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Reserva de valor/ venezuela.


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Bom dia. Meu intuito não é falar sobre política, nem ser pessimista, mas tenho uma dúvida que me persegue há cerca de 2 anos, quando comecei a estudar sobre investimentos em renda variável. Focamos no longo prazo, tenho total confiança nisso, mas como ficou quem investiu no longo prazo na Venezuela, em Cuba, na Argentina? Só vejo mecanismos de proteção efetiva, com as reservas de valor e exteriorização do capital. Como estão as bolsas desses países quebrados hoje? Quais indícios os investidores de lá tiveram? Estudei uma teoria que fala sobre os "vôos de galinha do mercado" , antes da ruína. Como saber se estaremos passando por um ciclo de mercado, absolutamente comum e bom pra comprar boas empresas em promoção, ou que estaremos passando pela ruína do sistema financeiro? Fico preocupado, pois mais de 90\% do meu capital está no Brasil e dividido entre reserva de valor, emergência e investimentos. Oque tenho em ouro, criptos e joias não paga nem a passagem de ida da minha família pra algum lugar fora do país, se der problema do gênero.
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Eu sinceramente, acho muito, muito, muito difícil algo disso acontecer aqui, independente de quem assuma a presidência, temos uma bolsa muita mais forte que esses países mencionados. Mas, temos que pensar no pior caso, nesse caso, o importante eh diversificar mesmo, dolarizando o parte do patrimônio, acredito que nao tem como fugir disso.
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Walter Madeira eu fiquei pensando coisa parecida depois de assistir ao módulo de reserva de valor.
Deu vontade de juntar uma reserva e dólares e euro em espécie, bem como ouro e cripto, que fossem suficientes pra fugir com a família em uma emergencia, hjahahahah
Mas falando da parte mais macroeconômica do assunto, nada é impossível, mas o Brasil tem um status internacional diferenciado em relação aos exemplos que você deu. Fazemos parte dos “BRICS”, estamos pleiteando entrada na OCDE (ou OECD, em inglês) entre tantos outros organismos internacionais. Esses são indícios de que temos uma solidez econômica relevante (apesar de ainda muito aquém do que gostaríamos).
Mas o que precisamos ficar de olho é no aparecimento de muitas politicas intervencionistas como controle de preços, instituição de monopólio estatal de certos setores produtivos, impressão desenfreada de dinheiro via politicas populistas… coisas desse tipo.
Na minha visão, o que acontece na Petrobras é um bom exemplo. Estamos há vários anos dando passos pra frente e pra trás na evolução da liberdade concorrencial do setor petroleiro do Brasil, que é de muito impacto na economia. No geral, vemos evoluções, mas elas sempre são acompanhada de retrocessos, o que faz a caminhada ficar lenta. Essa semana saíram noticias de avanços na privatização de algumas refinarias (o que é positivo) mas se surgirem politicas que forcem a Petrobras a reduzir preços (em vez de se indexar ao mercado internacional) seria um mau sinal.
Eu tenho tentado acompanhar coisas desse tipo, principalmente nos setores mais básicos, e vou montar a “reserva do caos”, hahahahhaha
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Não tenho nem conhecimento nem propriedade para falar... mas eu "ACHO" que é muito pouco provável que tudo quebre de forma instantânea, na verdade nem tudo esta em "promoção" e devemos equilibrar sempre a carteira, portanto mesmo que existam ativos com bom preço, uma vez equilibrada a carteira, segue o baile... Porque neste caso, tudo teria que quebrar junto (ao mesmo tempo), ou seja, o pais teria que acabar, ai não sei se seria o caso num horizonte razoável de tempo disso acontecer.
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A Venezuela, país mais "rico" que o nosso, só é a Venezuela porque optou por viver de vender de Petróleo e importar todo o resto. Sofreu um embargo econômico e foi proibida de exportar petróleo e, em contrapartida, não encontra mais parceiros comerciais para importar o que precisa. Cuba também foi alvo de embargo econômico, o que levou o país a estar nessa situação (e ainda assim ter um IDH maior que o do Brasil).
O problema Argentino já é bem diferente. Apesar de ser a terceira economia latino americana, sofre com um déficit fiscal absurdo que levou a uma inflação de 1\% por semana.
O Brasil nem tem o problema de déficit fiscal igual ao Argentino (apesar de 92\% dos nossos municípios serem deficitários), e muito menos é como a Venezuela, refém de importar tudo o que precisa e de exportar petróleo para gerar receita.
Ainda que o Brasil sofra um embargo econômico mundial por algum motivo, como um golpe militar nas próximas eleições (e eu acho difícil haver embargo mesmo com golpe militar), o país tem condições de se manter bem com o que produz, como foi o caso do Irã, que sofreu embargo econômico por não cessar o programa nuclear e continuou crescendo.
Mas, claro, o país precisa de muitos ajustes fiscais e de uma reforma tributária séria nos próximos anos para que a situação de déficit fiscal não se agrave e, PRINCIPALMENTE, de acabar com a farra de plebiscitos para criar novos municípios que não se sustentam economicamente.
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Acho que é muito difícil você comparar esses países com a nossa realidade. Por mais que estejam próximos e tenham semelhanças, o Brasil é um país inacreditavelmente maior, mais pujante. Por mais problemas que tenhamos, aqui estamos mais seguros do ponto de vista fiscal e de mercado. Ainda assim o que importa é o que te faz dormir tranquilo a noite. Se você se sente desconfortável com sua estratégia atual, de repente um estudo mais aprofundado em reserva de valor ou "desapego" emocional se faz necessário.
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