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Títulos de Renda Fixa com pagamentos recorrentes


Yann Teixeira

Pergunta

Quando estamos na fase de construção do patrimônio não faz tanto sentido priorizar títulos de renda fixa que pagam juros recorrentemente, pois quando recebemos o dinheiro temos que pagar imposto de renda, então faz mais sentido deixar ele rendendo todo e pagar o imposto só no final. Certo?

Conforme buscamos colher os frutos dos nossos investimentos e gerar uma renda passiva recorrente no futuro devemos levar isso em conta ou nesse caso passamos a priorizar os investimentos com renda recorrente?

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2 respostas para essa pergunta

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Boa noite, @Yann Teixeira !

Just now, Yann Teixeira disse:

Quando estamos na fase de construção do patrimônio não faz tanto sentido priorizar títulos de renda fixa que pagam juros recorrentemente, pois quando recebemos o dinheiro temos que pagar imposto de renda, então faz mais sentido deixar ele rendendo todo e pagar o imposto só no final. Certo?

Correto. Poder ser feito o investimento em títulos que pagam juros periódicos na fase de construção de patrimônio até pode ser feito mais é arriscado. Existe o que chamamos de risco de reinvestimento. Como os juros voltam a nós, cabe a nós mesmos reinvestir os valores recebidos para fazer os juros compostos acontecerem. Mas o problema é: vamos imaginar que investimos em um título que pague IPCA+ 8%. Quando recebemos os juros periódicos, idealmente deveríamos investir em um título (ou no mesmo que pagou essa rentabilidade nos juros) com rentabilidade igual. Mas sabemos que as ofertas mudam diariamente. Seria praticamente impossível investir os valores de juros a uma mesma rentabilidade. Os juros recebidos podem não cobrir um investimento mínimo ou então poderíamos pegar fases de mercado onde não acharíamos rentabilidades equivalentes. Pode até ser que achemos rentabilidades maiores, mas um risco desnecessário na minha opinião.

Depois tem também o que bem colocou sobre o IR. Os primeiros pagamentos estarão sendo incididos nas maiores alíquotas do IR o que consome rentabilidade, ao contrário de título que levamos até o vencimento com prazos maiores para poder incidir a menor alíquota.

Perceba que não estaríamos deixando de ter rentabilidade, mas estaríamos desacelerando a que poderíamos ter se o título trabalhasse os juros por sim.

Just now, Yann Teixeira disse:

Conforme buscamos colher os frutos dos nossos investimentos e gerar uma renda passiva recorrente no futuro devemos levar isso em conta ou nesse caso passamos a priorizar os investimentos com renda recorrente?

Na fase de usufruto o cenário muda. O objetivo é outro que é justamente poder colher os frutos. Aqui neste caso os títulos que pagam cupons periódicos de juros são bem vindos dado a previsibilidade de pagamentos. Aqui nessa fase isso é uma vantagem pois podemos fazer planejamentos melhores para usufruir do que conquistamos.

 

Espero que tenha ficado claro!

  • Brabo 1
  • Aí cê deu aula... 1
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2 horas atrás, Yann Teixeira disse:

Quando estamos na fase de construção do patrimônio não faz tanto sentido priorizar títulos de renda fixa que pagam juros recorrentemente, pois quando recebemos o dinheiro temos que pagar imposto de renda, então faz mais sentido deixar ele rendendo todo e pagar o imposto só no final. Certo?

Conforme buscamos colher os frutos dos nossos investimentos e gerar uma renda passiva recorrente no futuro devemos levar isso em conta ou nesse caso passamos a priorizar os investimentos com renda recorrente?

Yann, exatamente! Quando a gente tá na fase de acumulação de patrimônio, faz mais sentido focar em investimentos que têm um rendimento composto, tipo ações ou ETFs que reinvestem os dividendos ou juros, ao invés de ficar priorizando aqueles que pagam rendimentos periódicos. Isso porque, ao receber os juros, a gente acaba pagando imposto de renda em cima disso, o que acaba "destruindo" um pouco o potencial de crescimento, já que não aproveita o poder do juros compostos.

Agora, quando você começa a chegar na fase de usufruir, ou seja, quando quer viver da renda passiva, aí sim, faz sentido começar a priorizar os investimentos com renda recorrente, tipo os CDBs, LCIs, ou fundos imobiliários, que vão gerar fluxo de caixa todo mês ou trimestre, ajudando você a ter uma grana constante. Nesse momento, o imposto de renda ainda vai estar presente, mas a ideia é que esse dinheiro pago em imposto seja um "custo aceitável" pela liberdade financeira que ele traz.

Então, no início, é mais sobre deixar o patrimônio crescer e pagar imposto só no final. Depois, quando você busca gerar aquela grana passiva, aí a renda recorrente começa a ser mais interessante!

  • Brabo 2
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