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Base, meio e topo da pirâmide


Rafael Lopes Novais

Pergunta

Pessoal, eu já trouxe essa dúvida antes, mas eu olho pra minha carteira e isso continua me atormentando 😅

Vamos lá: 

Nós temos vários critérios que podemos utilizar para definir as notas das empresas, e na lógica, as empresas mais resilientes terão a maior nota, e portanto estarão na base da pirâmide.

Nesse sentido, temos algumas empresas (não muitas) na bolsa, que são midcaps ou até mesmo smallcaps que cumprem com muitos critérios importantes, como lucros consistentes, baixo endividamento, crescimento constante, boas margens, setor perene, bastante tempo de mercado, etc. O que faz com que elas acabem recebendo notas mais altas e portanto, muitas vezes se equiparando às outras empresas maiores. 

Minha questão é: uma small cap, pode estar na base da pirâmide, ou isso é um indicativo que estou aplicando o diagrama errado?

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15 respostas para essa pergunta

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9 horas atrás, Rafael Lopes Novais disse:

Pessoal, eu já trouxe essa dúvida antes, mas eu olho pra minha carteira e isso continua me atormentando 😅

Vamos lá: 

Nós temos vários critérios que podemos utilizar para definir as notas das empresas, e na lógica, as empresas mais resilientes terão a maior nota, e portanto estarão na base da pirâmide.

Nesse sentido, temos algumas empresas (não muitas) na bolsa, que são midcaps ou até mesmo smallcaps que cumprem com muitos critérios importantes, como lucros consistentes, baixo endividamento, crescimento constante, boas margens, setor perene, bastante tempo de mercado, etc. O que faz com que elas acabem recebendo notas mais altas e portanto, muitas vezes se equiparando às outras empresas maiores. 

Minha questão é: uma small cap, pode estar na base da pirâmide, ou isso é um indicativo que estou aplicando o diagrama errado?

Oi Rafael,

A lógica é esta: quanto menor o tamanho da empresa, maior o potencial de crescimento, mas maior o risco.

Entendo que a sugestão do @Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia seja a melhor. Se o tamanho da empresa for um critério importante para você, coloque no Diagrama, porque aí você consegue gerenciar isso.

O único "porém" é que o Diagrama é binário, e na verdade temos três classificações para as empresas (blue chips, mid caps e small caps). Então se sua pergunta for algo como "A empresa é uma bluechip?" e você responder "Não", poderá penalizar uma mid cap que talvez devesse estar ali.

É questão de ver o que vale mais a pena para você em termos de gestão de risco.

Espero ter ajudado!

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18 horas atrás, Rafael Lopes Novais disse:

Pessoal, eu já trouxe essa dúvida antes, mas eu olho pra minha carteira e isso continua me atormentando 😅

Vamos lá: 

Nós temos vários critérios que podemos utilizar para definir as notas das empresas, e na lógica, as empresas mais resilientes terão a maior nota, e portanto estarão na base da pirâmide.

Nesse sentido, temos algumas empresas (não muitas) na bolsa, que são midcaps ou até mesmo smallcaps que cumprem com muitos critérios importantes, como lucros consistentes, baixo endividamento, crescimento constante, boas margens, setor perene, bastante tempo de mercado, etc. O que faz com que elas acabem recebendo notas mais altas e portanto, muitas vezes se equiparando às outras empresas maiores. 

Minha questão é: uma small cap, pode estar na base da pirâmide, ou isso é um indicativo que estou aplicando o diagrama errado?

Essa dúvida é super válida e até comum quando a gente tá ajustando o diagrama.

Não é que uma small cap não possa estar na base da pirâmide, mas é algo que precisa de cuidado extra. Mesmo que ela tenha bons fundamentos (lucros consistentes, baixo endividamento, etc.), ainda é uma empresa menor, então geralmente apresenta mais riscos por natureza, como menor liquidez, maior sensibilidade a crises e menos previsibilidade. Se você estiver disposto para assumir esses riscos visando crescimento exponencial, ok.

Na base, a ideia é ter as mais resilientes das resilientes, aquelas empresas que a gente pode confiar pra aguentar qualquer pancada. Então, geralmente, essas companhias dominam porque têm essa estrutura mais sólida. Agora, se você tá vendo small caps com notas altas no seu diagrama, pode ser mais um sinal de que os critérios que você tá usando são sólidos e que a empresa tá mandando bem nos fundamentos (ou você está avaliando com a emoção, em vez de avaliar com a razão rs - siga os dados). Mas, na prática, talvez ela ainda fique melhor posicionada mais acima da base – tipo no meio da pirâmide pra cima – pra equilibrar risco e segurança.

Resumindo: não tá errado, mas vale reavaliar se essa small cap realmente tem o "peso" de uma base ou se é só uma empresa muito boa pra níveis intermediários. O segredo é alinhar o diagrama com seus objetivos e tolerância ao risco.

Espero ter ajudado!

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1 hour ago, Rafael Lopes Novais disse:

Pessoal, eu já trouxe essa dúvida antes, mas eu olho pra minha carteira e isso continua me atormentando 😅

Vamos lá: 

Nós temos vários critérios que podemos utilizar para definir as notas das empresas, e na lógica, as empresas mais resilientes terão a maior nota, e portanto estarão na base da pirâmide.

Nesse sentido, temos algumas empresas (não muitas) na bolsa, que são midcaps ou até mesmo smallcaps que cumprem com muitos critérios importantes, como lucros consistentes, baixo endividamento, crescimento constante, boas margens, setor perene, bastante tempo de mercado, etc. O que faz com que elas acabem recebendo notas mais altas e portanto, muitas vezes se equiparando às outras empresas maiores. 

Minha questão é: uma small cap, pode estar na base da pirâmide, ou isso é um indicativo que estou aplicando o diagrama errado?

Acho que bem poucas small caps, olhe lá se tem alguma, entraria na base...pensei em Sanepar, mas acho que tinha algumas questões que ela não se enquadrava e por isso, no diagrama acabava não tendo uma nota para ser base, mas aí tem que analisar outras empresas, mas não me recordo de nenhuma.

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É, vai variar das questões do diagrama de cada um, isso é bem claro pra mim. 

Mas empresas como a própria Sanepar que você citou, a Odontoprev e a Wiz, apesar de terem sua desvantagens também, são empresas que tem muitos fundamentos bons, e acabam não se encaixando nesse lugar de topo da pirâmide, apesar de serem smallcaps. 

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@Rafael Lopes Novais, Penso que funciona igual a pontuar renda fixa. Tesouro sempre será nota 10 porque você está emprestando dinheiro ao estado, e o estado pode criar mais dinheiro pra pagar a dívida. 0 risco de vc ficar sem seu dinheiro.

CDBs não podem ser nota 10 porque só tem garantia até os 250k pelo FGC. Se tudo der errado, você ainda recebe seu dinheiro pela FGC, mas tem um risco aí.

A nota é inversamente proporcional ao risco. Quanto maior o risco, menor a nota e, consequentemente, menor exposição.

A base da piramide seria o seu tesouro selic da renda variável, composta somente pelas empresas mais seguras e maduras.

Se for aportar em uma mid/small cap, aporte sabendo que elas tem mais risco que as blue chips, por melhor que seja a mid/small cap que você esteja olhando. Exponha-se, mas não mais do que vc se expõe às grandonas.

Editado por Marcelo Carvalho Ferraz
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3 horas atrás, Marcelo Carvalho Ferraz disse:

@Rafael Lopes Novais, Penso que funciona igual a pontuar renda fixa. Tesouro sempre será nota 10 porque você está emprestando dinheiro ao estado, e o estado pode criar mais dinheiro pra pagar a dívida. 0 risco de vc ficar sem seu dinheiro.

CDBs não podem ser nota 10 porque só tem garantia até os 250k pelo FGC. Se tudo der errado, você ainda recebe seu dinheiro pela FGC, mas tem um risco aí.

A nota é inversamente proporcional ao risco. Quanto maior o risco, menor a nota e, consequentemente, menor exposição.

A base da piramide seria o seu tesouro selic da renda variável, composta somente pelas empresas mais seguras e maduras.

Se for aportar em uma mid/small cap, aporte sabendo que elas tem mais risco que as blue chips, por melhor que seja a mid/small cap que você esteja olhando. Exponha-se, mas não mais do que vc se expõe às grandonas.

Mas isso que me buga. Eu penso assim também. Mas acaba que não é o que o diagrama me manda fazer.

Até trouxe esse questionamento em Live, mas não consegui me convencer.

Tamanho é, ou não é mais importante que os outros fundamentos?

Vou tentar exemplificar, não são minhas perguntas, é só um exemplo:

1 - Bluechip?

2 - Div. Liq / Ebtida <2?

3 - ROE > 10%

4 - CAGR L e CAGR R > 5%?

5 - Setor perene?

6 - Não possui controle estatal?

7 - Líder no setor em que atua?

8 - Tem mais de 30 anos de fundação?

 

Agora vamos supor que após estudar as empresas, eu decidi investir em Banco do Brasil e Odontoprev.

BBAS3 pontua 4

E ODPV3 também pontua 4.

Claro, tem outras perguntas que podem ser feitas também, mas eu já estou começando a sentir, que é muito difícil não se enviesar ao colocar perguntas no diagrama.

 

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3 horas atrás, Rafael Lopes Novais disse:

 

Mas isso que me buga. Eu penso assim também. Mas acaba que não é o que o diagrama me manda fazer.

Até trouxe esse questionamento em Live, mas não consegui me convencer.

Tamanho é, ou não é mais importante que os outros fundamentos?

Vou tentar exemplificar, não são minhas perguntas, é só um exemplo:

1 - Bluechip?

2 - Div. Liq / Ebtida <2?

3 - ROE > 10%

4 - CAGR L e CAGR R > 5%?

5 - Setor perene?

6 - Não possui controle estatal?

7 - Líder no setor em que atua?

8 - Tem mais de 30 anos de fundação?

 

Agora vamos supor que após estudar as empresas, eu decidi investir em Banco do Brasil e Odontoprev.

BBAS3 pontua 4

E ODPV3 também pontua 4.

Claro, tem outras perguntas que podem ser feitas também, mas eu já estou começando a sentir, que é muito difícil não se enviesar ao colocar perguntas no diagrama.

 

Cara, talvez você possa tentar criar mais perguntas para penalizar um pouco empresas que não são grandes/maduras o suficiente pra ficar na base. Por exemplo:

1. A empresa possui mais de 50 anos de existência?
2. A empresa possui pelo menos 100 bi de valor de mercado?
3. A empresa possui pelo menos 1 bi em caixa?

Obviamente as perguntas são só um exemplo. O ideal seria observar os dados que vc tem nas empresas realmente grandes e que as diferenciam das menores, o que implica que rounds de comparação direta se fazem necessários.

A ideia é: adicionar perguntas que identifiquem uma empresa realmente grande/estável/madura sem tirar completamente as empresas menores com bons fundamentos do jogo, só dar uma penalizada.

Talvez essa possa até ser uma feature nova no sistema do diagrama: alguma forma de diferenciar empresas de base, meio e topo da piramide, seja por meio de perguntas ou algum campo pra definir onde a empresa tem que ficar. Exemplo desse ultimo:

image.png.6a4dd9da023e633fcc72f6dd76a6a6b1.png

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Sim, eu também acho que isso faz sentido. Eu já alterei o diagrama algumas vezes, pesando a mão em alguns critérios, a fim de colocar mais distanciamento das empresas grandes para as pequenas.

Parece então, que vocês concordam que o tamanho da empresa, por ser um reflexo de todos os outros critérios, traz uma solidez maior e portanto pesa mais na hora de fazer a gestão de risco.

Não dá pra acrescentar um ponto pra tamanho, e um ponto pra CAGR. Esses critérios não tem a mesma relevância. O diagrama é ótimo, mas realmente ele faz com que todos os critérios tenham o mesmo peso, e isso na minha opinião atrapalha. 

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On 20/01/2025 at 19:30, Jaimson Bispo disse:

Acho que bem poucas small caps, olhe lá se tem alguma, entraria na base...pensei em Sanepar, mas acho que tinha algumas questões que ela não se enquadrava e por isso, no diagrama acabava não tendo uma nota para ser base, mas aí tem que analisar outras empresas, mas não me recordo de nenhuma.

Se não me engano, o próprio Raul, na aula 18 do Módulo 4, colocou a SANEPAR na Base da Pirâmide. Então eu não vejo problema, nesse caso...

IMG_5099 (1).jpeg

IMG_5100 (1).jpeg

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5 horas atrás, Rafael Lopes Novais disse:

Sim, eu também acho que isso faz sentido. Eu já alterei o diagrama algumas vezes, pesando a mão em alguns critérios, a fim de colocar mais distanciamento das empresas grandes para as pequenas.

Parece então, que vocês concordam que o tamanho da empresa, por ser um reflexo de todos os outros critérios, traz uma solidez maior e portanto pesa mais na hora de fazer a gestão de risco.

Não dá pra acrescentar um ponto pra tamanho, e um ponto pra CAGR. Esses critérios não tem a mesma relevância. O diagrama é ótimo, mas realmente ele faz com que todos os critérios tenham o mesmo peso, e isso na minha opinião atrapalha. 

É uma pergunta interessante. Alugou um apto na minha cabeça agora. Tomara que algum moderar consiga responder....

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Olá pessoal!

Também estou tendo a mesma dificuldade na interpretação ou, melhor dizendo, na hora de implementar a estratégia da definição de base, mid e top, com o diagrama e suas respectivas pontuações.

Já finalizei o curso e estou querendo proceder da seguinte forma:

Primeiramente, pelo que pude entender, temos que ter em mente que o diagrama é utilizado para classificar as ações e não para definir se elas devem estar ou não na carteira.

As perguntas são apenas uma forma utilizada para classificar as ações que já foram analisadas e estão aptas a estarem na carteira, ou melhor dizendo, a entrarem no diagrama. Tanto que algumas das perguntas utilizadas na análise podem ser reutilizadas. Como é o caso da dívida/ebitda que, na análise, buscamos algo abaixo de 3, e na classificação (diagrama padrão) pontua quem está abaixo de 2. Ou seja, são métricas para comparar/classificar empresas de setores diferentes, já que é complicado compara um banco com uma mineradora, por exemplo.

Portanto, assim como na renda fixa, onde são alocadas as pontuações conforme o risco avaliado, podemos alocar pontos para cada ação usando diferentes critérios. Por isso as perguntas são editáveis.

Olhando por outra perspectiva, poderia simplesmente colocar 10 números, representando o que seria a pontuação que eu gostaria de atribuir a ação, ou seja, no lugar das perguntas apareceria: 1,2,3...10. As empresas que tirassem nota acima de 7 colocaria como base, as empresas que tirassem nota entre 4 e 7 colocaria como mid, abaixo de 4 seriam do topo. 
Assim, na fase de análise da ação, além de verificar se ela está apta a entrar no diagrama, será atribuído uma nota de 1 a 10 e ocorrerá a definição da sua posição no diagrama (base, mid, top).

Exemplo:
Digamos que após estudos e análises, foi definido que as ações BBSA3, EGIE3, NEOE3, e AGRO3 estão aprovadas para entrar na carteira. Agora deve-se classificá-las.

Se usar como critério o valor de mercado (apenas para ficar didaticamente mais objetivo e quantitativo), tem-se: 
BBSA3 (150 Bi) = nota 8 (nota 8, pois não é a empresa com maior valor de mercado na bolsa, neste momento)
EGIE3 (28.9 Bi) = nota 6
NEOE3 (22.9 Bi) = nota 5
AGRO3 (2.2Bi) = nota 2

Desse aspecto, pode-se concluir:

BBSA3 (150 Bi) = nota 8 - base
EGIE3 (28.9 Bi) = nota 6 - mid
NEOE3 (22.9 Bi) = nota 5 - mid
AGRO3 (2.2Bi) = nota 2 - top

Então, ao preencher o diagrama, ativaria a quantidade de botões equivalente a nota. No caso de EGIE3 e NEO3 como são mid, a EGIE3 com nota levemente superior terá uma porcentagem maior de alocação quando o diagrama for executado.

Resumo:
Finge que é escola de samba ("alegoria nota: 10") soma tudo, tira a média, classifica e ativa os botões.

(O Raul ficará chateado ao ver como foi desvirtuado o nobre diagrama do cerrado.)

Não sei se consegui explicar meu pensamento de forma clara. Espero que faça sentido e que possa ajudar alguém. Aceito sugestões!

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20 horas atrás, Dimitri Oliveira E Silva disse:

Olá pessoal!

Também estou tendo a mesma dificuldade na interpretação ou, melhor dizendo, na hora de implementar a estratégia da definição de base, mid e top, com o diagrama e suas respectivas pontuações.

Já finalizei o curso e estou querendo proceder da seguinte forma:

Primeiramente, pelo que pude entender, temos que ter em mente que o diagrama é utilizado para classificar as ações e não para definir se elas devem estar ou não na carteira.

As perguntas são apenas uma forma utilizada para classificar as ações que já foram analisadas e estão aptas a estarem na carteira, ou melhor dizendo, a entrarem no diagrama. Tanto que algumas das perguntas utilizadas na análise podem ser reutilizadas. Como é o caso da dívida/ebitda que, na análise, buscamos algo abaixo de 3, e na classificação (diagrama padrão) pontua quem está abaixo de 2. Ou seja, são métricas para comparar/classificar empresas de setores diferentes, já que é complicado compara um banco com uma mineradora, por exemplo.

Portanto, assim como na renda fixa, onde são alocadas as pontuações conforme o risco avaliado, podemos alocar pontos para cada ação usando diferentes critérios. Por isso as perguntas são editáveis.

Olhando por outra perspectiva, poderia simplesmente colocar 10 números, representando o que seria a pontuação que eu gostaria de atribuir a ação, ou seja, no lugar das perguntas apareceria: 1,2,3...10. As empresas que tirassem nota acima de 7 colocaria como base, as empresas que tirassem nota entre 4 e 7 colocaria como mid, abaixo de 4 seriam do topo. 
Assim, na fase de análise da ação, além de verificar se ela está apta a entrar no diagrama, será atribuído uma nota de 1 a 10 e ocorrerá a definição da sua posição no diagrama (base, mid, top).

Exemplo:
Digamos que após estudos e análises, foi definido que as ações BBSA3, EGIE3, NEOE3, e AGRO3 estão aprovadas para entrar na carteira. Agora deve-se classificá-las.

Se usar como critério o valor de mercado (apenas para ficar didaticamente mais objetivo e quantitativo), tem-se: 
BBSA3 (150 Bi) = nota 8 (nota 8, pois não é a empresa com maior valor de mercado na bolsa, neste momento)
EGIE3 (28.9 Bi) = nota 6
NEOE3 (22.9 Bi) = nota 5
AGRO3 (2.2Bi) = nota 2

Desse aspecto, pode-se concluir:

BBSA3 (150 Bi) = nota 8 - base
EGIE3 (28.9 Bi) = nota 6 - mid
NEOE3 (22.9 Bi) = nota 5 - mid
AGRO3 (2.2Bi) = nota 2 - top

Então, ao preencher o diagrama, ativaria a quantidade de botões equivalente a nota. No caso de EGIE3 e NEO3 como são mid, a EGIE3 com nota levemente superior terá uma porcentagem maior de alocação quando o diagrama for executado.

Resumo:
Finge que é escola de samba ("alegoria nota: 10") soma tudo, tira a média, classifica e ativa os botões.

(O Raul ficará chateado ao ver como foi desvirtuado o nobre diagrama do cerrado.)

Não sei se consegui explicar meu pensamento de forma clara. Espero que faça sentido e que possa ajudar alguém. Aceito sugestões!

Opa, sou iniciante no mundo dos investimentos, mas vou deixar aqui a minha opinião.

Dessa forma, você está organizando a sua "pirâmide" apenas com o fundamento VALOR DE MERCADO, sendo que tem outros fundamentos que são de extrema importância, por exemplo, existem empresas com um valor de mercado mais abaixo mas que merecem estar na base da sua pirâmide, analisa dessa forma e vê se faz sentido para você.

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On 24/01/2025 at 21:16, Paulo Bezerra disse:

Opa, sou iniciante no mundo dos investimentos, mas vou deixar aqui a minha opinião.

Dessa forma, você está organizando a sua "pirâmide" apenas com o fundamento VALOR DE MERCADO, sendo que tem outros fundamentos que são de extrema importância, por exemplo, existem empresas com um valor de mercado mais abaixo mas que merecem estar na base da sua pirâmide, analisa dessa forma e vê se faz sentido para você.

Opa,

Obrigado por compartilhar sua opinião, ela faz todo sentido sim. Por isso que, no post, foi apresentado o valor de mercado apenas como exemplo. A ideia por trás do exemplo é de atribuir notas para cada critério, usando como base alguma informação. Assim é possível replicar esse método para outros critérios, não só os fundamentalistas.

Outros exemplos:

A empresa investe em pesquisa e inovação, quanto ela investe? No setor dela, ela é a que mais investe em pesquisa? Que nota poderia ser atribuída para essa empresa nesse quesito, em relação ao seu setor?

Quanto ao crescimento da empresa, que nota poderia ser atribuída a estratégia divulgada pelo RI? Comparando com estratégias do mesmo segmento. Ela tem uma estratégia clara e objetiva?

E assim vai... Obviamente, não dá para quantificar tudo. A ideia é ter uma base de comparação para realizar a classificação das empresas, transformando informações subjetivas em valores numéricos.

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