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Pergunta

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Já acompanhei diversos conteúdos sobre o tema e me pareceu interessante considerar a adesão a um plano de previdência PGBL.

Para avaliar essa opção, realizei uma simulação na minha declaração de imposto de renda deste ano, assumindo que, no ano passado, efetuei uma contribuição para um PGBL dentro do limite de 12% da renda tributável.

Inicialmente, minha restituição estimada era de aproximadamente R$ 1.600,00. Entretanto, na simulação, verifiquei que, ao investir cerca de R$ 14 mil em um PGBL, a restituição passaria para aproximadamente R$ 5.500,00 – ou seja, o benefício fiscal imediato seria de cerca de R$ 4 mil.

A questão que surge é a seguinte: considerando que aportei um total de R$ 14 mil e obtive um benefício de restituição de apenas R$ 4 mil, essa operação não me parece vantajosa, uma vez que no momento do resgate terei de pagar imposto sobre os R$ 10 mil restantes, o que, para mim, configura uma espécie de bitributação, considerando que eu poderia investir este valor que não me foi restituido em LCI's ou LCA's com bons rendimentos e isentos de IR. Se, mesmo assim, o PGBL pode ser uma opção interessante, qual seria o racional utilizado para calcular o ganho efetivo decorrente dessa restituição?

Editado por Matheus Souza Cardoso

9 respostas para essa pergunta

Recommended Posts

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Postado
7 horas atrás, Matheus Souza Cardoso disse:

Já acompanhei diversos conteúdos sobre o tema e me pareceu interessante considerar a adesão a um plano de previdência PGBL.

Para avaliar essa opção, realizei uma simulação na minha declaração de imposto de renda deste ano, assumindo que, no ano passado, efetuei uma contribuição para um PGBL dentro do limite de 12% da renda tributável.

Inicialmente, minha restituição estimada era de aproximadamente R$ 1.600,00. Entretanto, na simulação, verifiquei que, ao investir cerca de R$ 14 mil em um PGBL, a restituição passaria para aproximadamente R$ 5.500,00 – ou seja, o benefício fiscal imediato seria de cerca de R$ 4 mil.

A questão que surge é a seguinte: considerando que aportei um total de R$ 14 mil e obtive um benefício de restituição de apenas R$ 4 mil, essa operação não me parece vantajosa, uma vez que no momento do resgate terei de pagar imposto sobre os R$ 10 mil restantes, o que, para mim, configura uma espécie de bitributação, considerando que eu poderia investir este valor que não me foi restituido em LCI's ou LCA's com bons rendimentos e isentos de IR. Se, mesmo assim, o PGBL pode ser uma opção interessante, qual seria o racional utilizado para calcular o ganho efetivo decorrente dessa restituição?

Bom dia Matheus

Dá uma olhada neste post aqui da comunidade sobre previdência

O que avalio ser mais importante, na questão tributária da previdência, é o fato de ela não entrar em inventário e os dependentes acessarem o dinheiro de forma rápida e sem grande burocracia.

Já ouvi muitos relatos de pessoas que não tinham o dinheiro para quitar os valores de ITCMD e afins e demoraram anos para conseguir acessar os bens deixados por um parente. Neste ponto a previdência, além de ser um investimento (dos piores, mas ainda assim um investimento) também é uma segurança para a família.

Quanto ao regime tributário, temos que pensar no seguinte, o valor desta diferença da restituição "a mais" que receberá ela deve ser reinvestida assim que recebida, e ao longo dos anos o efeito dos juros compostos podem ser notados, ela tem que ser encarada como um aporte, que somada aos demais, formará sua renda no futuro.

Espero ter ajudado 2 centavinhos   

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Para ajudar no Calculo, estou destacando esse trecho:

8 horas atrás, Matheus Souza Cardoso disse:

considerando que eu poderia investir este valor que não me foi restituido em LCI's ou LCA's com bons rendimentos e isentos de IR

faço uma Pergunta/Provocação:

Qual a taxa de juros voce esta considerando?

Pensando em cada vencimento dos Titulos na janela de 10 Anos

 

 

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@Matheus Souza Cardoso só pelo benefício fiscal em alguns casos não vale a pena mesmo.

eu já fiz umas contas aqui, e com a renda fixa no alto como está hoje é muito difícil a redução de alíquota bater o que se consegue na RF no mesmo prazo.

 

mas existem casos em que além do benefício fiscal a pessoa tem paridade na previdência por parte do empregador. e aí é um dinheiro que entra a mais, e nesse caso nem a RF atual bate esse rendimento extra.

 

mas cada caso é um caso.

além de que tem que avaliar o prazo do resgate para puxar a alíquita progressiva ou regressiva correta.

não existe uma solução única que atenda a todos.

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8 horas atrás, Bruno Rangel disse:

Para ajudar no Calculo, estou destacando esse trecho:

faço uma Pergunta/Provocação:

Qual a taxa de juros voce esta considerando?

Pensando em cada vencimento dos Titulos na janela de 10 Anos

 

 

Uma rentabilidade média de pelo menos 14% a.a. considerando toda a composição do diagrama do cerrado. Dei esse exemplo mas poderia muito bem dividir esses 14 mil todo ano em diversos ativos.

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12 horas atrás, Fabio Alves Joia disse:

Bom dia Matheus

Dá uma olhada neste post aqui da comunidade sobre previdência

O que avalio ser mais importante, na questão tributária da previdência, é o fato de ela não entrar em inventário e os dependentes acessarem o dinheiro de forma rápida e sem grande burocracia.

Já ouvi muitos relatos de pessoas que não tinham o dinheiro para quitar os valores de ITCMD e afins e demoraram anos para conseguir acessar os bens deixados por um parente. Neste ponto a previdência, além de ser um investimento (dos piores, mas ainda assim um investimento) também é uma segurança para a família.

Quanto ao regime tributário, temos que pensar no seguinte, o valor desta diferença da restituição "a mais" que receberá ela deve ser reinvestida assim que recebida, e ao longo dos anos o efeito dos juros compostos podem ser notados, ela tem que ser encarada como um aporte, que somada aos demais, formará sua renda no futuro.

Espero ter ajudado 2 centavinhos   

Cenário 1: Investimento com Previdência Privada

Um investimento de R$ 14.000 em uma previdência privada com rentabilidade de 10% ao ano (em um cenário muito otimista), ao longo de 10 anos, resultaria em R$ 32.681,15 líquidos, já descontando o imposto de renda.

Além disso, considerando uma restituição de R$ 4.000 aplicada a uma taxa de 14% ao ano pelo mesmo período, o montante acumulado seria de R$ 12.604,55, também líquido de imposto.

Somando os dois resultados, o total acumulado ao final de 10 anos seria de R$ 45.285,70.

Cenário 2: Investimento sem Previdência Privada

Caso os R$ 14.000 fossem aplicados diretamente a uma taxa de 14% ao ano, sem contratação da previdência privada, o valor final ao fim de 10 anos seria de R$ 44.115,94, também já considerando o desconto do imposto de renda.

Talvez meus cálculos n estejam corretos, mas ao que parece em ambos os cenários eu teria retornos próximos e apesar dos benefícios de sucessão patrimônial que a previdência traz, não sei se faz sentido entregar meu dinheiro na mão de um "terceiro" esperando que o mesmo seja bem gerído e traga uma boa rentabilidade, o que acham? Existem hoje fundos de previdência privada que podem trazer segurança e uma rentabilidade?

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Nao acha 14a.a utopia de uma media dessa, embora nao digo que "seje" 🤪impossivel

6 horas atrás, Matheus Souza Cardoso disse:

Uma rentabilidade média de pelo menos 14% a.a.

Conseguir isso em um Ciclo menor que 10 Anos, se acha viavel okay

Editado por Bruno Rangel
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3 horas atrás, Bruno Rangel disse:

Conseguir isso em um Ciclo menor que 10 Anos, se acha ciavel okay

Confesso que não entendi, os calculos que adiconei são exatamente para um ciclo de 10 anos e não para um ciclo menor que 10 anos. E sim para um ciclo de 10 anos considero 14% a.a. factível de se atingir, em projeções mais otimistas diria que até mais.

Editado por Matheus Souza Cardoso
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