como exemplo, relacionei as seguintes ações nacionais.

Base > Sanepar, Weg, BB, BB seguridade, Engie, Taesa e Odontoprev
Meio > Copasa, Itau, Porto Seguro, Ambev e Fleury
Topo > M Dias Banco, Klabin, Suzano e Petrorio

ETF Internacionais
Por enquanto considerei apenas o IVV, mas penso em colocar mais uns 2 ETFs além desse, vocês tem alguma opinião de quantos ETFs colocar, visto que por ser ETF já existe uma certa diversificação.

Lembrando que essas ações equivalem a 20% do aporte total, por favor, façam suas considerações, vai ser de grande ajuda na estruturação e melhoria do meu conhecimento.

Uma ultima consideração, fiquei na duvida de pegar somente uma ação de cada setor ou se deveria colocar mais de uma, por favor, opinem também sobre.

Obrigado a todos e bom fim de ano a todos.

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2 respostas para essa pergunta

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Bom dia, @Gabriel Mendes Coutinho !

Dando alguns centavos de contribuição aqui.

12 horas atrás, Gabriel Mendes Coutinho disse:

20% Ações Nacionais, 20% ações Internacionais, 15% FIIs, 5% Criptos, 40% renda fixa, tenho 39 anos e estimo um aporte mensal que vai de no mínimo 1.000, podendo chegar a 3.000 (vai depender do mês).
Nesse momento já possuo uma reserva de emergência com uns 36k na selic e tenho quase 4k em FIIs (concentrados em Visc11 e Gare11) que tinha feito um aporte quando comecei a estudar o assunto.

A divisão dos percentuais me parecem bem coesas. E bom ver que já tem a reserva de emergência montada Haha

12 horas atrás, Gabriel Mendes Coutinho disse:

Base > Sanepar, Weg, BB, BB seguridade, Engie, Taesa e Odontoprev
Meio > Copasa, Itau, Porto Seguro, Ambev e Fleury
Topo > M Dias Banco, Klabin, Suzano e Petrorio

A título de curiosidade, o que te levou a colocar odontoprev na base? Só um adendo que nunca estudei a empresa e pensando por cima eu não pensaria que ela ficaria na base  😅

Itau, Porto Seguro e Ambev na minha opinião estão muito mais para base do meio de pirâmide.

E Klabin e Suzano enxergo mais como empresas de meio.

12 horas atrás, Gabriel Mendes Coutinho disse:

Uma ultima consideração, fiquei na duvida de pegar somente uma ação de cada setor ou se deveria colocar mais de uma, por favor, opinem também sobre.

Considerando também as empresas escolhidas e essa sua colocação, é importante saber sobre as exposições duplas (ou maiores) em um mesmo setor. Veja que você possui diversas empresas que atuam no mesmo setor. BB e Itau, Klabin e Suzano, dentre outras. Isso não é de fato um problema. Mas é interessante pontuar que existem ônus e bônus com isso. Quando fazemos investimentos em mais de uma empresa de um mesmo setor estamos sujeitos ao risco não sistemático que é o risco de uma empresa ou setorial. Isso significa que em cenários onde um setor é afetado de forma geral, todas as empresas nele irão balançar também. Como você tem mais de uma empresa inserida neste setor, a tendência é que você tenha mais capital investido sujeito a uma oscilação. E isso é aplicável por mais que as empresas aparentemente não tenham uma correlação direta como, por exemplo, BB e Itau que apesar de cada um ter um foco mais diferente (BB conhecida pelo agro e Itau para contas PF) ambos não deixam de ser bancos e estão sujeitos a muitos dos mesmos riscos. Também acontece de gerar uma competição mesmo market share onde a tendência é que para uma empresa crescer ela toma o espaço e o crescimento da outra.

Mas novamente, essa estratégia não é um problema de fato. Existem os ônus e bônus como comentei. Um dos bônus é justamente se blindar mais do risco empresarial. Seguindo o exemplo anterior dos bancos, crises no agro afetarão muito mais o BB do que o Itau. 

Vale o entendimento sobre estes riscos a fins de conhecimento e ver se de fato é uma estratégia da qual você fica tranquilo o que é uma das coisas mais importantes para o investidor. Como iremos ficar com as empresas na carteira por longos anos, nada melhor do que estarmos de acordo com elas.

 

Outro ponto que eu consideraria é a quantidade de ações. São 16 aqui no momento. Como sempre dizemos, não tem um número mágico ou certo de ativos a se ter em carteira. O que você deve considerar é se 16 ativos é uma quantidade de empresas que você consegue acompanhar e acompanhar que dizemos não é ver a cotação deles mas sim ler relatórios e balanços, saber se as empresas estão ainda bem fundamentadas, se estão sendo lucrativas e isso sabemos que dá um pouquinho mais de trabalho. Além disso, considere também a parte de FIIs. Se investir nos dois FIIs que comentou, já subimos para 18 ativos e pode ser que ainda entrem mais FIIs.

Outro ponto para pensar é se na sua visão, 16 empresas são uma boa quantidade para representar 20% de um patrimônio. Há quem achará ok e há quem achará que é muita empresa. Mas o mais é importante é o que estará de acordo para você.

12 horas atrás, Gabriel Mendes Coutinho disse:

ETF Internacionais
Por enquanto considerei apenas o IVV, mas penso em colocar mais uns 2 ETFs além desse, vocês tem alguma opinião de quantos ETFs colocar, visto que por ser ETF já existe uma certa diversificação.

Aqui pode variar bastante da sua carteira atual. Na minha opinião um dos maiores ganhos de se ter ETFs é justamente a diversificação. Se eu tenho, por exemplo, já muita exposição no setor financeiro em ações nacionais, não veria muito sentido em pegar um ETF internacional onde seu maior foco é também no financeiro. Praticamente teremos uma dupla exposição. Buscar ETFs que complementem a carteira talvez seja um bom ponto de partida mas também não é uma regra.

 

Espero que ajude nos estudos!

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3 horas atrás, Eddy Paulini disse:

Bom dia, @Gabriel Mendes Coutinho !

Dando alguns centavos de contribuição aqui.

A divisão dos percentuais me parecem bem coesas. E bom ver que já tem a reserva de emergência montada Haha

A título de curiosidade, o que te levou a colocar odontoprev na base? Só um adendo que nunca estudei a empresa e pensando por cima eu não pensaria que ela ficaria na base  😅

Itau, Porto Seguro e Ambev na minha opinião estão muito mais para base do meio de pirâmide.

E Klabin e Suzano enxergo mais como empresas de meio.

Considerando também as empresas escolhidas e essa sua colocação, é importante saber sobre as exposições duplas (ou maiores) em um mesmo setor. Veja que você possui diversas empresas que atuam no mesmo setor. BB e Itau, Klabin e Suzano, dentre outras. Isso não é de fato um problema. Mas é interessante pontuar que existem ônus e bônus com isso. Quando fazemos investimentos em mais de uma empresa de um mesmo setor estamos sujeitos ao risco não sistemático que é o risco de uma empresa ou setorial. Isso significa que em cenários onde um setor é afetado de forma geral, todas as empresas nele irão balançar também. Como você tem mais de uma empresa inserida neste setor, a tendência é que você tenha mais capital investido sujeito a uma oscilação. E isso é aplicável por mais que as empresas aparentemente não tenham uma correlação direta como, por exemplo, BB e Itau que apesar de cada um ter um foco mais diferente (BB conhecida pelo agro e Itau para contas PF) ambos não deixam de ser bancos e estão sujeitos a muitos dos mesmos riscos. Também acontece de gerar uma competição mesmo market share onde a tendência é que para uma empresa crescer ela toma o espaço e o crescimento da outra.

Mas novamente, essa estratégia não é um problema de fato. Existem os ônus e bônus como comentei. Um dos bônus é justamente se blindar mais do risco empresarial. Seguindo o exemplo anterior dos bancos, crises no agro afetarão muito mais o BB do que o Itau. 

Vale o entendimento sobre estes riscos a fins de conhecimento e ver se de fato é uma estratégia da qual você fica tranquilo o que é uma das coisas mais importantes para o investidor. Como iremos ficar com as empresas na carteira por longos anos, nada melhor do que estarmos de acordo com elas.

 

Outro ponto que eu consideraria é a quantidade de ações. São 16 aqui no momento. Como sempre dizemos, não tem um número mágico ou certo de ativos a se ter em carteira. O que você deve considerar é se 16 ativos é uma quantidade de empresas que você consegue acompanhar e acompanhar que dizemos não é ver a cotação deles mas sim ler relatórios e balanços, saber se as empresas estão ainda bem fundamentadas, se estão sendo lucrativas e isso sabemos que dá um pouquinho mais de trabalho. Além disso, considere também a parte de FIIs. Se investir nos dois FIIs que comentou, já subimos para 18 ativos e pode ser que ainda entrem mais FIIs.

Outro ponto para pensar é se na sua visão, 16 empresas são uma boa quantidade para representar 20% de um patrimônio. Há quem achará ok e há quem achará que é muita empresa. Mas o mais é importante é o que estará de acordo para você.

Aqui pode variar bastante da sua carteira atual. Na minha opinião um dos maiores ganhos de se ter ETFs é justamente a diversificação. Se eu tenho, por exemplo, já muita exposição no setor financeiro em ações nacionais, não veria muito sentido em pegar um ETF internacional onde seu maior foco é também no financeiro. Praticamente teremos uma dupla exposição. Buscar ETFs que complementem a carteira talvez seja um bom ponto de partida mas também não é uma regra.

 

Espero que ajude nos estudos!

Bom dia @Eddy Paulini!
Muito obrigado por comentar e dividir seu conhecimento.
Vamos as minhas considerações.

Sobre a Odontoprev, baseando em algumas pesquisas e conhecimentos empíricos,  é uma empresa referencia no mercado de planos, voltadas principalmente para empresas, o que a nível brasil já tem um peso considerável, outro fator que me fez colocar como base é por ser do setor de saúde, que sabemos que no brasil é bem precário, o que leva a pessoas a terem planos particulares, vemos isso se pesquisarmos a adesão por planos dos últimos anos, logo, vejo que isso da um peso na escolha.(Obs. minha esposa trabalha diretamente com a área de planos saúde, o que trás um pouco mais de segurança na escolha.)
Sobre a exposição principalmente no ramo financeiro, trabalhei por vários anos, o que me deu uma experiencia positiva com o ramo, visto que as empresas, essas mais do que qualquer outra, focam principalmente em resultados, além de metas exorbitantes, o que faz mover cada vez mais pra cima esse número, vale mencionar que banco NO brasil é sinônimo de lucro, um adicional é também a falta de segurança publica, o que faz com que as pessoas procurem por seguridade(Principalmente em grandes cidades ex.: RJ).
Sobre ambev... a grosso modo, a felicidade do brasileiro é churrasquinho e cerveja, então vejo como uma empresa estável no pais.
sobre Klabin e Suzano, honestamente não conheço as empresas, apenas por pesquisas de internet sobre investimento, logo, por eu não ter um conhecimento prévio, coloco ela como topo para minimizar meu risco devido a minha falta de conhecimento, podendo futuramente haver movimentações na carteira devido a um aumento de conhecimento das mesmas.
Relacionado a números, honestamente eu não sei, poderia reconsiderar varias empresas que são "repetidas", por exemplo Itaú e BB, BB seguridade e Porto Seguro, Suzano e Klabin, Sanepar e Copasa, mas como primeira experiencia em montar carteira trouxe aqui uma visão geral pós as minhas analises para entender se meu raciocínio esta coerente ou não, para investimentos e também absorver conhecimento de outros investidores, para uma melhor tomada de decisão acerca do assunto.
Então todo comentário e sugestão é bem vindo.

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